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Administração Aplicada à Segurança do Trabalho 1 O que vamos ver: 1. Conceitos e princípios de administração. 2. Política e programa de engenharia de segurança do trabalho. 3. Organização dos serviços especializados em engenharia de segurança do trabalho. 4. Os aspectos éticos da profissão de engenheiro de segurança do trabalho. 5. Relação custo-benefício. 6. Planejamento de um programa de segurança. 7. Atividades práticas. 2 O que é Administração ? Administração é o ato de gerenciar negócios, pessoas ou recursos, com o objetivo de alcançar metas definidas. É um ramo das ciências humanas que se caracteriza pela aplicação prática de um conjunto de princípios, normas e funções dentro das organizações. 3 Gestão 4 Então....... o que é administrar ? É dirigir recursos humanos, financeiros e materiais, reunidos em unidades organizadas, dinâmicas e capazes de alcançar os objetivos da organização, e ao mesmo tempo, proporcionar satisfação aqueles que obtém o produto / serviço e àqueles que executam o trabalho". 5 Gestão ✓ Conjunto de práticas necessárias ao planejamento, avaliação, controle e monitoramento dos processos produtivos. ✓ Atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização. 6 Sistema de Gestão Um conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos para estabelecer política e objetivos, e para atingir esses objetivos. Fonte: NBR ISO 9001 7 Princípios básicos da administração ✓ Divisão do trabalho ✓ Centralização ou Descentralização 8 Princípios básicos da administração Divisão do trabalho Visando aumentar a qualidade e produtividade com o menor custo possível, é fundamental distribuir o trabalho a ser realizado entre os diferentes profissionais. 9 Alguns aspectos devem ser considerados: • Autoridade: para que o trabalho em equipe se desenvolva de forma eficaz e eficientemente, é necessário que exista uma cadeia de comando, atribuindo poder de liderança, supervisão ou coordenação; • Disciplina: trata-se da obediência às convenções estabelecidas entre a organização e seus colaboradores, considerando-se, entre outros, a assiduidade e o cumprimento das rotinas de trabalho estabelecidas. 10 Centralização ou Descentralização Trata da necessidade de haver centralização da autoridade a fim de evitar uma dispersão de esforços que impossibilite a realização das tarefas da empresa. 11 Podemos considerar: • Hierarquia: constituição da autoridade no organograma da organização de forma a não deixar dúvidas sobre a autoridade. • Estabilidade de pessoal: para que se obtenha eficiência no trabalho, é necessário garantir as condições de estabilidade no trabalho, incluímos aí a equidade e justiça de forma semelhante para todos. • Inovação: a organização precisa oferecer meios de desenvolvimento do espírito de iniciativa e criatividade a todos os seus colaboradores. 12 O que é a Gestão Administrativa A gestão administrativa além da técnica de administrar, ainda se utiliza de outros ramos como o direito, a contabilidade, economia, psicologia, matemática e estatística a sociologia, a informática entre outras. 13 O que é a Administração Financeira A administração financeira é uma ciência que tem como objetivo fazer a gestão da vertente financeira de uma organização, empresa ou indivíduo. É possível dividir a administração financeira em três subcategorias: finanças pessoais, finanças corporativas e mercado financeiro. 14 O que é a Gestão de Pessoas A gestão de pessoas é uma parte essencial da gestão administrativa ou de empresas. 15 O que é a Gestão Ambiental No âmbito do meio ambiente, a gestão ambiental é uma área relacionada com a sustentabilidade e planejamento ambiental e aborda a vertente econômica, social e ambiental das atividades empresariais. É uma área profissional cuja visibilidade tem aumentado bastante, fruto da crescente conscientização ambiental por parte das empresas. 16 O que é Organização Organização é uma palavra originada do Grego "organon" que significa instrumento, utensílio, órgão ou aquilo com que se trabalha. De um modo geral, organização é a forma como se dispõe um sistema para atingir os resultados pretendidos. 17 18 “PMBOK” é uma marca registrada do Project Management Institute, Inc. Guia PMBOK® “Um Projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo.” O que é um projeto: 19 Começo e Fim definidos O fim é alcançado quando: •Os objetivos são atingidos (SUCESSO) •Fica claro que os objetivos não podem ou não serão atingidos (INSUCESSO) •A necessidade que originou o projeto não existe mais (INSUCESSO) Não é necessariamente curto. O que é a Gestão de Projetos Existe também a gestão de projetos ou gerenciamento de projetos, que consiste em um grupo de medidas ou iniciativas temporárias, que vão contribuir para o desenvolvimento de um produto ou serviço. 20 21 Estrutura Analítica do Projeto 22 23 24 ✓ Mostrar graficamente o Escopo do projeto, permitindo maior organização e controle do escopo do projeto ✓ Detalhar mais o escopo, para assegurar que ao terminar todo o trabalho representado, o projeto está completado ✓ Permitir assinalamento de responsabilidades para cada parte ✓ Permitir estimativas mais precisas em todo o projeto ✓ Ferramenta chave para a criação do cronograma e para as demais fases. Funções da Administração Podemos considerar como funções básicas da administração: ✓Organizar; ✓Coordenar; ✓Monitorar e Controlar; ✓Avaliar e Supervisionar. 25 Organizar - dispor adequadamente os recursos empresariais de forma a possibilitar o atingimento dos objetivos do negócio. • Recursos Financeiros - organização financeira; • Recursos Humanos - organização do pessoal; • Recursos Materiais – arranjo físico das instalações, disposição dos móveis, máquinas e equipamentos; • Infraestrutura e organização funcional - é necessário, primeiramente, tratar da organização estrutural e a partir daí desenvolver a estrutura organizacional. 