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AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM
Ester Miriam Scarpa
• Grande questão: como o conhecimento da 
língua pela criança é adquirido e/ou como 
muda no tempo?
• Histórico
• Egito – crianças confinadas desde o 
nascimento até a idade de dois anos.
• 1os.. estudos – diaristas – linguistas ou 
filólogos estudando seus próprios filhos – 
trabalhos mais atuais: uso de gravadores e 
câmeras, transcrição e depois análise.
• A aquisição da linguagem é, pelas suas 
indagações, uma área híbrida, heterogênea e 
multidisciplinar. Recobre muitas sub áreas, 
cada uma formando um campo próprio de 
estudo: aquisição de língua materna (normal 
ou com desvios); aquisição de segunda língua 
(como bilinguismo infantil ou cultural 
(situações formais ou imersão linguística)); 
aquisição da escrita (letramento, 
alfabetização); etc. 
• Temas e abordagens teóricas: O inato e o 
adquirido – o biológico e o social
O INATISMO 
Aquisição – grande impulso a partir dos 
trabalhos de Noam Chomsky (final da década de 
50) – reação ao behaviorismo (Skinner): a 
aprendizagem seria fator de exposição ao meio e 
decorrente de mecanismos comportamentais 
como reforço, estímulo e resposta.
• Chomsky – postura inatista na consideração 
do processo por meio do qual o ser humano 
adquire a linguagem. A linguagem, específica 
da espécie humana, dotação genética e não 
um conjunto de comportamentos verbais, 
seria adquirida como resultado do 
desencadear de um dispositivo inato na 
mente.
• O argumento básico é: num tempo bastante 
curto (+– 18 aos 24 meses), a criança, que é 
exposta normalmente a uma fala precária, 
fragmentada, cheia de frases truncadas ou 
incompletas, é capaz de dominar um conjunto 
complexo de regras ou princípios básicos que 
constituem a gramática internalizada do 
falante. Problema de Platão: como é que o ser 
humano pode saber tanto diante de evidências 
tão passageiras, enganosas e fragmentárias?
• O conhecimento da língua é muito maior que 
sua manifestação. A linguagem está vinculada 
a mecanismos inatos da espécie humana e 
comuns aos membros dessa espécie. Daí a 
ideia de universais linguísticos.
• 1a. versão da teoria – existência de uma série 
de regras gramaticais, mas um procedimento 
de avaliação e descoberta, presentes no 
Dispositivo de Aquisição da Linguagem (LAD); 
ao confronta-las com o input, a criança 
escolhe as regras que supostamente fariam 
parte de usa língua.
• 2a. versão da teoria – postula-se que a criança 
nasce pré-programada com princípios 
(universais) e um conjunto de parâmetros que 
deverão ser fixados ou marcados de acordo 
com os dados da língua à qual a criança está 
exposta, exposição essa a uma quantidade 
relativamente pequena de linguagem, 
meramente algum gatilho crucial, pequenas 
cláusulas simples a fim de descobrir o 
caminho que sua língua tomou. Mas como? 
Se só se conta com algumas “migalhas” de 
linguagem? Já trazemos uma enorme 
quantidade de informações (Gramática 
Universal) – uma caracterização dos princípios 
inatos, biologicamente determinados, que 
constituem o componente da mente humana – a 
faculdade da linguagem
• Detalhe importante: o mecanismo de 
aquisição da linguagem é específico dela, não 
exibindo interface óbvia com outros 
componentes cognitivos ou comportamentais. 
“A relação entre a língua e outros sistemas 
cognitivos – percepção, memória, 
inteligência, é indireta e a AQUISIÇÃO DA 
LINGUAGEM (ou o desencadeamento da 
Gramática Universal junto à fixação de 
parâmetros) NÃO DEPENDE DE OUTROS MÓDULOS 
COGNITIVOS, MUITO MENOS DA INTERAÇÃO SOCIAL.”
