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PROJETO: ECODESIGNPROJETO: ECODESIGN UNIDADE 4 – PRODUZIR COMUNIDADE 4 – PRODUZIR COM ECODESIGN: A CONCEITUAÇÃO PARAECODESIGN: A CONCEITUAÇÃO PARA CONSTRUÇÃO DE IDEIAS INOVADORASCONSTRUÇÃO DE IDEIAS INOVADORAS Autor: Alessandro CamposAutor: Alessandro Campos Revisor: Carlos Viana da SilvaRevisor: Carlos Viana da Silva INICIAR Introdução Caro(a) estudante, Com a possibilidade de iniciar um projeto, os objetivos devem ser definidos no processo investigativo, direcionando quais metodologias serão adequadas para a sua execução. Assim, a equipe pode determinar o desenvolvimento do objeto de estudo e seu aprimoramento, conforme sua utilização. Tais processos dependem da metodologia projetual para determinar os métodos que caracterizam o problema. Estes dados, qualitativos e/ou quantitativos, podem apresentar oportunidades para o projeto e indicar, com maior assertividade, os limites do problema, ao desenvolver produtos criativos buscando inovações tecnológicas baseadas no design, que podem indicar vantagem competitiva tanto para produtos quanto para serviços, a partir da disponibilidade de materiais e das tecnologias empregadas. Sendo assim, as propostas baseadas nos objetivos, com dados acerca dos materiais e tecnologias empregadas, sugerem os procedimentos para experimentação, modelagem e verificação, com possibilidades de utilização de esboços ou protótipos, além de gerar o desenho executivo do projeto e indicar as abordagens projetuais com a intenção de gerar novos produtos ou redesign de produtos e propor a solução final do produto. Bons estudos! 4.1 Metodologia projetual Ao desenvolver um produto, é necessário que o profissional saiba identificar seu uso e finalidade. Para isso, é necessário um método de desenvolvimento do projeto. Tendo isso em mente, podemos dizer que a metodologia projetual poderá delinear seu processo de criação. Para descrever os problemas, pode-se listar algumas proposições, como a preocupação com o meio ambiente, que Autor: Alessandro Campos Revisor: Carlos Viana da Silva PROJETO: ECODESIGN UNIDADE 4 – PRODUZIR COM ECODESIGN: A CONCEITUAÇÃO PARA CONSTRUÇÃO DE IDEIAS INOVADORAS INTRODUÇÃO 01 4.1 METODOLOGIA PROJETUAL 02 4.2 OPORTUNIDADES DE PROJETO 07 4.3 DISPONIBILIDADES DE MATERIAIS E TECNOLOGIA 08 4.4 EXPERIMENTAÇÃO, MODELO E VERIFICAÇÃO 10 4.5 DESENHO CONSTRUTIVO 12 4.6 SOLUÇÃO FINAL 13 SÍNTESE 14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 15 UNIDADE 4. PROJETO: ECODESIGN 1 pode favorecer o design de produtos que almejam o uso consciente de recursos naturais, ou sugerir produtos com sistemas eficientes, serviços eficazes e experiências inovadoras, tal qual citado na unidade 1. Estas considerações podem determinar o método projetual com a intenção de solucionar problemas com inovação, ao prever a minimização de impactos ambientais, além do engajamento econômico e social (SAMPAIO; MARTINS, 2018). Para iniciar um projeto, os objetivos devem estar definidos. Dessa forma, a equipe consegue determinar o escopo, com o intuito de encontrar as respostas ainda no processo investigativo, direcionando quais metodologias serão adequadas para desenvolvê-lo. Alguns aspectos metodológicos são necessários para qualquer atividade projetual, como o briefing e o levantamento de dados, com o levantamento de informações sobre o objeto de estudo e análise das metodologias utilizadas em estudos similares para verificação de pontos positivos e negativos e posterior validação da proposta. Compreender quais as metodologias para o desenvolvimento de um projeto podem orientar o profissional e sua equipe no desenvolvimento dos processos para determinar etapas essenciais e aperfeiçoando métodos, tempo e trabalho de equipe. 4.1.1 Caracterização do problema Para desenvolver as ações com as ideias iniciais na busca de solução de problemas, as habilidades dos profissionais no processo projetual podem direcionar as ações e orientar as inovações, encontrando, de maneira mais assertiva, a metodologia que pode ser empregada. Nesse sentido, observar dados básicos, que podem subsidiar informações do objeto de estudo ao longo das etapas do processo, é importante para indicar elementos relacionados ao contexto, e para alcançar os objetivos. Para facilitar as interpretações obtidas com base em um levantamento de dados, um esboço pode ser uma ferramenta a qual a equipe direciona seus objetivos, com dados sobre o que que será feito (se um objeto novo ou um redesign), por que desse produto ou objeto de estudo deve ser feito (melhorar a ergonomia, aumentar a competitividade ou melhorar aceitação do mercado), qual o público-alvo quer atingir com o objeto de estudo (cliente final ou mercado, otimização do processo na organização) e como será o processo de execução do objeto de estudo (modelagem do processo ou prototipagem para produção em série), de modo que pode ser idealizado por um diagrama conforme o Diagrama 1. Diagrama 1 – Proposta de caracterização do problema do objeto de estudo Fonte: Elaborado pelo autor, 2020. Ainda, não deve ser aplicada uma metodologia enraizada ou agarrada a outras metodologias, que porventura tenham obtido sucesso em projetos similares. Portanto, o método deve conter uma estrutura básica personalizada, servindo como apoio com a intenção de alcançar uma solução do problema mais adequada ao objetivo, criando a sua metodologia própria e não permitindo que a metodologia projetual seja um obstáculo no desenvolvimento dos trabalhos. Desse modo, os parâmetros que englobam a metodologia para o design do objeto são reflexo das atividades UNIDADE 4. PROJETO: ECODESIGN 2 PROJETO: ECODESIGNPROJETO: ECODESIGN UNIDADE 4 – PRODUZIR COMUNIDADE 4 – PRODUZIR COM ECODESIGN: A CONCEITUAÇÃO PARAECODESIGN: A CONCEITUAÇÃO PARA CONSTRUÇÃO DE IDEIAS INOVADORASCONSTRUÇÃO DE IDEIAS INOVADORAS Autor: Alessandro CamposAutor: Alessandro Campos Revisor: Carlos Viana da SilvaRevisor: Carlos Viana da Silva INICIAR Introdução Caro(a) estudante, Com a possibilidade de iniciar um projeto, os objetivos devem ser definidos no processo investigativo, direcionando quais metodologias serão adequadas para a sua execução. Assim, a equipe pode determinar o desenvolvimento do objeto de estudo e seu aprimoramento, conforme sua utilização. Tais processos dependem da metodologia projetual para determinar os métodos que caracterizam o problema. Estes dados, qualitativos e/ou quantitativos, podem apresentar oportunidades para o projeto e indicar, com maior assertividade, os limites do problema, ao desenvolver produtos criativos buscando inovações tecnológicas baseadas no design, que podem indicar vantagem competitiva tanto para produtos quanto para serviços, a partir da disponibilidade de materiais e das tecnologias empregadas. Sendo assim, as propostas baseadas nos objetivos, com dados acerca dos materiais e tecnologias empregadas, sugerem os procedimentos para experimentação, modelagem e verificação, com possibilidades de utilização de esboços ou protótipos, além de gerar o desenho executivo do projeto e indicar as abordagens projetuais com a intenção de gerar novos produtos ou redesign de produtos e propor a solução final do produto. Bons estudos! 