RELATÓRIO EDUCAÇÃO NO CAMPO

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FACULDADE UNINA
JULIANA ACOSTA DO PRADO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM EDUCAÇÃO DO CAMPO
CURITIBA/PR
2020
FACULDADE UNINA
JULIANA ACOSTA DO PRADO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO EM EDUCAÇÃO DO CAMPO
Trabalho entregue à Faculdade UNINA, como requisito legal para convalidação de competências, para obtenção de certificado de Especialização Lato Sensu, do curso de Educação do Campo, conforme Norma Regimental Interna e Art. 47, Inciso 2, da LDB 9394/96. 
Orientador: Marcelo Alvino da Silva 
CURITIBA/PR
2020
RESUMO
O presente relatório apresenta uma análise que se deu a partir de um estágio supervisionado. Tal relatório irá nos ajudar a compreender e identificar como é desenvolvido o ensino-aprendizagem numa escola do campo, já que o mesmo foi realizado em uma instituição situada na zona rural do município de XXXX. Para a elaboração do documento foi feito o uso de técnicas como observação participante, para ter um contato mais próximo com o cotidiano dos alunos e professor do campo e conversas informais com os atores envolvidos no estudo. Através da maioria dos relatos de nossos sujeitos de pesquisa‚ foi observado que o cotidiano dos alunos do campo‚ pouco se muda do cotidiano dos alunos da cidade, pois foi notado que não é levado em consideração o contexto em que se insere a escola‚ até parece uma ampliação do ensino ministrado na cidade. E que embora existam vários obstáculos para efetivar uma educação de qualidade, menos menosprezada pela elite urbana, o campo apresenta uma diversidade que pode e deve ser levada em consideração dentro e fora da comunidade escolar da região, afinal ainda, pouco se tem feito para melhorar a educação do campo.
Palavras-chave: Escola do Campo. Docência. Ambiente Escolar.
1 INTRODUÇÃO
Este relatório surge diante a vivência do Estágio Supervisionado, o qual foi desenvolvido em uma escola do Campo do município de XXXX, situado no Paraná‚ um estudo que foi capaz de possibilitar uma abrangência maior sobre a especificidade da Educação do Campo. 
Para a realização do estágio foi cumprido o seguinte cronograma: em um primeiro dia houve uma atividade de caracterização do local e estágio e manuseio dos documentos que orientam a organização do espaço educativo, foi realizada a atividade de analise do PPP 	e depois elaborados planos de aula para ser aplicado na instituição. E por fim temos as considerações finais.
Pensar em uma Escola do Campo implica refletir como é‚ como se faz e para quem se faz educação, até porque é grande, na atualidade, a discussão sobre Educação do Campo, a qual vem crescendo cada vez mais. Então assim podemos permear por vários estudos, pesquisas e autores que falam sobre Educação do Campo, pode-se citar Arroyo que comenta, “Um primeiro desafio que temos é perceber qual educação está sendo oferecida ao meio rural e que concepção de educação está presente nesta oferta.” (ARROYO, 2004, p.23). E é a partir dessa inquietação que surgiu a necessidade de conhecer, estudar, compreender e investigar como se dá o processo de ensino-aprendizagem de crianças do ensino fundamental de uma escola do campo. Será que existe alguma diferenciação do ensino ministrado na zona urbana para a zona rural? É levada em conta a realidade que a escola e o educando estão inseridos? São indagações que nos levaram a querer entender e conhecer como a educação é ofertada no campo. 
Pois muito se tem ouvido falar e pensar em uma educação de qualidade, entretanto pouco são os passos dados para uma oferta de qualidade da educação de um modo geral, e que consequentemente a educação do campo, também fica inserida neste meio, já que a mesma ainda é pouco pensada.
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Observar e analisar a identidade e formação dos professores da educação básica buscando vincular à qualidade na escola pública, aplicando aos relatos os conhecimentos adquiridos nas disciplinas estudadas, buscando admissão de base teórico-prática.
2.2 Objetivos Específicos
· Observar e compreender como se dá a aquisição da qualidade educativa na escola pública;
· Analisar os indicadores de qualidade na escola-campo: ambiente educativo, formação e condições de trabalho dos profissionais da escola (formação continuada), espaço físico escolar;
· Refletir a respeito de necessidades educacionais (pedagógicas), administrativas e estruturais da escola visitada.
3.REVISÃO DE LITERATURA
Diante do estágio realizado foi observado, a sala de aula como um todo, seu espaço físico; a origem dos alunos; a formação da professora e sua prática escolar. Durante este período foi desenvolvido perguntas dirigidas aos sujeitos da escola, na tentativa de buscar atender aos objetivos formulados para o presente estudo, a saber: Como se organiza e desenvolve o processo de ensino-aprendizagem das crianças do Ensino Fundamental de uma Escola do Campo? Vale lembrar que se obteve a resposta a esta inquietação, segundo as conversas e observações de professores, com a finalidade de capturar elementos norteadores da prática educativa e organização do ensino do campo. E a partir dessa problemática indagar as crianças se elas pensam que o ensino ministrado no campo é o mesmo que acontece na cidade, se existe alguma diferença ou não. Após o estágio, iniciamos o relatório desse material empírico, utilizando uma organização dos fatos observados e registrados durante o estudo.