26 Coordenar - Função administrativa exercida por pessoa investida de autoridade para tanto. Basicamente consiste em: • tomar decisões quanto ao que deva ser feito ou providenciado; • delegar parte da autoridade a outros elementos, a fim de melhorar e atingir os objetivos da empresa com menos esforço pessoal; • determinar tarefas a serem executadas pelos subordinados; 27 Planejar - visualizar um estado futuro e traçar um plano de ação. Organizar - é o processo de arrumar os fluxos de homens e materiais de trabalho, para obter o máximo resultado com um mínimo de cada recurso utilizado (meio de estruturar a execução do plano). Dirigir - realização dos planos através das pessoas. Controlar - assegurar se tudo ocorre de acordo com o planejado, às ordens dadas e os princípios adotados. Em resumo podemos considerar: 28 ❖ Riscos e Perigos ❖ Acidentes ❖ Lesões ❖ Pessoas ❖ Equipamentos ❖ Instalações Aplicando em Segurança do Trabalho Administrar é cuidar: 29 Como chegamos até hoje? ❑ Até o inicio da década de 70, a questão da segurança na indústria era tratada unicamente no âmbito das empresas, sem maiores interferências externas (governo e/ou público). ❑ Enfoque de segurança no projeto era baseado nos fatores de segurança embutidos em normas e códigos do projeto. ❑ A partir da década de 70, começaram a surgir os primeiros sinais de insatisfação de algumas comunidades e partes governamentais. Alguns acidentes na década de 70 e 80 ( Flixborough (74); Seveso (76); México (84); Bophal (84); Chernoboyl (86) e Piper Alpha (88) 30 Antes Conceitos deterministas; Premissas conservadoras na execução de projetos ( fatores de segurança). Hoje Conceitos vinculados a probabilidades; Técnicas de Engenharia de Riscos (RCM, RBI, APR, Hazop, FMEA, etc.). 31 Diferençasentre a Segurança do Trabalho e Segurança Patrimonial Parâmetros Segurança do Trabalho Segurança Patrimonial Objetivo Prevenção Proteção Foco Homem Bens Atividade Assessoramento Fiscalização e repressão Método Conscientização Imposição Imagem Técnico Policial Investigação Causas Responsável 32 CONTEXTO DE SEGURANÇA/SAUDE NA EMPRESA Entradas Saídas Ambiente interno e trajetos Colaboradores Acionistas Órgão Regulador Gestão Interna da Organização 33 A prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, tem se tornado neste início de século, uma questão prioritária para se manter um elevado nível de competitividade nas empresas. O êxito de uma empresa depende cada vez mais do envolvimento dos seus trabalhadores na busca incessante da qualidade de seus produtos, de custos baixos, elevada produtividade e máxima rentabilidade 34 A estes fatores devemos acrescentar outros, orientados para a segurança, saúde, bem estar e moral dos funcionários, os quais devem fazer parte de um processo de melhoria contínua da Organização. Na busca permanente da competitividade, os acidentes representam um fator indesejável, quer seja pelo ponto de vista social, quer seja pelo lado econômico. 35 Eng. Chiara (ABPA), demonstrou, baseado em dados estatísticos, que o custo com o empregado afastado por acidente, pode chegar a US$ 480,00 por dia, para um número médio de 33 dias de afastamento. Se considerarmos que todos os acidentes podem ser evitados, podemos então, deixar de gastar em acidentes investindo em PREVENÇÃO. Como sabemos, a prevenção envolve pensar, analisar e planejar os processos, a fim de, determinar onde ocorrem as falhas, e estabelecer medidas necessárias para impedir que o evento aconteça. 36 LEGISLAÇÃO NA GESTÃO DE SMS 37 INFLUÊNCIA DA LEGISLAÇÃO NA GESTÃO DE SMS 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 Responsabilidade: Obrigação de responder por certos atos ou fatos. Responsabilidade Solidária: na delegação de serviços e/ou tarefas, sem que isso implique a desobrigação de Consiste atender consequências das ações praticadas pelo subcontratado. Culpa: No CP é a omissão voluntária de diligência ou cuidado, falta de demora no prevenir um dano. Nada mais do que violação de um dever pré-existente em que o agente procede com imprudência, imperícia ou negligência. DEFINIÇÕES LEGAIS 50 Imprudência: Consiste em praticar uma ação sem as necessárias precauções, isto é, agir com precipitação. Chamado como CULPA EM AGENDO. Ex.: Transporte de pessoas na carroceria de caminhões. 51 Imperícia: É a falta de aptidão especial, habilidade ou experiência ou de previsão de exercício de determinada função, profissão, arte ou ofício. Ex.: Profissional não qualificado para exercer uma atividade. 52 Negligência: É a omissão voluntária de cuidado, falta ou demora no prevenir ou obstar um dano. Ex.: O não cumprimento das Normas de Segurança (colocação de sinalização e/ou proteção) 53 ❖ Responsabilidade na delegação de tarefa ❖ Responsabilidade na contratação de terceiros ❖ Responsabilidade objetiva (O reconhecimento do risco é fundamento da culpa) 54 RESPONSABILIDADES LEGAIS ATO ILÍCITO CÓDIGO CIVIL: ARTIGO 159 – “AQUELE QUE POR AÇÃO OU OMISSÃO VOLUNTÁRIA, NEGLIGÊNCIA OU IMPRUDÊNCIA, VIOLAR O DIREITO OU CAUSAR PREJUÍZO A OUTREM, FICA OBRIGADO A REPARAR O DANO.” DOLOSO – QUANDO A AÇÃO OU OMISSÃO DO ATO É PRATICADA DE FORMA VOLUNTÁRIA E INTENCIONAL; CULPOSO - SE A AÇÃO OU OMISSÃO DO ATO ILÍCITO FOR INVOLUNTÁRIA, MAS O DANO DE FATOR OCORREU. 55 Numa organização empresarial, três objetivos principais procuram ser alcançados: 1. a satisfação do consumidor com o produto / serviço produzido pela empresa; 2. o lucro obtido na comercialização da produção ou com o serviço prestado; 3. a remuneração para todos que executaram o trabalho (funcionários, empregados). 56 57 58 Fatores que determinaram a mudança de SMS: o Desenvolvimento Tecnológico; o Legislação mais restritiva; o Aumento de custo para reposição; o Aumento do “policiamento” força sindical; o Forte participação do Ministério Público; o Cobrança da sociedade moderna; o Resultados/Cenários atuais de SMS – Vazamentos e Acidentes 59 1. Proporcionar a tomada de consciência sobre as implicações do cenário de risco e a necessidade de adoção de medidas proativas e corretivas que contribuam para a perpetualidade das organizações e a empregabilidade das pessoas; 2. Fornecer modelos e instrumentos que favoreçam a condução de um processo de mudança bem sucedido; 3. Estimular a reflexão crítica sobre experiências de mudanças que impactam as organizações e as pessoas e, em decorrência, agilizar a velocidade da resposta, individual e coletiva. A Gestão de QSMS é um agente de mudança. O que é Gestão de Mudança? 60 Elementos para mudar: o Ter um bom motivo; o Envolver pessoas; o Líder respeitado; o Equipe preparada; o Capacitação dos valores e visão; o Ajuda externa; o Simbologia/Visibilidade/identidade da mudança. 61 Confusão Ansiedade Lentidão Frustração Indecisão Sem mudança 62 ATIVIDADE PRÁTICA: Uma das atribuições da administração aplicada à segurança e saúde no trabalho deve identificar os riscos e orientar os trabalhadores com ações e atitudes proativas, dando o exemplo a ser seguido dentro da organização. Nem todas as empresas são obrigadas pela legislação a possuir profissionais de segurança em seus quadros, mas sempre convém um especialista para gestão. Um dos aspectos importantes em um sistema de gestão é monitorar e acompanhar o desempenho das ações estabelecidas pelo programa de SSO com o uso de indicadores, bem como acompanhar a evolução de cada um deles. Uma sugestão é divulgar para toda a empresa os resultados objetivos, pois é uma forma de criar a responsabilidade solidária. Em grupo, cite dois indicadores e comente a respeito. 