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UNIVERSIDADE FEDERALFLUMINENSE PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO - PROEX Curso de Mediação Escolar e Comunitária COORDENAÇÃO PROFESSORA SANDRA MARIA DO AMARAL CHAVES TUTORES BRENO CAGIDE FIALHO JULIANA DIAS DE PAULA MARCOS FELIPE PEREIRA VALENÇA - 2020 Tema: Mediação Escolar e Comunitária. Meta: Ampliar as discussões sobre mediação escolar e comunitária. Objetivos: 1. Compreender os conceitos de mediação 2. Saber a relação entre os conceitos de mediação escolar e o de mediação comunitária 3. Compreender o papel do mediador escolar 1. INTRODUÇÃO Iremos nesse primeiro momento tratar acerca do conceito de mediação e como a mesma surgiu, logo em seguida trataremos da mediação escolar utilizando o estudo sobre a mediação de Paulo Freire e Lev Vygotsk dentro da conjuntura escolar, e por fim trataremos da mediação comunitária. É indiscutível que a mediação no contexto escolar traz inúmeros benefícios para esse âmbito, além de expandir seus efeitos abrangendo a sociedade em que tal escola se encontra inserida. Diante desses inúmeros proveitos é interessante nos questionarmos acerca da mediação, como se deu seu surgimento? Quais seus benefícios para a sociedade ao longo do tempo? O porquê da mesma ser um instrumento eficiente para resolução de conflitos escolares ecomunitários? Ao longo desta unidade buscaremos esclarecer a respeito de tais indagações, além de induzi-los a criar outros tantos questionamentos quanto ao assunto, pois, tal assunto é amplo e ao mesmo tempo complexo, pleiteando num vasto campo teórico e também prático. 2. MEDIAÇÃO A mediação é de fundamental importância para a sociedade e para a humanidade como um todo. Ao analisarmos o seu surgimento vemos que o conflito sempre existiu no corpo social, sendo caracterizado como um fenômeno sociológico. Assim, a mediação vem sendo usada desde o princípio por várias culturas como forma de resolução de conflitos, constituindo concórdia, entendimento e simetria, intermediando as partesenvolvidas. A palavra mediar vem do latimmediare,que significa “Ficar no meio de dois pontos, no espaço, ou de duas épocas, no tempo; Pertencer à média”. Identifica - se a utilização da mediação, de forma constante e variável, desde os tempos mais remotos em várias culturas judaicas, cristãs, islâmicas, hinduístas,budistas, confucionistas e indígenas. Além do mais, é possível verificá-la desde os tempos mais antigos que a mediação era usada na China e no Japão como forma inicial de resolução de conflitos, sendo uma opção prévia e não como um meio alternativo à luta ou a intervenções contenciosas, a interpelação sobre quem ganhava ou perdia não era considerável. Assim, o uso do instrumento mediação para solucionar conflitos não se limitou somente ao Oriente, mas transcorreu inúmeras culturas e civilizações, como as de pescadores escandinavos, tribos africanas e em kibutzim israelitas, o elemento comum a todas é o primado pela paz e pela harmonia em detrimento do conflito, da litigância e davitória. Gráfico 1 Fonte: https://bit.ly/39ePGvI https://bit.ly/39ePGvI Dessa maneira, a mediação ocorria como uma ferramenta intermediária, imparcial em relação aos elementos envolvidos, buscando analisar os motivos que levaram tais divergências, suas consequências, e uma possível resolução. Figura 1 Fonte: https://bit.ly/2QVUsIn Além do que, é importante destacar a mediação como solução para divergências e disputas entre nações, onde o Direito Internacional Público trouxe através de seus tratados e do seu grande princípio o Pacta Sant Servandaum paradigma de arbitragem e diálogo entre os países. Segundo Fernanda Tartuce define mediação como “atividade de facilitar à comunicação entre as partes para propiciar que estas próprias possam, visando melhor os meandros da situação controvertida, protagonizar uma solução consensual”. É importante ressaltar que na mediação busca - se o diálogo entre as partes, onde se o conflito vir a não ser resolvido, mas houver mudanças naquela relação, havendo as partes desenvolvidas novas formas de conversação, então, acertadamente a mediação teve consistência. https://bit.ly/2QVUsIn Figura 2 Fonte: https://bit.ly/2vJZeBf 3. MEDIAÇÃO ESCOLAR Você sabe o que é mediação escolar? Nesse segundo momento buscaremos resolver essa questão, bem como, mostrar a importância da mediação no ambiente escolar, pois é um fator importante e que muito nos interessa os benefícios trazidos através da mesma. Assim, é indubitável que o acesso a um ensino de