Percebemos que as salas de aula são ambientes de espaço médio que comporta bem todos os alunos das turmas, elas possuem janelas e um ventilador. Na sala constam mesas e cadeiras para as crianças; o birô e a cadeira dos professores; estantes; e quadro branco. Identificamos que o espaço desta escola nada se difere da escola da zona urbana, pois apresenta um ambiente como das escolas no geral. 
A maioria dos professores organiza as cadeiras da sala em formato de um “U”, deixando os alunos livres para sentarem onde for melhor para cada um deles, de forma que possam atendê-los da melhor maneira possível. Eles buscam sempre dinamizar suas aulas, quando pode, pois o observar o período de preparo das aulas constatou-se que eles procuram incentivar e motivar seus alunos a aprenderem cada vez mais. Mesmo porque os professores procuram através de conversas informais, investigar o contexto social que cada criança está inserida, pois desta forma eles vão criando mais laços afetivos com as crianças e levando cada uma delas o conhecimento que é necessário. Sobre o conhecimento do contexto Alarcão(2003) comenta que, 
A atividade docente é uma atividade psico-social que se desenvolve em contextos espaciais, temporais, sociais, organizativos com valor educativo e em que cada circunstância tem aspectos singulares e únicos. Por isso, o conhecimento dos contextos é fundamental, (ALARCÃO,2003,p. 63). 
E assim como fazem os professores da escola Patrimônio XXXXXX que os docentes vão conhecendo o contexto em qual o educando está inserido, podendo assim em suas aulas levar em consideração as fragilidades dos alunos e os conhecimentos acerca de sua vivência loca, do mesmo modo que suas necessidades e conhecimentos. 
É importante tal contextualização porque a escola fica localizada nas proximidades de outros povoados e outras realidades, então procurar saber de onde são como vivem e assim como pode ajudá-las em seu desenvolvimento intelectual, social e político. A atitude que os professores realizam traz de certa maneira pontos positivos para a educação dessas crianças, pois eles busca ter conhecimento do contexto social que a criança está inserida, e assim tende a beneficiar a aprendizagem de seus alunos. Mas isso ainda não é tudo, pois como vemos o Sistema Ensino da cidade ainda leva em consideração o contexto da escola do campo, pois se entende que muito a inda há de se fazer. Estruturar metas e viabilizar meios‚ projetos de educação estruturada em uma concepção de Educação do Campo, assim como nos revela Kolling citado por Fernandes e Molina(2002‚):
Quando dizemos Por Uma Educação do Campo estamos afirmandoa necessidade de duas lutas combinadas: pela ampliação do direito à Educação e à escolarização no campo; e pela construção de uma escola que esteja no campo, mas que também seja do campo: uma escola política e pedagogicamente vinculada a história, a cultura e as causas sociais e humanas dos sujeitos do campo, e não um mero apêndice da escola pensada na cidade. Uma escola também enraizada na práxis da Educação Popular e da Pedagogia do Oprimido. (FERNANDES E MOLINA 2002‚ p.13), 
A escola do campo deve ir mais além do que uma extensão da escola da cidade que já está tão fixada ao contexto da escola do campo, pois a mesma não é tratada como singular a educação urbana. Uma vez que a educação é um direito de todos‚ provida pelo poder do estado‚ assim afirmada pela Constituição de 86 e a LDB de 96‚ talvez esteja sendo velado o direito de uma educação do campo e para o campo dos indivíduos que dele pertence, pois a criança tem que compreender o contexto que ela se insere‚ que a escola faz parte. Se voltarmos um pouco na história das lutas e movimentos sociais expressados durante o processo histórico da nossa civilização brasileira‚ verificamos que na década de 60 a Educação Rural foi vista como estratégia para conter o fluxo migratório, e por isso foi preconizada na LDB de 1961, em seu art. 105, que “os poderes públicos instituirão e ampararão serviços e entidades que mantenham na zona rural escolas capazes de favorecer a adaptação do homem ao meio e o estímulo de vocações profissionais”. (SECAD, 2007 p.11). 
Logo a educação do campo é por direito do indivíduo do campo e este precisa compreender esta luta de firmamento como educação singular da educação urbana. E a criança necessita ter conhecimento disso e a escola deve possibilitar este debate dentro do seu espaço, pois sobre o dever do espaço escolar Kishimoto (2002) vem afirmar que, “a vida social constitui a base do desenvolvimento infantil, cabendo a escola a importante tarefa de oferecer condições para a criança exprimir, em suas atividades, a vida em comunidade”, (KISHIMOTO2002, p.80). E se a escola não oferece este espaço de construção da identidade campo‚ como estas crianças serão consideradas entre si mesmas como sujeitos camponeses? 
Cabe então a escola junto ao Sistema de Ensino à oferta dessa discussão especifica do campo e para o campo, pois os sujeitos que lá vivem não são e não devem ser menosprezados pelas suas raízes‚ muito pelo contrário é indivíduo como qualquer outro, mas com suas especificidades que estas são suas maiores virtudes do ser um homem do campo.