4.1 Metodologia projetual Ao desenvolver um produto, é necessário que o profissional saiba identificar seu uso e finalidade. Para isso, é necessário um método de desenvolvimento do projeto. Tendo isso em mente, podemos dizer que a metodologia projetual poderá delinear seu processo de criação. Para descrever os problemas, pode-se listar algumas proposições, como a preocupação com o meio ambiente, que relativas à otimização do trabalho, de modo que os resultados incidem nos processos de desenvolvimento e são verificados por condições e decisões apontadas no processo projetual (SIQUEIRA et al, 2017). 4.1.2 Definição do problema Conforme apresentado nas unidades anteriores, todo produto passa por um processo de problematização a partir de uma dificuldade apontada em determinada situação, seguida da conceituação desenvolvida a partir desta problematização,para determinar a metodologia projetual mais adequada ao objeto de estudo, pois sempre que se desenvolve um produto, de alguma forma se resolve um problema (por exemplo: um copo para colocar líquidos, ou meios de transporte para locomoção). A partir das percepções adquiridas no processo de pesquisa, consegue-se comunicar os diferentes conhecimentos adquiridos para descrever a necessidade verificada e indicar alternativas para a resolução do problema constatado, o que contribui para a elaboração de um método projetual entre o imaginário e o factível, pois o problema é o resultado de uma necessidade e deve ser avaliado para definir se tem solução ou não, pois sem problemas, as soluções seriam um fracasso. Segundo Gomides (2002), são encontrados vários significados para a palavra “problema”. Ela pode significar conflito que afeta psicologicamente um indivíduo, ou uma questão proposta para que se dê uma ou diversas soluções. Ao formular um problema, deve-se propor uma hipótese, de modo que o problema se apresenta como uma situação interrogativa, e a hipótese, como uma situação afirmativa. Ao formular um problema, podem ser estabelecidas condições que desempenham um papel importante nesse processo. Por isso, há a necessidade de utilizar ferramentas que ajudem a equipe de projeto a definir um problema para criar soluções mais eficazes, que podem utilizar métodos baseados no ecodesign com ferramentas do Design Thinking, buscando soluções criativas para resolver problemas apresentados no objeto de estudo a partir da hipótese e da provável resposta registrada, cuja pesquisa e levantamento de dados deverá ordenar as possibilidades de resoluções para o problema especificado. A possibilidade de resposta pode ser alterada conforme seu conceito, para identificar e descrever problemas que possam ser solucionados por meio do design. Por esse motivo, a equipe deve desenhar o processo para responder o problema apontado. Para isso, ela deve utilizar ferramentas que levantam dados sobre os problemas e suas respectivas hipóteses. Ao utilizá-las, é possível obter inúmeros benefícios no desenvolvimento do trabalho, pois diferentes pontos de vista são trazidos para discussão ao incluir todas as partes envolvidas no objeto de estudo, de modo que estas ferramentas podem agrupar dados que influenciam diretamente no problema. Ao aperfeiçoar as técnicas e métodos aplicados, novas interpretações podem ser apontadas no objeto de estudo, conforme a interpretação da equipe e das necessidades metodológicas do projeto. Para que possa ser definido um problema, alguns questionamentos devem ser levantados, conforme mostra o Diagrama 2. Diagrama 2 – Proposta para definição de um problema UNIDADE 4. PROJETO: ECODESIGN 3 pode favorecer o design de produtos que almejam o uso consciente de recursos naturais, ou sugerir produtos com sistemas eficientes, serviços eficazes e experiências inovadoras, tal qual citado na unidade 1. Estas considerações podem determinar o método projetual com a intenção de solucionar problemas com inovação, ao prever a minimização de impactos ambientais, além do engajamento econômico e social (SAMPAIO; MARTINS, 2018). Para iniciar um projeto, os objetivos devem estar definidos. Dessa forma, a equipe consegue determinar o escopo, com o intuito de encontrar as respostas ainda no processo investigativo, direcionando quais metodologias serão adequadas para desenvolvê-lo. Alguns aspectos metodológicos são necessários para qualquer atividade projetual, como o briefing e o levantamento de dados, com o levantamento de informações sobre o objeto de estudo e análise das metodologias utilizadas em estudos similares para verificação de pontos positivos e negativos e posterior validação da proposta. Compreender quais as metodologias para o desenvolvimento de um projeto podem orientar o profissional e sua equipe no desenvolvimento dos processos para determinar etapas essenciais e aperfeiçoando métodos, tempo e trabalho de equipe. 4.1.1 Caracterização do problema Para desenvolver as ações com as ideias iniciais na busca de solução de problemas, as habilidades dos profissionais no processo projetual podem direcionar as ações e orientar as inovações, encontrando, de maneira mais assertiva, a metodologia que pode ser empregada. Nesse sentido, observar dados básicos, que podem subsidiar informações do objeto de estudo ao longo das etapas do processo, é importante para indicar elementos relacionados ao contexto, e para alcançar os objetivos. Para facilitar as interpretações obtidas com base em um levantamento de dados, um esboço pode ser uma ferramenta a qual a equipe direciona seus objetivos, com dados sobre o que que será feito (se um objeto novo ou um redesign), por que desse produto ou objeto de estudo deve ser feito (melhorar a ergonomia, aumentar a competitividade ou melhorar aceitação do mercado), qual o público-alvo quer atingir com o objeto de estudo (cliente final ou mercado, otimização do processo na organização) e como será o processo de execução do objeto de estudo (modelagem do processo ou prototipagem para produção em série), de modo que pode ser idealizado por um diagrama conforme o Diagrama 1. Diagrama 1 – Proposta de caracterização do problema do objeto de estudo Fonte: Elaborado pelo autor, 2020. Ainda, não deve ser aplicada uma metodologia enraizada ou agarrada a outras metodologias, que porventura tenham obtido sucesso