qualidade está previsto na carta magna de 1988, porém, esse direito formal ainda é pouco materializado nas ações práticas. Dessa forma, a mediação na instituição escolar é extremamente relevante para difundir essa concretização de um ensino de qualidade e que abranja a todos. Segundo Oliveira, 2002, p. 33 que fez uma interpretação do estudo Vygotsky acerca da mediação, nos diz que: O processo de mediação, por meio de instrumentos e signos, é fundamental para o desenvolvimento das funções psicológicas superiores, distinguindo o homem dos outros animais. A mediação é um processo essencial https://bit.ly/2vJZeBf para tornar possível as atividades psicológicas voluntárias, intencionais, controladas pelo próprio indivíduo (Oliveira, p. 33). Ainda na visão de Vygotsky a respeito da mediação como meio de aprendizagem, Marta Kohl de Oliveira, afirma, que: "[...] a principal função da linguagem é a de intercâmbio social, é para se comunicar com seus semelhantes que o homem cria e utiliza os sistemas de linguagens" (2002, p. 42). O mediador nas escolas é esse que irá fazer a ponte ligação entre o alunoversusa instituição, bem como, entre a instituiçãoversusa comunidade. O mesmo tem papel extremamente importante, pois atua viabilizando o esclarecimento do conflito no meio do qual aquele indivíduo está inserido, transformando o processo escolar mais prazeroso e onde possa haver a participação de todos tanto dos alunos diretamente, como das suas famílias e da comunidade como umtodo. O diálogo com a sociedade local é de primordial relevância para um melhor desenvolvimento educacional, a fim de saber as reais necessidades daquela comunidade, tornando-se crucial para o seu avanço, com intuito de melhoramento para se obter um efetivo rumo e criarem-se vínculos cruciais no intuito de alcançar a melhoria em relação a todos. Conforme Vygotsky (1998) é a mediação que proporciona a significação, pois o significado não é igual à palavra, nem é igual ao pensamento. Ainda conforme o mesmo a mediação “trabalha, então, com a noção de que a relação do homem com o mundo não é uma relação direta, mas, fundamentalmente, uma relação mediada. ” Interpretação de Oliveira, 1993, p. 26-27. Figura 3 Fonte: https://bit.ly/3bp7i9Q É evidente que os conflitos escolares existem, onde conforme Soares (2011, p.16) aponta alguns, tais quais: ➢ Desapego da escola, atitudes individualistas e a falta de sentido de cooperação levam a um desapego do aluno a respeito da instituição escolar como micro sociedade na qual convive em grande parte do tempo; ➢ Condutas violentas, a aprendizagem da violência,em um contexto no qual esta aparece como única forma de solução dos conflitos leva a atitudes e comportamentos violentos; ➢ Não cumprimento de tarefas escolares fora do horário regulamentar que auxiliariam na desejada fixação e ampliação de conteúdos programáticos que seriam suportes para novos conhecimentos posteriores (SOARES, 2011, p.16). É notório que tais condições cercam um conteúdo complexo e que mereceatenção tanto da escola, como da família e de toda a comunidade. Segundo Freire, é necessária uma transformação de todo o ambiente que aquele indivíduo https://bit.ly/3bp7i9Q está inserido, deve-se haver um diálogo, um entendimento, uma mediação para que esses indivíduos permaneçam na escola. (1995, p. 35): As crianças populares brasileiras não se evadem da escola, não a deixam porque querem. As crianças populares brasileiras são expulsas da escola, não, obviamente, porque esta ou aquela professora, por uma questão de pura antipatia pessoal expulse estes ou aqueles alunos ou reprove. É a estrutura mesma da sociedade que cria uma série de impasses e de dificuldades, uns em solidariedade com os outros, de que resultam obstáculos enormes para as crianças populares não só chegarem à escola, mas também, quando chegam, nela ficarem e nela fazerem o percurso que têm direito. Freire (1995, p. 2). Ainda conforme Freire (1995, p. 2) ”No fundo o essencial nas relações entre educador e educando, entre autoridade e liberdades, entre pais, mães filhos e filhas é a reinvenção do ser humano no aprendizado de sua autonomia”. Ou seja, é necessária essa conversação, essa aproximação da realidade de todos esses sujeitos envolvidos no conflito. Dessa maneira, é evidente a importância do mediador que será o intermediário entre a criança e a situação que a envolve, desde as questões sociais ou comportamentais, a comunicação, as atividades que envolvam a escola, nos seus “diferentes ambientes escolares, tais como a sala de aula, as dependências da escola, pátio e nos passeios escolares que forem de objetivo social e pedagógico.”