Arroyo(2004) ressalta que, 
A educação do campo precisa ser uma educação específica e diferenciada, sobretudo deve ser educação, no sentido mais amplo de processo de formação humana, que constrói referências culturais e políticas para a intervenção das pessoas e dos sujeitos sociais na realidade, visando a uma humanidade mais plena e feliz. (ARROYO2004, p.23), 
Pensar numa educação do campo e para o campo é de suma importância, pois precisa ser pensada a partir de suas singularidades e especificidades assim como revela Arroyo. Assim diante desse contexto de estudos sobre a Educação do Campo, que apresentamos a nossa seguinte indagação, Como se organiza e desenvolve o processo de ensino-aprendizagem das crianças do Ensino Fundamental de uma Escola do Campo? Essa questão parte da necessidade de conhecer como é pensada a Educação do Campo neste ambiente educacional. Na busca de responder a esse questionamento foi que situamos o objetivo do presente estudo, a saber: investigar como se organiza e desenvolve o processo de ensino-aprendizagem das crianças do ensino fundamental da escola do campo.
A prática docente dos professores são muito produtivas, mesmo porque a maioria deles trabalham há anos com educação, tendo um conhecimento alicerçado sobre este nível de ensino, porém não tem conhecimentos específicos quanto à educação do campo. É percebido então a necessidade de uma formação específica para os professores do campo‚ para que estes estejam em consonância com o meio em que atuam‚ mesmo porque o professor não deve ser um ser isolado a realidade escola a qual ele pertence mesmo porque isso faz toda a diferença em seu processo de ensino. O professor precisa está atrelado ao contexto da escola. 
Ao dialogar com as crianças‚ indagando-as quanto ao ensino que a elas é oferecido‚ é percebido que elas não sentem nenhuma diferença, pois tudo que é vivenciado pelas crianças da cidade é desenvolvido no campo também. Elas afirmaram que pensa que o ensino na escola da cidade é ensinado no campo. 
Assim com um estágio de pequeno abrangência como este apresenta dados de grande relevância para posteriores discussões em níveis mais elevados para compreender mais afundo a educação do campo de um modo singular e analisá-la nas várias vertentes que a educação engloba.
4 ATIVIDADES REALIZADAS
4.1 Caracterização da Escola do Campo
O Colégio Estadual do Campo Patrimônio XXXX, Ensino Fundamental e Médio, situado na zona rural, no Bairro Patrimônio XXXX, situada a 13 quilômetros da sede do Município de XXXXX, mantido pelo Governo do Estado do Paraná, autorizado e reconhecido, funciona em prédio cedido pela Prefeitura, em estrutura física compartilhada com a Escola Municipal XXXX XXXX XXXX (que oferta os anos iniciais do ensino fundamental). 
Conta com três turnos de funcionamento: Matutino, Vespertino e Noturno, (nestes turnos há intercalado aulas dos anos iniciais do ensino fundamental) com aproximadamente 181 alunos, 21 professores e 9 funcionários. Neste ano letivo está ofertando 04 turmas do ensino fundamental anos finais (01 turma para cada ano) e 03 de Ensino Médio – Educação Geral (01 turma para cada ano).
O Colégio Estadual Patrimônio XXXX, teve sua implantação pelo município de XXXXX no ano de 2012 e tem como Diretora Geral a professora XXXXXXXXX.
A escola funciona em um prédio próprio possuindo instalações físicas adequadas ao ensino, como boas salas de aula onde as carteiras são adequadas para o tamanho dos alunos, banheiros privativos, bebedouro grande. Possui ainda, uma quadra onde são realizadas atividades recreativas e outras. Destaca-se na observação realizada a necessidade de maior dimensionamento da parte administrativa da escola: a sala dos professores é pequena, sala para biblioteca.
Escola possui uma média de 150 alunos que se dividem em Ensino Fundamental e Ensino Médio, funciona em dois turnos, tarde e noite.
O quadro de pessoal é composto por:
· 21 professores
· 01 Diretor Geral
· (não possui Diretor Auxiliar)
· 02 Pedagogos
· 01 Secretária
· 01 Merendeira
· 02 Agente Educacional II
· 02 Agente Educacional I
No aspecto estrutural e material verificou-se que a escola possui:
· 07 Salas de aula; todas com TVs Multimídia;
· 01 Quadra poliesportiva sem cobertura;
· 01 Diretoria;
· 01 Secretaria;
· 01 Sala de professores;
· 01 Cozinha; 
· 01 Pátio com cobertura com mesas e cadeiras para refeições;
· 01 Laboratório de Ciências/Química/Biologia;
· 01 Laboratório de Informática;
· 01 Biblioteca;
· 01 Banheiro masculino (alunos);
· 01 Banheiro feminino (alunos);
· 01 Banheiro para professores e funcionários (masculino e feminino);
A escola possui um ônibus disponibilizado pela Secretaria de Educação para o transporte dos alunos que residem em locais mais distantes.
