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Imagem MMII e MMSS

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Bruna Larissa  
imagem  
 Membros Superiores  
 
-Ao se pedir um exame de imagem dos 
membros superiores, é preciso definir qual é 
a área que se quer estudar e dar mais 
informações de uma hipótese diagnóstica, 
não se limitar apenas a dor 
 
CINTURA ESCAPULAR  
OSSOS:  
● Escápula  
● Úmero  
● Clavícula  
● Esterno  
● Primeira costela  
ARTICULAÇÕES:​ todas são sinoviais, o   
● Glenoumeral  
● Esternoclavicular  
● Acromioclavicular  
 
O processo de envelhecimento pode levar a 
uma degeneração dessas articulações, 
causando dores, que podem irradiar ao 
longo dos membros  
 
“Muitas vezes, a dor que o paciente sente que se refere ao braço, 
por exemplo, não se refere a musculatura do braço em si e, sim, 
oriunda da coluna cervical, do ombro.. Sendo assim, precisa-se 
estar sempre atento ao detalhamento” 
 
MANGUITO ROTADOR:  
-É composto por 4 tendões e seus 
respectivos ventres musculares: 
supraespinhoso, infraespinhoso, 
subescapular e redondo menor  
-Na visão anterior, é possível identificar um 
ventre muscular do subescapular: único 
tensão que vai se inserir na tuberosidade 
menor do úmero  
● Faz com que ele tenha uma função de 
rotação externa  
● Lança algumas microfibras que fazem 
conexão com a tuberosidade maior  
-Os demais, inserem-se na tuberosidade 
maior do úmero  
● Eles se interligam, por isso, não é 
muito difícil acontecer uma ruptura do 
tendão, que pode ou não atingir os 
outros  
 
-Não se consegue ver o interior do conteúdo 
da articulação em um estudo radiográfico 
simples  
● Dentro da articulação se tem a 
cartilagem (fica revestindo a superfície 
óssea), cápsula sinovial (líquido 
sinovial), ligamentos e discos → não 
são visualizados em um estudo 
radiográfico simples  
● Esses conteúdos das articulações 
podem fazer com que se tenha sinais 
indiretos de que se tem alterações 
naquela articulação (aumento desse 
espaço articular, focos de 
calcificação..) 
 
 
 
-Os métodos de imagem são 
complementares entre si, sendo o raio-x o 
método de triagem mais comum  
● Para cada método, se tem estruturas 
que são melhores estudadas 
● Em um exame só não é possível 
estudar tudo   
 
-A sobreposição que a escápula faz sobre o 
tórax tem que ser bem diferenciada  
❖ O checklist que é feito em termos de 
estudar determinada articulação 
(serve para todas) 
● osso está bem alinhado? 
● como estão as bordas?  
● as superfícies articulares estão lisas?  
● existe alguma alteração na borda 
desses ossos?  
● como estão as partes moles?  
● como está o alinhamento da 
articulação?  
● como está a textura? mais 
radiotransparente ou menos?  
● existe alguma alteração dentro da 
articulação, que seja um aumento ou 
redução desse espaço? 
● há aumento ou redução dos vasos?  
● há formação de bicos?  
ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR  
 
 
“Muitas vezes, o paciente sente uma dor no peito e não é uma dor 
por causa da respiração é, justamente, por conta de alterações 
degenerativas que podem ocorrer nessa articulação” 
 
-Possui um disco no interior, que pode 
degenerar  
-Alterações na sua morfologia e alterações 
degenerativas indicam um processo de 
envelhecimento dessa articulação  
-Além do raio-x, faz-se uso da TC  
 
 
na figura:  
- Reconstrução coronal e bordas 
escleróticas → representando um cisto 
subcortical, onde se pode encontrar 
em alterações degenerativas dessa 
articulação  
figuras dos slides 15 e 16:​ representação de 
como é feito a radiografia AP das 
articulações esternoclaviculares  
- angulação em direção cefálica (40º): 
para que se consiga diferenciar as 
clavículas e se tenha um melhor 
detalhamento da articulação  
- se for feito em reto, em termos da 
ampola do raio-xe, pode-se ter uma 
sobreposição e não conseguir um bom 
detalhamento 
- articulações esternoclaviculares são 
equidistantes → serve como um 
critério para que se tenha o bom 
posicionamento em um raio-x de tórax  
 