em projetos similares. Portanto, o método deve conter uma estrutura básica personalizada, servindo como apoio com a intenção de alcançar uma solução do problema mais adequada ao objetivo, criando a sua metodologia própria e não permitindo que a metodologia projetual seja um obstáculo no desenvolvimento dos trabalhos. Desse modo, os parâmetros que englobam a metodologia para o design do objeto são reflexo das atividades Fonte: Elaborado pelo autor, 2020. Para formular as diretrizes que indicam os métodos mais adequados, algumas condicionantes facilitam a tarefa de formular o problema. Questionários de pesquisa quantitativa ou qualitativa, por exemplo, podem ser indicadores de dados extremamente importantes, resultando em informações relevantes na formulação dos problemas. Ao estruturar esses questionários em perguntas, a equipe pode identificar o cenário que envolve o tema e selecionar pontos importantes, uma vez que as questões vão orientar a direção e os métodos a serem utilizados no decorrer do trabalho. Ao delimitar o tema, a pesquisa pode combinar pesquisas quantitativas e qualitativas, com questionamentos sobre aquilo que se pretende pesquisar e precisão nas respostas. Esse procedimento pode reduzir o tempo de trabalho, tornando-o mais eficiente e evitando o método de tentativa e erro. Ao estruturar o problema, é necessário identificar o processo de coleta, estudo e análise dos dados coletados de modo imparcial, ou seja, julgamentos de valor pessoal ou de interesses de qualquer natureza, seja do pesquisador ou do objeto de estudo, devem estar ausentes para validação da pesquisa. Ao formular o problema de pesquisa, é necessário que se conheça os recursos disponíveis (tecnológicos) para desenvolver a solução, uma vez que as condicionantes não podem influenciar os resultados, diferenciando o que é científico do que é empírico e evitando impasse ou informações erradas. Ao definir um problema da maneira mais adequada, o pesquisador pode evitar algo conhecido como “olhar viciado”, situação a qual o indivíduo acredita que não há solução para o problema, pois o cérebro humano está condicionado a fixar uma função principal de cada objeto. Ao surgir (ou sugerir) o problema, deve-se refletir para identificar e avaliar sua causa. O que está sendo feito para contribuir com o problema? Quais são as possibilidades e eliminações que fazem com que ele continue? Dessa forma, a equipe pode conceber hipóteses e indicar metodologias para aplicar ao processo. Para maior assertividade, é importante que tenham pessoas com diferentes formações e saberes na equipe, pois a diversidadede visões faz com que os problemas, e suas possíveis soluções, sejam vistos de maneiras diferentes. UNIDADE 4. PROJETO: ECODESIGN 4 relativas à otimização do trabalho, de modo que os resultados incidem nos processos de desenvolvimento e são verificados por condições e decisões apontadas no processo projetual (SIQUEIRA et al, 2017). 4.1.2 Definição do problema Conforme apresentado nas unidades anteriores, todo produto passa por um processo de problematização a partir de uma dificuldade apontada em determinada situação, seguida da conceituação desenvolvida a partir desta problematização, para determinar a metodologia projetual mais adequada ao objeto de estudo, pois sempre que se desenvolve um produto, de alguma forma se resolve um problema (por exemplo: um copo para colocar líquidos, ou meios de transporte para locomoção). A partir das percepções adquiridas no processo de pesquisa, consegue-se comunicar os diferentes conhecimentos adquiridos para descrever a necessidade verificada e indicar alternativas para a resolução do problema constatado, o que contribui para a elaboração de um método projetual entre o imaginário e o factível, pois o problema é o resultado de uma necessidade e deve ser avaliado para definir se tem solução ou não, pois sem problemas, as soluções seriam um fracasso. Segundo Gomides (2002), são encontrados vários significados para a palavra “problema”. Ela pode significar conflito que afeta psicologicamente um indivíduo, ou uma questão proposta para que se dê uma ou diversas soluções. Ao formular um problema, deve-se propor uma hipótese, de modo que o problema se apresenta como uma situação interrogativa, e a hipótese, como uma situação afirmativa. Ao formular um problema, podem ser estabelecidas condições que desempenham um papel importante nesse processo. Por isso, há a necessidade de utilizar ferramentas que ajudem a equipe de projeto a definir um problema para criar soluções mais eficazes, que podem utilizar métodos baseados no ecodesign com ferramentas do Design Thinking, buscando soluções criativas para resolver problemas apresentados no objeto de estudo a partir da hipótese e da provável resposta registrada, cuja pesquisa e levantamento de dados deverá ordenar as possibilidades de resoluções para o problema especificado. A possibilidade de resposta pode ser alterada conforme seu conceito, para identificar e descrever problemas que possam ser solucionados por meio do design. Por esse motivo, a equipe deve desenhar o processo para responder o problema apontado. Para isso, ela deve utilizar ferramentas que levantam dados sobre os problemas e suas respectivas hipóteses. Ao utilizá-las, é possível obter inúmeros benefícios no desenvolvimento do trabalho, pois diferentes pontos de vista são trazidos para discussão ao incluir todas as partes envolvidas no objeto de estudo, de modo que estas ferramentas podem agrupar dados que influenciam diretamente no problema. Ao aperfeiçoar as técnicas e métodos aplicados, novas interpretações podem ser apontadas no objeto de estudo, conforme a interpretação da equipe e das necessidades metodológicas do projeto. Para que possa ser definido um problema, alguns questionamentos devem ser levantados, conforme mostra o Diagrama 2. Diagrama 2 – Proposta para definição de um problema Portanto, ao definir um problema, essa situação deve ser tão importante quanto definir uma solução, pois ao definir os problemas, tal qual uma engrenagem, pode-se chegar a soluções mais assertivas, conforme o Diagrama 3. Diagrama 3 – Como resolver problemas Fonte: Elaborado pelo autor, 2020. Essa é uma ótima oportunidade de fazer um brainstorming para definir as bases projetuais a partir do briefing, com dados que podem indicar as decisões conceituais para o desenvolvimento do projeto e determinar as práticas das abordagens projetuais segundo o Design Thinking. 