Observou-se que a clientela é composta por alunos de baixa renda. A clientela é de filhos de trabalhadores assalariados. Observou-se também que a escola é bem organizada, limpa, o ambiente favorece um bem estar aos estudantes e funcionários da escola. A escola mantém uma boa estruturação em todos os espaços, além dos funcionários, a diretora conta com o auxilio de duas voluntárias (mães de alunos) que auxiliam diariamente na escola-campo.
4.2 Análise do PPP
Pelo que foi analisado o Projeto Político Pedagógico da escola é o resuldato a construção coletiva da identidade da escola pública, popular, democrática e de qualidade para todos. A construção do mesmo significou um repensar, reorganizar e até mesmo prever um futurodiferente do presente. Nesse Projeto consegue contemplar os valores, as crenças e as características da comunidade na qual a escola está inserida. Com a participação de todo colegiado definimos caminhos e ações de acordo com a realidade de nossa escola. Esperamos que o mesmo seja um instrumento de democratização das relações e de socialização do saber.
A elaboração do PPP é feita pela coordenação pedagógica escolar e municipal e também pelo corpo docente. Não tendo a participação direta da comunidade, nem dos pais e alunos.
O Projeto Político Pedagógico, encontra-se atualizado, com informações relevantes sobre o prédio, funcionários e alunos. A acadêmica conseguiu realizar uma caracterização com dados encontrados no PPP, portanto o Colégio possui referências atualizadas de seus trabalhos dirigidos ao espaço escolar.
1. Transformar o educando em sujeito do seu próprio desenvolvimento, consciente de sua dignidade enquanto ser humano crítico, criativo, apto a agir e modificar o mundo cultural e a sociedade em que vive.
1. Promover a autonomia da criança, de modo que sejam sujeitos do aprender a apropriação do mundo do fazer, do conhecer, do agir e do conviver.
1. Desenvolver a responsabilidade e a autoconfiança e a autodeterminação do aluno o agente de sua própria educação.
1. Ter o aluno como o centro educativo, respeitando em sua individualidade, levado a integrar-se na comunidade escolar, estimulando a assumir as informações recebidas.
1. Formar indivíduos críticos, sabedores de sua importância no processo de transformação do mundo, capazes de analisar a realidade com tranqüilidade, objetividade, firmeza e justiça.
1. Desenvolver nos alunos a consciência ambiental que os leve a tratar de forma responsável os recursos naturais, a adotar estilo de vida que valoriza e incentive os processos produtivos não poluidores, e a reconhecer-se como agente da sustentabilidade.
O Sistema de Avaliação será bimestral e composto pela somatória da nota 4,0 (quatro vírgula zero) referente às atividades diversificadas; mais a nota 6,0 (seis vírgula zero) resultante de, no mínimo, 02 (duas) avaliações (instrumentos diversificados), totalizando nota final de 10,0 (dez vírgula zero). A recuperação de estudos é direito dos alunos, independente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos, dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino aprendizagem, com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados.
	De acordo com as turmas formadas no início do ano, o horário de aulas é elaborado conforme a grade curricular, levando-se em conta as distribuições dos outros Estabelecimentos de Ensino, visando a disponibilidade dos professores para que não ocorram coincidências entre um colégio e outro.
O Calendário Escolar da Rede Pública Estadual de Educação Básica, para o ano de 2019, aprovado pela Resolução Nº 5.185/2016 - GS/SEED, está embasado na LDB, a qual determina o mínimo de oitocentas (800) horas distribuídas por um mínimo de duzentos (200) dias de efetivo trabalho escolar. 
Conselho de Classe: Os professores de todas as disciplinas, junto com a Equipe Pedagógica e membros do Conselho Escolar, se reúnem em horários diferentes a cada bimestre. Os conselhos de classe se realizam sempre por turma, onde professores relatam e discutem tudo sobre o perfil da turma problemas de alunos: as notas, o comportamento; o que tem sido feito para melhorias no aprendizado, quais procedimentos adotados para alcançar os objetivos propostos.
	O Conselho Escolar é um órgão colegiado, de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, com a finalidade de promover a articulação entre os vários segmentos e setores da escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento.Suas atribuições, entre outras, são:
- Contribuir para a efetivação do Projeto Político Pedagógico da Escola;
- Analisar e aprovar o Plano Anual da Escola, com base no Projeto Político Pedagógico da mesma;
- Acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no seu Plano Anual, redirecionando as ações quando necessário;
Articular ações com segmentos da sociedade que possam contribuir para a melhoria da qualidade do processo Ensino-aprendizagem.
	A comunidade, de modo geral, tem boa participação na escola. Tem espaço para colocar suas opiniões; os pais participam das decisões através da APMF, do Conselho Escolar, nas reuniões bimestrais e têm acesso livre ao Estabelecimento de Ensino. A escola vê a participação da comunidade como um fator importante e procura oferecer um ensino de qualidade.A comunidade apoia a presença da escola; participa das festas, dos eventos, etc. Sua localização é excelente, no centro da cidade, facilitando o acesso dos alunos. A comunidade demonstra-se satisfeita.