 
figura do slide 17:  
- quando se fala em osso, está se 
identificando alterações de 
descontinuidade que possam a levar 
ao diagnóstico de fratura 
- a figura mostra um exemplo de 
normalidade, em uma reformatação 
3D e coronal  
figura do slide 18: 
- outras imagens do cisto subcondral 
- mesmo alterações leves precisam ser 
citadas, já que são avaliadas no 
segmento: dizer qual é o lado, a 
característica dela (hipodensidade 
com bordas escleróticas)  
figura do slide 19: 
- pela tomografia, tem-se uma 
reformatação no plano coronal, 
demonstrando, na linha mais inferior 
passando pelo meio da lesão cística, é 
possível vê-la na correspondência do 
plano axial  
- é sempre importante correlacionar um 
plano com o outro para que veja se 
todas as estruturas estão dentro da 
normalidade  
figuras dos slides 20 e 21:  
-as articulações esternoclaviculares devem 
estar no mesmo plano no indivíduo normal: 
se tiver algum aumento ou desnível é sinal de 
alguma alteração e isso tem que ser melhor 
identificado  
 → se não for tão bem identificado, corre o 
risco de formar uma patologia maior, 
podendo ter degenerações se não for visto 
com precocidade (no caso, uma subluxação 
ou alteração degenerativa dessa 
articulação)  
-figura 21 mostra o desnivelamento das 
articulações  
figura 22:  
-luxação posterior da esternoclavicular  
 
-A luxação posterior pode levar a 
complicações sérias (lesões vasculares, lesão 
do nervo laríngeo recorrente, pneumotórax, 
lesões do esôfago e traquéia)  
 
ESCÁPULA  
-A articulação da escápula acaba sendo 
sobreposta pelos arcos costais, pelo próprio 
parênquima pulmonar.., sendo assim, é difícil, 
através de um estudo radiográfico, se fazer 
uma avaliação precisa da escápula  
-Em uma suspeita de uma fratura ou de algo 
que aconteça na escápula, a TC é o método 
de escolha → consegue-se fazer um estudo 
detalhado, uma reformatação, sendo 
importante para visualizar se vai ser preciso 
ter uma abordagem cirúrgica 
 
 
ÚMERO  
-Serve como exemplo dos ossos longos  
-Tem uma extremidade distal e outra 
proximal  
● epífise- cabeça do úmero  
● região metafisária  
● região diafisária  
● metáfise  
-Qualquer alteração em termos de fratura: 
descreve-se o fragmento distal do foco da 
fratura  
 
“Por exemplo, eu tenho uma fratura no terço médio da diáfise 
umeral, esse segmento distal é o que eu vou colocar no meu 
laudo: se ele está deslocado, o que está acontecendo em relação a 
localização daquele fragmento. Isso é padrão ortopédico!” 
 
“Quando se tem fraturas na região proximal do úmero, tem que 
levar em consideração que são locais que se tornam perigosos: se 
tem o suprimento sanguíneo que vai para a cabeça umeral (esses 
vasos tem relação por essas regiões). Uma fratura no colo 
anatômico é rara, mas ela tem um mau prognóstico, pois vai ter o 
rompimento do suprimento sanguíneo para a cabeça umeral.” 
 
“No colo cirúrgico, essas fraturas são mais comuns e vão 
preservar esse suprimento para a cabeça umeral” 
 
COMO EXAMINAR O OMBRO?  
1. Incidências básicas- Rx  
● AP 
● Posição neutra  
● Rotação externa  
● Rotação interna  
● Perfil  
● Axilar  
 
Quando for preciso solicitar um raio-x, não é 
preciso dizer as incidências, pois já existe o 
protocolo! No entanto, se quiser algo mais 
detalhado, não apenas a rotina para aquele 
exame, tem duas situações: 
● O próprio médico solicitante 
acompanha o exame juntamente com 
o técnico e, conforme for preciso, o 
técnico realiza algumas incidências 
adicionais, seguindo as necessidades 
do médico 
● Em clínicas, existe um protocolo e, com 
base nas incidências, o protocolo é 
feito  
 
figuras dos slides 34 - 41 
-foco central na região do espaço articular  
-esses ossos são locais de inserção por 
origem de ligamentos e tendões 
-sulco occipital é o local onde vai ser 
encontrado o tendão da cabeça longa do 
bíceps   
-colo cirúrgico é uma sede maior de fraturas 
quando comparado com o colo anatômico   
 