64 65 66 ADMINISTRAÇÃO MODERNA DE SEGURANÇA 67 “Tudo na vida apresenta RISCO, podemos estar preocupados em eliminá-los, mas devemos nos preocupar principalmente, com sua ADMINISTRAÇÃO” 68 Perigo: é uma condição física ou química, inerente aos sistemas, que tem potencial para causar danos às pessoas , à instalação e ao meio ambiente. Risco: é uma medida das perdas econômicas e dos danos às pessoas e ao meio ambiente, em termos da frequência de ocorrência e da magnitude das consequências de um acidente. Risco tolerável: risco que tenha sido reduzido a um nível tolerável para a organização. Conceitos Básicos 69 Gestão de Segurança baseada em Comportamento o Comportamento e atitude; o Observação; o Ensinamento; o Controle; o Ter foco nas mudanças; o Antecipação. 70 Segundo Pierre J. Horgue, 85% a 90% dos acidentes são consequências, de alguma forma de erro humano. Erro este decorrente de não integração da segurança na cultura e em consequência, no comportamento das pessoas. A cultura, segundo Horgue estaria sustentada em três vértices : o PESSOAL o AMBIENTAL o COMPORTAMENTAL. 71 Outra corrente de estudiosos, sustenta que 80% dos acidentes têm causas sobre as quais somente a administração teria como interferir. Definindo como acidente, um evento não desejado que resulta em dano a pessoa, dano a propriedade ou perda no processo. Nesta linha, a segurança é definida como controle de perdas acidentais. 72 Acidente: é um acontecimento indesejável e não planejado que resulta em danos físicos, lesões, doenças, perdas de produção, financeiras e/ou agressões ao meio ambiente. 73 Incidente: é um acontecimento indesejável e não planejado que NÃO resulta em danos físicos, lesões, doenças, perdas deprodução, financeiras e/ou agressões ao meio ambiente, mas que poderiam geram essas consequências. 74 É o resultado de um acidente PERDAS Humanas Ao Patrimônio Ao Meio Ambiente 75 PERDAS Impactos: A flora, a fauna, a água, ao solo e ao ar. Ao Meio Ambiente Leve, importante ou séria e/ou doença ocupacional Lesão: Humanas Danos ou Prejuízos: Menor, importante, sério ou catastróficoAo Patrimônio 76 1 LESÃO GRAVE 10 LESÕES LEVES ACIDENTES COM DANOS À PROPRIEDADE INCIDENTES/ QUASE ACIDENTES 30.000 DESVIOS 77 Custos em acidentes do trabalho Acidentes de um modo geral causam prejuízos, os acidentes de trabalho não são diferentes e geram custos para as empresas. Esses custos são divididos entre custos diretos e custos indiretos. 78 79 Custos Diretos • Todas as despesas ligadas diretamente ao atendimento do acidentado, que não de responsabilidade do INSS, despesas médicas, odontológicas, hospitalares, farmacêuticas – incluída cirurgia reparadora. • Após a alta, caso tenha ficado com alguma redução laborativa, receberá um auxílio acidente. • Despesas de reabilitação médica e ocupacional. • Transporte do acidentado durante o tratamento quando o estado crítico exigir • Seguro de acidente Custos Indiretos • Salários pagos durante o tempo perdido por outros trabalhadores que não o acidentado. • Acidentes sem perda de tempo, quando o acidente recebe o tratamento na própria empresa. • Salários adicionais pagos por trabalhos em horas extras • Salários pagos a supervisores durante o tempo dispendido em atividades decorrentes do acidente. • Salários pagos a funcionários durante o tempo gasto na investigação do acidente. 80 Custos Indiretos (cont.) • Diminuição da eficiência do acidentado ao retornar ao trabalho. • Despesas com o treinamento do substituto do acidentado. • Custo do material ou equipamento danificado no acidente • Despesas médicas não cobertas pela entidade seguradora. • Outros (aluguel de equipamento, multas contratuais, custo de admissão de novos empregados, dificuldades com as autoridades e má fama para a empresa). ❖ Além dos gastos com possíveis processos judiciais e indenizações e possibilidade de denegrir a imagem da empresa 81 Custos Produzidos Pelos Acidentes Médicos; Gastos com a compensação das lesões Custo Visível (Diretos) $ 1 Lesões e Enfermidades Danos a edificações; Danos a equipamentos e ferramentas; Danos ao produto e ao material; interrupção e atrasos; Gastos legais; Gastos com equipamentos de emergência; Arrendamento para conserto dos danos $ 4 a 50 Tempo de investigação; Salários pagos por perda de tempo; custos para recontratação e/ ou preparar pessoas para o trabalho; tempo extra de supervisão; tempo de trâmites administrativos; menor produção do trabalhador lesionado; perda de prestígio e da possibilidade de fazer negócios, etc. Custo Invisível (Indiretos) 82 Um dos conceitos atualmente utilizados para se conhecer as causas dos acidentes é o Modelo de Causalidade, que fixa o seguintes níveis de causas para a ocorrência do acidente. 83 Modelo Causalidade de Perda CAUSAS BÁSICAS FALTA DE CONTROLE CAUSAS IMEDIATAS PERDASACIDENTES// INCIDENTES LIMITE DE TOLERÂNCIA 84 PERDASCAUSAS BÁSICAS CAUSAS IMEDIATAS ACIDENTES / INCIDENTES FALTA DE CONTROLE PROGRAMA INADEQUADO Indica que os esforços existentes não são adequados para controlar as causas de acidentes. PADRÕES INADEQUADOS DO PROGRAMA Não permitem um controle efetivo porque os padrões não existem, são baixos, ou não estão claros. CUMPRIMENTO INADEQUADO DOS PADRÕES Indica que, quando um sistema está definido e os padrões estão estabelecidos, os empregados não cumprem com eles. A falta de cumprimento dos padrões, pode ser o resultado de: pouca comunicação dos padrões; falta de entendimento; implementação inadequada; falta de reforçar o comportamento que corresponde ao padrão. 85 PERDASCAUSAS IMEDIATAS ACIDENTES / INCIDENTES CAUSAS BÁSICAS CAUSAS BÁSICAS = Controle administrativos / Gestão FATORES DE TRABALHO Liderança e/ou supervisão inadequadas; Engenharia inadequada; Compras inadequadas; Manutenção inadequada; Padrões inadequados de trabalho; Uso e desgaste. FATORES PESSOAIS Capacidade física ou fisiológica inadequada; Capacidade mental ou psicológica inadequada; Estresse mental ou psicológico; Falta de conhecimento; Falta de qualificação; Motivação Inadequada. 86 PERDASACIDENTES/ INCIDENTES CAUSAS IMEDIATAS CAUSAS IMEDIATAS = desvios de um padrão ou procedimento. ATOS ABAIXO DO PADRÃO Operação de equipamento sem autorização; Remoção dos dispositivos de segurança; Utilização de equipamentos defeituosos; Carregamento inadequado; Falhas em seguir os procedimentos; Manutenção de equipamentos em operação. CONDIÇÕES ABAIXO DO PADRÃO Ferramentas, equipamentos ou materiais defeituosos; Proteções e barreiras inadequadas; EPI´s inadequados; Local de trabalho desorganizado; Instalação inadequada; Iluminação inadequada; Equipamento defeituoso ou impróprio. 