. Rev. Psicopedagogia 2010; 27(82): 92-108. Assim, percebe- se a fundamental relevância desse profissional para a construção de uma educação de qualidade e em consequência termos uma comunidade e uma nação melhor. Figura 4 Fonte: https://bit.ly/3afUa6C 4. MEDIAÇÃO COMUNITÁRIA A Mediação Comunitária promove uma busca e contribui para criação de espaços para diálogos em que as pessoas apresentam suas diferenças e construam de maneira participativa, dinâmica e pacífica seus lugares na sociedade. Permite, também, esclarecer canais facilitadores para articulação política institucional e social, convidando a todos, ao mesmo tempo, para reflexão responsável sobre a diversidade das temáticas da realidade atual e constituindo um desafio para o Mediador Comunitário em preservar uma sociedade pluralista, equitativa e integradora. Figura 5 Fonte: https://bit.ly/3dot13b https://bit.ly/3afUa6C https://bit.ly/3dot13b No contexto contemporâneo, as tecnologias digitais têm um protagonismo que impacta e condiciona, e até mesmo define, os contornos de uma nova concepção de sociedade. O cenário é marcado pela quebra do paradigma presencial, aquele no qual fomos formalmente preparados para realizar atividades cotidianas e profissionais, pela sobreposição / complementaridade do espaço virtual (ciberespaço). Neste novo cenário, temos de reaprender, reavaliar nossas concepções relacionadas à formação e à educação. O primeiro elemento importante para caracterizar uma competência é o conhecimento, que Zabala e Arnau (2010) apontam como base para qualificar ação pedagógica. Acerca do processo de construção do conhecimento, considera- se o enfoque construtivista de Piaget, pois acredita-se que a construção do conhecimento ocorre através da interação entre o sujeito, o meio e suas estruturas. Logo, “a aquisição de conhecimento depende tanto das estruturas cognitivas do sujeito, quanto da relação dele – sujeito – com o objeto” (BEHAR et al., 2013, p. 27). O desafio é justamente transformar informações em conhecimentos, em uma era na qual os acessos à informação são facilitados, cada vez mais, pelo avanço dos serviços que a internet disponibiliza, por meio de artefatos tecnológicos. O segundo elemento que compõe uma competência é denominado de habilidade, que pressupõe um caráter prático, técnico ou procedimental que está relacionado à aplicação do conhecimento. Na visão de Moretto (2002), as habilidades estão associadas ao saber fazer. Demo (1995) define saber fazer como um saber associado à argumentação; já o termo fazer, ao treinamento, ao processo. Sendo assim, uma habilidade pode ser desenvolvida de acordo com o contexto sociocultural e cognitivo do sujeito, por meio de processos cognitivos, motores etécnicos. O terceiro elemento é a atitude, que está relacionada às formas de ser e de agir, afinidades, emoções e sentimentos. Segundo Lambert e Lambert (1996, p. 77): “[...] uma atitude é uma maneira organizada e coerente de pensar, sentir e reagir em relação a objetos, pessoas, grupos e questões sociais ou qualquer acontecimento no meio”. Denominamos fluência digital a competência identificada no estudo, a qual está relacionada ao uso pedagógico de recursos tecnológicos para desempenhar atividades presenciais e virtuais, definida pela familiaridade com o uso de tais recursos e sua repercussão no planejamento docente. Ou seja, quanto mais fluência digital o professor desenvolve, mais facilidade ele pode ter para fazer associações entre as práticas que utiliza e uma eventual versão digital. De acordo com Perrenoud (2002), é por meio das experiências que se desencadeiam os processos de ensino e de aprendizagem, visto que professor e aluno avaliam as ações que foram significativas pelo envolvimento e nível de aprofundamento. A mediação é encontrada em diferentes culturas ao redor do mundo. Desde comunidades religiosas, judaicas, islâmicas, budistas, como tradição, o líder desempenhava o papel de mediador, buscando resolver situações e diferenças entre os indivíduos. Na China, o confucionismo desempenhou um importante papel na evolução e no desenvolvimento da mediação no âmbito comunitário. De acordo com essa filosofia, a harmonia entre os homens só pode ser conseguida quando as pessoas suportam mutuamente a natureza individual de cada um. Confúcio ensinava que preservar essa harmonia é dever de todos e só quando a comunidade reconhece ser incapaz de realizar essa tarefa é que se deve recorrer ao