4.1.3 Interpretação do problema As etapas com relação à análise de dados e à interpretação do problema podem ser decididas durante o processo projetual. Elas são determinadas pelos envolvidos no processo e abrangem as exigências e intenções analisadas e elencadas para delimitar os problemas. A compreensão das circunstâncias para desenvolver um projeto pode se iniciar com o cruzamento de dados a partir da metodologia projetual, com informações racionais para a solução de problemas relacionados à usabilidade, ergonomia, qualidade de materiais utilizados, dentre outras características físicas, também referentes às soluções fenomenológicas, de modo que podem se caracterizar como essencial para o estudo das experiências humanas, com base no conhecimento empírico e na experiência vivida (BANDEIRA; ROCHA, 2014). Nesse processo projetual, as atividades exigem tanto a ação quanto a reflexão do processo criativo, pois deve ser indicado e apresentado o conhecimento e a experiência dos envolvidos para a formulação dos objetivos. A busca pelo conhecimento baseado na experiência cotidiana e na observação dispensa a necessidade de comprovação científica. Uma vez que ele foi adquirido com base na tentativa e erro, podem ocorrer surpresas no desenvolvimento de uma atividade, o que fará com que o profissional deva explorar suas habilidades de acordo com suas experiências, acessando referências e trabalhos anteriores. A interpretação de problemas de modo subjetivo pode ser a mais adequada quando sugere extrair um sentido a um problema apresentado, como exemplo, problemas mal estruturados, de modo que esse processo possa ser enxergado não como um processo de solução de problemas, mas a busca pelo problema, direcionando as atividades e processos (PEREIRA; SCALETSKY, 2008). UNIDADE 4. PROJETO: ECODESIGN 5 A complexidade dos problemas no processo de criação pode fornecer importantes dados, com uma variedade de elementos, métodos e raciocínios lógicos ou subjetivos, de modo que os métodos aplicados devem reconhecer, organizar e compreender as informações provenientes dos sentidos, pois o cérebro humano capta informações por meio da visão, tato, olfato, paladar e audição, processando o conteúdo em relação às experiências vividas e reconhecendo as informações registradas na memória para utilizar no processo projetual. Além disso, as pessoas avaliam estímulos de acordo com significados pessoais, que induzem a emoções desencadeadas pelo produto. Dessa forma, a abordagem cognitiva de pesquisa sobre design e emoção, com informações provenientes dos sentidos, verifica as preferências do usuário por certos estados comportamentais (TONETTO, 2012). Portanto, a metodologia projetual almeja resolver os mais variados problemas, seja pela intuição do homem, do reconhecimento de padrões, do embasamento emocional além do funcional ou da possibilidade de expressão por meio de símbolos a partir do Design Thinking (BROWN, 2018). Para interpretar um problema, a metodologia projetual se predispõe a cumprir etapas: ao desenvolver um inventário com hipóteses e novas ideias, ao investigar os dados para propor uma solução para o problema, ao desenvolver um projeto de um produto industrial ou visual etc., incorporando as características que possam satisfazer as necessidades elencadas na metodologia projetual. Conforme apresentado nas unidades 1 e 2, para evitar problemas de ordem técnica, devem ser abordados, no início do processo projetual, a implantação de uma base de dados alinhada à realidade, observada no objeto de estudo, para analisar e determinar qual a melhor metodologia, de modo que as informações devem ser dados consistentes e organizados sobre as alternativas disponíveis na concepção do objeto de estudo, a partir de uma revisão bibliográfica para delinear o problema e apresentar uma resposta adequada e assertiva. Os dados coletados devem ser organizados e submetidos à análise e síntese, de forma organizada em padrões identificáveis, dentro de uma lógica que permita a compreensão do problema em questão, conforme Diagrama 4. Diagrama 4 – Interpretação de um problema UNIDADE 4. PROJETO: ECODESIGN 6 Fonte: Elaboradopelo autor, 2020. Fonte: Elaborado pelo autor, 2020. Ao definir um problema, a equipe deve interpretá-lo para determinar possíveis soluções. Também devem estruturar pesquisa e análise para elaborar um plano de ação, indicando a metodologia e métodos mais adequados, pois a fase de criação deve estar embasada, tanto no conhecimento empírico, como nas pesquisas científicas. Ao iniciar a fase de projeção, deve-se cuidar para que os dados levantados estejam bem delineados, evitando inibir a criatividade, pois na etapa de especificação do objeto de estudo, a comunicação para a realização dos processos e detalhamentos técnicos devem estar delineadas conforme os critérios do trabalho, com intuito de verificar todos os critérios de avaliação e entendimento do processo utilizado com feedback dos envolvidos. Podem ser utilizadas, nesta etapa de caracterização, definição e interpretação do problema, diferentes ferramentas, como cartões de insight, mapas conceituais com diagramas para organizar dados, diagramas de afinidades, dentre outros. As vantagens em aplicar ferramentas para definir problemas relacionados aos conceitos de design e do ecodesign se apresentam pois as oportunidades provenientes de problemas podem abrir caminhos que ainda são pouco explorados, ou que não foram visualizados pela organização, motivando a modernização e melhora na qualidade do projeto gerado. Deste modo, ao implementar uma metodologia projetual buscando qualidade no processo por meio de ferramentas como o Design Thinking, é possível melhorar a performance do objeto de estudo, desde o planejamento até a sua execução. 4.2. Oportunidades de projeto Quando há uma grande quantidade de dados para identificar os problemas do projeto, as conexões apontadas podem identificar a oportunidade de desenvolver alternativas inovadoras a partir da análise das ferramentas utilizadas na metodologia projetual. No processo de captação e análise das informações, diagramas desenvolvidos durante a pesquisa permitem identificar as conexões entre o tema e a listagem das áreas de fragilidades para o monitoramento dos dados e indicar as oportunidades para o projeto, pois as informações podem definir oportunidades, seja por hábitos ou comportamentos do usuário, pela prevenção de acidentes ou manutenção preventiva do equipamento, pela relação do usuário com o objeto de estudo, o sistema produtivo, sua logística, a tecnologia empregada no objeto de estudo, sua usabilidade e feedback. 