87 PERDAS ACIDENTES/ INCIDENTE ACIDENTES / INCIDENTES = Contato ou quase com fonte de energia Colidir com (mover-se contra algo ou colidir com algo) Atingido por (ser atingido por um objeto em movimento) Cair de um nível mais alto (corpo cai de cima ou o objeto cai de cima e atinge o corpo) Cair no mesmo nível (escorregar e cair, tombar) Preso por (pontos de pressão e retenção) Preso em (pendurado, sustentado) Preso em (esmagado ou amputado) Contato com (qualquer energia ou substância prejudicial, inclui ignição, explosão, emissões, etc) Pressão demasiada, esforço excessivo e sobrecarga. 88 PERDAS Uma vez que se tenha produzido a sequência, o tipo de gravidade da perda é, de certo modo, uma questão de sorte. Humanas - Leve, importante ou séria e/ou doença ocupacional. Ao Patrimônio - Danos ou prejuízos: menor, importante, sério ou catastrófico. Ao Meio Ambiente - Impactos: a flora, a fauna, a água, ao solo e ao ar. 89 Situação Atual • Perdas Humana, ao Patrimônio e ao Meio Ambiente. • Incidentes (Quase Acidentes). • Causas Imediatas Situação Desejada • Controle • Eliminação das Perdas e Incidentes. Mudanças Necessárias • Identificação e remoção das causas básicas. • Definição do que devera ser feito para ir das condições atuais para as condições desejadas. Objetivos de um Programa de Controle de Perdas/ Gestão de SMS 90 Habilidade Técnica - Consiste em utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos necessários para realização de tarefas específicas. Esta habilidade é obtida através da instrução e ou experiência. Habilidade Humana - Consiste na capacidade e discernimento para trabalhar com pessoas, compreender suas atitudes e motivações e aplicar uma liderança eficaz. Habilidades Administrativas 91 Habilidade Conceitual - Consiste em compreender a complexidade da organização global e o ajustamento do comportamento das pessoas dentro da organização. Esta habilidade permite que o administrador se comporte de acordo com os objetivos da organização total e não apenas de acordo com os objetivos e as necessidades de seu grupo. 92 A orientação a seguir foi extraída de um texto de Henry Mintzberg da Harvard Business Review que aborda o papel do administrador através da autoridade formal e status que o cargo lhe confere: PAPÉIS INTERPESSOAIS – O líder representa para os funcionários um símbolo, muitas vezes como o espelho do que gostaria de ser. O seu exemplo servirá para muitas mudanças de comportamento. Este líder deve se imaginar como um homem de ligação para a imagem da empresa a ser construída. PAPÉIS DO ADMINISTRADOR 93 PAPÉIS INFORMACIONAIS – O líder deve funcionar como um coletor, alguém que recebe e passa adiante com confiança e credibilidade, um disseminador e também não pode deixar de ser um porta-voz, afinal ele é a EMPRESA. PAPÉIS DECISÓRIOS – O líder devefuncionar como um solucionador de problemas, avaliando as possibilidades de alocar os recursos e atuar sempre como negociador. PAPÉIS DO ADMINISTRADOR 94 Lidar com pessoas é a mais complexa e delicada tarefa, é preciso saber motivar os funcionários, fazer com que se sintam felizes por estarem na empresa/organização exercendo suas atividades. Para atingir estas metas, o administrador deve exercer uma liderança, porém, uma liderança branda sem exercer pressão, motivando os seus funcionários a desenvolver seus trabalhos, suas atividades satisfatoriamente. 95 É um erro o exercício da liderança de maneira ditatorial, arrogante, orgulhosa humilhando os subordinados. O administrador deve buscar ser uma figura simpática aos olhos daqueles a quem ele dirige. Liderança Conhecimento TécnicoConhecimento de Gestão Pilares da função CapacitaçãoDesenvolvimento 96 ../../../Ana Lucia S Correa/Meus documentos/Luciana/Treinamento & Desenvolvimento/Conceitos Treinamento.ppt#4. Apresentação do PowerPoint ../../../Ana Lucia S Correa/Meus documentos/Luciana/Treinamento & Desenvolvimento/Conceitos Treinamento.ppt#11. Apresentação do PowerPoint Eficiência é fazer alguma coisa certa, correta, sem erros. Eficácia é fazer algum trabalho que atinja plenamente um resultado que se espera e entregar dentro do prazo. É fazer "a coisa certa", “no prazo certo”, ou seja, a coisa que leve ao resultado almejado. ❖ Um administrador, no decorrer de suas atividades, deve alcançar ao mesmo tempo a eficiência e a eficácia. 97 A eficácia é primordial, imprescindível ao administrador, e a eficiência é desejável. Por fim, o administrador que é eficiente e é eficaz, dificilmente deixará de obter os resultados positivos. 98 POLÍTICA E PROGRAMA DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO. Considerando que as organizações e muitos empresários já tem algum contato com as políticas de segurança e que possuem consciência das suas atribuições e responsabilidades pela Segurança do Trabalho, ainda são poucas as empresas que fazem uso dessas políticas. Este fato pode ser indicador de distorções involuntárias, pela falta de compreensão ou até mesmo pela pouca importância que se costuma atribuir à segurança. 99 Normalmente os acidentes de trabalho, como comprovam os fatos, constituem o tipo de ocorrência que mais efeitos negativos impõem ao grupo: • A dor e os problemas de ordem psíquica, causados ao trabalhador que sofre a lesão física; • As sequelas que reduzem sua capacidade laborativa; • O ônus que isso representa para ele, sua família, a empresa e o estado. 100 Os profissionais especializados em Segurança do Trabalho, têm um papel de vital importância, devendo contribuir por meio de sua assessoria, no direcionamento daquela política, que deve se fundamentar em quatro elementos básicos: • Apoio irrestrito da alta administração; • Definição precisa das responsabilidades por prevenção de acidentes; • Mobilização de todos os colaboradores; • Identificação e remoção das condições inseguras de trabalho, logo após sua constatação. 101 Somente com uma política bem definida de delegação de atribuições e de responsabilidades poder-se-á alcançar sucesso na área de Segurança do Trabalho. Responsabilidade da alta administração • Estabelecer e divulgar a política de segurança da empresa; • Estabelecer e divulgar um programa de segurança para a empresa; • Adotar medidas administrativas e financeiras visando ao cumprimento das normas e diretrizes e proporcionando a manutenção dos locais de trabalho, de modo a mantê-los em condições seguras, ou seja, em condições favoráveis à saúde e à integridade dos empregados. 