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PRIMEIRA E SEGUNDA SEMANA GESTACIONAL CICLO OVARIANO: - Inicia-se a partir dos 10 anos de idade - Ciclos Reprodutivos (Ciclos Sexuais) - Atividade do hipotálamo do encéfalo, da glândula hipófise, dos ovários, do útero, das tubas uterinas, da vagina e das glândulas mamárias (Preparação para a Gestação) HIPÓFISE: - Hormônio folículo-estimulante (FSH): > Estimula o desenvolvimento dos folículos ovarianos (primeira forma de proteção caso ocorra a fecundação – proteção do zigoto) > Produz estrogênio* pelas células foliculares *Estrogênio: Faz o endométrio uterino entrar na fase folicular ou proliferativa; Torna o muco cervical menos espesso para facilitar a entrada dos espermatozoides; Estimula a adeno-hipófise a secretar LH - Hormônio luteinizante (LH): > Disparador de ovulação > Estimula as células foliculares e o corpo lúteo > Produz progesterona - No início de cada ciclo ovariano, o FSH vai estimular cerca de 15 a 20 folículos primários (pré-antral), mas porém apenas 1 desses vai atingir a maturidade e apenas um oócito é liberado. (Os outros folículos vão se degenerar). OOCITAÇÃO: - Sob estímulos do FSH e do LH, o folículo antral cresce rapidamente e torna-se maduro; - Aumento abrupto de LH, estimulando a finalização da meiose 1 do oócito primário; - Inicia-se a meiose 2, mas para na metáfase - Os níveis de prostaglandina aumentam devido ao LH e causam contrações musculares na parede ovariana - Essas contrações extruem o oócito, que se solta e flutua para fora do ovário FERTILIZAÇÃO: - Antes de ocorrer, o ovócito libera a enzima hialuronidase, a fim de estimular e facilitar a entrada do espematozóide. (essa entrada pode ocorrer em ate 24h). O espermatozoide passará por um processo de capacitação e reação acrossômica - Capacitação: Uma camada de glicoproteínas e proteínas seminais são removidas da membrana plasmática do acrossomo - Reação Acrossômicas Liberação de enzimas para a penetração da zona pelúcida. Divida em 3 fases: 1) Penetração da coroa radiada 2) Penetração da zona pelúcida: Ocorre a liberação de enzimas acrossômicas (acrosina) 3) Fusão entre as membranas do oócito e do espemartozóide - A cauda (flagelo) do espematozoide vai se degenerar - Término da segunda divisão meiótica do ovócito: Formação do ovócito maduro (pronúcleo feminino) e o segundo corpo polar. - Formação do pronúcleo masculino: Dentro do citoplasma do ovócito, o núcleo do espermatozóide aumenta para formar o pronúcleo masculino, enquanto que a cauda do espermatozóide se degenera. Durante o crescimento, os pronúcleos replicam seu DNA. - Lise da membrana do pronúcleo: Ocorre a agregação dos cromossomos (23 cromossomos de cada núcleo resulta em um zigoto, restaurando a diploidia) para a divisão celular mitótica e primeira clivagem do zigoto. CLIVAGEM: - Consiste em divisões mitóticas repetidas do zigoto, resultando em um rápido aumento no número de células. Estas células embrionárias – os blastômeros- tornam-se menores a cada divisão. Quando já existem de 12 a 32 blastômeros o concepto é chamado de mórula. FORMAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO BLASTOCISTO: A mórula alcança o útero cerca de quatro dias após a fecundação e o fluido da cavidade uterina passa através da zona pelúcida para formar – a cavidade blastocística. À medida que o fluido aumenta na cavidade, os blastômeros são separados em duas partes: - Trofoblasto: Camada celular externa que formará a parte embrionária da placenta. - Embrioblasto: Grupo de blastômeros localizados centralmente que dará origem ao embrião. Durante esse estágio o concepto é chamado de blastocisto. Cerca de 6 dias após a fecundação, o blastocisto adere ao epitélio endometrial por ação de enzimas proteolíticas (metaloproteinases) e a implantação sempre ocorre do lado onde o embrioblasto está localizado. Logo, o trofoblasto começa a se diferenciar em duas camadas: - Citotrofoblasto: Camada interna de células. - Sincicitrofoblasto: Camada externa de células. No final da primeira semana o blastocisto está superficialmente implantado na camada endometrial na parte póstero-superior do útero (figura 7). O sinciciotrofoblasto é altamente invasivo e se adere a partir do pólo embrionário, liberando enzimas que possibilita a implantação do blastocisto no endométrio do útero. Esse é responsável pela produção do hormônio hCG que mantém a atividade hormonal no corpo lúteo durante a gravidez e forma a base para os testes de gravidez.
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