4.2.1 Criatividade – (limites do problema) Conforme apresentado nas unidades anteriores, ao sugerir um produto alinhado ao ecodesign, deve-se elencar os processos estratégicos, desde a prospecção de oportunidades, seu desenvolvimento, a inserção do produto ou serviço no mercado até, por fim, seu uso e fim de vida (ciclo de vida). Como exemplo, podemos citar o uso de automóveis mais econômicos, compactos ou que tenham menor emissão de gases poluentes para minimizar impactos ambientais, assim como o uso de utensílios domésticos “multitarefas”, que buscam funções diversas em um mesmo produto, e o design de moda (roupa), pois seu ciclo de vida é inferior comparado aos bens de consumo duráveis. Muitas vezes, a oportunidade de alavancar um processo ou melhorar um produto está no cenário de determinada situação. Como exemplo, podemos citar o deslocamento mais rápido do avião em comparação com ônibus, viabilizando a estratégia de uso de viagens aéreas para um público ainda não alcançado. Essa estratégia pode ser usada para situações nas quais o usuário precisa chegar com maior rapidez no destino, como é o caso de pessoas que começam a viajar de avião motivadas por uma emergência. UNIDADE 4. PROJETO: ECODESIGN 7 Ao detectar os comportamentos dos possíveis adeptos de viagens de avião sem atender a necessidades específicas, identifica-se a oportunidade de propor soluções capazes de contemplar possibilidades para fidelização dessa prática, que é viajar de avião. Dentre as possibilidades que podem ser propostas para desenvolvimento de projetos com intuito de oportunizar um negócio ou melhorar um processo ou produto, pode-se destacar: o uso de sistemas eficientes com intuito de minimizar o consumo energético de equipamentos, o uso de equipamentos ou dispositivos eletrônicos para comunicação ou armazenamento de dados, o uso consciente e adequado de produtos, com facilidade de manuseio e de armazenamento, a possibilidade de reuso ou descarte adequado de um produto, o uso de energias renováveis, o consumo consciente de produtos e armazenamento adequado de insumos, a reutilização ou redesign de produtos (embalagens descartáveis ou vidros), os meios de transporte eficientes e menos poluentes, e o uso consciente de recursos naturais. Ao determinar quais as necessidades do projeto, o processo de decisão para resultados eficientes e os benefícios e desafios de cada solução podem apresentar as estratégias selecionadas para serem idealizadas e prototipadas. 4.3 Disponibilidades de materiais e tecnologia Conforme visto nas unidades anteriores, a importância de considerar os aspectos ambientais e a capacidade de conceituar, criar e desenvolver projetos inovadores e sustentáveis por meio de gestão do design deve ser o foco da metodologia projetual para o andamento do trabalho proposto ao objeto de estudo. Dessa forma, compreender os processos produtivos e materiais empregados, assim como o uso da matéria-prima e seu possível descarte, que pode causar problema ao impactar o meio ambiente, são fundamentais para o processo criativo do trabalho, equilibrando as atividades de pesquisa e desenvolvimento da proposta. Ao discutir materiais utilizados no processo produtivo e as tecnologias empregadas, deve ser imprescindível caracterizar e interpretar o problema para que se possa definir as estratégias e optar pela metodologia mais adequada a cada caso. Para determinar a abordagem dos processos produtivos e a seleção de materiais utilizados por meio de uma estratégia amigavelmente ecológica, é preciso aproveitar o cenário em que a técnica do ecodesign propõe uma nova abordagem para o desenvolvimento de produtos, associando o sistema de gestão ambiental. Isso pode ser a oportunidade de gerar um produto ecologicamente correto, como o caso de mudança de embalagem de produto alimentício (WITTMANN e CABAL, 2018). Nesse sentido, propor propostas amigáveis para o meio ambiente, com processos produtivos utilizando ecotécnicas e com o uso de materiais menos poluentes, renováveis e de baixo custo, como o bambu (pode ser utilizado na UNIDADE 4. PROJETO: ECODESIGN 8 VOCÊ QUER LER? Para definir as estratégias e optar pela metodologia mais adequada do objeto de estudo, deve-se caracterizar e interpretar o problema para compreender procedimentos metodológicos e sugerir o mais adequado. Para aprofundar o assunto sobre metodologia, podemos verificar do artigo “Avaliação crítica do ecodesign aplicado no projeto de embalagem de lasanha congelada para consumidores”, disponível em: <http://pdf. blucher.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/designproceedings/ped2018/5.2_ACO_06.pdf>. produção de objetos, tecidos e papel), o tijolo ecológico (prensado a frio sem queima) e produtos reciclados a partir das garrafas PET ou o uso do poliéster reciclado ou rPET, são alternativas no uso de matéria-prima para produção de tecido, pois muitos destes materiais se tornam um problema ambiental ao destinar inadequadamente seus resíduos de “pós-consumo”. No ecodesign, o ciclo de vida de materiais utilizados pode ser concebido desde o projeto. Dessa forma, ao propor novos usos, são consideradas as responsabilidades sociais, a eficiência energética e a consciência ecológica. O Card 1 mostra alguns benefícios da reutilização de matérias-primas e fontes de energia. Card 1 – Benefícios da reutilização de matérias-primas e fontes de energia renováveis » Clique nas setas ou arraste para visualizar o conteúdo O uso de materiais sustentáveis deve ser mais do que uma simples variável de projeto: precisa ser uma abordagem quepossibilita as oportunidades, a colaboração da sociedade e, consequentemente, o crescimento da produção de produtos ecologicamente eficientes por meio do ecodesign. Além disso, a partir da análise do ciclo de vida, pode-se examinar o problema e avaliar as oportunidades. Desse modo, por meio do ciclo de vida da logística direta e logística reversa, conforme mostra o Diagrama 5, é possível verificar se há a otimização dos processos de reciclagem existentes dos resíduos sólidos urbanos segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), da Lei n. 12.305/10. Diagrama 5 – Logística direta e logística reversa Menor consumo energético e reaproveitamento da energia de um processo para aquecimento de outros. UNIDADE 4. PROJETO: ECODESIGN 9 produção de objetos, tecidos e papel), o tijolo ecológico (prensado a frio sem queima) e produtos reciclados a partir das garrafas PET ou o uso do poliéster reciclado ou rPET, são alternativas no uso de matéria-prima para produção de tecido, pois muitos destes materiais se tornam um problema ambiental ao destinar inadequadamente seus resíduos de “pós-consumo”. No ecodesign, o ciclo de vida de materiais utilizados pode ser concebido desde o projeto. Dessa forma, ao propor novos usos, são consideradas as responsabilidades sociais, a eficiência energética e a consciência ecológica. O Card 1 mostra alguns benefícios da reutilização de matérias-primas e fontes de energia. Card 1 – Benefícios da reutilização de matérias-primas e fontes de energia renováveis » Clique nas setas ou arraste para visualizar o conteúdo O uso de materiais sustentáveis deve ser mais do que uma simples variável de projeto: precisa ser uma abordagem que possibilita as oportunidades, a colaboração da sociedade e, consequentemente, o crescimento da produção de produtos ecologicamente eficientes por meio do ecodesign. Além disso, a partir da análise do ciclo de vida, pode-se examinar o problema e avaliar as oportunidades. Desse modo, por meio do ciclo de vida da logística direta e logística reversa, conforme mostra o Diagrama 5, é possível verificar se há a otimização dos processos de reciclagem existentes dos resíduos sólidos urbanos segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), da Lei n. 12.305/10. Diagrama 5 – Logística direta e logística reversa Menor consumo energético e reaproveitamento da energia de um processo para aquecimento de outros. 