102 Mobilização em todos os níveis da cadeia de comando • Conhecer a política de segurança estabelecida pela direção da empresa e do programa de Segurança do Trabalho, responsabilizando-se pelo cumprimento das diretrizes estabelecidas e pelo resultado do programa; • Cumprir e fazer cumprir as diretrizes e normas emanadas dos serviços especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes; • Providenciar a correção de condições inseguras e adotar medidas de caráter preventivo; 103 • Garantir que os respectivos subordinados sejam integrados e instruídos sobre os aspectos da Segurança do Trabalho; • Manter os respectivos subordinados com consciência e espírito voltados à prática da prevenção de acidentes. • Estabelecer medidas visando ao pronto atendimento médico aos respectivos subordinados acidentados. 104 Responsabilidade dos trabalhadores Geralmente, pela falta de conhecimento dos riscos, os trabalhadores são os que mais dificilmente aceitam sua cota de responsabilidades pela prevenção de acidentes, mas a eliminação da prática de atos inseguros depende deles, em grande parte. Vejamos, pois as responsabilidades dos trabalhadores: • Cumprir as normas e diretrizes da empresa, dos serviços especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes; 105 • Estar atentos para informar à respectiva chefia imediata quaisquer anormalidades que possam resultar em acidentes envolvendo sua pessoa, as de seus companheiros de trabalho ou as máquinas e equipamentos da empresa; • Não executar trabalhos sobre cujos riscos não tenha pleno conhecimento, buscando esclarecer as dúvidas com sua chefia imediata; • Zelar pela manutenção de seu próprio espírito prevencionista e do de seus companheiros de trabalho. 106 ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO. O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) está disciplinado no artigo 162 do Decreto-Lei nº 5.452/1943 (Consolidação das Leis do Trabalho – CLT) e é regulado pela Norma Regulamentadora (NR) 4, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). É constituído por uma equipe de profissionais, que tem como função principal promover a saúde e proteger a integridade física dos trabalhadores. 107 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm São obrigados a manter o SESMT as empresas privadas e públicas e os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes legislativos e judiciários que possuam empregados regidos pela CLT, desde que enquadrados no Quadro II da NR 4. Portanto, não são todas as empresas que se encontram obrigadas a constituir o SESMT, mas somente aquelas que se enquadram nas disposições do mencionado quadro. 108 Cabe ao SESMT analisar e registrar em documentos específicos todos os acidentes ocorridos na empresa ou no estabelecimento, com ou sem vitimas, e todos os casos de doença ocupacional, descrevendo a história e as características do acidente e/ou da doença ocupacional, os fatores ambientais, as características do agente e as condições do individuo portador de doença ocupacional ou acidentado. Manter os dados atualizados, preenchendo, no mínimo, os quesitos descritos nos modelos de mapas constantes nos Quadros III, IV, V e VI da NR 4, devendo o empregador manter a documentação à disposição da inspeção do trabalho. Os mapas anuais devem ser guardados por um período não inferior a 5 anos. 109 O SESMT deverá manter entrosamento permanente com a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) para que haja cooperação entre as duas equipes. Não há subordinação entre o SESMT e a CIPA, entretanto as observações e solicitações da CIPA deverão ser estudadas para propor soluções corretivas e preventivas. 110 CIPA - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇAO DE ACIDENTE A CIPA é um Organismo criado pela Norma Regulamentadora no 5 relacionando-se estreitamente com o SESMT e tem como objetivos: 1. Observar e relatar condições de risco nos ambientes de trabalho; 2. Solicitar medidas para reduzir e até eliminar os riscos existentes e/ou neutralizá-los; 3. Discutir os acidentes ocorridos, encaminhando ao SESMTe ao empregador o resultado da discussão; 4. Solicitar medidas que previnam acidentes semelhantes; e 5. Orientar os demais trabalhadores quanto à prevenção de acidentes. 111 OS ASPECTOS ÉTICOS DA PROFISSÃO DE ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO. O atual Código de Ética Profissional, instituído pela Resolução nº 1002 do CONFEA, estabelece no seu artigo 1º que: “O Código de Ética Profissional enuncia os fundamentos éticos e as condutas necessárias à prática das profissões da Engenharia e da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia, e relaciona direitos e deveres correlatos de seus profissionais”. 112 O Código de Ética estabelece no seu artigo 13 do Capítulo das infrações éticas, que se constitui infração ética todo ato cometido pelo profissional que atente contra os princípios éticos, descumpra os deveres do ofício, pratique condutas expressamente vedadas ou lese direitos reconhecidos de outrem. 113 A responsabilidade Ética é muito clara e, portanto, qualquer ato lesivo à saúde ou integridade física do trabalhador é passível de punição no âmbito do CREA. Obviamente que o engenheiro responderá civil e criminalmente pelos danos ao trabalhador e à sociedade, mas a principal responsabilidade está no campo ético e social, pois se o profissional da engenharia é visto pela sociedade como capaz de melhorar as condições de vida da sociedade, este é o principal desafio do engenheiro, atender esta expectativa, cumprindo seu papel ético e legal perante o trabalhador. 