“Nem sempre vamos lembrar qual é o ligamento que vai se inserir 
em determinada região, mas setiver a descrição bem detalhada 
daquela região, o médico ortopedista que pegar o laudo, vai saber 
o que está acontecendo” 
 
figuras dos slides 42 - 44 
-posicionamento para criar a realização de 
uma rotação externa, onde vai ter mudanças 
no posicionamento do tubérculo maior e 
menor 
-apenas pela imagem já se sabe que foi uma 
rotação interna, porque se vê o 
deslocamento do tubérculo maior e menor 
em comparação com as outras projeções  
-conforme a movimentação que o paciente 
faça para a realização do exame, vai se ter a 
modificação da posição  
-posição em perfil: escápula em “y” → úmero 
deverá estar ao longo do corpo da escápula 
para formar um “y” verdadeiro  
● cabeça umeral tem que estar bem 
posicionada, principalmente na parte 
superior do “y” 
● quando se tem algum deslocamento 
ou incongruência nessa região, vai ter 
uma luxação: articulação está fora do 
lugar  
● exame indicado para pacientes que 
relatam luxações frequentes no ombro  
● na maioria das vezes se tem uma 
luxação anterior do ombro  
● paciente com luxação posterior está 
relacionado com um quadro 
convulsivo ou choque elétrico  
 
figuras dos slides 49 - 51 
-vista axilar: deve ser muito bem orientada e 
realizada pelo técnico, porque pode, ela 
mesma, levar a uma luxação (dependendo da 
patologia do paciente) 
-pacientes que possuem luxação recorrente, 
essa incidência nem é realizada  
 
IMAGENS NORMAIS  
-Incidência em AP: 
● Posição neutra 
 
● Rotação externa 
  
● Rotação interna 
 
-Axilar: 
 
 
NO OMBRO DA CRIANÇA 
-O raio-x de uma criança há uma divisão: 
PLACA DE CRESCIMENTO​ ou ​FISE  
 → onde se vai ter todo o crescimento ósseo 
-Vascularização é muito grande  
 
 
 
 
obs.:​ ​tem que tomar cuidado para não 
confundir essas modificações com 
patologias  
 
-A medida que a fise do úmero proximal vai 
se desenvolvendo, seu contorno se torna 
piramidal, de forma que muitas vezes 
veremos duas linhas representando a fise, o 
que deve ser conhecido para evitar 
diagnóstico errado de fratura  
 
figura do slide 62: 
-raio-x do ombro em incidência AP  
-tem-se epífise, metáfise e diáfise do úmero  
-é uma criança: presença da placa de 
crescimento  
-tem-se uma fratura na região do colo 
cirúrgico  
-fise é a linha transparente  
 
figura do slide 63: 
-é preciso se ter em mente sempre o “jeito” 
normal  
-calcificações estão em tendão e bursa, mas 
no laudo do raio-x tem que colocar: 
“calcificações adjacentes ao tubérculo maior 
do úmero ou tubérculo menor”   
 
figura do slide 64:  
-há redução do espaço articular 
glenoumeral redução do espaço entre o 
acrômio e cabeça umeral  
-tem formações osteofitárias (bicos) na 
extremidade da cabeça umeral  
-úmero está deslocado para cima porque 
não se tem mais o espaço subacromial livre, 
que é o normal  
 → sinal indireto de que houve ruptura dos 
tendões do manguito rotador (não são 
envolvidos por bainha sinovial, então, não se 
vai ter uma ​tenossinovite supraespinhal ou 
infraespinhal​, vai ter uma ​tendinopatia​)  
obs.:​ tendinopatia pode ser uma inflamação 
ou um processo degenerativo 
 