1 Menor consumo energético e reaproveitamento da energia de um processo para aquecimento de outros. 2 Baixo impacto ambiental ao evitar materiais tóxicos ou que possam estar em extinção, além de incentivo ao uso de materiais que possam ser reciclados. 3 Otimização da vida do produto ao facilitar sua manutenção (preventiva) e projeto de produtos de uso compartilhado. 4 Extensão da vida dos materiais ao minimizar o uso de materiais incompatíveis, assim como sua identificação para limpeza, adequada e compostagem. 5 Facilidade na desmontagem ao usar fixadores compatíveis (parafusos) e sistemas de encaixes com junções reversíveis. Fonte: Elaborado pelo autor, 2020. 4.4 Experimentação, modelo e verificação Para o profissional que desenvolve um objeto de estudo embasado em uma metodologia projetual, é necessário que o objetivo do estudo esteja alicerçado ao problema constatado, cujo resultado deve apresentar se o problema tem solução ou não para, posteriormente, aplicar os processos e as técnicas adequadas. A proposta deve sugerir produtos adequados ao seu uso, com sistemas eficientes, serviços eficazes e experiências inovadoras. A intenção é solucionar problemas a partir da inovação, minimizando impactos ambientais, engajando a economia e amparando o desenvolvimento social. Para que um projeto possa ser desenvolvido com parâmetros e metodologias projetuais, deve-se realizar ações de observação exploratória com um olhar mais abrangente, identificando o comportamento dos envolvidos e captando dados relativos à influência do objeto de estudo. Além disso, para entender a relação dos envolvidos no projeto, a equipe deve detectar diferentes procedimentos e avaliar as fragilidades que não atendem às necessidades específicas, além de identificar oportunidades para propor soluções capazes de contemplá-las. Pode ser citado como referência para redesign de produto a criação de um estofado. Durante a fase de prototipação, foram levadas em consideração possíveis intervenções na estrutura do estofado e estímulo ao reuso de seu chassi (estrutura interna), evitando seu descarte. Isso resultou em uma proposta que permitiu a troca de acabamentos, além de uma estrutura diferenciada por meio de encaixes e modulações. Ainda, ao propor um modelo com estrutura modulada, obteve-se significativa redução no número de materiais utilizados, reduzindo em 25% o volume de matéria-prima para o desenvolvimento do produto, evidenciando a eficácia da nova metodologia. UNIDADE 4. PROJETO: ECODESIGN 10 produção de objetos, tecidos e papel), o tijolo ecológico (prensado a frio sem queima) e produtos reciclados a partir das garrafas PET ou o uso do poliéster reciclado ou rPET, são alternativas no uso de matéria-prima para produção de tecido, pois muitos destes materiais se tornam um problema ambiental ao destinar inadequadamente seus resíduos de “pós-consumo”. No ecodesign, o ciclo de vida de materiais utilizados pode ser concebido desde o projeto. Dessa forma, ao propor novos usos, são consideradas as responsabilidades sociais, a eficiência energética e a consciência ecológica. O Card 1 mostra alguns benefícios da reutilização de matérias-primas e fontes de energia. Card 1 – Benefícios da reutilização de matérias-primas e fontes de energia renováveis » Clique nas setas ou arraste para visualizar o conteúdo O uso de materiais sustentáveis deve ser mais do que uma simples variável de projeto: precisa ser uma abordagem que possibilita as oportunidades, a colaboração da sociedade e, consequentemente, o crescimento da produção de produtos ecologicamente eficientes por meio do ecodesign. Além disso, a partir da análise do ciclo de vida, pode-se examinar o problema e avaliar as oportunidades. Desse modo, por meio do ciclo de vida da logística direta e logística reversa, conforme mostra o Diagrama 5, é possível verificar se há a otimização dos processos de reciclagem existentes dos resíduos sólidos urbanos segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), da Lei n. 12.305/10. Diagrama 5 – Logística direta e logística reversa Menor consumo energético e reaproveitamento da energia de um processo para aquecimento de outros. É válido ressaltar que tal metodologia obteve suporte de recursos tecnológicos na concepção do produto, como prototipagem virtual, ensaios laboratoriais e, enfim, a prototipagem física, sendo que os procedimentos para a elaboração do protótipo levou em consideração as pesquisas realizadas com fabricantes, consumidores e usuários, elaborando estratégias que diziam respeito a tecidos, ergonomia, mecanismos e estrutura sem a utilização de grampos. Isso definiu as diretrizes da construção do protótipo a partir da idealização de um esboço, que pode ser visto na Figura 1. Figura 1 – Esboço da proposta de estofado com design agregado. Fonte: Elaborado pelo autor, 2020. Para o desenvolvimento e avaliação do processo produtivo, foi elaborada a prototipagem virtual de um chassi com modelo de estofado a partir de uma base já existente, com execução do modelo computacional em softwares de plataforma Cad, sendo geradas imagens em 3D (Figura 2) para indicar o número de peças utilizadas e a montagem da nova estrutura proposta (CAMPOS; CAMPOS, 2012). Figura 2 – Proposta do chassi gerado em 3D. Fonte: CAMPOS; CAMPOS, 2012, p. 10. O desenvolvimento dos estudos do protótipo possibilita desenvolver um protótipo físico, com o objetivo de verificar sua fidelidade na execução conforme o projeto. Esta nova proposta mantém a intenção de ser montada em partes, sendo fracionada sua estrutura em encosto,base, assento e braço, unidas, posteriormente com facilidade, conforme mostra a Figura 3. A proposta se apresentou viável, minimizando a excessiva utilização de grampos para ligação de peças e retrabalhos. Sua eficiência foi confirmada no que diz respeito à redução no uso de matéria-prima, minimizando impactos e apontando resultados