114 A melhor forma de gerenciar um sistema de gestão é utilizar a ferramenta de PDCA Fonte : INDG 115 A avaliação é realizada a partir da verificação das funções básicas de cada atividade do sistema e do conjunto de características desejadas para as evidências objetivas da utilização do sistema. Fonte : INDG 116 A sigla 5S corresponde às iniciais de cinco palavras japonesas: Seiri, Seiton, Seisou, Seiketsu e Shitsuke, o conceito surgiu nas empresas do Japão, durante a reconstrução do país depois da segunda guerra mundial. Fonte : INDG 117 PROGRAMA 5S (para começar) ORIENTAÇÃO PARA RESULTADOS - SMS Visão de Futuro 5 Prioridades ►Crescer com Rentabilidade; ►Servir Clientes e Consumidores; ►Atrair, formar, motivar e reter as melhores pessoas; ►Disciplina, eficiência e eficácia; ►Integração com Franquias e Parceiros; Valores ►Respeito; ►Trabalho em Equipe; ►Comprometimento; ESTRATÉGIAS PARA O NEGÓCIO P ro c e s s o s E s tr u tu ra P e s s o a s Tecnologia Novas Demandas SMS 118 4 3 1 2 Habilidades PráticaConhecimento Gerenciamento da Rotina Planejamento Estratégico Desdobramento pelas Diretrizes A c o m p a n h a m e n to Novas Demanda Visão ESTRATÉGIAS PARA O NEGÓCIO P r o c e s s o s E s tr u tu r a P e s s o a s Tecnologia P DC A 119 TUBO DO CONHECIMENTO Fatores de Motivação Fatores Básicos Auto Realização = realizar o seu potencial, auto desenvolver-se continuamente ► Entrevista Executiva Status, Estima = auto-confiança, aprovação social, respeito, status ► Energia Total/PPR Social = associação, participação, aceitação ► Comunicação e Eventos,Mesa redonda Segurança = proteção “física, patrimonial e emocional” ► Seg. do Trabalho e Patrimonial, Turn Over Fisiológicas = alimentação, repouso, Salário ► Adm. Pessoal / Benefícios/SOL Motivação / Comprometimento Maslow / Heizberg Definição de Negócio Acompanhamento indicadores Desdobramento objetivos Avaliação de Desempenho Desdobramento reuniões Demanda por Metas Ambientação Treinamento na Função Padronização Fontes de Conhecimento Recrutamento e Seleção Programa Interno Potencial Mental 120 4 3 1 2 Habilidades PráticaConhecimento Gerenciamento da Rotina Planejamento Estratégico Desdobramento pelas Diretrizes A c o m p a n h a m e n to Novas Demandas SMS Visão SMS ESTRATÉGIAS PARA O NEGÓCIO P r o c e s s o s E s tr u tu r a P e s s o a s Tecnologia P DC A 121 4 3 1 2 Habilidades PráticaConhecimento Gerenciamento da Rotina Planejamento Estratégico Desdobramento pelas Diretrizes IC IC IC A c o m p a n h a m e n to Novas Demanda s Para Visão ESTRATÉGIAS PARA O NEGÓCIO P r o c e s s o s E s tr u tu r a P e s s o a s Tecnologia P DC A 122 Gestão à Vista 3 123 4 3 1 2 Habilidades PráticaConhecimento Gerenciamento da Rotina Planejamento Estratégico Desdobramento pelas Diretrizes A c o m p a n h a m e n to Novas Demanda Visão ESTRATÉGIAS PARA O NEGÓCIO P r o c e s s o s E s tr u tu r a P e s s o a s Tecnologia P DC A 124 Planejamento Estratégico 1) Primeiro Passo: Nível Estratégico Saber onde estamos e onde queremos chegar ✓ Objetivos Financeiros da Empresa ✓ Objetivos Financeiros por Diretoria ✓ Objetivos Estratégicos (Visão) 125 2) Segundo Passo: Nível Tático Saber como chegar onde queremos - Definir Cenários ✓ Cenários Financeiro ✓ Cenário Estratégico - SWOT Planejamento Estratégico 126 3) Terceiro Passo: Nível Operacional Saber quem vai fazer ✓ Definição dos Objetivos de cada Diretoria ✓ Definir as Estratégias das Lideranças Planejamento Estratégico 127 Toda Atividade contém Tarefas Em cada Tarefa temos sempre uma série de informações que devem ser entendidas e analisadas. É muito importante saber no mínimo as seguintes informações: ❑ Quem irá executar? ❑ Quais os recursos físicos? ❑ Quanto tempo? ❑ Quanto custará? ❑ Outra tarefa é sua dependente (predecessora)? ❑ Foi avaliada no contrato? 128 129 Esta ferramenta ajuda a identificar retrabalhos, redundâncias ou etapas desnecessárias. O fluxograma funcional - tem como objetivo mostrar o fluxo de processo atual e quais as pessoas ou grupo de pessoas envolvidas em cada etapa. Este tipo de ferramenta demonstra onde as pessoas ou grupo de pessoas se encaixam em cada sequência do processo e como elas se relacionam com outro grupo. O fluxograma linear - é um diagrama que exibe a sequência de trabalho passo a passo que compõe o processo. Fluxograma 130 131 132 Técnicas de Coletas de Informações ✓ A coleta de dados é o ato de pesquisar, juntar documentos e provas, procurar informações sobre um determinado tema ou conjunto de temas correlacionados e agrupá-las de forma a facilitar uma posterior análise. ✓ A coleta de dados ajuda a analisar ponto a ponto os fatos ou fenômenos que estão ocorrendo em uma organização, sendo o ponto de partida para a elaboração e execução de um trabalho. Algumas Técnicas de Coletas de Informações BRAINSTORMING É uma técnica muito utilizada, onde um grupo se reuni e expõe as ideias sem entrar em análises profundas ainda, apenas vão deixando brotar os pensamentos, sem recriminação. 133 É sempre necessário a participação de um facilitador para não deixar sair muito do foco principal. Depois são identificados por grupos comuns. É comum depois alguns grupos serem alterados, ou até mesmo alguns riscos serem movidos para outro grupo. 134 135 Tipos de Brainstorming: • Estruturado: pessoas devem dar uma ideia a cada rodada. • Vantagem: todos participam. • Desvantagem: pressão sobre as pessoas. • Não-estruturado: pessoas dão ideias conforme elas surgem. • Vantagem: atmosfera mais relaxada. • Desvantagem: risco de dominação. 136 Para que serve o BRAINSTORMING? Criar muitas e diferentes ideias para a solução de problemas ou implementar melhorias. Brainstorming é um termo em inglês que significa “tempestade cerebral”. Como técnica, foi desenvolvida na década de 30 por Alex Osborn, psicólogo norte-americano que atuava na área de criatividade em publicidade. Baseia-se no princípio da suspensão do julgamento que possibilita que o pensamento criativo supere o pensamento crítico; e no princípio de que a quantidade origina qualidade, pressupondo que quanto maior o número de ideias geradas maior a possibilidadede se encontrar solução para o problema. 137 Regras básicas: • Todos têm que se sentir à vontade. • Suspensão de julgamento. • Quantidade origina qualidade. • Todas ideias são válidas. • Evitar discussões durante o levantamento de ideias. • É permitida a associação de ideias. VAMOS FAZER UM EXERCÍCIO? Prática de Brainstorming 139 Processo: • Grupo de 4 a 8 participantes, sendo um coordenador e um secretário. • Definição clara do assunto / problema. • Reforço das regras, buscando criar ambiente favorável. • Anotação das ideias em local bem visível. • Seleção das ideias (fase crítica) 140 EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO Aplicação combinada das ferramentas de brainstorming e diagrama causa-efeito 1. Constituir um ou mais grupos de trabalho. O formador desempenhará o papel de porta-voz/facilitador. 2. Atribuir a cada grupo um problema para analisar. a) Intra empresa, poderão ser problemas da própria empresa ou situações identificadas pelo formador e/ou pela Direção da empresa. b) Intra empresas, o formador proporá os temas a analisar. 141 3. Realizar o processo de geração de ideias. a) Para um grupo com >5-6 elementos), recomenda-se a geração silenciosa. Cada participante regista a sua ideia num retângulo de papel que fixa à parede à vista de todos b) Para um grupos >5-6 elementos, pode-se utilizar, em alternativa, um processo estruturado. O facilitador regista cada ideia no quadro. c) Para grupos de menor dimensão, e grupos mais homogéneos, pode-se utilizar o processo não estruturado, onde livremente os participantes interagem e as ideias fluem num processo animado. 