	Durante o ano letivo é feita uma avaliação do Projeto Político Pedagógico e sua aplicabilidade, e na medida em que são percebidas falhas, faz-se o melhor possível para corrigi-las. Estão sendo realizadas reuniões bimestrais da Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Funcionários, Pais, Alunos e Comunidade em geral. Nestas reuniões é discutido o Projeto Político Pedagógico e se o Colégio está funcionando conforme o prescrito no mesmo.
Sobre o trabalho da escola contra no PPP que, o planejamento é realizado bimestralmente. Os registros dos professores se faz através dos diários que são registrados diariamente, de acordo com os conteúdos transmitidos em sala.
A reunião é realizada a cada final de bimestre. Totalizando quatro reuniões no ano. Onde é discutido melhorias sobre o planejamento.
Capacitação de Professores: o Colégio oferece aos seus professores, durante o ano letivo, a oportunidade de participar de congressos, curso e seminários que visam contribuir para a sua formação continuada, estimulando a curiosidade, aumentando e atualizando seus conhecimentos e proporcionando contato com novas metodologias e tecnologias que serão diferenciais em sua atuação junto aos alunos.
Cursos: entendendo a necessidade de constante atualização dos professores diante dos desafios da sexualidade, o Colégio promove cursos em diversas áreas e temas relacionados à educação, como dificuldades de aprendizagem, sexualidade e neuropsicopedagogia, ministradas por profissionais de larga experiência e renome, a fim de capacitar os profissionais que militam junto a educação para desempenharem suas funções com melhor qualificação.
Grupo de Estudo: para tratar de temas atuais que envolvam o trabalho pedagógico, são formados grupos que se reúnem regularmente, com o intuiti de aprofundar seus conhecimentos e alcançar melhor qualificação para a ação educativa.
 As reuniões de pais ocorrem bimestralmente, onde é marcado com antecedência para que os pais compareçam ao Colégio, para conversarem com os professores para saberem como esta sendo o rendimento escolar de seus filhos, é um momento importante, que através deste dialogo professores e pais dialogam sobre a melhor forma de aprendizado, é também um momento de entrega de trabalhos e avaliações dos alunos. 
4.3 Plano de aula
É importante que o aluno saiba sobre o seu alimento e ele pode ajudar ou prejudicar a sua saúde. O professor deve propor ações a serem realizadas para conscientizar e permitir que eles assimilem a importância de consumir alimentos saudáveis. Deve-se também proporcionar momentos de exercícios físicos e explicar seus benefícios, fazendo com que os alunos pensem sobre as situações cotidianas. 
- Quantidade de alunos – 25 alunos matriculados.
- Objetivo geral: 
 Promover a conscientização dos alunos sobre o consumo de alimentos saudáveis e a importância da prática do esporte para uma melhor qualidade de vida, contribuição para a promoção da saúde. 
- Objetivos específicos: 
· Levar o aluno a refletir sobre a importância de uma alimentação saudável;
· Proporcionar momentos de interação;
· Fazer com que os conhecimentos adquiridos em sala de aula transpasse para a família;
· Conscientizar o aluno sobre uma boa alimentação;
· Aprendera escolher alimentos nutritivos e de boa qualidade;
· Saber adequar à alimentação as suas necessidades;
· Adquirir hábitos para uma boa alimentação;
· Classificar a origem dos alimentos. 
- Recursos: cartolina, canetão, cartazes, revistas, tesoura e cola, atividades impresas, cartazes com diversas figuras de frutas e legumes existentes, lápis de cor, canetinha, lápis, materiais impressos, Livro: O sanduíche da Maricota.
folha sulfite, vídeos, TV, DVD e pendrive, figuras de atividades físicas, corda individual, estepes e cones. 
- Avaliação: A avaliação ocorrerá de forma coletiva, com a participação do grupo. Verificando pontos positivos e negativos do projeto, através de relatos expostos na sala de aula.
Referencial Teórico 
A falta de tempo das pessoas e a vida corrida facilitaram o hábito de comer alimentos de fácil preparo, alimentos industrializados que contém uma grande quantidade de conservantes e gorduras saturadas. O consumo constante desses alimentos pode ocasionar em sérios problemas a saúde. A inatividade física devido às novas tecnologias e a facilidade de se locomover sem esforços favoreceu o sedentarismo. A falta de atividade física também esta relacionada com maus hábitos alimentares, tabagismo, drogas entre outros, ocasionando em várias doenças. De acordo com o MEC (2009, p.12).
A alimentação é um ato voluntário e consciente. Ela depende totalmente da vontade do indivíduo e é o homem quem escolhe o alimento para o seu consumo. A alimentação está relacionada com as práticas alimentares, que envolvem opções e decisões quanto à quantidade; o tipo de alimento que comemos; quais os que consideramos comestíveis ou aceitáveis para nosso padrão de consumo; a forma como adquirimos, conservamos e preparamos os alimentos; além dos horários, do local e com quem realizamos nossas refeições.
	A alimentação saudável deve estar presente no ambiente escola não apenas no estudo de uma matéria, é importante trabalhar com a interdisciplinaridade, pois é um tema amplo, onde pode ser abordada a proteção e recuperação da saúde forma positiva, pois seu objetivo não é apenas persuadir ou informar, mas sim, fornecer elementos que capacitem para a ação.
