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A LUDICIDADE COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
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A LUDICIDADE COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
Cristiane Dombrowski
Cristiane Lucas
 Cristiane de Avila Lopes 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
PED (1654) – Projeto de Ensino
dd/mm/aa
RESUMO
O artigo trata sobre o tema “Importância da Ludicidade como Ferramenta no Processo de Ensino e Aprendizagem”, para isso foram aproveitadas experiências vividas em Estágios Supervisionados e também realizadas pesquisas bibliográficas a fim de colher informações de autores que já abordaram o tema com o intuito de observar a forma diferenciada de ensinar, nas diversas Modalidades de Educação, como a mediação dos educadores, que através da ludicidade ensinam sem “cobranças”, o que torna a aprendizagem prazerosa e significativa, assim o educador deve estar atento a novas descobertas e estratégias de ensino, para que o educando esteja sempre atento e querendo aprender cada vez mais, onde a sala deve ser um ambiente prazeroso e acolhedor para desenvolver todas as habilidades e mostrar a finalidade da importância da brinquedoteca, na Educação Infantil quanto em outras Modalidades de Ensino. O Papel do educador é ajudar o educando nesse processo de ensino mostrando formas diferenciadas ao ensinar e avaliar, fazendo com que o mesmo aprenda e reconheça seus erras e acertos, dentro das atividades proporcionadas observando que o ato de brincar é conduzido independentemente de tempo, espaço, ou de objetos e isto proporciona que o educando, a criança ou adulto, crie, recrie, invente e use sua imaginação, tornando o espaço escolar, além de educativo, atrativo. A partir de estudos levantados, pode-se perceber que é princípio refletir sobre a importância da ludicidade, identificando seus benefícios e observando qual o verdadeiro papel do educador em relação as práticas lúdicas neste processo de ensino e aprendizagem.
Palavras-chave: Ludicidade; Aprendizagem; Educando
1 INTRODUÇÃO
 O presente trabalho foi elaborado pela área de concentração Metodologia de Ensino, pela qual será abordado o tema “A Ludicidade como Ferramenta no Processo de Ensino e Aprendizagem”. A prática educativa está presente no contexto escolar, e é um componente que proporciona a importância em realizar um aprendizado mais aprofundado, produzindo cultura e está presente em todas as áreas de nossa vida, brincar é uma cultura é um processo que envolve tanto o educando que aprende, quanto ao educador que ensina. Além disso, pode usar sua criatividade na criação de várias tarefas, através deste maravilhoso recurso pedagógico. 
 Neste trabalho pretende-se mostrar, que a ludicidade responsável, torna-se uma ferramenta imprescindível no processo de ensino aprendizagem, fazendo com que o aprendizado traga significados no dia a dia do educando. Dentro da Metodologia de Ensino, fez-se a escolha do tema ludicidade, por ter-se conhecimento que é de extrema importância trabalhar com crianças, desde a Educação Infantil e até em outras modalidades de ensino, como a Educação de Jovens e Adultos, EJA, mas principalmente na Educação Infantil por ser um período em que ocorrem as primeiras experiencias da criança, com a educação formal. 
 Na fase infantil, o comportamento da criança é muito enriquecido, por que ela se satisfaz brincando e observando outras crianças brincarem ao mesmo tempo, é natural, no final da aula, o responsável questioná-la, o que fez durante a aula? E a resposta vir rapidamente, “brinquei”!!! É neste estágio, que suas brincadeiras se tornam aprendizagens, no lúdico a criança desenvolve a sua realidade de maneira mais visível, de forma mais transparente, revelando seus sonhos, um sonho de escrever seu nome... e quando começa a conhecer a letras de seu nome começa a socializar com outros objetos e situações, e pela brincadeira segundo Santos (1999) ela é introduzida no meio sociocultural do adulto, constituindo-se num modo de assimilação e recriação da realidade, o que não é diferente quando um aluno, por questões particulares volta a estudar, ou até mesmo alunos de anos finais e médio... o lúdico sendo usado de maneira para trazer o aprendizado, faz que que o aluno realmente aprenda com grandes significados. 
 Durante o período escolar nos anos iniciais, matriculados, os educandos não deixam de ser crianças, e necessitam brincar, mas o que acontece, a criança é matriculada em determinada instituição de ensino e o aprender deixa o brincar do lado de fora do portão, e o que poderia ser um momento de aprendizado prazeroso torna-se uma obrigação, desfaz-se o vínculo existente que aprendeu na Educação Infantil e a aprendizagem da vida e faz as trocas entre a aprendizagem e experiencia. Através da ludicidade a criança melhora seu comportamento, desenvolve seu conhecimento, exercita-se fisicamente e aprimora suas habilidades motoras. 
 Segundo Augusto Cury (2003):
 [...} que as crianças precisam ter infância, que necessitam inventar, correr riscos, frustrar-se, ter tempo para brincar e se encantar com a vida. Não imaginam o quanto a criatividade, a felicidade, a ousadia e a segurança do adulto dependem das matrizes da memória e da energia emocional da criança. (2003, p 9)
 Educadores precisam ser inovadores, homens e mulheres capazes de revolucionar positivamente a vida escolar de seus educandos, pois a vida escolar não termina quando deixam a instituição, embora muitas das vezes termina o seu aprendizado entendido como resultado e não como processo. 
 E para aqueles que um motivo ou outro não tiveram chance de estudar e estão retornando... este educando traz uma história negativa, de frustrações, para que ocorra um aprendizado de sucesso é necessário criar possibilidades para que os educandos da Educação de Jovens e Adultos s sintam-se envolvidos no processo de ensino e que estes sejam orientados a seguir um caminho que os leve a práticas que possibilitem a inclusão educacional e social. O educador da EJA, deve ter habilidades para despertar no educando a importância da sua permanência em sala de aula e uma das razões para isto é planejar aulas criativas, inserindo os conteúdos de forma dinâmica. visando à formação continuada, afirma Freire (1998, p.43- 44): 
Por isso é que, na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática. O próprio discurso teórico, necessário à reflexão crítica tem de ser de tal modo concreto que quase se confunda com a prática. 
 Nesse sentido foi realizado uma pesquisa bibliográfica do tema através de livros, revistas, internet entre outros. Assim foi realizado um levantamento teórico objetivando a compreensão do conceito lúdico dos jogos e brincadeiras procurando diagnosticar como os mesmos podem auxiliar na aprendizagem das crianças como de alunos em outras modalidades. 
 Em outras palavras, podemos afirmar que a ludicidade é a introdução para abrir portas na vida escolar do educando e do educador uma ferramenta de trabalho importantíssima, esta permeada de grandes conquistas, descobertas e vivencias, um mundo de aprendizado riquíssimo quando se usa o lúdico, para realçar as aulas ofertadas, assim um educador que faz suas aulas diferenciadas está fazendo com que seus educandos, aprendam com mais facilidade e naturalidade. Esse aprendizado pode tornar-se muito mais significativo se for permeado de atividades lúdicas, num ambiente agradável, como a brinquedoteca, que costumam ser decoradas, instigantes, organizadas para
que os educandos, em qualquer fase de sua vida escolar, possam utilizar da melhor forma possível o espaço e os instrumentos disponíveis. As atividades na brinquedoteca podem ser guiadas (educadores/monitores) livres. Os educandos intensificam o sentido de troca, de compartilhamento, também nestes espaços, já que a interação com outras crianças exige esse comportamento. De acordo com Dombrowski (2014):” Todo o ser humano é sujeito a aprendizagem, e em todas as etapas de sua vida, a escola não é o único espaço, mas a sala de aula é um lugar privilegiado onde a aprendizagem acontece”.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
 A educação é um processo social que contém diversos elementos da sociedade. Na medida em que a sociedade vai se transformando as ações educativas se expandem num movimento que inclui os diferentes tipos de formação do exercício que engloba a cidadania. Desta forma a educação é um processo integral da aprendizagem, estando na prática social, onde ocorre em diferentes instituições em que os sujeitos estão envolvidos na sociedade que exerce. O educador além de auxiliar nas práticas educativas, precisa planejar suas atividades, sabendo quais objetivos alcançar, quais as metas e como serão suas avaliações. 
 Percebe-se que o trabalho do educador no contexto escolar é extenso e não envolve apenas as funções pedagógicas ou administrativas, mas toda a gestão escolar, além de pais e comunidade, para que possa exercer sua função, educar, com dinamismo e profissionalismo buscando a interação entre todos que fazem parte da vida escolar de seus educandos. É preciso que o professor trabalhe de forma diferenciada nos conteúdos escolares, e o saiba fazer isso, através do lúdico, que é uma metodologia pedagógica que ensina brincando e não tem cobranças, tornando a aprendizagem significativa e de qualidade. Segundo Augusto Cury (2003):
Eduque a emoção com inteligência. E o que é educar a emoção? E estimular o aluno a pensar antes de reagir, a não ter medo do medo, a ser líder de si mesmo, autor da sua história, a saber filtrar os estímulos estressantes e a trabalhar não apenas com fatos lógicos e problemas concretos, mas também com as contradições da vida. Educar a emoção também é se doar sem esperar retorno, ser fiel à sua consciência, extrair prazer dos pequenos estí-66 mulos da existência, saber perder, correr riscos para transformar os sonhos em realidade, ter coragem para andar por lugares desconhecidos. (2003, p.65)
 Tanto os jogos como as brincadeiras proporcionam na educação infantil desenvolvimento físico mental e intelectual, o conhecimento sobre o “brincar” e seus benefícios já era visto como forma de aprendizagem na antiguidade pelo filósofo Aristóteles. Era destacado como uma necessidade do ser humano, o que gerou certamente grande contribuição para o saber e o fazer de hoje.