-Manguito rotador conecta o úmero a esses 
4 músculos  
-Muitas vezes o paciente apresenta 
dificuldades em realizar algumas posições 
como: 
➔ abdução: M. supraespinhoso  
➔ aproximar o braço: M. subescapular 
➔ afastar o braço: infraespinhoso e 
redondo menor  
-Ultrassom é o melhor método para estudar 
o manguito rotador 
-Supraespinhal é o que mais tem lesão  
-Classificação de rupturas parciais: 
● Quando tem uma interrupção das 
fibras que está em extensão com 
comunicação com a superfície 
articular: ​ruptura parcial com 
extensão articular 
● Se tem uma extensão bursal, a bursa é 
o espaço virtual que não se deve ter 
em pessoas quando estão normais ou 
com pouco líquido. Quando se tem 
uma ruptura de fibras que se 
estendem para essa região: ​ruptura 
parcial com extensão bursal  
● A partir do momento que se tem uma 
lesão que é intrasubstancial, é 
intratendínea: ​ruptura parcial 
intrasubstancial  
● A partir do momento que se tem uma 
ruptura total: ocorre retração dos 
cornos e se tem um intervalo: ​ruptura 
transfixante ​ou​ ruptura completa​, 
onde não se tem mais nenhuma 
conexão de um corno com outro  
 
-Presença de calcificações no manguito 
rotador 
 → a presença dessas calcificações pode 
gerar um processo inflamatório muito 
intenso, é uma ​tendinopatia calcária​, que 
pode migrar até para dentro do osso, como 
para a bursa também (melhor identificável 
pela RM que pela US) 
 
-A grande maioria dos tendões são envoltos 
com bainha sinovial. Entre a bainha e o 
tensão, se tem uma pequena quantidade de 
líquido sinovial, o qual vai lubrificar as 
regiões  
-As bursas são recessos que podem ser 
envoltas de sinóvia e que, quando 
distendidas pelo líquido sinovial, elas podem 
gerar processos inflamatórios, a ​bursite  
 
COTOVELO  
-3 articulações:  
● Umero-ulnar 
● Radio-umeral  
● Radio-ulnar  
 
 
 
-TC e RM permitem observar a articulação 
em múltiplos planos  
-US permite avaliar os tecidos moles 
periarticulares e visibilizar líquido 
intra-articular, corpos estranhos 
-Raio-x permanece como o recurso de 
imagem número 1 
-Incidências: 
● AP e lateral  
● Supinação  
● Pronação  
● Neutra  
 
figura do slide 74 
-mostra o cotovelo em supinação  
-é feito o estudo ântero-posterior, verifica 
toda a relação dos ossos (cabeça radial, 
capitélio…) 
 
figura do slide 76 
-quando se faz em incidência perfil: paciente 
sentado, com o cotovelo em perfil  
-não se pode avaliar apenas em uma 
incidência  
 
figuras dos slides 79 e 80: 
-existe a necessidade de se estudar, muitas 
vezes, a cabeça do rádio: algumas situações 
se tem fratura do rádio, mas quando se faz a 
incidência em perfil verdadeiro, ela pode 
ficar sobreposta a linha e não conseguir 
visualizar bem a linha de fratura  
-por isso, a incidência para o rádio é 
diferente (radiocapitelar), precisando 
angular a ampola em 45º em direção cefálica  
 
-Cotovelo possui algumas fossas: 
● Fossa coronóide é mais anterior  
● Fossa olecraniana é mais posterior 
obs.: ​essas fossas são sedes de 
reumatologias patológicas, porque se tem 
como conteúdo porções gordurosas que 
podem inflamar  
- no raio-x, vai ser possível identificar o 
que for cálcio  
- na ultrassom se faz pesquisa para ver 
se tem algum líquido (derrame 
articular)  
- coxins gordurosos fazem relação com 
estruturas adjacentes, servindo como 
um amortecedor (no caso de atrito) 
 
“Coxins gordurosos são verdadeiras esponjas, são localizados nas 
fossas e tem como, em algumas situações, tem-se o deslocamento 
deles, demonstrando que existe alguma alteração intra-articular 
(como o aumento de líquido, derrame intra-articular) → é feito 
de maneira indireta através do raio-x ”   
 