	A alimentação da criança deve permitir o crescimento e desenvolvimento, ainda mais na fase da infância as necessidades nutritivas devem ser corretas e adaptadas em função da idade, criando hábitos saudáveis, valorizando a importância da saúde e a prevenção para a vida adulta. A escola pode favorecer esse desenvolvimento permitindo o aluno melhorar seu bem estar físico mental e social, melhorando a sua qualidade de vida. Conforme o MEC (2009, p. 12-13) 
A nutrição é um ato involuntário, uma etapa sobre a qual o indivíduo não tem controle. Começa quando o alimento é levado à boca. A partir desse momento, o sistema digestório entra em ação, ou seja, a boca, o estômago, o intestino e outros órgãos desse sistema começam a trabalhar em processos que vão desde a trituração dos alimentos até a absorção dos nutrientes, que são os componentes dos alimentos que consumimos e são muito importantes para a nossa saúde.
	Sabe-se que para ter uma vida saudável é necessário ter a alimentação e a nutrição, por isso necessitamos ingerir diversos alimentos em quantidades equilibradas. Os alimentos têm como principal objetivo fornecer substâncias ao organismo para que se mantenha vivo, fazendo uma boa nutrição para o corpo evitando doenças como obesidade infantil.
	De acordo com Saldanha (1999) para se ter uma alimentação saudável deve-se escolher alimentos de qualidade com uma boa higiene e alimentos variados para satisfazer a necessidade nutricional. A nutrição adequada não depende só dos alimentos, mas sim do equilíbrio entre eles. O consumo de alimentos naturais faz esse equilíbrio completo quando diversificados na roda alimentar juntamente com a ingestão de água. Além disso, deve-se atentar para os tipos de alimentos, o modo de preparo, as necessidades de consumo de cada idade, sexo, grau de atividade física e estado de saúde, pois nenhum organismo é igual, cada pessoa necessita de uma determinada quantia de nutrientes. 
	Uma alimentação balanceada e exercícios físicos fazem muito bem ao desenvolvimento das crianças. A atividade física é de extrema importância para o ser humano sentir-se equilibrado em tudo que faz no aspecto físico, emocional, mental e espiritual. Cada esporte abrange técnicas e regras, domínios, movimentos diferentes, e cada um deles têm seu aspecto artístico, é na pratica que cada atleta assimila seus movimentos, fazendo com que fiquem cada vez melhores, proporcionando ótimos resultados. Segundo Teixeira (1996, p.15): 
Quanto mais exercícios nós realizarmos, mais os músculos necessitam de energia. O coração e os pulmões passam a trabalhar melhor para enviar-lhes alimentos e oxigênio. Por isso, a prática constante de exercícios beneficia os órgãos e os músculos ao mesmo tempo: o coração e os pulmões passam a trabalhar com mais eficiência e os músculos vão se tornando fortes, resistentes, flexíveis e valores. Com isso adquire-se uma boa condição física.
Diante do exposto, a boa condição física faz com que os indivíduos tenham mais disposição para o lazer, maior resistência contra doenças, maior rendimento nas tarefas diárias e maior resistência na prática esportiva.
	 De acordo com Lyubomirsky (2008, p. 223):
Quando você se exercita, não apenas sente bem por estar realizando alguma coisa, mas experimenta os benefícios adicionais da melhor forma física, inclusive a maior resistência cardiovascular, flexibilidade e força. Pode ser capaz de levantar objetos mais pesados, andar mais longe e evitar problemas de saúde na velhice.
	A prática de atividades físicas pode gerar resultados benéficos em todo o nosso organismo. Quando a pessoa que deixa de ser sedentária e passa a ser mais ativa, diminui o risco de mortes causadas por doenças do coração, também ajuda na perda de gordura corporal, colesterol e diabetes, esses auxiliam na saúde física da pessoa, já na saúde mental ela chega a regular algumas substâncias do sistema nervoso, melhorando o fluxo de sangue para o cérebro, ainda ajuda a combater o estresse e a depressão, fazendo com que o indivíduo recupere sua autoestima.
PLANO DE AULA 1 
- TEMA: Saúde e Alimentação 
- TURMA: 5° ano, B,Turno: Matutino
- CONTEÚDOS: Alimentos, saúde, higiêne.
- OBJETIVOS: 
· Estimular os alunos a ter uma alimentação saudável;
· Valorizar a importância de uma boa alimentação;
· Conscientizar os alunos sobre a obesidade.
- DURAÇÃO: 4 Horas
- METODOLOGIA: 
	A aula será iniciada com a apresentação do tema, explicando sobre a alimentação, depois fazer uma roda de conversa sobre o tema Alimentação Saudável, para averiguar o que os alunos sabem sobre o assunto. Levar os cartazes com materiais impressos da pirâmide alimentar com todos os alimentos (energéticos, reguladores e construtores) que são indispensáveis para o bom equilíbrio e o funcionamento do corpo humano. Explicar os alimentos ideais para a alimentação, enfatizando sobre a importância dos alimentos e dos nutrientes, demonstrando o quanto são indispensáveis à saúde (fornecendo energia ao nosso corpo, nos protegendo de doenças, garantindo a formação dos dentes e ossos). 