Os antigos já sabiam da importância do brincar no desenvolvimento do ser humano. Aristóteles, quando classificou os vários aspectos do homem, dividiu-os em homo sapiens( o que conhece e aprende), homem fazer, ( o que faz, produz) e homo ludens (o que brinca, o que cria), [...] Se consideramos que brincar é a ação do “homo ludens”, aquele de quem falávamos no início, e que parte do ser humano integral e que além do desenvolvimento físico e intelectual, o brincar favorece o desenvolvimento dos vínculos afetivos e sociais positivos, condição única para que possamos viver em grupo, estaremos diante do principal, senão único instrumento de educação para a vida. (MARTINS,2011, p.28).
 Vygotsky (1998) tinha grande conhecimento sobre a importância do brincar no desenvolvimento das crianças, pois as brincadeiras auxiliam a aprender, analisar que brinquedo irão usar, ajudam na facilidade do aprendizado e formação do aluno. Através do brincar, proporciona-se a estimulação, a criatividade e o desempenho imitativo. 
A imaginação vai ajudá-la a expandir as suas habilidades conceituais. A criança, na sua função imitativa, aprende a conviver com as atividades culturais; empregando a brincadeira ela estará estimulando o seu desenvolvimento, aprendendo as regras dos mais velhos empregando a brincadeira ela estimulará o seu desenvolvimento (VYGOTSKY, 1991, p. 98).
 
 É também por intermédio do lúdico que se desenvolvem experiências de vida e socialização. Segundo Ribeiro (2013, p.1), o lúdico é parte integrante do mundo infantil da vida de todo ser humano, o olhar sobre o lúdico não deve ser visto apenas como diversão, mas sim, de grande importância no processo de ensino-aprendizagem na fase da infância, é um recurso metodológico de suma importância para auxiliar a aprendizagem das crianças da educação infantil, ainda explica que por meio da ludicidade a criança começa a expressar-se com maior facilidade, ouvir, respeitar e discordar de opiniões, exercendo sua liderança, e sendo liderados e compartilhando sua alegria de brincar. O lúdico é um recurso metodológico de suma importância para auxiliar a aprendizagem das crianças da educação infantil. Sendo assim, percebe-se que com a prática da metodologia de ensino lúdico, pode-se proporcionar aos alunos uma aprendizagem prazerosa, e contribuir para seu desenvolvimento integral. 
 Para Lev Vygotsky, um dos mais influentes pensadores da área da educação, através da brincadeira a criança acessa um mundo ilusório de satisfações que não poderiam ainda ser concretizadas naquele momento. Ou seja, ela vivencia sensações que só poderia ter quando ficasse adulta (casamento, profissão, ter filhos, dirigir). Todas as brincadeiras possuem regras e situações imaginárias, e com isso a criança vai formando sua própria visão de mundo, exatamente enquanto brinca. 
 No ambiente da brinquedoteca, a criança pode experienciar situações que a impulsionem a tomar decisões, organizar seus pensamentos e ações, bem como se concentrar e se expressar livremente. Também é importante que o professor em sua prática pedagógica socialize as aprendizagens adquiridas pelos alunos através de leituras, redações, relatórios de trabalho, cartazes, jogos e brincadeiras, dramatizações, apresentações teatrais, desenhos, troca de atividades entre alunos para serem avaliadas por eles, entre outros. Para Oliveira (2011, p. 11):
Provocar interesse, curiosidade, entusiasmo, vontade de pesquisa, estímulo, amor pelo conhecimento, problematização do conteúdo, são estratégias que contribuem neste processo, e que deveriam ser mais empregadas nas práticas docente, a motivação deve partir dessa pratica, no interesse do aluno e na necessidade de conhecer, tendo o conteúdo obrigatoriamente significação e que a interação entre professor e aluno não sofra nenhum bloqueio ou outro tipo de interferência que funcione como inibidor de aprendizagem.
A escola é um ambiente de educação e transformação, e pedagogicamente o lúdico possui liberdade de trabalhar a expressão e a comunicação dos alunos, pois é uma metodologia menos rígida por isto mais prazerosa para se aprender. Através do lúdico a criança desenvolve sua capacidade de explorar, refletir e imaginar os conteúdos e adquirir conhecimento necessário para uma aprendizagem significativa, acreditamos que ambos os sentimentos crescem juntos, de geração em geração produzindo e reproduzindo a cultura de uma sociedade, e como um processo social que contém diversos elementos, o educador deve auxiliar nas práticas educativas, desenvolvendo seu papel como educador dinâmico, sábio, entendo que o lúdico na educação pode ser trabalhado em todas as atividades, pois é uma maneira suave de aprender prazerosa para ser entendida, e que realmente produz um grande significado desta forma a aprendizagem se realiza. 
Depois do contato inicial com o mundo por meio da família a escola é o segundo elemento sendo peça fundamental para a construção de aprendizado dos alunos; suas ações, a estruturação do ensino, as relações entre os alunos, a forma que é feita o contato dos alunos com o conteúdo, tudo isto é importante para a efetivação do ensino. A criança estimulada
de forma ampla por meio das descobertas tem mais chances de praticar as atividades motoras e, consequentemente de dominá-las com facilidade. 
Brincando o educando aprende regras, sentimentos como frustrações de perda e alegrias da vitória assim descobre como lidar com os sentimentos sejam eles bons ou ruins. Toda criança de acordo com o que determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei 8.069, de 13 de julho de 1990, no Art. 7: tem o direito de se divertir “[...] toda criança terá o direito de brincar e divertir-se cabendo à sociedade e a autoridade pública garantir a ela o exercício pleno desse direito”. A escola, e principalmente os professores devem tratar a ludicidade como um sinônimo de aprendizagem atrativa e significativa no desenvolvimento da criança. Segundo Piaget (1975), o brincar, não pode ser tratado somente como uma atividade para desgastar a energia, e sim como uma ferramenta importantíssima no processo de desenvolvimento.
Assim como falar, comer e dormir são necessidades humanas indispensáveis para a continuidade da vida de um ser humano, o brincar também se coloca como uma necessidade tão indispensável quanto tantas outras que fazem parte do dia-a-dia de uma pessoa. Desde os primórdios dos tempos o ser humano brinca e faz uso da ludicidade para ensinar, ou repassar algum tipo de conhecimento a outras pessoas. Seja através dos jogos com suas regras impostas a séculos, ou através das histórias ou contos infantis ou ainda das brincadeiras de roda e tantas outras que se instauraram nos livros e na cabeça das pessoas e por consequência na memória das sociedades por anos e anos até os dias de hoje. 
É importante que o educador, saiba ressaltar que as brincadeiras e jogos contribuem para o desenvolvimento da auto estima da criança, a brincadeira é uma palavra que se associa às crianças e à infância. De acordo com o Referencial Curricular (1998), se trata de uma atividade que permite que a criança imite uma realidade por ela vivenciada, onde a brincadeira se torne uma “imitação transformadora”. As brincadeiras estão presentes na vida das crianças, com diferenciações em diversos tempos e culturas, mas destaca-se praticamente em relação ao desenvolvimento da aprendizagem das crianças na Educação Infantil, ação está natural na vida das crianças, integrada ao seu dia a dia, a sua rotina, além de propor prazer e alegria, são ações universais, estão na história da humanidade ao longo dos tempos, fazem parte da cultura de um país, de um povo (FRIEDMANN, 1996, p. 69). 
O brincar atualmente é uma ação considerada lúdica no qual trabalha na criança seu desenvolvimento cognitivo, motor, social e afetivo, principalmente por ser uma ação no qual proporciona a socialização e interação com outras crianças, estimulando consecutivamente a autonomia, curiosidade, criatividade, raciocínio, ou seja, ela prende brincando, se divertindo, pois a brincadeira proporciona as crianças uma aprendizagem alegre e prazerosa (FRIEDMANN, 1996, p. 71
 Assim pode-se perceber que as brincadeiras são ações positivas ao desenvolvimento infantil, possibilitando sua socialização, interação, e o desenvolvimento integral, o que permite facilidades mediante sua aprendizagem. Desta forma, além de trabalhar a ludicidade, deve-se investigar como a criança vivencia as atividades lúdicas, sozinha, ou em grupos, não só no contexto escolar, mas em casa com sua família ou até mesmo entre seus amiguinhos, no seu cotidiano. 
 Um espaço criado para favorecer a brincadeira é a brinquedoteca. É um espaço em que as crianças (e os adultos) vão para “brincar” livremente, com todo o estímulo à manifestação de suas potencialidades e descobrimento de outras. Este brincar acontece de forma livre mais com um objetivo proposto pelo (a) brinquedista para cada brincadeira, no intuito de ensinar ou desenvolver determinadas habilidades. 