 
-fratura devido a uma hiperextensão: 
cotovelo ficou bem extendido, isso leva a 
uma ruptura de vasos sanguíneos regionais 
(leva a uma ​hemartrose​: quantidade de 
sangue intra-articular) 
-coxins gordurosos acabam sendo 
deslocados, quando se tem a presença de 
sangue intra-articular  
-a distensão da cápsula, normalmente 
associado ao derrame intra-articular, pode 
ser causado por fraturas intra-articulares  
figura do slide 91: 
-é preciso verificar se tem alguma fratura 
que possa justificar o aumento do líquido 
intra-articular  
-os exames são encaminhados para uma TC  
-qualquer fratura em extremidades: é preciso 
sinalizar se foi em extensão intra-articular ou 
não, se a linha de fratura atinge a superfície 
intra-articular ou se ela é apena a parte 
metafisária  
 
figura do slide 97: 
-além da parte óssea, no cotovelo, também 
se tem as bursas 
-a bursa do cotovelo é a que mais inflama  
 
“A bursa é uma bolsinha e sua parede é uma camada sinovial, que 
inflama e pode distender de líquidos que pode infectar.” 
 
“Pelo raio-x só é possível observar um aumento das partes moles. 
Como é uma topografia que se tem a bursa e que, se ela inflama, 
pode levar ao aumento do volume, deve-secitar: volume das 
partes moles aumentado, em região olecraniana. A confirmação 
de que existe uma bursite se dá através de uma US e RM” 
 
COTOVELO DA CRIANÇA  
-Possui 4 núcleos secundários de ossificação  
-Para cada núcleo de ossificação se tem um 
tempo que é a média que ele surge (vai 
depender da idade da criança) 
-Os núcleos de ossificação podem parecer 
com fraturas, que ainda não se fundiram ao 
úmero  
-Se não estiverem presentes na idade 
esperada, significa que houve um retardo na 
idade óssea  
-Se não souber que esse núcleo de 
ossificação do olécrano fica afastado da 
ulna, pode-se dizer que é uma fratura  
 
 
 
 
PUNHO  
-Incidências: 
● PA  
● Oblíqua  
● Lateral  
 
“Todo raio-x é levado em consideração a posição anatômica que o 
paciente tem” 
 
-Nas fileiras dos ossos do carpo tem que ter 
um alinhamento  
➔ Desnível indica que há uma 
instabilidade na articulação  
-Nas crianças: tem placa de crescimento  
 
 
 
-Em meninas, com puberdade precoce, faz o 
raio-x da mão para verificar as epífises 
(tanto do punho como das falanges)  
 
 
 
 
 
figuras do slide 112: 
-Criança recém nascida só é possível 
visualizar o núcleo de ossificação do 
capitato  
-O núcleo de ossificação do pisiforme só 
aparece entre 8-12 anos  
 
 
-As fileiras devem estar bem alinhadas, pois o 
desnivelamento representa uma instabilidade da 
mão/punho  
 
ESCAFÓIDE  
-Suspeita-se de uma fratura no escafóide 
quando se tem dor na tabaqueira anatômica 
-Pacientes que sofrem algum trauma, onde 
se tem uma queda em hiperextensão, é muito 
comum sentir dor na tabaqueira  
-Tem dois polos onde o suprimento arterial 
da parte proximal acaba sendo prejudicada 
se há a presença de uma fratura 
-Há incidências radiográficas especiais para 
o escafóide e se não se demonstra fratura 
na radiografia, indica-se uma TC ou RM  
 
 
Membros Inferiores  
 
-Radiografias simples demonstra OSSO em 
Incidências Ortogonais  
-TC demonstra OSSO em “fatias” (plano axial) 
➔ reforma em múltiplos planos  
-RM demonstra OSSO, MEDULA ÓSSEA, 
CARTILAGEM e TECIDOS MOLES em 
múltiplos planos  
 
CINTURA PÉLVICA  
-Ao solicitar um exame de imagem do MMII, 
com exceção do doppler, é preciso definir 
qual a articulação a ser estudada 
-Na parte tornozelo e pé são dois exames, 
precisando especificar qual o membro a ser 
estudado ou se são os dois  
 
BACIA, QUADRIL ou PELVE 
-RM de pelve fica uma dúvida: a parte a ser 
estudada são os ossos da cintura pélvica ou 
serão os ossos intracavitários da pelve? 
● Bacia: parte óssea 
● Quadril: articulação coxo-femoral  
● Pelve: órgãos internos  
-Articulações:  
● Coxo-femurais  
● Sacro-ilíacas 
● Sínfise púbica  
 
INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS DO QUADRIL  
-É utilizado como referência a posição 
anatômica do paciente, onde a mão é virada 
para frente  
-Há a possibilidade de fazer exames com 
carga: em pé, a articulação está submetida 
ao peso do corpo → pés virados para dentro, 
o que faz com que as articulações 
coxo-femurais fiquem mais abertas  
 
 
 
-O perfil do quadril (axiolateral): paciente é 
colocado deixado sobre um dos lados vai 
superpor o quadril direito com o esquerdo  
➔ pode ser feito de um lado ou bilateral 
(incidência axiolateral de Lowenstein)  
figura do slide 10: 
-posição de rã, muito utilizado em crianças 
-não dá pra visualizar bem o trocanter 
menor, fica sobreposto  
 
figura do slide 11:  
-incidência específica para o quadril  
-quando se tem condições, é colocado o 
protetor de gônadas (tem chumbo, não 
permite a penetração dos raios) 
-objetivo é o perfil, ou um quase perfil, do 
fêmur e conseguir ver ambos os trocanteres  
 
figura do slide 12: 
-incidência axiolateral de Ducroquet  
-quando se tem condições de mexer com a 
perna do paciente, consegue-se identificar 
melhor o colo femoral  
-flexão a 90º e abdução de 45º  
-só tem condições de fazer essa incidência 
se não tiver suspeita de fratura  
 
figura do slide 13: 
-incidência axiolateral de Laquesne  
-demonstra bem o espaço articular (anterior 
e posterior) 
-utilizada, principalmente, quando se tem 
suspeita de impacto femoroacetabular: vai 
ter redução desse espaço  
-também dá pra identificar artrose  
 
“Quando se está diante de uma situação que não se sabe qual foi a 
origem do trauma e se depara com uma pessoa idosa no chão, 
onde é observado um certo encurtamento e rotação lateral, é 
preciso lembrar que pode ser uma possível fratura de fêmur → 
não se deve manipular a perna do paciente e ter cuidado na 
mobilização, para que não ocorra um deslocamento ou piora do 
caso”  
 
-Checklist: 
● alinhamento  
● bordas  
● como está a parte medular óssea 
● partes moles  
● partes adjacentes  
● superfícies articulares 
 
figura do slide 19: 
-se há alguma quebra nas linhas, é sinal de 
descontinuidade 
-descontinuidade tem como diagnóstico 
fratura  
 
 
 
figura do slide 20: 
-pode-se ter uma obtenção de vários graus 
em termos de raio-x, dependendo da 
angulação que se faz com a ampola  
➔ isso é feito para que haja uma 
dissociação: 
● 0º: não se vê o colo femoral  
● 25º: já é possível visualizar  
 
-Tem que conhecer a anatomia, se sabe 
onde se localiza a lesão e sabem o que estão 
procurando, podem otimizar o exame de 
imagem  
-Cooperação entre radiologistas e 
especialistas: um ajuda o outro e quem se 
beneficia é o paciente  
➔ o pedido de exame tem que ser bem 
especificado  
 
QUADRIL DA CRIANÇA​: Criança = recém 
nascido  
-Manobras:  
● Ortolani e Barlow​: verifica se tem 
instabilidade nos quadris, se tem uma 
suspeita de displasia de 
desenvolvimento  
 
Displasia do quadril: anormalidade (tamanho, 
morfologia, orientação anatômica e organização) 
da cabeça femoral, da cavidade acetabular ou 
ambos  
 
-No raio-x de um RN: a cabeça femoral ainda 
é cartilagem (não identificável no rx, só US) 
-US pediátrico: ​figura do slide 41 
● Método de Graf​: baseado em um corte 
coronal da cabeça dos fêmures para 
medir o ângulo alfa  
- Diagnostica a displasia do quadril ao 
nascimento, quando o tratamento é 
mais eficaz e não agressivo  
- A angulação entre o ilíaco e o teto 
acetabular, formam o ângulo alfa, tem 
que ser >60º em casos de crianças 
normais  
- Quando se forma quase 180º: quadril 
displásico  
- Teto acetabular não deve ser >55º 
(ângulo beta)  
- Quadril maduro ou quadril 1a: alfa >60º 
e beta <55ª  
- Quadril imaturo: ângulo alfa 50-59º 
(até os 3 meses a criança não tem o 
núcleo de ossificação) 
- A partir do 4º mês, essas medidas não 
são mais feitas → pode-se observar o 
quadril da criança através do raio-x 
- US: permite definir se tem ou não 
aumento de líquido intra articular, que 
faz com que se diagnostique ​sinovite 
transitória do quadril  
- A US por esse método não deve ser 
utilizada isoladamente, pois sua 
interpretação não tem alta 
confiabilidade, especialmente para 
observadores inexperientes  
 