142 4. Analisar e debater as ideias. As ideias deverão depois ser organizadas num diagrama causa-efeito e numeradas para facilidade de tratamento. 5. Submeter as ideias à votação Os participantes votam as ideias e estas são hierarquizadas, concluindo-se assim o processo. Para grupos com >5-6 elementos, poder-se-á utilizar um tipo de votação no qual cada participante pontua com 5 (mais importante), 4, 3, 2, 1 (menos importante) as cinco ideias principais da sua preferência. Esta abordagem é adequada para a aplicação da análise de Pareto às pontuações obtidas. ATIVIDADE PRÁTICA: Acerca de planejamento, viabilidade, segurança e higiene no trabalho, julgue em grupo se o capacete e capuz são exemplos de equipamentos utilizados para a proteção da cabeça do trabalhador na execução de obras e serviços de engenharia. Justifique do ponto de vista da Administração aplicada à Segurança no Trabalho. 5Fluxo 144 ENTREVISTAS É uma técnica onde utilizamos, especialistas no assunto e/ou tarefas, para que sejam entrevistados com o objetivo de se coletar o máximo de informações pertinentes sobre o assunto. 145 TÉCNICA DELPHI É uma técnica semelhante a ideia da entrevista, porem os especialistas no assunto e/ou tarefas, respondem as perguntas de forma anônima e a distância (e-mail, formulário, site, etc.). Depois é feito um resumo e é novamente reenviado para todos os especialistas iniciais, para uma nova análise. Para então finalmente se ter um consenso. • VANTAGENS – Sem influência e as respostas são independentes. • DESVANTAGENS – Demora na finalização e podem escapar alguns temas. 146 CAUSA-RAIZ ou 5 PORQUÊS É uma técnica onde procuramos nos aprofundar e refinar a causa que está por trás daquele risco identificado. Os 5 porquês na verdade foi desenvolvido no Japão na Toyota, e se consiste em fazer a pergunta cinco vezes ao motivo pelo qual alguma coisa apresentou problema. Repetindo o porque para cada resposta encontrada, no nosso caso o foco são os riscos, e então porque ele é risco? 147 ANÁLISE SWOT É uma matriz onde cruzamos várias informações que são divididas em FORÇAS, FRAQUEZAS, OPORTUNIDADES E AMEAÇAS, cuja abreviação vem do inglês Strengths, Weakness, Opportunities and Therats. Temos que ter em mente que todo projeto é direto ou indiretamente inserido e com interações com o meio externo e interno de uma empresa. 148 Tendências sociais, econômicas, comerciais, mercadológicas e políticas, com consequências positivas para o projeto. OPORTUNIDADES Tendências sociais, econômicas, comerciais, mercadológicas e políticas, com consequências negativas para o projeto. AMEAÇAS Tendências sociais, econômicas, comerciais, mercadológicas e políticas, com consequências negativas para o projeto. 149 Recursos e competências superiores de que se dispõe para explorar/alavancar oportunidades e minimizar ameaças. Fato FORÇAS Deficiências que inibem a capacidade de desempenho e que devem ser superadas para explorar/alavancar oportunidades e minimizar ameaças. Fato FRAQUEZAS 150 EXTERNO 151 http://www.youtube.com/watch?v=wJ77OXGsiDs PRONTOS MAXIMIZAR PRONTOS ENFRENTAR NÃO PRONTOS PERDENDO NÃO PRONTOS PERIGO 152 Registro de Riscos ou Lista dos Riscos Devemos gerar uma lista de riscos que deve ser expressa considerando os seguintes aspectos: ❑ Deve ser clara para que seja entendida por todos; ❑ Cada risco deve ser identificado e descrito; ❑ Deve possuir uma linguagem simples, evitando excesso de frases e declarações, bem como os termos técnicos de difícil compreensão. ❑ Deve ser em um único texto; ❑ Deve conter: descrição, causa, efeito e consequências. 153 EAR – Estrutura Analítica de Riscos ✓ Ao término deste processo de identificação, devemos fazer então a sua Categorização. Iremos agrupar, por tipos de categoria, de dimensões técnicas, organizacionais, funcionais, gerenciais e do ambiente externo, PMBOK® 2012. ✓ Esta categorização dos riscos pode ser representada por uma RBS – RISK BREAKDOWN STRUCTURE ou como chamamos no Brasil de EAR – ESTRUTURA ANALÍTICA DE RISCOS. 154 EAR – Estrutura Analítica de Riscos 155 O que é um sistema de gestão de QSMS? É definido como a parte do sistema de gestão da organização que inclui estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente e manter a sua Política de SMS. 156 POR QUÊ ? 1. Altos custos associados com falhas no controle de riscos. 2. Legislação requerida ao empregador para avaliar e gerenciar os riscos. 3. Opinião pública não aceita riscos, indo contra as organizações que possuem um mal gerenciamento. 4. Altos níveis de desastres destacaram a necessidade de se gerenciar melhor a Segurança, o Meio Ambiente e a Saúde. 5. Conscientização crescente que risco pode e deve ser gerenciado. 157 Fatalidades/Acidentes/Doenças Impactos Ambientais Imagem/Danos Materiais Comportamento/Desvios Falhas Sistêmicas/ Gestão de Processos Fatores de Risco Desempenho SMS 158 OBJETIVOS DO PROGRAMA o Preservação do Meio Ambiente o Redução de custos o Lucros o Continuidade operacional o Cumprimento das leis o Aceitação pública o Preservação do ser humano 159 • Fornece a base para: : Estabelecimento de Metas para a Administração Estabelecer um sistema estruturado, com elementos e métodos fundamentados Habilita a avaliação interna e externa para maior desenvolvimento do sistema (melhoria) QSMS Principais Benefícios 160 Qualquer programa para se tornar efetivo, deve manter indicadores que mostrem a evolução e o estágio em que se encontram na empresa, nos aspectos de Segurança e Saúde no Trabalho. Os controles, que podem ser estabelecidos através de várias metodologias, devem recair sobre todo o Programa e em especial nos seguintes elementos: 1. Administração e Organização - medindo o envolvimento e comprometimento de todo corpo gerencial e operacional. 161 2. Formação, Informação e Treinamento - criando meios para a transformação. 3. Inspeções informais, e Formais Planejadas - checando os atos e condições abaixo do padrão. 4. Investigação de Acidentes/Incidentes - encontrar as causas que podem inibir a ocorrência de fatossemelhantes. 5. Análise de Acidentes e Incidentes - determinar medidas para aperfeiçoar o Programa de SST. 162 6. Controle de Emergências - estar preparado para minimizar as perdas. 