 Na brinquedoteca pode haver ainda atividades como fantoches, contação de histórias, teatro, jogos educativos, fantasias e adereços para imaginação, espaço para descanso e leitura, além de ambiente para brincadeiras tradicionais (pular corda, amarelinha, pula elástico, dentre muitas outras), bem como espaços para desenhar, brincar com massinha. A criação da brinquedoteca foi um marco legitimador e histórico da importância do brincar para a criança. É uma conquista para a sociedade e, em especial, para a criança que, assim, aprende de forma mais harmoniosa e prazerosa. Segundo Kishimoto (1990) apud Carvalho (2011, p. 28); 
Atualmente as brinquedotecas são consideradas espaços de animação sociocultural que se encarregam da transmissão da cultura infantil bem como do desenvolvimento da socialização, integração e construção de representações infantis. 
 É importante que a brinquedoteca tenha um espaço físico adequado com brinquedos e materiais diversificados, que levem em conta as necessidades e as características do desenvolvimento infantil. É fundamental que os brinquedos e os jogos e outros objetos estejam disponíveis ao acesso das crianças, a fim de estimulá-las a brincarem. A quantidade de brinquedos também deve ser suficiente para o número de crianças que são atendidas seja na escola ou em outro meio que se encontre. 
 Embora os brinquedos sejam a atração principal de uma brinquedoteca, ela pode existir até mesmo sem brinquedos, desde que outros estímulos às atividades lúdicas sejam proporcionados, isso dependerá do objetivo e necessidade apresentada pelo público a qual lhe foi destinada. Conforme autor, Lina M. de M. Carvalho (2011), existem tipos diferente de brinquedoteca, que são:
 Brinquedoteca circulante, que é um carrinho que circula por todos os espaços da instituição, seja ela qual for, e permite que todos tenham a cesso, e oferece acervos ou brinquedos para cada situação ou ambiente. 
Brinquedoteca adoleteca é um acervo que está voltado para interesses de adolescentes e adultos, pois possui um nível mais avançado, no que tange a jogos de regras, desafios cognitivos e motores, possuindo acessórios e propostas para pinturas, desenhos, musicalização e demais recursos expressivos. 
Brinquedoteca reabilitacional é um acervo de suporte as várias necessidades, caracterizando-se pelo apoio a estimulação psicomotora, a estimulação sensorial, ao desenvolvimento cognitivo e emocional, deve favorecer a ambientação facilitadora das experiências motoras, sensoriais e afetivas fisiológicas que a patologia interrompeu. A brincadeira aqui tem o intuito de fazer com que a criança perceba seu corpo, deseje se movimentar e se relacionar com os demais. E o ideal, é que essas atividades sejam realizadas em um ambiente alegre, que faça com que a criança se sinta motivado. 
Brinquedoteca hospitalar é um espaço preparado para atender os diversos contextos e situações hospitalares, como: leitos; salas de recreação; UTI’s; pronto atendimento. Este tipo funciona dentro do hospital, que deverá atender os objetivos da instituição, perfil da clientela e preservar as orientações gerais para o assunto. Os brinquedos, jogos e equipamentos lúdicos devem ser resistentes, de fácil assepsia e adaptados de acordo com as limitações da criança-paciente. Na brinquedoteca hospitalar devem ser organizadas oficinas e atividades em grupos que possam envolver também as mães, os irmãos e demais acompanhantes e visitantes. Os recreacionistas ou ludo educadores responsáveis pelos atendimentos lúdicos devem ser capacitados para essas atividades. 
Brinquedoteca escolar é o tipo que já foi mencionada neste o trabalho, esta é a mais comum e encontrada, sendo um espaço específico para suporte pedagógico, localizada nas escolas. Possui brinquedos e jogos específicos para a estimulação de motricidade e grafismo; serve de apoio para o desenvolvimento de raciocínio lógico matemático, apoio para a alfabetização, leitura e escrita, desenvolvimento de noções e conceitos do mundo físico e conhecimentos gerais. 
 Na brinquedoteca os educandos brincam com um objetivo intrínseco, planejado pelo (a) educador responsável,
mesmo que estas atividades sejam consideradas livres para os educandos, eles vão aprender e construir um conhecimento sem perceber. Por esse motivo, o aprendizado por intermédio da brincadeira acontece mais rápido do que se lhes for ensinado de forma tradicional, utilizando-se apenas de conteúdo, quadro e giz, ou canetas para quadro branco. O ensinar tem que agradar, tem que apreender a atenção do educando, e para que isso aconteça a melhor forma de ter sua atenção é através do lúdico.
 Em uma brinquedoteca o que chama a atenção dos educandos são os brinquedos, e embora seja a atração principal, ela pode existir até mesmo sem brinquedos, desde que outros estímulos às atividades lúdicas sejam proporcionados, isso dependerá do objetivo e necessidade apresentada pelo público a qual lhe foi destinada. Dessa forma, Paulo Freire (1996) afirma que quanto mais o educando evidencia a ludicidade maior será a chance de conhecer-se como pessoa, saber de suas possibilidades e limitações, pois o adulto que aprende brincando não se torna criança novamente, mas revive e resgata com prazer a alegria de brincar, por isso a importância do lúdico como ferramenta pedagógica essencial para uma prática educativa na formação dos educandos.
Quando brinca, o educando tem o poder de tomar decisões, expressar seus sentimentos, interagir consigo mesmo e com o outro introduzindo-se num mundo imaginário... quem já não teve um amiguinho imaginário, lembro-me de um aluno, que sempre tinha uma historinha nova pra contar, o nome de seu amigo era Bolacha, era muito difícil o dia em que não tinha uma novo capitulo de sua história, e este amigo o acompanhava em todos os lugares, e também queria estar com ele nas brincadeiras novas com os amiguinhos da escola, não demorou muito para que quase toda a turma tivesse um amigo com nome de Bolacha, era até divertido, este amigo até uma classe dentro da sala de aula ele tinha, e todos os trabalhos realizados eram feitos sempre junto a ele, este amigo, imaginário, permaneceu por muito tempo, quando vejo algum destes alunos questiono, e o “Bolacha”?, alguns dão um sorrisinho já outros não demonstram muito não, mas ficou gravado na minha memória, todos os trabalhos realizados, todas as brincadeiras, principalmente a de Esconde- Esconde, onde Bolacha sempre tinha sempre um bom esconderijo!!! 
Assim, é somente por meio da imaginação que a criança tem a possibilidade de representar ações do mundo do real que lhe são impedidas. Dessa maneira, fica evidente que o Brinquedo “[...] é muito mais a lembrança de alguma coisa que realmente ocorreu do que a pura imaginação” (VIGOTSKY, 1998, p. 117).
 A música também está presente na cultura dos povos, nas crenças, danças, e também nas brincadeiras, ela ajuda a criança, o educando em qualquer modalidade de ensino, a desenvolver os movimentos, a linguagem, a sociedade, além de trazer calma, e uma linguagem que se traduz em formas sonoras capazes de comunicar, sensações, sentimentos, e pensamentos, por meio de organização e relacionamento expressivo entre o som e o silencio é tão rica em todos os aspectos que desperta libertação na vida do ser humano, na liberdade de expressão, comunicação e socialização. Paulo Freire afirma que a alegria é uma das qualidades indispensáveis que precisam ser discutidas e criadas quando a opção político-pedagógica é democrática ou progressista, pois esta prática não se faz somente com ciência e técnica. 
É preciso que saibamos que, sem certas qualidades ou virtudes como amorosidade, respeito aos outros, tolerância, humildade, gosto pela alegria, gosto pela vida, abertura ao novo, disponibilidade à mudança, persistência na luta, recusa aos fatalismos, identificação com a esperança, abertura à justiça, não é possível a prática pedagógico-progressista (2004, p. 120).
O sentimento de alegria deve fazer parte do clima ou atmosfera do espaço pedagógico, mas crianças e jovens precisam saber que estudar é um “ato sério” no qual este sentimento deve estar relacionado com a certeza de que se pode aprender, produzir o que aprendeu por que resistiu aos obstáculos. Se a alegria é uma emoção que sinaliza equilíbrio e bem-estar, ela é condição para que a pessoa se disponha a fazer algo para mudar sua realidade e o meio social em que vive. Somente pessoas felizes são confiantes e têm esperança. Para equilibrar as emoções (expressões orgânicas da afetividade), precisamos fazer uso da razão e do movimento. Segundo Henry Wallon (1879- 1962), “a razão é o antídoto da emoção”. 
Assim, é importante que o educador se habitue a indagar ao educando não só o que ele entendeu, mas também o que sentiu ao ler determinado texto, ou seja, o professor deve se dar conta de que a receptividade do conteúdo resulta na produção de ideias, sentimentos e emoções. Além disso, pode usar sua criatividade na criação de várias tarefas, através deste maravilhoso recurso pedagógico, que tem sido a música, através deste recurso lúdico valores que poderiam estar esquecidos renascem, pode ser debatido com os educandos em sala de aula. Esta é uma parte importante do processo de ensino aprendizagem, fazer com que os alunos não apenas se adequem as regras pertinentes ao educandário, mas fazer com que sinto prazer em aprender.
Na Educação Infantil, ou como em todas as outras Modalidades de Educação, sejam crianças, jovens ou adultos, a música tem o forte papel de favorecer descobertas e possibilitar vivencias na aprendizagem, proporcionando facilidade no desenvolvimento e no processo de educação. Isso deve ser utilizado nas escolas para auxiliar em um desenvolvimento mais rápido e mais eficaz nas crianças, mas quem não gosta de cantar não é mesmo? E a partir deste momento de ludicidade, com recursos como brinquedos, músicas, brinquedoteca, jogos, o educando exercita suas potencialidades, adquiri conhecimentos, desenvolvendo as sociabilidade, gerando desta forma o desenvolvimento intelectual, social e emocional e a capacidade de brincar possibilita ao educando um espaço para resolução de problemas, brincando e aprendendo, exercitando valores, mas o educador deve acreditar que adotar jogos e brincadeiras como uma metodologia de ensino faz com que o educando tenha compreensão da realidade concreta. 