CARTILAGEM TRIRRADIADA  
-Também vista pela US 
-Tem convergência do ilíaco, ísquio e púbis, 
que são os ossos que formam a bacia  
 
LINHAS DO QUADRIL 
-Auxiliam a observar as relações anatômicas 
NORMAIS entre as estruturas ósseas, 
permitindo detectar precocemente 
alterações de alinhamento que ocorrem nas 
displasias do quadril (crianças) e fraturas 
(adultos)  
 
figuras dos slides 32 - 38:  
-traçado da linha: tem como referência as 
cartilagens trirradiadas  
-​Linha de Hilgenreiner:​ linha que passa nas 
bordas das cartilagens trirradiadas 
-Linha de Perkins​: linha que passa no bordo 
lateral do acetábulo, perpendicular a linha 
de Hilgenreiner. Tangencia o bordo lateral 
do núcleo secundário de ossificação  
-​Linha de Shenton: ​traçado do bordo inferior 
do ramo púbico, superior ao bordo medial 
do fêmur proximal. É uma linha contínua  
-​Ângulo acetabular​: traçado 
tangencialmente ao teto acetabular, 
intersectando-se com a linha de Hilgenreiner 
● não deve ultrapassar 30º 
● diminui progressivamente  
● ângulo alfa é complementar desse 
ângulo  
-essas linhas, no adulto, se estão 
descontínuas:diagnóstico de fratura, 
quando elas se mostram quebradas, 
literalmente  
 
Radiografias utilizam radiação ionizante 
indesejada principalmente no organismo imaturo 
da criança  
 
LINHAS DO QUADRIL NO ADULTO  
-​Arco gótico do ilíaco​: fica acima do teto 
acetabular.  
● Quando se tem a perda desse arco, 
tem suspeita de alguma anormalidade  
-​Lágrima acetabular​: é um conjunto de 
estruturas que formam a imagem  
● Essas referências estão presentes em 
radiografias normais  
● Corresponde à margem óssea do 
acetábulo, que tem aspecto em “U” 
● Quando se tem a perda dessa imagem, 
há suspeita de alguma 
descontinuidade e, principalmente, 
fratura  
● Linha Iliopectínea: coluna anterior do 
acetábulo  
● Linha ilio isquiática: coluna posterior 
do acetábulo  
- em uma radiografia AP bem feita, a 
linha passa em cima da lágrima  
 
 
“Na bacia é muito difícil só ter um traço de fratura, quebra 
sempre em outro lado” 
 
-Tem duas linhas que não se cruzam, ficam 
uma do lado da outra: parede anterior do 
acetábulo com a parede posterior  
● essa relação não deve ser invertida 
● se forem cruzadas, vai ter retroversão 
da cabeça femoral  
-Pacientes que tem fratura de bacia: não se 
mexe com eles 
 
 
Esses locais são inserções ou origens de 
músculos que vão para a região da coxa 
● Em crianças ainda não estão 
ossificadas e acaba tendo, também, 
avulsão óssea (se tem um quadril 
imaturo) 
● Em adultos isso não acontece, já que a 
fise está fechada  
 
Divisão anatomo-funcional:  
 
-Através de um raio-x é possível diferenciar a 
pelve a partir da sua abertura: 
 
 
ARTICULAÇÃO COXO FEMURAL  
-Não se pode esquecer os processos 
degenerativos que ocorrem pela própria 
idade do paciente  
● feito através de um estudo 
radiográfico é possível avaliar se tem 
alteração na altura da fenda articular, 
conformações osteofitárias  
● há perda de espaço articular (quilose), 
tem tanto desgaste articular que o 
osso subcondral acaba batendo em 
outro osso, pois não se tem mais a 
capa cartilagínea (linha azul)  
 