significativos no desempenho do produto, assim como ganhos econômicos, pois a produção enxuta contribui com os princípios sustentáveis e projetos alinhados ao ecodesign. UNIDADE 4. PROJETO: ECODESIGN 11 É válido ressaltar que tal metodologia obteve suporte de recursos tecnológicos na concepção do produto, como prototipagem virtual, ensaios laboratoriais e, enfim, a prototipagem física, sendo que os procedimentos para a elaboração do protótipo levou em consideração as pesquisas realizadas com fabricantes, consumidores e usuários, elaborando estratégias que diziam respeito a tecidos, ergonomia, mecanismos e estrutura sem a utilização de grampos. Isso definiu as diretrizes da construção do protótipo a partir da idealização de um esboço, que pode ser visto na Figura 1. Figura 1 – Esboço da proposta de estofado com design agregado. Fonte: Elaborado pelo autor, 2020. Para o desenvolvimento e avaliação do processo produtivo, foi elaborada a prototipagem virtual de um chassi com modelo de estofado a partir de uma base já existente, com execução do modelo computacional em softwares de plataforma Cad, sendo geradas imagens em 3D (Figura 2) para indicar o número de peças utilizadas e a montagem da nova estrutura proposta (CAMPOS; CAMPOS, 2012). Figura 2 – Proposta do chassi gerado em 3D. Fonte: CAMPOS; CAMPOS, 2012, p. 10. O desenvolvimento dos estudos do protótipo possibilita desenvolver um protótipo físico, com o objetivo de verificar sua fidelidade na execução conforme o projeto. Esta nova proposta mantém a intenção de ser montada em partes, sendo fracionada sua estrutura em encosto, base, assento e braço, unidas, posteriormente com facilidade, conforme mostra a Figura 3. A proposta se apresentou viável, minimizando a excessiva utilização de grampos para ligação de peças e retrabalhos. Sua eficiência foi confirmada no que diz respeito à redução no uso de matéria-prima, minimizando impactos e apontando resultados significativos no desempenho do produto, assim como ganhos econômicos, pois a produção enxuta contribui com os princípios sustentáveis e projetos alinhados ao ecodesign. Figura 2 – Proposta do chassi gerado em 3D. Fonte: CAMPOS; CAMPOS, 2012, p. 10. Figura 2 – Proposta do chassi gerado em 3D. Fonte: CAMPOS; CAMPOS, 2012, p. 10. Desse modo, quando uma ideia for apresentada, os envolvidos devem se sentir à vontade para opinar e receber críticas. Afinal, o papel da proposta deve ter caráter experimental, ou seja, as respostas coletadas podem ser retornos positivos e negativos do teste em protótipo, verificando a funcionalidade dos objetos de estudo testados. Por fim, é possível dizer que o método adotado para cada projeto depende da natureza do problema abordado e de sua relação com o contexto no processo do design, além de seu nível de complexidade, adequando o planejamento ao contexto do projeto às soluções propostas (SILVA, 2015). 4.5. Desenho construtivo O Design Thinking está intimamente ligado à percepção. Em outras palavras, pode-se dizer que a maioria dos processos executados são automáticos, ou seja, partem de uma sequência de ações. Sendo assim, o que está registrado na memória é a representação dessas informações, construídas pelos sentidos. Nesse sentido, para que uma ideia não seja “perdida”, é necessário criar um esboço, registrando a informação. Isso pode ocorrer por meio da elaboração de um diagrama ou de mapas conceituais. De qualquer forma, o objetivo dos esboços é ajudar na linha de pensamento na fase de criação de um projeto. Dessa maneira, os esboços ajudam a difundir, visualizar, perceber e manipular as ideias de maneira gráfica. É por isso que profissionais normalmente preferem levantar hipóteses primeiramente e, posteriormente, aplicar essas ideias em modelos físicos ou digitais. Devido a esses fatores, os critérios adotados para utilizar diferentes meios de representação segundo as normas de representação em desenho técnico (NBR 10067/1993) são influenciados pela facilidade de comunicação, tempo de produção e custo. Ainda, eles podem ser realizados a partir de esboços manuais, softwares com programas gráficos para visualização de elementos complexos e protótipos físicos, com o uso integrado de todos eles, explorando o que cada um tem a oferecer. Os projetistas podem manipular e estruturar o problema ao utilizar técnicas de representação que facilitam o pensamento visual, tais como o esboço, a prototipagem rápida e a construção dos objetos de estudo, permitindo analisar desde o problema até o objetivo proposto, de modo que o experimento permite compreender o material utilizado como subproduto na elaboração de protótipos e se apresenta como uma alternativa adequada na busca de produtos ecologicamente corretos e economicamente viáveis para produtos sustentáveis. VOCÊ QUER LER? A influência na tomada de decisões pode ser de extrema importância na assertividade de uma proposta antes da realização do produto final. Dessa forma, a contribuição dos protótipos rápidos pode agilizar esse processo. Para aprofundar o conhecimento acerca do assunto, podemos verificar o artigo “Indicadores de sustentabilidade na produção de protótipos de mobiliário urbano com subproduto de madeira serrada”, disponível em: <http://pdf.blucher.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/designproceedings/ped2018/8.2_ACO _12.pdf>. UNIDADE 4. PROJETO: ECODESIGN 12 Desse modo, quando uma ideia for apresentada, os envolvidos devem se sentir à vontade para opinar e receber críticas. Afinal, o papel da proposta deve ter caráter experimental, ou seja, as respostas coletadas podem ser retornos positivos e negativos do teste em protótipo, verificando a funcionalidade dos objetos de estudo testados. Por fim, é possível dizer que o método adotado para cada projeto depende da natureza do problema abordado e de sua relação com o contexto no processo do design, além de seu nível de complexidade, adequando o planejamento ao contexto do projeto às soluções propostas (SILVA, 2015). VOCÊ QUER LER? A influência na tomada de decisões pode ser de extrema importância na assertividade de uma proposta antes da realização do produto final. Dessa forma, a contribuição dos protótipos rápidos pode agilizar esse processo. Para aprofundar o conhecimento acerca do assunto, podemos verificar o artigo “Indicadores de sustentabilidade na produção de protótipos de mobiliário urbano com subproduto de madeira serrada”, disponível em: <http://pdf.blucher.