- RECURSOS METODOLÓGICOS: cartolina, canetão, cartazes, revistas, tesoura e cola.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO: A avaliação será feita em todos os momentos da aula, visando verificar por meio de observações e registros individuais. 
- REFERÊNCIAS: 
KERDNA. Alimentação Saudável: Alimentação Infantil. Disponível em: http://alimentacao-saudavel.info/alimentacao-infantil.html. 26/03/2018.
PAULINO, Raquel. A alimentação correta das crianças de acordo com a faixa etária. São Paulo, 2013. Disponível em: http://delas.ig.com.br/filhos/2013-09-18/a-alimentacao-correta-das-criancas-de-acordo-com-a-faixa-etaria.html. Acessado em: 26/03/2018.
PLANO DE AULA 2
- TEMA: Alimentos que mais gostamos.
- TURMA: 5° ano, B, Turno: Matutino.
- CONTEÚDOS: frutas, diversidade e identidade.
- OBJETIVOS:· Conhecer o gosto alimentar de cada aluno; 
· Proporcionar momentos de interação;
· Demonstrar Importância dos legumes e frutas.
- DURAÇÃO: 4 Horas
- METODOLOGIA:
			A aula será iniciada com a apresentação do tema a ser trabalhado, demonstrando sua importância para o corpo. Proporcionar momentos de interaçao com discussão sobre os alimentos que eles mais gostam e se eles são os mais recomendados para a sua alimentação. Atividade proposta é a de desenho e pintura de alimentos preferidos e quais são consumidos com maior frequência. 
- RECURSOS METODOLÓGICOS: atividades impresas, cartazes com figuras diversas de frutas e legumes existentes, lápis de cor, canetinha.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO: Os alunos serão avaliados de maneira individual, tendo foco na sua interação e comportamento. 
- RERFERÊNCIA: 
KERDNA. Alimentação Saudável: Alimentação Infantil. Disponível em: http://alimentacao-saudavel.info/alimentacao-infantil.html. 26/03/2018.
PAULINO, Raquel. A alimentação correta das crianças de acordo com a faixa etária. São Paulo, 2013. Disponível em: http://delas.ig.com.br/filhos/2013-09-18/a-alimentacao-correta-das-criancas-de-acordo-com-a-faixa-etaria.html. Acessado em: 26/03/2018.
PLANO DE AULA 3 
- TEMA: Livro: O sanduíche da Maricota
- TURMA: 5° ano, B, Turno: Matutino. 
- CONTEÚDOS: Ciências, Alimentação, Língua portuguesa
- OBJETIVOS: 
· Identificar os grupos alimentares que fazem parte de uma alimentação saudável e equilibrada; 
· Refletir sobre seus próprios hábitos alimentares.
- DURAÇÃO: 4 Horas
- METODOLOGIA: 
A professora organizará a sala de modo que os alunos fiquem sentados ao seu redor. Aula será iniciada com a leitura do Livro: O sanduíche da Maricota. Após a leitura fazer um debate em sala de aula para verificar se gostaram da história, o que entenderam e explicar o sentido da história e a mensagem a ser passada.
Pedir aos alunos que voltem aos seus lugares, mostrar a pirâmide da aula passada (atual) e a pirâmide desatualizada, fazendo com que analisem-a e descreva quais as diferençãs notadas. Após esta atividade, montar uma pirâmide coletiva em sala de aula, Identificando os grupos de alimentos que fornecem nutrientes importantes no processo vital e suas respectivas funções. 
Explicar sobre o desperdício de alimentos, fazer um levantamento de dados com a sala verificando as suas respostas. Este material deve estar impresso com as seguintes perguntas: 
1. Em nossa escola tem desperdício de alimentos?
2. O que podemos fazer para evitar o desperdício?
3. Em sua casa tem desperdício de alimentos?
4. Que providências podem ser tomadas pela família para evitar o desperdício?
Aguardar um tempo para que eles possam responder e ouvir a opinião de cada aluno expondo aos demais colegas. 
- RECURSOS METODOLÓGICOS: folha sulfite, lápis, materiais impressos, Livro: O sanduíche da Maricota.
 
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO: Os alunos serão avaliados de uma maneira coletiva verificando a participação e o companheirismo durante as atividades propostas. 
- REFERÊNCIAS: 
GUEDES, Avelino. O sanduíche da Maricota. São Paulo: Editora Moderna, 2013. 
FERREIRA, I. Plano de aula de alimentação. Minas Gerais: Blogspot, 2015. Disponível em: https://professoraivaniferreira.blogspot.com.br/2015/10/plano-de-aula-alimentacao-4-e-5-anos.html. Acessado em: 24/03/2018.
PLANO DE AULA 4 
- TEMA: Cuidar da saúde é responsabilidade de cada um de nós.
- TURMA: 5° ano, B, Turno: Matutino.
- CONTEÚDOS: Alimentação, necessidades corporais, socioculturais e emocionais.