FÊMUR e JOELHO 
-Nas extremidades se tem origens e algumas 
inserções  
-O conjunto de todas estruturas vai levar em 
algumas alterações visualizadas nos 
métodos de imagem 
 
figura do slide 68: incidência em AP do fêmur  
figura do slide 69: incidência em PERFIL  
 
JOELHO: 
-3 articulações com uma única cavidade 
sinovial: 
● Femorotibial medial: côndilos mediais 
do fêmur e tíbia  
● Femorotibial lateral: côndilos laterais 
do fêmur e tíbia  
● Patelofemoral: patela e superfície 
patelar do fêmur  
-Incidências: 
● AP  
● Perfil  
● Fossa intercondilar  
● Axial de patela  
 
obs.: ​AP e perfil são fixos nos exames de joelho; 
fossa e axial são adicionais, devem ser 
solicitados pelo médico  
 
figura do slide 74: 
-lado esquerdo: adulto → se tem quase por 
completo o fechamento da fise  
-lado direito: jovem → fise está bem evidente  
-em estudos onde se tem fraturas, pode ter 
fraturas que acometem a região da placa 
epifisária  
-existem tumores que são mais propensos a 
afetarem infantil, o adulto jovem ou o idoso  
 
 
os espaços articulares são livres e não se 
tem calcificação 
● meniscos, cartilagem e líquido sinovial 
não aparecem no raio-x porque são 
radiotransparentes  
figura do slide 83: 
-incidência axial de patela  
-paciente é colocado com o joelho em flexão 
de 30, 60 e 90º  
-dependendo do grau de flexão, se tem uma 
redução no espaço articular, permitindo ver 
as superfícies articulares da região troclear 
 
 
-só pelo exame não dá pra saber se foi 
realizado com carga ou não, isso precisa ser 
sinalizado  
 
 
-Existem variações anatômicas que uma 
variação é muito confundida com fratura: 
PATELA BIPARTIDA  
 
 
-Falou em joelho, o método de imagem que 
traz mais informações é a RM (é possível 
estudar as partes ósseas e moles, além de 
todos os ligamentos) 
-US: tem como informar se teve derrame 
articular e se as estruturas mais superficiais 
(ligamentos colaterais, tendão patelar e 
tendão patrício fiscal) estão alteradas 
-TC: método para estudar ligamentos, não se 
vai ter a mesma sensibilidade para estudar 
as partes moles  
 
figuras dos slides 91 - 101: ​representação de 
imagens em TC seccional  
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA:  
-As indicações da RM para o joelho são as 
principais, porque é possível se dar 
informações das superfícies superficiais e 
das profundas: 
● Osso/ Medula óssea 
● Cartilagem  
● Ligamentos  
● Discos e meniscos  
● Vasos 
-Método mais caro, por isso que muitos 
pacientes são submetidos a TC e US  
 
 
Sobre as ponderações T1 e T2: 
 
 
figura do slide 108: 
-tendão quadricipital que se continua com o 
tendão patelar  
-presença do ligamento cruzado anterior, 
cruzado posterior… 
-ligamentos e tendões nas imagens, tanto em 
T1 como em T2 ficam em baixo sinal 
 
-Ligamento são melhores vistos no plano 
coronal 
 
MENISCOS DO JOELHO: 
-Tudo que for co fibrocartilagem, vai ter 
baixo sinal e qualquer alteração pode ser 
visto como lesão (imagem preta na 
ressonância) 
 
 
-Se tiver uma lesão no corno posterior do 
menisco, essa lesão precisa ser sinalizada 
para o ortopedista: se ela estende-se para a 
superfície articular tibial ou femoral  
-Se houver algum destacamento do 
fragmento do menisco, pode bloquear o 
joelho 
-O corno posterior do menisco lateral é mais 
largo que o corno anterior 
-Menisco medial: cornos posterior e anterior 
quase simétricos  
 
-US não dá muitos detalhamentos do 
menisco  
-TC não tem tanta sensibilidade e dá pra 
visualizar um pouco  
 
PERNA, TORNOZELO e PÉ: 
-Na incidência perfil é possível ver as 
estruturas e não somente as incidências 
-O tornozelo é diferente do pé 
-O retropé é igual ao tornozelo, sendo assim, 
ao pedir um exame de imagem, é preciso 
sinalizar qual a área deve ser estudada: 
antepé, mediopé ou retropé

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