O educador ao inserir a música e a brincadeira no processo de ensino aprendizagem estará criando na sala de aula uma atmosfera de motivação, permitindo o aluno participar experiencias e informações e, sobretudo, incorporando atitudes e valores que precisam ser exercitados todos os dias. Como por exemplo em uma atividade onde os educandos ainda não se conhecem, ou se conhecem, mas não são amiguinhos são apenas colegas, o educador pode cantar uma música para iniciar suas atividades e para que haja harmonia dentro de sua sala de aula.
 Segundo Ivani Fazenda os primeiros passos são o diálogo, a troca, o encontro com o outro, pois todo o encontro supõe um confronto de ideias, portanto precisa de domínio de interdisciplinaridade como metodologia. Ao usar a música em sala de aula o educador mostra que a música faz resgatar a identidade cultural e pessoal, faz com que o educando mostre a sua essência de um ser em desenvolvimento que precisa se expressar para se comunicar com outras pessoas, é um trabalho onde o educador se empenha para promover o resgate de diferentes aspectos e coloca a música como um recurso em posição insubstituível.
A musicalização é um processo de construção do conhecimento que tem como objetivo despertar favorecendo o desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade, ritmo, da imaginação, memoria, concentração, atenção, autodisciplina, respeito ao próximo, da socialização e afetividade construindo para uma efetiva consciência do corpo e movimento. BRESCIA (2003) 
 A música o lado afetivo e sensível de uma pessoa, no ato de carinho ao abraçar alguém, de ter reflexões no momento de ouvir um ritmo calmo, com letras que lhe despertem esses sentimentos. A música é articulada à brincadeira há décadas como cantiga de roda, brinquedos cantados,
jogos musicais e brinquedos com estilos de instrumentos musicais. 
 Existem diversas brincadeiras antigas, que podem ser inseridas de forma eficaz pois possibilitam trabalhar de diversas maneiras, como a “dança da cadeira” que possibilita trabalhar o respeito pelo próximo ao respeitar as regras, trabalhar a coordenação motora, o ritmo da música, mediante os passos dados em volta da cadeira, outra forma de trabalhar música, é o educador conhecer seus alunos e suas potencialidades e por que não as diferenças, trazendo letras de músicas, para que venham ser trabalhadas em sala de aula e até mesmo apresentada ao grande grupo da sala, fazendo a compreensão e interpretação da letra musical, e outras inúmeras possibilidades, com essas atividades e com as inúmeras outras músicas culturais presentes em nosso Brasil. 
 A música é reconhecida por muitos pesquisadores como uma espécie de modalidade que desenvolve a mente humana, promove o equilíbrio, proporcionando um estado agradável de bem-estar, facilitando a concentração e o desenvolvimento do raciocínio, em especial em questões reflexivas voltadas para o pensamento filosófico. A música ajuda a aumentar a capacidade de concentração e memória, é possível perceber em alunos que tem a música em sua rotina escolar uma maior facilidade de passar pelo processo de alfabetização, de desenvolvimento de textos e até mesmo de fazer raciocínios matemáticos. 
 O que acontece é que a música é capaz de ativar uma parte do nosso cérebro que não é desenvolvida quando estamos aprendendo disciplinas tradicionais. Por isso, ela é tão importante na rotina desses alunos, para que eles melhorem seu desempenho e disposição para aprender e no processo de musicalização, não podemos nos esquecer de que as crianças, quando brincam, usam sons espontaneamente, criam músicas, e essa atitude, se não é incentivada, tende a desaparecer com o tempo. A musicalização deve ser trabalhada de maneira lúdica. 
 Não podemos dizer que a musicalização serve para transformar os educandos em seres musicais, apenas precisamos incentiva-los a continuar usando e criando sons e a vivenciar sentimentos e emoções diferenciados, ampliando o entendimento do mundo no qual o cidadão vive e as transformações que ocorreram durante o seu desenvolvimento. Tal como ressalta Souza (1992, p.3), de acordo com esta posição pode-se afirmar que:
[...] a música na escola só traz vantagens para a vida das crianças; uma maior consciência de si, o respeito e a compreensão do outro e visões críticas das dimensões da vida; isto, sem falar na divulgação e valorização da área como campo profissional e da ação estimuladora e criativa para o conhecimento da música. 
 A música é parte do dia a dia de todas as pessoas, inclusive do educando e do educador, ela da assistência nas atividades que serão desenvolvidas, ensinando valores éticos e morais entre outras diferentes funções relacionadas com a música, tendo em vista as rotinas desenvolvidas desde a educação infantil até a fase adulta. Por meio da música é possível exercitar toda uma estrutura pessoal, além de ser lúdico e prazeroso há manifestações de várias formas e aspectos. 
O trabalho com a música deve considerar, portanto, que ela é um meio de expressão e forma de entendimento acessível as crianças. A linguagem musical é excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da autoestima e autoconhecimento, além de poderoso meio de integração social (BRASIL, 1998, p. 49).
 A ludicidade é considerada a expressão natural de uma criança, faz parte do seu eu, é através da brincadeira, que a criança constrói o seu mundo social, cognitivo, afetivo e físico. No entanto despertamos a musicalização na criança que é fundamental apresentar a música em sua própria linguagem, ou seja, através de movimentos e atividades lúdicas. Deve-se lembrar que alunos estão em constante desenvolvimento e aprendizagem então e preciso estimular de forma positiva e facilitar sua aprendizagem, através da música pode-se encurtar facilitar o aprendizado além de sociabilizar mais facilmente ajudando a respeitar os outros que com ela convivem. 
 O professor, na sua prática pedagógica, pode exercer diversas linguagens pedagógicas, entre elas a lúdica, artística, musical, dentre várias outras. A linguagem lúdica é a linguagem aprendida quando se está em fase de desenvolvimento desde os primeiros meses de vida, quando se é criança se aprende essa linguagem na creche, jardim de infância, casa de amigos e na convivência com outras crianças através da brincadeira se expressam. A linguagem artística, é uma das linguagens essenciais para o desenvolvimento do ser humano, ela engloba linguagem teatral, musical, corporal, plástica e artística (pintura). Ela é uma forma diferente buscando reconhecimento, é o conhecimento de si e do mundo, obtendo esse conhecimento de uma forma prazerosa. Os métodos mais diferenciados de expressões artísticas são: em forma de desenhos, gestos, modelagens, manuseio de objetos artísticos, como pincel e guache, musical, como flauta e tambores.
 2.1 A HISTÓRIA DO LÚDICO NO BRASIL 
O brincar esteve presente em todas as épocas da humanidade, mantendo-se até os dias atuais. Em cada época, conforme o contexto histórico vivido pelos povos e conforme o pensamento estabelecido para tal, sempre foi algo natural, vivido por todos e também utilizado como um instrumento com um caráter educativo para o desenvolvimento do indivíduo. A utilização do lúdico na educação tem também, além do objetivo de desenvolver o aprendizado de forma mais atrativa para o aluno, o objetivo do resgate histórico-cultural dessas atividades. É um ótimo momento para o reconhecimento do seu histórico familiar e de sua cultura regional. 
Adquirimos desde criança as mais diferentes formas de conhecimento: seja popular, cientifico, cultural, religioso, aprendendo-as de maneiras e objetivos diferentes, mas com algo comum para todos os seres: o mundo da criança, independentemente de suas origens, é lúdico e ilusório e o mundo do adulto se abstém de ludicidade, sendo realista. O ensino da matemática deve ser desenvolvido de forma que o aprendizado seja significativo, com metodologias que estejam ligadas a vivência dos alunos. Ausubel (2000) cita em uma de suas obras que: 
 “A aquisição e a retenção de conhecimentos são atividades profundas e de toda uma vida, essenciais para o desempenho competente, a gestão eficiente e o melhoramento das tarefas cotidianas.” (AUSUBEL, 2000). 
Ressaltamos que a aprendizagem significativa foi utilizada para o aprendizado dos povos passados dentro das suas reais necessidades e buscando alcançar os objetivos da sociedade moderna. Trazemos como bases de conhecimento todo um conjunto adquirido desde os primórdios e devemos valorizá-los e aplicá-los no ensino. A utilização da ludicidade como instrumento metodológico para o ensino de nossas crianças é um desses ensinamentos que não devemos deixar para trás. Devemos fazer o mesmo com a maneira que o educador ensina seus alunos, que tenham o aprendizado de maneira espontânea, onde possam ser ativos durante o processo de aprendizagem e que este se torne significativo. Kishimoto em suas obras contribui com o seguinte relato: 
 “A criança é um ser em pleno processo de apropriação da cultura, precisando participar dos jogos de uma forma espontânea e criativa”. (KISHIMOTO, 2000). 
O educador precisa apropriar-se do conhecimento sobre como utilizar o lúdico como instrumento metodológico para o ensino. Este deve contribuir para que nossos alunos tenham um aprendizado qualitativo e significativo. 