direito positivo e à regulação. (MOORE,1998). Portanto, conclua-se que o mediador desempenha um papel fundamental na realização da solução do conflito, isto, porque existem critérios específicos para ser um. O mediador deve ser um terceiro imparcial que por meio, de uma conversa com as partes os ajude a chegar num melhor consenso. Na mediação é importante que o mediador estabeleça uma comunicação hábil entre as partes. Com isso, costuma-se utilizar a expressão "estabelecer o rapport" entre os indivíduos. O rapport está ligado ao grau de liberdade experimentado na comunicação, ao nível de conforto das partes, ao grau de precisão do que é comunicado e à qualidade do contato humano que se estabelece. (MOORE, 1988, p.88). A mediação comunitária é uma maneira de instaurar o diálogo rompido entre as partes em virtude da posição antagônica instituída pelo conflito. Constitui-se, por isso, como um intercâmbio comunicativo no qual os envolvidos estipulam o que compete a cada um no tratamento da contenda. Ela então facilita a expressão do dissenso, definindo um veículo que possa administrar a discordância e chegar a um entendimento por meio de processos linguísticos. Para Spengler (2012, p. 165) o mediador tem como seu principal objetivo não é gerar relações calorosas, aconchegantes ou uma ordem harmoniosa, mas sim encontrar mecanismos que possibilitem uma convivência comunicativamente pacífica, na qual os indivíduos possam falar e ouvir a parte contrária sem, contudo, perceberem-se como rivais. Figura 6 Fonte: https://bit.ly/2y4m47r https://bit.ly/2y4m47r A Mediação Comunitária é uma das diversas áreas de utilização da Mediaçãode Conflitos, que pressupõe a facilitação da comunicação entre as pessoas envolvidas em conflitos, resgatando o diálogo interrompido entre elas. Constitui-se em uma ferramenta inovadora em que as pessoas dela fazem uso para resolver conflitos, conviver com as diferenças e, como consequência de seu emprego em larga escala, acarreta a prevenção à violência. Ao mesmo tempo, permite que os posicionamentos antagônicos sejam resolvidos de forma mais adequada à realidade de cada um em um ambiente acolhedor e pacífico. Fórmula também um convite a todos para uma reflexão responsável sobre a diversidade das temáticas da realidade atual, constituindo-se num verdadeiro desafio para preservação da sociedade pluralista, equitativa e integradora a partir de sua visão do futuro. De maneira simplista, a Mediação Comunitária consiste na introdução da ferramenta da mediação de conflitos com todos os seus instrumentos, técnicas, norteadores e princípios no cotidiano de uma comunidade ou sociedade, região ou cidade, propiciando no local, onde os conflitos de diferentes ordens possam obter tratamento diferenciado daqueles tradicionalmente utilizados pela imposição de vontade de uma autoridade maior seja da comunidade ou fora dela pelos órgãos instituídos. Desenvolve, assim, um novo paradigma na resolução de seus conflitos, por intermédio da inclusão de um sistema próprio e autônomo em locais da própria comunidade chamados centros, câmaras ou mesmo casas. LINKS INTERESSANTES: Vídeos: https://www.youtube.com/watch?v=8u3WnpZnV9A (O que é Mediação escolar? - Studio da criança); https://www.youtube.com/watch?v=N54i5FRnEOQ(Princípios Básicos da Mediação Escolar! - Elaine Assis – Mediação Escolar); https://www.youtube.com/watch?v=UGRwcWp89hY(Mediação escolar e seus conflitos – Karla Carvalho). Leitura: http://www.institutodialogo.com.br/a-mediacao-escolar-como-nova-perspectiva-de-solucao-de-conflitos/ https://blog.rhemaeducacao.com.br/papel-do-mediador-escolar/ REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA SANCEVERINO Adriana. Mediação pedagógica na educação de jovens e adultos: exigência existencial e política do diálogo como fundamento da prática. Rio Grande do Sul: Universidade Federal da Fronteira Sul, 2016. OLIVEIRA Denise. Contribuições do conceito de mediação no processo de formação da escrita. Rio Grande do Sul. ZAROS Laís. A Utilização dos Meios Consensuais de resolução de Conflitos em Direitos de Família e o Papel da Defensoria Pública. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. ADPEP. Belém recebe seminário nacional sobre mediação de conflitos. Pará: Escola Nacional de Mediação, 2015. https://www.youtube.com/watch?v=8u3WnpZnV9A https://www.youtube.com/watch?v=N54i5FRnEOQ https://www.youtube.com/watch?v=UGRwcWp89hY http://www.institutodialogo.com.br/a-mediacao-escolar-como-nova-perspectiva-de-solucao-de-conflitos/ https://blog.rhemaeducacao.com.br/papel-do-mediador-escolar/ TJRJ. Mediação e conciliação: Reflexões para evitar a judicialização. São Paulo: EPUB, 2019 NUNES Rodrigo, ZITZKE Ana. A mediação comunitária como política pública transformadora da sociedade. CEPEJUR, 2015. VARGAS Thamyres, RODRIGUES Maria. Mediação escolar: sobre habitar o entre. Rio de Janeiro. Universidade Federal Fluminense, Santo Antônio de Pádua,2018 EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1) Os meios alternativos de resolução dos conflitos representam uma mudança de paradigmas no manejo das controvérsias, assim assinale a respostacorreta: a) A solução encontrada quando da utilização dos meios alternativos terá sempre a figura de um ganhador e umperdedor. b) A solução encontrada para o conflito será sempre encontrada na aplicação dalei. c) A solução encontrada para o conflito não considera o entendimento entre as partes, objetiva sempre um a decisão a serimposta. d) A solução encontrada será fruto de entendimento entre as partes, tendo como paradigmas a cooperação e a construção conjunta desoluções. e) Haverá sempre um privilégio aos processos litigiosos em detrimento de um entendimento entre aspartes. 2) Atualmente, buscamos uma mudança de paradigmas para o manejo dos conflitos entre as pessoas. Podemos afirmar que esta mudança pode ser representada pelo(a): a) Privilégio dos processos litigiosos. b) Estabelecimento de julgamentos judiciais. c) Aumento dos processos noJudiciário. d) Valorização das decisões deterceiros. e) Busca do entendimento entre aspartes. 3) As relações sociais são ricas em detalhes emocionais e sociais e, por estar razão, frágeis. Desta forma não podemos tratar os conflitos de maneira superficial e generalizada. Sendo assim, a mudança de paradigmas para o manejo dos conflitos tem como matriz: a) Responsabilidade conjunta e atitude adversarial. b) Cooperação e construção conjunta de soluções. c) Confronto e avaliação de soluções. d) Diálogo e sentença judicial. e) Respeito mútuo e aplicação da lei. 4) No que diz respeito à resolução de conflitos através da mediação é necessário: a) Uma atuação maior do Judiciário, buscando acelerar o processo. b) Uma maior ênfase na utilização da arbitragem. c) Um encaminhamento do conflito para a conciliação. d) Uma atuação do mediador decidindo o acordo entre aspartes. e) Uma mudança de paradigma nas atuações do indivíduo. 5) A conciliação envolve: a) Uma disputa de poder entre as partes. b) Um pacto social entre as partes. c) Uma negociação feita pelo mediador. d) Uma arbitragem realizada no Judiciário. e) Um julgamento estabelecido pelo árbitro. 6) Considerando o que costuma ser dito sobre os conflitos na sociedade, qual das frasesabaixo NÃO indica um pensamento comum entre as comunidades sobre essetema. a) O homem, por sua natureza, pensa sempre em defender seus próprios interesses,ainda mais na sociedade em que vivemos e fomoscriados. b) Desde o início de nossas infâncias, há uma tendência regular de que o conflitoestá atrelado a algonegativo. c) É comum o entendimento na sociedade, em regra, machista, de que o homem nãopode demonstrarfraquezas. d) O conflito é um fenômeno próprio da sociedade e é sempre visto, por todos, comoalgo positivo para a evoluçãosocial. e) É comum o pensamento de que se o homem perder será um derrotado, o que por si só já faz pensar que conflito e problema seriamsinônimos. 7) Marque a alternativa que NÃO corresponde a uma característica da mediação: a) A solução é elaborada pelas partes em conflito. b) O mediador decide qual a melhor solução para os envolvidos. c) O mediador atua como uma terceira parte, sem interesse próprio (desinteressada) d) O mediador não possui poder de decisão e) É um processo voluntário de solução de conflitos entre as partes. 8) Considerando a Mediação Comunitária, marque a alternativa INCORRETA: a) A mediação comunitária está voltada apenas para a população com baixos recursos b) Nenhuma das alternativasanteriores c) A mediação comunitária é de natureza tão ampla que pode ser usada em várias classes sociais d) A mediação comunitária visa promover uma busca para a criação de espaços destinados ao diálogo, onde antes não haveria qualquer possibilidade para tal. e) Através dela se objetiva a pacificação da sociedade como parte de um todo e não de determinada classesocial. Questão 1 2 3 4 5 6 7 8 Gabarito D E B E B D B A Referências Bibliográficas Exercícios de Mediação e conflito – Diponível em: https://bit.ly/2QFAnWs https://bit.ly/2QFAnWs 1
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