7. Normas Procedimentos Internos e da Empresa - garantir o cumprimento da legislação e do Programa SST. 8. Equipamentos de Proteção Individual -evitar/minimizar lesões decorrentes de acidentes 9. Saúde e Higiene Ocupacional - garantir a saúde física e mental de nosso maior patrimônio 163 10. Análise de Riscos / Controle de Perdas - adotar posturas proativas, conhecendo e prevenindo os riscos e perigos de nossas operações. 11. Permissão / Planejamento para o Trabalho - garantir os recursos para um trabalho seguro, sem improvisações. 12. Reunião de Segurança - garantir o envolvimento de todos os funcionários e corrigir as tendências dos indicadores 13. Auditorias Internas e Externas - avaliar e corrigir o modelo de gerenciamento. 164 – Medo / Resistência à mudança. – Medo da exposição externa. – Aumento dos custos. – Inadequado conhecimento de como abordar. – Tarefa aparentemente enorme. – Riscos/ Impactos Ambientais e Perdas serão minimizados. – Conformidade com regras, legislação, normas e práticas da organização. – Melhoria na SMS. – Operações confiáveis. – Redução de acidentes, poluição e custos. • Preocupações • Expectativas IMPLANTAÇÃO 165 POTENCIAL DE GRAVIDADE P R O B A B IL ID A D E Controle de Riscos TRATAR SEGURANÇA E CONTROLE DE PERDAS TERMINAR ELIMINAR A EXPOSIÇÃO TOLERAR NÍVEL ACEITÁVEL DE RISCO TRANSFERIR COM SEGURO E SEM SEGURO MONITORAR o plano DESENVOLVER um plano AVALIAR o risco/ impactos IDENTIFICAR todas as exposições a riscos 166 ATIVIDADES DA GESTÃO DO CONTROLE DE PERDAS Plano de Ação Atividades de Gestão de Controle de Perdas Identificar o Trabalho Padronizar o trabalho Medir o desempenho Avaliar o desempenho Corrigir e elogiar Falta de Controle Programas Inadequados. Padrões Inadequados do Programa. Cumprimento inadequado dos padrões. 167 SISTEMA DE GESTÃO DE SMS DIAGNÓSTICO INICIAL POLÍTICA DE GESTÃO DE SMS IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS/ RISCOS E DOS ASPECTOS / IMPACTOS OBJETIVOS E METAS CONTROLES OPERACIONAIS MONITORAMENTO E MEDIÇÃO AUDITORIAS DE SMS ANÁLISE CRÍTICA PELA ADMINISTRAÇÃO EDUCAÇÃO/ TREINAMENTO 168 PROGRAMA DE QSMS AVALIAÇÃO DOS PADRÕES DE DESEMPENHO DO PROGRAMA DE GESTÃO DE SMS, ATRAVÉS DE VERIFICAÇÃO DE REGISTROS VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES FÍSICAS VERIFICAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DOS EPI`s ENTREVISTA COM EMPREGADOS ENTREVISTAS COM PESSOAS RESULTADO DA VERIFICAÇÃO 169 D (do) D A (action) A (action) C (check) C (check) P (plan) P (plan) (do) ATUAR CORRETIVAMENTE DEFINIR AS METAS DEFINIR OS MÉTODOS QUE PERMITIRÃO ATINGIR AS METAS PROPOSTAS EDUCAR E TREINAR EXECUTAR A TAREFA (COLETAR DADOS) VERIFICAR OS RESULTADOS DA TAREFA EXECUTADA PROGRAMA DE QSMS 170 Qualidade Meio Ambiente Responsabilidade Social Segurança e Saúde ATUAÇÃO RESPONSÁVEL ISO - 9001 / 1994 - 2000 ~ 7.000 Certificações ISO - 14001 / 1996 ~1.500 Certificações BS - 8800 / 1996 e OHSAS - 18001 / 1999 ~200 Certificações SGI S A - 8000 / 2000 171 Sistema de Gestão SMS (OHSAS 18001) 172 Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional Especificação OHSAS 18.001 Cultura de Segurança, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional - SMS 173 Elementos da OHSAS 18.001 1. Objetivo e campo de aplicação 2. Referências normativas 3. Definições 4. Requisitos do Sistema de Ambiental 174 Segurança e Saúde Ocupacional (SSO) Condições e fatores que afetam o bem estar de funcionários, trabalhadores temporários, pessoal contratado, visitantes e qualquer outra pessoa no local de trabalho. 175 Objetivo Assegurar conformidade com a política de SSO Minimizar riscos ocupacionais Aumentar o desempenho empresarial Estabelecer uma imagem responsável 176 A organização deve estabelecer e manter procedimentos para identificar os perigos, analisar os riscos e implementar as medidas de controle necessárias. ✓ A organização deve garantir que os resultados das avaliações, efeitos e controles sejam considerados pelos objetivos e metas de SSO. ✓ A organização deve documentar e manter estas informações atualizadas. 177 A metodologia da organização para a identificação de perigos e avaliação de riscos deve: ✓ Ser definida com relação a seu escopo, natureza e tempo de análise para garantir que seja proativa ao invés de reativa; ✓ Fornecer uma gradação e identificação daqueles que precisam ser eliminados ou controlados; ✓ Ser consistente com a experiência operacional e limitação tecnológica, prover informações para determinar as necessidades das instalações, identificar as necessidades de treinamento e/ou fomentar os controles operacionais; 178 ACIDENTES, INCIDENTES, NÃO CONFORMIDADES E AÇÃO CORRETIVA E PREVENTIVA A organização deve estabelecer e manter procedimentos definindo responsabilidade e autoridade pela: a) direção e investigação de acidentes, incidentes e não conformidades; b) tomada de ações para mitigar quaisquer consequências advindas de acidentes, incidentes ou não conformidades; c) iniciação e conclusão de ações corretivas e preventivas; d) confirmação da efetividade das ações corretivas e preventivas 179 ATIVIDADE PRÁTICA (ENCERRAMENTO) Leia o fragmento de texto a seguir e responda ao questionamento. “Tenho tido a oportunidade de acompanhar vários colegas de trabalho implantando Programas para reduzir o número de acidentes do trabalho dentro das empresas em que trabalham ou prestam acessória. Muitos desse programas, com nomes chamativos, prometem redução ou eliminação do número de acidentes do trabalho, em curtos espaços de tempo, utilizando de metodologias duvidosas, sem nenhuma fundamentação e sem resultados aparentes. Em muitos casos, estas metodologias incluem, a analise de acidentes do trabalho com o objetivo de barrar a abertura de CATs e/ou descaracterizar uma situação de culpa da empresa com relação ao acidente ocorrido. Outras dessas metodologias utilizam apenas os acidentes com afastamento superior a 15 dias para poderem registrar o CAT e computar esse acidente no total de ocorrências do período. E finalmente temos casos onde existe uma manipulação grande dos dados obtidos em campo, mascarando os resultados e divulgando, em enormes placas na entrada da empresa, que aquele estabelecimento está a centenas de dias sem acidentes do trabalho (incluam aqui as doenças ocupacionais).” (Fonte; http://www.institutoineaa.org.br/site/index.php/ineaa/artigos/397-artigo-gestao-acidentes) Como a Administração aplicada à Segurança no Trabalho poderia atuar diante de tal contexto? http://www.institutoineaa.org.br/site/index.php/ineaa/artigos/397-artigo-gestao-acidentes OBRIGADO! agarocha@ig.com.br 182 NÃO SE EXPONHA SEM NECESSIDADE… A Importância da Prevenção de Perdas...
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