 Os índios, os portugueses e os negros foram os precursores dos atuais modelos e maneiras de desenvolvimento do lúdico que mantemos até hoje, no Brasil. Nos últimos séculos, houve no Brasil, uma grande mistura de povos e raças, cada qual com suas culturas, crenças, educação.
Umas diferentes das outras e também com sua forma de desenvolvimento da ludicidade entre seus pares; todavia essa herança torna nosso país ainda mais rico do ponto de vista cultural e educacional. Toda herança cultural e educacional deve ser utilizada para o aprendizado universal de nossos alunos, haja vista que lidamos com várias etnias, raças e povos e, portanto, devemos resgatar e desenvolver o que de mais importante houver de cada uma para o ensino dos alunos nos dias atuais. Os jogos e brincadeiras que temos hoje são originários dessa miscigenação que ocorreu nesse período, mas é incerto afirmar de qual povo exatamente seriam suas origens. Os negros também trouxeram seus costumes, semelhante aos dos índios, sendo necessária, desde criança, a construção de seus próprios brinquedos, saber pescar, nadar, caçar. Cultura, educação e tradição desenvolvidas de forma criativa, lúdica, e que ao mesmo tempo satisfazia suas reais necessidades de sobrevivência. Com a mistura de três raças que teve a determinação da origem brasileira. Segundo Kishimoto (1998, p. 17-18):
Foi graças a esse cruzamento, estimulado pela ausência de preconceitos raciais, que no Brasil se misturaram as raças brancas, ameríndias e africanas na formação do povo brasileiro. Posteriormente, continuou o cruzamento com povos europeus e asiáticos, produzindo a grande heterogeneidade da composição populacional de hoje em dia.
 A mistura do índio, do negro ao branco, que fez prevalecer como núcleo primitivo para a formação da nacionalidade brasileira, dando origem folclore, que com o passar dos anos foi ganhando novas cores, novos caminhos, novo estilo. Foi com os primeiros colonizadores que surgiu o folclore lusitano, junto também surgiram os contos, valores, lendas, superstições, festas, jogos e histórias. Devido à ampla miscigenação étnica a partir do primeiro grupo de colonizadores, ficou difícil saber a contribuição especifica de índios, brancos e negros nos jogos tradicionais infantis atuais do Brasil. Quando os estrangeiros chegaram ao Brasil já existia o núcleo primitivo da população no qual eram índios. Os índios sempre se fizeram valer de seus costumes para ensinar seus filhos a caçar, pescar, brincar, dançar; uma maneira lúdica do aprendizado e que representa a cultura, a educação e a tradição de seus povos. Seus filhos constroem seus próprios brinquedos com materiais extraídos da natureza; caçam e pescam com o olhar diferente dos adultos e seus objetivos são sempre o de brincar e se divertir sem que de fato o façam para sua real necessidade de sobrevivência.
 Os filhos dos portugueses quando vieram para o Brasil não tinham seus contatos com a ludicidade como atos para a sobrevivência, o tinham como ato de lazer e para seu enriquecimento intelectual. Seus costumes, trazidos de Portugal, eram totalmente diferentes dos existentes no Brasil dos índios e dos trazidos pelos negros, em suas bagagens, nos navios negreiros da África até aqui. Já no final da Idade Média e início da Idade Moderna em meados do século XV a Igreja Católica, tornou-se responsável por extinguir os jogos da educação por considerar o jogo algo profano. Seu uso para o ensino volta a ter destaque logo em seguida com os jesuítas, mas que não se perpetuou, pois em meados de 1758 os jesuítas foram expulsos e o Brasil ficou sem nenhum sistema organizado de ensino. Hora ou outra vinham professores enviados de Portugal para ministrar cursos, tais como o curso de álgebra, segundo uma carta régia de 1799, sobre o ensino de matemática no Brasil. Citando o século XX, tivemos algumas propostas novas, como a Pedagogia Nova, ajudando a estruturar um novo olhar para o ensino. Nas primeiras décadas do século XX, o aprender fazendo, a pesquisa investigatória, o método da redescoberta, os métodos de solução de problemas como também as feiras e clubes de ciências foram as grandes mudanças ocorridas para um ensino que até então não tinha essa preocupação. Na época de colonização do Brasil, somente as classes médias e altas tinham acesso ao conhecimento nas poucas escolas que existiam, os filhos recebiam atendimento escolar em casa, a classe pobre era desfavorecida não tinha nenhum acesso à escola e quando ocorria era de forma indireta. Conforme Ghiraldelli Jr. (2008, p. 24) a educação brasileira teve seu início a partir da vinda dos jesuítas para o Brasil, cujo interesse era difundir o catolicismo pelo mundo, iniciado aqui a partir da catequização dos povos indígenas, nas palavras do autor: 
A educação escolar no período colonial, ou seja, a educação regular e mais ou menos institucional de tal época, teve três fases: a de predomínio dos jesuítas; a das reformas do Marquês de Pombal, principalmente a partir da expulsão dos jesuítas do Brasil e de Portugal em 1759; e a do período em que D. João VI, então rei de Portugal, trouxe a corte para o Brasil -18081821.(GHIRALDELLI JR.,2008,pg24)
O ensino jesuítico naquele tempo possuía apenas o interesse de propagar a fé cristã, era destituído de objetivos voltados para a transmissão de conhecimentos científicos, isso aconteceu até o período pombalino. Esse período remeteu a ameaça que os jesuítas causavam para os colonizadores, quando eles começaram a perceber a utilização de seus ensinamentos para a domesticação e resiliência dos povos indígenas a imposição do trabalho forçado pelo processo colonizador. Marques de Pombal agiu de forma rígida contra os jesuítas, expulsando-os do Brasil. Dessa forma, os jesuítas vieram a serem expulsos por Marquês de Pombal, e a organização da educação se deu sob seu domínio de forma a respeitar e impor os interesses do Estado.
 A Revolução de 1930 que pôs fim à Primeira Republica, se tornou um dos movimentos mais importantes no Brasil, e também para a educação brasileira. Foi então criado o Ministério da Educação e Saúde Pública, tendo Francisco Campos, o primeiro Ministro da Educação. Esse olhar para a educação surgiu a partir da necessidade do sistema econômico, pois a Revolução de 30 ficou marcada pela abertura do Brasil para o mundo capitalista de produção, e o Brasil, por ter acumulado muito capital até então, passou a investir no mercado interno e na produção industrial. A partir daí temos uma nova realidade que era a necessidade de mão de obra especializada e para tal era preciso investir na educação. Em 1932 foi lançado por um grupo de educadores, o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, dirigido ao povo e ao governo, o documento apresentava a diversidade teórica e ideológica do grupo que o concebeu, mas com ideias consensuais. Destacamos a proposta de um programa de reconstrução educacional em âmbito nacional e o princípio da escola pública, leiga, obrigatória, gratuita e do ensino comum para ambos os sexos, que deu resultados num curto espaço de tempo, pois já na promulgação da nova Constituição em 1934, a educação passa a ser direito de todos, devendo ser ministrada pela família e pelos Poderes Públicos. Após a reforma o currículo do ensino secundário passou a ser seriado. A aprendizagem se dá numa perspectiva de mudança, alfabetizar não é somente um ato de ensino. 
Considerando que os jogos estão presentes nas vidas, não só da criança, mas também dos adultos, isto os torna instrumentos que podem ser utilizados para o desenvolvimento de qualquer pessoa e, portanto, deve ser levado em consideração pelos educadores em qualquer nível de ensino. Qualquer atividade lúdica provoca estímulos nas pessoas, explorando seus sentidos vitais, operatórios e psicomotores, propiciando o desenvolvimento completo das suas funções cognitivas. onde, à sua maneira, mostra a importância da brincadeira para o desenvolvimento infantil e aquisição de conhecimentos. 
Aprender é uma aventura humana, onde novos desafios emergem cotidianamente e com o lúdico, com os jogos e outras tantas possibilidades, pode-se criar significados e sentidos novos ao sujeito de aprende e ensina. Pelo fato de estar focada no campo da aprendizagem, a atua de modo preventivo e clínico, com diagnósticos e processos
de busca de alternativas para os problemas que podem se engendrar a partir de tal transitar (OLIVEIRA, 1998). 
Para Parente (2000), na busca de alternativas para o não aprender, a amplia referenciais e se propõe a interrogar, pesquisar e propor alternativas para tal, buscando nos aspectos sociais, familiares, cognitivos, intelectuais, emocionais, orgânicos e psicológicos, contextualizar o sujeito não aprendente numa amplitude plural, advinda de percepções múltiplas, no movimento da complexidade do ser em busca do saber, fomentando o desejo essencial para que tal sujeito supere suas limitações, ou aprenda a desenvolver estratégias de maior competência para conviver com elas. A escola e, principalmente a Educação Infantil deveriam considerar o lúdico como parceiro e utilizá-lo amplamente para atuar no desenvolvimento das crianças. Segundo Vigotsky (1998), o brinquedo cria uma zona de desenvolvimento proximal na criança, aquilo que na vida real passa despercebido por ser natural, torna-se regra quando trazido para a brincadeira.
 2.2 APRENDER DEVE SER DIVERTIDO 
. 