• O COGNITIVISMO CONSTRUTIVISTA – Piaget, 
Vygotsky
• Piaget – ideia de que a aquisição e o 
desenvolvimento da linguagem são derivados do 
desenvolvimento do raciocínio na criança;
• A aquisição da linguagem depende do 
desenvolvimento da inteligência na criança
• Em contraposição ao modelo inatista, a aquisição 
é vista como resultado da interação entre o 
ambiente e o organismo, através de assimilações e 
acomodações responsáveis pelo desenvolvimento 
da inteligência em geral, e não como resultado do 
desencadear de um módulo – ou órgão – 
específico para a linguagem.
• Piaget, entretanto, subestimou o papel do 
social e das outras pessoas no 
desenvolvimento da criança e que um modelo 
interativo social se fazia necessário para 
explicar o desenvolvimento nos primeiros 
anos de vida, modelo esse que desse conta de 
como a criança e seu interlocutor exploram os 
fenômenos físicos e sociais.
• Vygotsky – grande influência nos estudos de 
aquisição da linguagem – anos 1970, no bojo dos 
questionamentos do inatismo chomskiano e uma 
alternativa ao cognitivismo construtivista 
piagetiano. Vygotsky tem orientação 
construtivista como Piaget, mas explica o 
desenvolvimento da linguagem (e do 
pensamento) como tendo origens sociais, 
externas, nas trocas comunicativas entre criança e 
adulto. Essas estruturas socialmente construídas, 
sofreriam (+ – por volta dos 2 anos) um 
movimento de interiorização e de representação 
mental do que antes era social e externalizado.
• Para ele, fala e pensamento devem ser 
estudados sob um mesmo prisma e atribui à 
atividade simbólica, viabilizada pela fala, uma 
função organizadora do pensamento. O 
poderoso instrumento da linguagem é trazido 
pelo que chama de internalização da ação e do 
diálogo. Essa internalização deve ocorrer com 
a atividade mediada pelo outro.
• Um processo interpessoal é transformado 
num processo intrapessoal: as funções no 
desenvolvimento da criança aparecem 
primeiro no nível social e, depois, no 
individual. Todas as funções superiores 
(memória, lógica, formação de conceitos) 
originam-se das relações entre as pessoas.
• A internalização das atividades socialmente 
enraizadas e historicamente desenvolvidas é a 
principal característica da psicologia humana
• A aquisição da linguagem é um processo pelo qual a 
criança se firma como sujeito da linguagem (não 
aprendiz passivo) e pelo qual constrói ao mesmo 
tempo seu conhecimento do mundo, passando pelo 
outro. 
• A questão do período crítico
• Steven Pinker (1994): “o sucesso total em aprender 
uma segunda língua em idade adulta, ainda mais em 
situação de sala de aula, existe, mas é raro e depende 
de puro talento ... a aquisição de uma linguagem 
normal é garantida até a idade de 6 anos, 
comprometida entre 6 a pouco depois da puberdade e 
rara daí pra frente”. (mudanças maturacionais no 
cérebro, declínio de neurônios e sinapses na 
adolescência)
1. Estudos de indivíduos que foram isolados de 
qualquer convívio social ou troca linguística e 
adquiriram a linguagem tardiamente;
2. O desenvolvimento da fala de crianças com 
síndrome de Down;
3. A suposta sincronia do período crítico com a 
lateralização hemisférica;
4. Dificuldades de aquisição de segunda língua 
depois da adolescência – a GU não estaria 
mais disponível.
• Contra argumentos: 
1. Indivíduos isolados (Isabelle (6 anos), Genie 
(14 anos) e Chelsea (31 anos)) – problemas 
não linguísticos, mas de privação física, 
comunicativa e emocional podem ser 
responsáveis pela linguagem rudimentar.
2. Down – casos crianças que ainda na 
puberdade continuam com o 
desenvolvimento da aquisição linguística.
3. Pesquisas recentes mostram que a 
lateralização começa já nos primeiros meses 
de vida e não terminam na puberdade
4. Fatores interativos e socioculturais de 
aquisição nas duas situações (aquisição de L1 
e de L2) explicaria as diferenças nos 
processos

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