- OBJETIVOS: 	
· Aprender uma nova concepção de saúde;
· Conscientizar sobre a importância de se cuidar da saúde;
· Conhecer formas de garantir o bem estar físico e emocional;
· Experimentar sensações e identificar seus sentidos;
· Identificar a relação entre saúde e educação.
- DURAÇÃO: 4 Horas
- METODOLOGIA: 
	
Começar a aula perguntando o que é saúde pra você? Proporcionar um momento onde as crianças vão expor suas ideias, registrar o que foi falado. Após o debate o professor deve explicar o tema frisando que a saúde não é somente as questões ligadas ao corpo humano ou as doenças. Passar os vídeos Ping Pong machucado e A importância de lavar as mãos, depois dos filmes passar uma atividade impressa com as seguintes questões
O que aconteceu com o personagem do vídeo?
Como ele se sentiu?
O que os seus amigos fizeram com ele?
Como tentaram ajudá-lo?
Como este vídeo está relacionado ao conceito de saúde?
Na escola, em que momentos vocês vivem o que o personagem do vídeo viveu?
Como os seus colegas lidam com isso?
O que o vídeo 2 retrata?
Por que é importante lavar as mãos?
Vocês têm o hábito de lavar as mãos? Quando?
Em que momentos na escola é fundamental que se lave as mãos?
Como esse vídeo está relacionado com a saúde?
Após as atividades retomar o conteúdo comentando sobe as brincadeiras no pátio e na quadra, onde eles correm, pulam, brincam e às vezes se machucam. Comentar também a relação da higiene com a saúde.
- RECURSOS METODOLÓGICOS: folha sulfite, vídeos, TV, DVD e pendrive.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO: Os alunos serão avaliados de uma maneira individual durante a realização da atividade proposta.
 - REFERÊNCIAS: 
VIDEOTECA. PING PONG Machucado. SEDF, 2014. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Novph2AHyM8. Acessado em: 24/03/2018.
CODAL. A importância de lavar as mãos. 2014. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=HKMdtCGmjB0. Acessado em: 24/03/2018.
ARAUJO. L. A. G. Saúde e educação: cuidar da saúde é responsabilidade de cada um de nós. MEC. 2013. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=49155. Acessado em: 24/03/2018. 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do estágio de Educação do Campo fica percebido que vêm aumentando cada vez mais, as discussões sobre tal assunto, pois grandes são os números de pesquisas e estudos desenvolvidos no Brasil‚ dando mais ênfase para esse debate tão necessário e significativo no campo educacional da nossa história. E também diversos autores tratam das vertentes singulares da Educação do Campo‚ quanto à formação do professor‚ a identidade enquanto escola do campo e para o campo‚ sobre as lutas dos movimentos sociais pela terra‚ enfatizando o direito a uma educação de qualidade e digna de respeito para o sujeito camponês entre outras singularidades do campo. Este estágio vem com finalidade de contribuir para enriquecimento da discussão educação do campo.
Verifica mediante as observações realizadas no campo de estudo‚ bem como também pelo discurso dos sujeitos que contribuíram para o desenvolvimento deste trabalho‚ que pouco se tem feito para uma educação do campo singular a educação urbana‚ mesmo porque entendemos que o Sistema Ensino ainda não trata a educação do campo seguinte às políticas curriculares do campo e para o campo. Fica evidente então que há sim uma extensão da educação urbana e que é necessária uma transformação desta realidade. 
As conclusões levam a compreensão de que a realidade do campo educacional ainda apresenta desvantagem em relação à educação proporcionada na zona urbana, que as escolas do campo são extensões das escolas das cidades, que os alunos são instruídos a estudarem não para reconhecer sua identidade de homem do campo como importante para a sociedade, mas para atender ao mercado de trabalho localizado nas áreas urbanas. Uma realidade que se difere totalmente do contexto dos indivíduos do campo, pois estes devem ter sua identidade fixada e estruturada em suas raízes e a partir de então compreender que a vivência no campo vai depender inteiramente dele‚ enquanto ator principal da sua vida, ou seja, o qual escolhe como se dará a sua vida cotidiana e futura do campo‚ construindo em seu interior suas vontades e anseios de lutas e vida melhor‚ diante o contexto o qual ele faz parte. Mesmo porque ele é o meio e pertencente ao campo fazendo com que este meio possa transformar-se de acordo com o processo temporal social que a vida vai dando forma, pois na medida em que a sociedade deixa mais complexa a vida do campo vai criandonovas formas de vivências e sustentabilidade. 
Sendo assim vale destaca que é nítido diante o contexto estudado o anseio de e por uma educação do campo que permite ser estruturada a partir de sua singularidade e menos menosprezada pela sociedade urbana. 
REFERÊNCIAS
ALARCÃO, Isabel. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003. 
ARROYO, Miguel Gonzalez. Por uma educação do campo. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2004. 
FERNANDES, Bernardo Mançano. MOLINA, Mônica Castagna. O campo da educação do campo. 2002 
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 2002. 
BRASIL. Ministério da Educação. Cadernos SECAD 2 Secretaria de Educação Continuada‚ Alfabetização e Diversidade. Educação do Campo: diferenças mudando paradigmas. Brasília‚ DF‚ Março-2007.