Quando crianças se reúnem em grandes ou pequenos grupos e começam a divertir-se sentem prazer nestes momentos, e por este motivo aprendem e se apropriam do aprendizado, por que o que repassado a elas através de brincadeiras causam-lhe o significados com mais prazer e divertimento, não foi algo imposto, mas foi motivado através de brincadeiras, sejam elas de regras ou não. O ato de brincar e essencial na vida da criança, até sua fase adulta, o que ela aprendeu com significado jamais será esquecido, é uma bagagem para a vida inteira, que será passado adiante, a outras crianças, pois de acordo com Cunha, o brincar de uma criança é fundamental:
Porque é bom, é gostoso e dá felicidade, ser feliz é estar mais predisposto a ser bondoso, a amar o próximo e a partilhar fraternalmente; [...] brincando a criança está nutrindo sua vida interior descobrindo sua vocação, buscando um sentindo para a vida. (CUNHA, 19 94, p. 32). 
 
 Dessa forma fica evidente que o brincar para a criança é uma questão de puro prazer é que causa motivação para aprender, mas para educadores, o brincar precisa ser visto como uma ferramenta que potencializa a aprendizagem é por isso que deve ser visto como uma fonte inesgotável de para a promoção do conhecimento e na sua formação como ser humano. Pois é através do brincar que a criança desenvolve sua imaginação, sua confiança e sua autoestima, quando a criança entra neste mundo fantástico do lúdico ela traz a tona seu universo psicológico, é e isso que permite a interação dela com o outro e com que há ao redor dela neste momento constrói seus conhecimentos formando assim sua personalidade seu caráter. 
 A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) apresenta seis direitos de aprendizagens. São eles: conviver, brincar, participar, explorar, expressar, conhecer-se. Sabemos que o brincar integra-se a esse grupo. Percebemos que hoje em dia é comum ouvir algumas pessoas afirmarem que as crianças da Educação Infantil só sabem brincar. E por algum tempo essa afirmação preocupava muitos professores dessa etapa de ensino porque acabavam por serem vistos como aqueles que não trabalhavam e apenas brincavam com as crianças. A ludicidade em si, tem feito parte da vida escolar dos educandos, e não somente na Educação Infantil, mas no Ensino Fundamental, Médio, na Educação de Jovens de Jovens e adultos, enfim em todas as modalidades de ensino a ludicidade tem deixado suas marcas e grandes significados. O que diz a BNCC, sobre a aprendizagem:
“Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, [...], ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais e é nesse ponto que iremos focar.” (BRASIL, 2017, p.36).
 Diante de tantas possibilidades, é comum que educadores e até mesmo a família se sintam desorientados sobre o que é mais saudável para os pequenos, porém, não há fórmula mágica: cada criança possui um desenvolvimento singular. Cabe aos adultos estimularem a imaginação dos pequeninos, questionando-os e incentivando-os a encontrar soluções para os problemas que surgirão. Por isso, que a família e o educador juntos, podem e devem procurar instigar a criança a trilhar seu próprio caminho e se envolver nas brincadeiras! Brincar com alguém reforça laços afetivos, e quando um adulto se dispõe a brincar com as crianças, demonstra afeto e eleva o nível de interesse dos pequenos. 
 Outro lado da questão da ludicidade, é o fato do educador trabalhar o lúdico não somente na modalidade infantil mas no EJA, a prática do professor deve estar bastante preparada e principalmente ter o objetivo que se almeja, para não se perder a meta que se quer alcançar. Dever e prazer, devem estar juntos e podem ser aliados na sala de aula, sem que haja valorização de um, em detrimento do outro. Essa ação acaba colaborando na educação para o trabalho, onde estes futuros trabalhadores podem se tornar mais críticos e criativos, com a busca de experiências prazerosas no ambiente de trabalho. (BUSTAMANTE, 2004).
 Segundo Santos (1997, p.12), a ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. Os desenvolvimentos dos aspectos lúdicos facilitam a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior e fértil, facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento. Sendo assim, o lúdico passar a construir e constituir-se como uma nova possibilidade de olhar para os jovens e adultos a retornarem à escola na tentativa de superar o tempo perdido, podendo encontrar na mesma um ambiente sadio, lúdico, descontraído e até satisfação pessoal. Fomentar a comunicação e confiança com seus alunos é contribuir para a aprendizagem. Em relação às atividades lúdicas na vida adulta, o autor Negrine (1998. p.23) traz este recorte:
Já na vida adulta, ela oportuniza e revigora o sentimento de participação social, cria estímulos novos, além de possibilitar a continuidade de exercícios físicos necessários à saúde e ao bem estar geral. A prática de atividades espontâneas, prazerosas e criadoras leva a um comportamento sadio, desperta para o amor, a beleza, a bondade e a descoberta.
 Em um novo estágio da vida, novas percepções e outras rotinas levam a participação social e a motivação com práticas lúdicas que possibilitam a construção da aprendizagem e a assimilação de novos saberes. A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil, facilita os processos de socialização comunicação, expressão e construção do conhecimento (SANTOS, 1997, p 12).
 Numa concepção lúdica, a linguagem oral e escrita deve ser considerada como forma de interação para externar pensamentos ou para apropriação de conhecimentos, então a motivação dos alunos sofre grandes influencias de fatores internos e externos. Fatores internos são o interesse, à vontade, a confiança que o aprendiz tem ao adquirir atividade. Já entre os fatores externos conta-se a interação, as experiências, às condições sociais entre as pessoas envolvidas no processo. Desse modo, poderemos através de várias atividades lúdicas, como: jogos, brincadeiras, montagens, música, arte... despertar o interesse do aluno em aprender, de adquirir conhecimento, é onde que a motivação ocorre internamente, na relação professor-aluno, o diálogo é fundamental. 
 A atitude dialógica no processo ensino-aprendizagem é aquela que parte de uma questão problematizadora para desencadear o diálogo, no qual o professor transmite
o que sabe, aproveitando os conhecimentos prévios e as experiências anteriores do educando. Assim, ambos chegam a uma síntese que esclarece, explica ou resolve a situação-problema que desencadeou a discussão. Neste sentido, Paulo Freire afirma que: 
 "Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender" (Paulo Freire 1996). 
Para que se tenha o processo ensino aprendizagem, professor e aluno precisam estar intrinsecamente comprometidos com o conhecimento do novo para dessa maneira construírem o conhecimento significativo, onde o educando possa interagir questionar aprender com o professor mais também ensina-lo por meio de suas vivências, sobre essa percepção educacional FREIRE argumentou "proponho e defendo uma pedagogia crítico dialógica, uma pedagogia da pergunta" (FREIRE, 2000, p.83)
 Convém lembrar que os elogios funcionam como reforço positivo, estimulando o aluno e ajudando-o a desenvolver o autoconceito positivo. Mas é preciso usar o elogio nas situações adequadas, ou seja, quando perceber realmente que o aluno está se esforçando de verdade e fazendo o melhor que pode. É muito importante que o educador possa motivar o aluno a aprender, como também incentivá-lo, isto é, estimulá-lo externamente, captando e polarizando sua atenção e despertando o seu interesse. Para isso, pode e deve usar recursos e procedimentos incentivadores, aproveitando os fatores ambientais, não apenas no início da aula, mas durante todo o seu decorrer. 
 Por isso é muito importante que o professor saiba motivar os seus alunos, através de uma variedade de recursos, métodos e procedimentos, o professor pode criar uma situação favorável à aprendizagem. Para criar essa situação o professor deve conhecer a realidade e os interesses atuais dos alunos para mantê-los ou orientá-los e buscar uma motivação suficientemente eficiente, forte e duradoura, para conseguir do aluno uma atividade interessante e alcançar o objetivo da aprendizagem, por que assim o educador entende que sem uma motivação não há aprendizagem.
 Os que motivos geram novos motivos e assim há êxito na aprendizagem que reforça a motivação, o interesse do educando em até mesmo em não se ausentar das aulas, um educador motivador, que usa do lúdico para apresentar suas aulas, envolve seus alunos na experiencia do conhecimento, interagindo e se tornando parte do processo, e envolvendo a todos, escola, alunos, família e comunidade. Motivar é predispor o educando ao que se quer ensinar; é leva-lo a participar ativamente na interação do grupo. Assim, motivar é levar o aprendiz a querer conhecer, aprender, ter gosto de estudar e satisfação em aprender algo diferente. Para a Pedagogia Libertadora:
Conhece é aprender o mundo e isso não pode ser feito solitariamente, pois ninguém conhece sozinho, as pessoas se educam coletivamente. Essa premissa traz importantes simplificações didático-metodológico, pois, se aprender não é um ato solitário, estão descartadas muitas das técnicas de ensino individualista, típicas das tendências liberais.
 As mudanças e transformações precisam ser analisadas dentro do contexto histórico em que foram produzidas pelos teóricos, filósofos, pensadores no processo de ensino-aprendizagem, onde cada um deles escrevia sobre a educação dos educandos e formação dos educadores, pois entendem as necessidades e aos interesses que ocorreram no momento, dentre os quais o processo de assimilação do conhecimento. É importante que a escola seja confortável de modo que todos se sintam em casa, promovendo ao educando a aproximação do conhecimento, que foi desenvolvida durante o momento de aprendizagem, é de suma importância ressaltar que a passagem deste conhecimento esta incorporado ao contexto escolar, e é preciso compreender saber que toda prática pedagógica tem seus fundamentos teóricos e lúdicos, em que identificam e dão qualidade no processo de ensino e aprendizagem. O método de ensinar pode facilitar ou dificultar o processo de aprendizagem e estímulo dos alunos, o que o professor faz ou deixa de fazer influencia neste processo. Prova disso são as inovadoras dinâmicas de ensino adotadas nas escolas, que buscam uma maior interação com os alunos, facilitando e promovendo a motivação. 
