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Beatriz Rithiely ESTRUTURA E FUNÇÃO PULMONAR O Pulmão direito é ligeiramente maior que o esquerdo e é responsável por 55% da função pulmonar; Pulmão direito: três lobos → superior, médio e inferior; Pulmão esquerdo: dois lobos → superior e inferior; Pleura visceral → envolve os pulmões de forma independente; Pleura parietal → reveste toda a cavidade torácica em sua face interna; Liquido pleural → lubrifica as superfícies do pulmão durante seu deslocamento na fase inspiratória e expiratória; Principal função do pulmão → permitir que as trocas gasosas se realizem entre o ar do ambiente e o sangue Alvéolos → responsável primário pelas trocas gasosas • Pneumócito tipo 1 – revestimento • Pneumócito tipo 2 – secretar surfactante pulmonar (permite a convivência estável entre alvéolos de raios (tamanhos) diferentes) Traqueia → se divide em brônquios fontes principais direito e esquerdo Brônquios → se dividem em bronquíolos lobares e estes em segmentares. Bronquíolos terminais → 16ª geração Bronquíolos respiratórios → 17ª geração Ductos alveolares → 23ª geração Inervação pulmonar é autonômica e se faz pelos ramos do nervo vago e simpático torácico Irrigação pulmonar: • Circulação pulmonar -> artéria pulmonar (participa das trocas gasosas e supre os bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e sacos alveolares) Beatriz Rithiely • Circulação brônquica -> artéria brônquica (supre toda a arvora traqueal até os bronquíolos terminais e os linfonodos) VENTILAÇÃO PULMONAR É necessário que ocorra uma diferença de pressão entre a atmosfera e o alvéolo na fase inspiratória, na fase expiratória ocorre o inverso Na posição de repouso do complexo toraco-pulmonar -> pressão negativa porque o gradio costal exerce uma força de expansão e o pulmão que, ao contrário, faz uma força para se retrair Pressão intrapleural (nas condições normais) sempre será negativa Na fase inspiratória → pressão alveolar torna- se negativa (abaixo de zero) Na fase expiratória → a pressão alveolar fica acima de zero (positiva) MUSCULATURA RESPIRATÓRIA Complacência pulmonar é definida como a relação entre variação de volume e a pressão necessária pra promover aquela mudança • É a somatória da curva de complacência pulmonar e a curva de complacência do gradio costal • A complacência reduz quando o pulmão se apresenta edemaciado, com fibrose ou nas doenças de deposito alveolar Complacência estática → envolve a relação entre o volume e a pressão em um determinado ponto estático da curva; não leva em consideração a resistência ao fluxo de gases Complacência dinâmica → é obtida de forma progressiva durante a fase de insuflação pulmonar, a resistência de fluxo inspiratório eleva a pressão obtida Os asmáticos apresentam complacência dinâmica reduzida, mas sua complacência estática é próxima ao normal, uma vez que, a elevada pressão traqueal é secundaria à resistência ao fluxo de gases inspiratórios. Histerese pulmonar → é a curva da complacência toraco-pulmonar durante a inflação pulmonar, essa curva não é a mesma durante a deflação Tensão superficial → força de atração entre as moléculas superficiais de uma interface líquido- gás é conhecida como tensão superficial Beatriz Rithiely • Induz as moléculas a manterem a menor área possível de contato com a região gasosa. • Alvéolos menores imprimem uma grande pressão interna, muito maior do que os alvéolos maiores. • O surfactante pulmonar diminui acentuadamente a tensão superficial dos alvéolos com raios menores em comparação os alvéolos de raios maiores. As bases pulmonares recebem a maior parte do gás inspirado na posição ereta, diminuindo à medida que se aproxima do ápice pulmonar. PERFUSÃO PULMONAR A circulação pulmonar tem seu início na artéria pulmonar que recebe sangue venoso impulsionada pelo ventrículo direito; O Sangue não oxigenado é coletado pelas vênulas e conduzido às veias pulmonares, em numero de quatro, ao átrio esquerdo; A circulação pulmonar, ao contrário da circulação sistêmica, é de baixa resistência e de alta complacência; As baixas pressões da circulação pulmonar impõem pequeno trabalho ao ventrículo direito; Um elevado numero de capilares pulmonares se encontram colapsados durante o ciclo respiratório; Recrutamento e distensão vascular → Quando ocorre aumento do fluxo sanguíneo para os pulmões, estes capilares abrem-se enquanto outros se dilatam e, naturalmente, a resistência pulmonar diminui. Na circulação pulmonar normal → o aumento do fluxo sanguíneo relaciona-se com uma queda na resistência vascular pulmonar. Vários fatores neuroquímicos também interferem na resistência vascular pulmonar • A hipoxia alveolar: o alvéolo que não sofre ventilação normal ou com uma mistura hipóxica possui gás alveolar pobre em oxigênio, a baixa concentração de O2 causa vasoconstrição dos vasos pulmonares daquela área na tentativa de impedir desoxigenação sanguínea por aquele gás.
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