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/designproceedings/ped2018/8.2_ ACO_12.pdf>. Por esse motivo, ao aplicar métodos projetuais no início da etapa produtiva, se torna possível alcançar um resultado satisfatório, de modo que o aprimoramento do esboço possa auxiliar na formação de uma ideia completa e na representação de desenhos com tipos de linhas representadas (NBR 8403/1984), tipos de caracteres (NBR 8402/1994), escalas adequadas no desenho técnico (NBR 8196/1999) e cotas (NBR 10126/1987), assim como deve ser feito com prototipagens, de modo que as técnicas utilizadas são complementares (GERMER; BARATA; LANDIM, 2018). Os modelos podem comunicar diferentes intenções projetuais para desencadear ações cognitivas em cada fase do processo, seja em projetos gráficos ou projetos de produtos, e devem seguir padrões de apresentação em pranchas ou folhas de desenho (NBR 10068/1987 e NBR 10582/1988), além de possíveis dobras nas pranchas (NBR 13142/1999), com design inovador ou redesign, pois os esboços podem indicar a ideia inicial e os modelos físicos ou protótipos rápidos podem facilitar a visualização da proposta (FLORIO; SEGALL; ARAÚJO, 2007). 4.6. Solução final Provavelmente a característica mais importante para processos produtivos estárelacionada à visão sistêmica do processo. Desse modo, ao considerar que o trabalho deve ser visto e analisado em relação ao todo, e avaliar o cenário de maneira ampla, é possível considerar os diferentes elementos que influenciam sua funcionalidade. A metodologia projetual para definir as tarefas que devem ocorrer ao longo do processo devem descrever seu conteúdo com as informações necessárias para o seu desenvolvimento. Por meio dos estudos de caso, pode-se observar que o desenvolvimento de modelos possibilita que sejam atingidos diversos benefícios, que podem ser elencados a partir da implementação de melhorias dos processos ou do produto, visualização das etapas do processo, utilização de ferramentas de controle e medição de desempenho, redução do tempo na execução das tarefas, estabelecimento de processos de melhorias e indicação de vantagem competitiva com a possibilitada de redução de custos. As vantagens em aplicar os conceitos do ecodesign podem apresentar as oportunidades provenientes de problemas decorrentes do consumo, ao indicar que as organizações, para serem competitivas, devem focar no cliente, escolhendo adequadamente os materiais, os processos e as técnicas de fabricação, assim como seus componentes e técnicas para montagem do produto. Para a escolha dos materiais, sugere-se avaliar a extração dos recursos naturais, seus benefícios e transformação em materiais que serão utilizados como matéria-prima em todo seu ciclo de vida, considerando que eles possam ser descartados ou reciclados. O reaproveitamento destes materiais representa uma forma de poupar recursos naturais não renováveis, pois os impactos ambientais ocasionados por produtos industrializados não se iniciam no descarte, mas sim no início de seu projeto, com uma concepção sem parâmetros e sem metodologias projetuais, desde uso racional de insumos até seu descarte adequado. Desse modo, o projeto de um produto embasado no ecodesign se inicia na escolha dos materiais, dos processos produtivos e das técnicas de fabricação, com o uso adequado de componentes e peças, assim como sua montagem. Portanto, é necessário elencar práticas projetuais sob a ótica sustentável durante todo o ciclo de vida. Além disso, deve-se levar em conta as sensações emocionais, afetivas, de status ou de identidade cultural e outros aspectos ao valorizar o consumidor, se diferenciar e ser competitivo ao propor redução de custos embasado na cocriação com intenção de ganhos e de reduzir o impacto ambiental do objeto de estudo ao valorizar o meio ambiente. Assim, o mais importante é provocar a experiência do usuário ao considerar que a aprovação das hipóteses de UNIDADE 4. PROJETO: ECODESIGN 13 Síntese Nesta unidade vimos que, para que um projeto possa ter resultado, é necessário o desenvolvimento de uma metodologia projetual para caracterizar o problema, definir seus elementos e interpretá-los, gerando possibilidades a partir dessas bases conceituais, verificando as oportunidades para o projeto e indicando, com maior assertividade, os limites do problema, a disponibilidade de materiais acerca do objeto de estudo e as tecnologias empregadas. Também vimos que é preciso determinar os procedimentos para experimentação, modelagem e verificação da proposta, seja por esboços ou protótipos, de modo a gerar o desenho para execução do projeto. Por fim, aprendemos que, a partir da ideação pretendida, é fundamental indicar as abordagens projetuais com a intenção de gerar novos produtos ou redesign de produtos, ao propor a solução final. Referências bibliográficas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8402: Execução de Caracteres para Escrita em Desenho Técnico. Rio de Janeiro, 1994. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8403: Aplicação de Linhas em Desenho, Tipos de Linhas e Larguras das linhas. Rio de Janeiro, 1984. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8196: Desenho Técnico – Emprego de Escalas. Rio de Janeiro, 1999. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10067: Princípios gerais de representação em desenho técnico. Rio de Janeiro, 1993. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10068: Folha de Desenho, Leiaute e Dimensões. Rio de Janeiro, 1987. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10126: Cotagem em Desenho Técnico. Rio de Janeiro, 1987. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10582: Apresentação da folha para desenho técnico. Rio de Janeiro, 1988. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13142: Dobramento de cópia. Rio de Janeiro, 1999. BARBOSA, T. J. V. Metodologia projectual, um método para atingir a criatividade. 2014. 84 f. 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Também vimos que é preciso determinar os procedimentos para experimentação, modelagem e verificação da proposta, seja por esboços ou protótipos, de modo a gerar o desenho para execução do projeto. Por fim, aprendemos que, a partir da ideação pretendida, é fundamental indicar as abordagens projetuais com a intenção de gerar novos produtos ou redesign de produtos, ao propor a solução final. Referências bibliográficas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8402: Execução de Caracteres para Escrita em Desenho Técnico. Rio de Janeiro, 1994. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8403: Aplicação de Linhas em Desenho, Tipos de Linhas e Larguras das linhas. Rio de Janeiro, 1984. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8196: Desenho Técnico – Emprego de Escalas. Rio de Janeiro, 1999. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10067: Princípios gerais de representação em desenho técnico. Rio de Janeiro, 1993. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. 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