 Os fatores afetivos se enquadram na interação e no interesse dos alunos, motivando e os impulsionando no desejo de aprender. Mas devemos levar em conta que a interação varia de acordo com características de personalidade e também de ambiente. Seja qual for o fator determinante, o que não pode deixar de haver é a interação dentro de uma sala de aula. Pois ao contrário do que se acreditava, não é apenas o professor que determina os procedimentos, os rumos do conteúdo, mas também as atitudes dos alunos. Podemos então considerar que a motivação poderia receber uma maior atenção pelo corpo docente, pois de acordo com Lago (2000, p.89), 
um currículo baseado no aprendiz leva em consideração os fatores afetivos de muitas formas diferentes, todas buscando desenvolver uma autoestima mais elevada somada à autoconsciência do processo de aprendizagem.
 A falta de motivação é causada por características pessoais do aluno e contexto da escola alguns alunos não se envolvem em uma ou outra atividade. Outros fecham-se completamente ao saber, não querem participar e nada fazem para aprender. A função do professor é esta, despertar no aluno a curiosidade e a vontade de conhecer o novo, mostrando a ele que pode ser divertido e interessante adquirir um novo aprendizado, e lembra-lo sempre dá importância e utilidade de aprender, é possível ao professor manter alto o nível de motivação nas aulas, utilizando estratégias, se sentindo entusiasmado pelas aulas que está ensinando e despertando a curiosidade ao destacar a relação do conteúdo com os fatos cotidianos, e assim fazer com que o educando interaja em suas aulas, fazer com que suas atividades seja elaboradas, que mostrem o quanto o educando evolui e faze-lo entender que a aprendizagem é para compreensão e não memorização, e assim usar um ritmo que permita que todos o acompanhe, e se preciso for mudar a estratégia caso perceba que não está ocorrendo o aprendizado, o educador precisa evitar avaliações negativas, comparativas e ameaçadoras da auto estima dos alunos, seja qual for a sua idade.
 É neste contexto que a escola, pode tornar-se para os educandos um espaço privilegiado de formação com metodologias divertidas e dinamizadas, desfrutando de momentos prazerosos ao mesmo tempo construindo um conhecimento escolar agradável fazendo que todos, professores, funcionários, alunos, famílias e comunidade em geral participem e interajam juntos, assim, busca-se compreender como a realidade colocada através das brincadeiras e jogos é percebida pelos alunos, não existe idade para que se possa aprender partir do momento em que se deseja aprender. Neste processo, almejando um ensino-aprendizagem com grandes significados, superador da educação tradicional, é que vislumbramos que as vivências lúdicas estejam efetivamente presentes na sala de aula, contribuindo para a compreensão e enriquecimento da realidade de vida dos alunos, sejam eles crianças, jovens ou adultos. 
 Vygotsky (1994) atribui relevante papel do lúdico na constituição do pensamento infantil. Segundo ele, é através do lúdico que a criança revela seu estado cognitivo, visual, auditivo, tátil, motor, seu modo de aprender e entrar em uma relação cognitiva com o mundo de eventos, pessoas, coisas e símbolos. Não resta dúvidas de que quando nos divertimos, aprender e prestar atenção é muito mais fácil. De fato, essa parece ser uma realidade perfeitamente aplicável tanto no mundo das crianças quanto no dos adultos. Assim é necessário pensar bem sobre este assunto, saber que ludicidade não é apenas um momento de lazer, uma brincadeira pra entreter a criança, jovem ou adulto dentro de uma sala de aula, mas é entender como uma
estrutura de profissionais fazem para realizar algo, um momento que se torne divertido, vai muito além do que se possa imaginar, pois aprender brincando como já foi relatado causa significado no que se aprende. Para Freire, a educação deveria corresponder a formação plena do ser humano, denominada por ele de preparação para a vida, com formação de valores, atrelados a uma proposta política de uma pedagogia libertadora, fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária: 
Não é possível atuar em favor da igualdade, do respeito aos direito à voz, à participação, à reinvenção do mundo, num regime que negue a liberdade de trabalhar, de comer, de falar, de criticar, de ler, de discordar, de ir e vir, a liberdade de ser. (FREIRE, 2002, p.193) 
 
 
 3 METODOLOGIA
 O presente trabalho foi desenvolvido com a finalidade de conhecer a questão da ludicidade no processo de ensino aprendizagem, o tema escolhido foi estruturado de uma forma significativa, partiu da ideia de que seria importante utilizar um método de ensino que abrangesse todas as modalidades de ensino, desde a Educação Infantil, até a Educação de Jovens e adultos, com diversas fontes que identificam a importância da ludicidade, embasado em pesquisas bibliográficas com destaque em obras do autor Augusto Cury (1958) em sua obra Pais Brilhantes, Professores Fascinantes (2003) e o autor Paulo Freire (1921-1997) em sua obra Pedagogia da Autonomia (1996), além de consultas em revistas e sites de internet, relacionadas ao assunto, e as experiências vivenciadas em Estágios Curriculares Supervisionados.
 Foram realizadas várias pesquisas bibliográficas, e estudo de pensadores da educação desenvolvida nos diversos temas pelos quais são: “A história do Lúdico no Brasil” e “Aprender deve ser divertido”, dentro destes temas foi baseado “A Ludicidade como Ferramenta no Processo de Ensino e Aprendizagem”.
 Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, e para esse fim, necessitamos de investigação e interpretação de literaturas sobre o tema. Para Carvalho (2006): 
A pesquisa bibliográfica é a atividade de localização e consulta de fontes diversas de informação escrita, para coletar dados gerais ou específicos a respeito de determinado tema. [...] Assim, pesquisar no campo bibliográfico é procurar no âmbito dos livros e documentos escritos as informações necessárias para progredir no estudo de um tema de interesse (Carvalho, p. 100).
 A pesquisa se pautou em uma abordagem qualitativa, e nos propusemos para a obtenção dos dados visando um aprofundamento teórico- metodológico à cerca da ludicidade como uma ferramenta facilitadora do processo ensino aprendizagem, em todas as modalidades da educação escolar, que podem auxiliar nas relações e interações do educando, potencializando assim o seu desenvolvimento, contribuindo assim para o suporte e para a elaboração do Trabalho de Graduação. 
 Este trabalho proporcionou as acadêmicas, Cristiane Dombrowski e Cristiane Lucas, experiências sobre a importância em realizar um aprendizado dinâmico e aprofundado, na prática da ludicidade na educação. 
RESULTADOS E DISCUSSÕES
 O resultado pedagógico almejado, e de acordo com os estudos ao longo do curso de Pedagogia, foi complementada através de observações, nas práticas, nas entrevistas, dos Estágios Supervisionados, em que analisamos a importância do lúdico na educação, constatou-se que é necessário aprimorarmos nossos conhecimentos, pois nos trará benefícios em nossa caminhada, não é uma tarefa fácil, brincar, não é uma atividade comum, mas é uma cultura além de ser um processo que envolve tanto a criança que aprende, quanto ao adulto que ensina.
 Ao analisarmos nossas pesquisas, descrevemos que brincadeiras, jogos, música, dança é tudo aquilo que desperta a criatividade e o raciocínio propiciando o aprendizado de forma prazerosa, e que com a mudança na BNCC a ludicidade será citada em todas as áreas do conhecimento, para mudar esta situação, até mesmo de alunos que saíram da escola, por um motivo ou outro, e agora estão retornando, estes precisam de um olhar diferenciado de seu educador, a ludicidade como uma ferramenta importante no processo de aprendizagem. embora existam professores que ainda estão apegados ao quadro, a aula expositiva ou ao poligrafo, e não percebem, que muitas vezes, o educando, está precisando de dinamismo para que aprenda com significados. Segundo Freire (1997, p. 24), 
Precisamos contribuir para criar uma escola que é aventura, que marcha, que não tem medo do risco, que recuse o imobilismo. A escola em que se pensa, em que se atua, em que se cria, em que se fala, em que se ama, se adivinha, a escola que apaixonadamente diz sim à vida.
 Então pode-se afirmar que o desenvolvimento e o divertimento andam juntos, quando se trata de ensino e aprendizagem em qualquer modalidade, ao educador cabe instruir o educando, no caminho da aprendizagem, utilizando meios que facilitam este processo mas ao mesmo tempo fazem o educando ater curiosidade para aprender, cabe também ao educador, estar familiarizado com estes recursos, saber usar, com determinação, dominando muito bem o conteúdo, para que seus educandos possam assim além de brincar, assimilar o conteúdo que está lhe sendo oferecido, abordar tal metodologia, não atribui apenas um valor a aprendizagem, mas a compreensão de forma mais fácil. Segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
“[...] Assim a instituição escolar está criando oportunidades para que as crianças ampliem seus conhecimentos do mundo físico e sociocultural e possam utiliza-lo em seu cotidiano,” (BRASIL, 2017, p.41)
Em nosso trabalho pudemos observar a real importância do lúdico na escola, em todas as idades. É preciso buscar fontes de pesquisas, informações e saber ultrapassar obstáculos que estarão em nossa jornada. O contexto de assimilação passa pelos mesmos princípios de que o lúdico, através de várias metodologias, além de uma ferramenta torna-se uma motivação de grande ajuda para educadores, mais ainda para educandos que precisam desenvolver-se em áreas como interação social, facilidade de raciocínio. O ensino de música nas escolas públicas ou particulares, podem diferenciar no currículo escolar, o uso da brinquedoteca, abre portas e possibilita o acesso às novas culturas, a circulação de informação e do conhecimento, a interação na sociedade e a participação na produção da linguagem na sociedade.
O relacionamento entre educadores e seus alunos deve ser de harmonia para que seja desenvolvido um trabalho em equipe e que seja notoriamente positivo, visto não somente dentro da escola, mas na família e na comunidade, assim ninguém trabalha sozinho, todos auxiliam uns aos outros, e isto deve ser uma parceria percebida, pois se preocupam com a aprendizagem dos educandos, a visão de um educador em relação a ludicidade, deve ser muito positiva, assim quando o educando aprende brincando responde positivamente os objetivos lançados não somente pelo educador, mas por todo o educandário. Ficam evidentes que aulas bem desenvolvidas, proporcionam não só o divertimento, mas um aprendizado prazeroso e de qualidade, com metas estabelecidas mediadas por um educador consciente que trabalha de maneira concreta tornando um ensino produtivo. Neste sentido Severino (1991) afirma que
[...] ao entender a educação como um processo historicamente produzido e o papel do educador como agente desse processo, que não se limita a informar, mas ajudar as pessoas a encontrarem sua própria identidade de forma a contribuir positivamente na sociedade e que a ludicidade tem sido enfocada como uma alternativa para a formação do ser humano, pensamos que os cursos de formação deverão se adaptar a esta nova realidade. Uma das formas de repensar os cursos de formação é introduzir na base de sua estrutura curricular um novo pilar: a formação lúdica (SEVERINO,1991, p. 29-40).
 A escola é mediadora do processo educacional
e formadora dos indivíduos de sua história, tem como função de desenvolver herança cultural e construir e reconstruir o conhecimento, onde profissionais trabalham com a competência, cada um desenvolvendo, com dedicação mostrando desta forma que o lúdico serve para construir uma educação de qualidade em que todos podem participar. 
 Relacionar o lúdico com as demais disciplinas é de grande importância, pois poderá melhorar a qualidade de ensino, a motivação de um aluno pode ajudá-lo a aprender mais e melhor. Este recurso na aprendizagem é, no entanto, a grande responsabilidade do educador, que precisa estar sempre bem atualizado, com seus materiais sempre impecáveis, e disposto sempre a novidades que atraiam seus alunos, porque trabalhar com a música, hora do conto, jogos e brincadeiras precisa estar apto, para ser referencial, pois como modelo de educador, este pode muitas vezes, motivar um aluno, como também fazê-lo perder o interesse, a vontade de olhar para o futuro. Buscar novas ideias é em grande parte responsabilidade das escolas, encontrar no profissional de ensino um incentivador de seus alunos. Segundo o documento Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil:
Cabe ao professor organizar situações para que as brincadeira ocorram de maneira diversificada para propiciar às crianças a possibilidade de escolherem os temas, papéis, objetos e companheiros com quem brincar ou jogos de regras e de construção, baseada na observação das brincadeiras das crianças, oferecendo-lhes material adequado assim como um espaço estruturado para brincar permite o enriquecimento das competências imaginativas, criativas e organizacionais infantis. e assim elaborarem de forma pessoal e independente suas emoções, sentimentos, conhecimentos e regras sociais. (BRASIL, 1998, v. 1, p. 29).
De acordo com os resultados da pesquisa pudemos perceber que a ludicidade é um recurso facilitador no ensino e conduz a uma aprendizagem mais significativa e prazerosa, bem como contribui para uma participação mais ativa e dinâmica dos educandos. Considerando ainda, que a ludicidade perpassa por todas as fases do desenvolvimento humano proporcionando alegria, divertimento, prazer, interatividade do indivíduo com o meio em que vive, é que se acredita ser de fundamental importância o trabalho realizado em sala de aula por meio desse recurso. Por fim, acredita-se que as atividades lúdicas proporcionam aos educandos uma maior socialização, e desperta a necessidade de estar atentos as questões sociais presentes no cotidiano, as quais precisam de atenção no sentido de tomarmos consciência e buscar saídas para tentar superar as desigualdades presentes na sociedade. 
A criança passa por processo de crescimento, nas características evolutivas do desenvolvimento infantil, respeitando as necessidades, curiosidades e interesses em cada faixa etária. É possível o professor se soltar e trabalhar as disciplinas associando ao lúdico, de forma que o aluno perceba a importância de levar os estudos com mesmo prazer. As atividades lúdicas têm a função de educar com alegria e satisfação, e traz descontração e entretenimento e as motivar a aprender. Pode-se atestar que através da música as distintas áreas do conhecimento podem ser incitadas. Temos na musicalização um apetrecho para amparar os educandos a desenvolverem o espaço que une expressão de sentimentos, valores culturais, ideias e facilita a comunicação própria do indivíduo. Santos (2008), diz: 
 "A atividade lúdica não é somente um momento de diagnóstico da aprendizagem, mas é, ela mesma, um canal de aprendizagem.”
Portanto cabe a nós buscarmos a maior variedade de informações e inserirmos o conhecimento no nosso convívio no dia a dia para que assim interfiramos positivamente e provoquemos nos alunos a verdadeira motivação. Diante da realidade, e através das pesquisas realizadas, a música é desenvolvida de maneira resumida, por meio de repetição e imitação, algo quase mecânico, sem um discernimento. Podendo realizar um trabalho significativo com material reciclável para a confecção de instrumentos para exploração de sons e outras atividades que poderia contribuir para o desenvolvimento da inteligência musical, fazendo assim com que a música seja mais um suporte para a melhoria da educação dos educandos, tornando-os com senso crítico e cidadãos com mais aceitação e participação cultural. 
O ato musical no espaço escolar ajuda no processo de aprendizagem despertando e estimulando a área afetiva, cognitiva e linguística das crianças. As regalias que a música proporciona nesta fase, seja pela expressão de emoções, seja pelo raciocínio, sociabilidade, concentração, comunicação, é de grande aproveitamento para a vida.
 É de suma importância, que o educador apresente na sua prática pedagógica uma proposta educacional e inovadora, ou seja, brincar e assim proporcionar aos educandos, entendendo que a brincadeira é uma Metodologia de Ensino utilizada para estimular o raciocínio e proporcionar uma aprendizagem de qualidade, pois ao brincar a criança, jovem ou adulto aprende a regras fundamentais para o desenvolvimento pessoal, e traz grandes diversidade de experiência, com participação ativa, que ofereça o melhor de seus conhecimentos adquiridos durante esta prazerosa jornada em busca de saberes tão valiosos, que trarão significados a vida toda para o educando que aprende, pensar em brincar, a brincadeira pode ser considerada um instrumento de aprendizagem dos conteúdos escolares, pois ao brincar o educando aprende sem medo de errar e se se socializa através da convivência com o outro.
[...] brincando, o educando aprende com toda riqueza do aprender fazendo, espontaneamente, sem estresse ou medo de errar, mas com prazer pela aquisição do conhecimento – porque brincando a criança desenvolve a sociabilidade, faz amigos e aprende a conviver respeitando os direitos dos outros e as normas estabelecidas pelo grupo e, também porque brincando, prepara-se para o futuro, experimentando o mundo ao seu redor dentro dos limites que a sua condição atual permite. (CUNHA, 2001, p. 13)
 Assim percebe-se que o lúdico é muito importante para aprendizagem do educando na educação infantil e outras modalidades escolares, pois desperta também a imaginação, criatividade, e interesse através do entusiasmo de cada um para desenvolver a atividade proposta pela professora, e através das pesquisas ficou constatado que o lúdico promove uma pratica educacional de conhecimento de mundo, oralidade, regras e socialização, desta forma o estudo constatou que ensinar ludicamente através dos jogos e brincadeiras dentro de um espaço lúdico, como uma brinquedoteca, torna a aprendizagem significativa e prazerosa, porque ambas proporcionam um aprendizado sem cobranças. Segundo Augusto Cury (2003)
 Para ser um professor fascinante é preciso conhecer a alma humana para descobrir ferramentas pedagógicas capazes de transformar a sala de casa e a sala de aula num oásis, e não numa fonte de estresse. E uma questão de sobrevivência, pois, caso contrário, alunos e professores não terão qualidade de vida. (2003, p.61)
 Existe uma necessidade que as escolas se sensibilizem no sentido de desmistificar o papel da ludicidade, tendo em vista, que ela não deve ser tratada como um simples passatempo ou como recompensa, mas sim uma ferramenta, um meio de grande valia, no âmbito escolar, em todas as modalidades, ao final desta pesquisa evidencia-se a necessidade de incluir jogos, brincadeiras, musicas, artes, usufruir do imaginário e qualquer outro material lúdico, no cotidiano escolar a fim de possibilitar maior dinâmica e atratividade escolar e por meio dela é possível repassar o conhecimento de forma mais significativa e de acordo com a real necessidade do aluno.
 Portanto, analisando as pesquisas bibliográficas, Estágios Curriculares Supervisionados, e toda pesquisa que envolveu este trabalho, percebeu-se

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