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DATA 1 Sistema HACCP (Hazard Analysis and Critical Control Points) Eng.ª Daniela Teixeira 13 de Julho de 2020 SEGURANÇA ALIMENTAR IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA HACCP OBJETIVOS DO MÓDULO DATA 3 Compreender o que é o sistema HACCP; Reconhecer a importância destes sistemas na restauração; Saber os passos da implementação de um sistema HACCP; Identificar os princípios do HACCP; Descrever as vantagens do HACCP. IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA HACCP DATA 4 OBJETIVOS DA GESTÃO/CHEFIA DO ESTABELECIMENTO: Garantir a produção de refeições elaboradas de um modo higiénico; Satisfazer e cumprir com os requisitos legais; Harmonizar a política de segurança alimentar no restaurante com outros objetivos, nomeadamente garantir a entrada de receitas e a angariação/fidelização de clientes. GERIR AS INSTALAÇÕES, PLANEANDO EFICAZMENTE A MELHOR DISPOSIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS, PESSOAL E PROCESSOS. O que significa SEGURANÇA ALIMENTAR E AUTOCONTROLO IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA HACCP É uma abordagem sistemática e estruturada na análise de perigos, ao longo da cadeia alimentar, definindo medidas para o seu controlo. DATA 5 HACCP MEDIDAS DE CONTROLO Atividade realizada para prevenir, eliminar ou reduzir para um nível aceitável a presença de um perigo relevante. SEGURANÇA ALIMENTAR Prevenir a ocorrência de situações que possam pôr em causa a saúde do consumidor. IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA HACCP DATA 6 HACCP “Hazard Analysis Critical Control Points” Análise de Perigos e Controlo dos Pontos Críticos IDENTIFICAR, PREVENIR E CONTROLAR PERIGOS QUE POSSAM COMPROMETER, EVENTUALMENTE, A SEGURANÇA E SALUBRIDADE DOS ALIMENTOS. DATA 7 O SISTEMA HACCP REPRESENTA UMA ABORDAGEM À GESTÃO DA SEGURANÇA ALIMENTAR MUITO COMPLETA, UMA VEZ QUE: Cobre todas as áreas, nomeadamente a planta/instalações, os equipamentos/utensílios, pessoal e processos, de um modo sistemático, de modo a que nenhuma área fique de fora; Enfatiza a relação direta entre a higiene e a segurança dos produtos. IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA HACCP O sistema HACCP foi desenvolvido pela Pillsbury Company em resposta aos requisitos de inocuidade impostos pela NASA em 1959 para os "alimentos espaciais" produzidos para os seus primeiros voos tripulados. DATA 8 A ORIGEM DO HACCP PRINCIPAIS PREOCUPAÇÕES: DATA 9 A ORIGEM DO HACCP Problemas que poderiam ocorrer com partículas de alimentos - migalhas a flutuar na cápsula espacial em condições de gravidade zero (a preocupação estava relacionada com possíveis interferências nos sofisticados circuitos eletrónicos). Inocuidade dos alimentos que seriam consumidos pelos astronautas: em hipótese alguma os alimentos poderiam conter microrganismos patogénicos ou suas toxinas, já que um caso de diarreia numa cápsula espacial teria consequências catastróficas. IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA HACCP DATA 10 ETAPAS DA IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA HACCP 1. Definição do âmbito do Plano HACCP 2. Constituição da equipa HACCP 3. Descrição do Produto 4. Identificação do uso mais provável do produto 5. Elaboração dos fluxogramas e layout 6. Verificação in loco dos fluxogramas e layout 7. Análise de perigos e estudo de medidas preventivas (PRINCÍPIO 1) IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA HACCP DATA 11 ETAPAS DA IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA HACCP 8. Identificação dos Pontos Críticos de Controlo 9. Estabelecimento de limites críticos 10. Estabelecimento de sistemas de monitorização/vigilância 11. Estabelecimento de ações corretivas 12. Estabelecimento de procedimentos de verificação 13. Estabelecimento de documentação e registo 14. Verificação e revisão do Plano HACCP (PRINCÍPIO 2) (PRINCÍPIO 3) (PRINCÍPIO 4) (PRINCÍPIO 5) (PRINCÍPIO 6) (PRINCÍPIO 7) DATA 12 1. DEFINIÇÃO DO ÂMBITO DO PLANO HACCP Definir claramente a parte da cadeia alimentar a ser estudada; Limitar o objetivo a um produto e processo específico; Definir os tipos de perigos a serem incluídos no estudo: Físicos; Químicos; Biológicos DATA 13 2. CONSTITUIÇÃO DA EQUIPA HACCP A Equipa de HACCP - Quem a Constitui? O RESPONSÁVEL – pessoa com treino global e boa visão de conjunto; OS ESPECIALISTAS – pessoas com conhecimentos técnicos e conhecimentos práticos; UM ADMINISTRATIVO – pessoa que toma nota das decisões da equipa. DATA 14 A Equipa de HACCP – Algumas considerações: A equipa não deve ter mais do que 6 elementos; A equipa deve em determinadas fases do estudo ser alargada com outros elementos de outras áreas cujo conhecimento e experiência seja relevante nessas fases; A equipa pode incluir consultores externos que possuam “knowhow” e informação, que não existam na empresa, indispensáveis à realização do estudo HACCP; A equipa deve ter formação inicial em HACCP 2. CONSTITUIÇÃO DA EQUIPA HACCP DATA 15 A Equipa de HACCP - Algumas Considerações : A formação inicial deve assegurar que: a equipa HACCP trabalhe em grupo com objetivos partilhados e utilizando uma mesma linguagem; os objetivos da realização do estudo HACCP são adequadamente compreendidos por todos 2. CONSTITUIÇÃO DA EQUIPA HACCP DATA 16 A Equipa de HACCP - Algumas Considerações : A Equipa HACCP deve possuir um coordenador; A Equipa HACCP NÃO deve estar sujeita à estrutura hierárquica da empresa. 2. CONSTITUIÇÃO DA EQUIPA HACCP DATA 17 3. DESCRIÇÃO DO PRODUTO Efetuar a caracterização detalhada das matérias-primas: Tipo de ingredientes, materiais de embalagem, método de transporte e de embalamento; Percentagem de matéria-prima no produto final; Origem; Características físico-químicas (pH, aW, viscosidade, temperatura, concentração); Características microbiológicas; Condições de conservação; Condições de preparação / processamento antes de utilização. FACILITA A IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS ASSOCIADOS A MATÉRIAS PRIMAS E MATERIAIS DE EMBALAGEM DATA 18 Descrição do Produto – PRODUTO FINAL Características gerais (composição, volume, estrutura); Características físico-químicas (pH, aW, tipo e concentração de aditivos, atmosfera modificada, temperatura de conservação); Características microbiológicas; Informações ao nível da rotulagem (tempo de vida do produto, instruções de conservação / modo de preparação); Condições de armazenagem e de distribuição. 3. DESCRIÇÃO DO PRODUTO DATA 19 Identificação do Uso Pretendido Identificação dos grupos normais de clientes; Avaliação da existência entre os clientes de grupos de consumidores potencialmente sensíveis ao produto (intolerância à lactose); Condições de preparação / processamento do produto. 4. IDENTIFICAÇÃO DO USO MAIS PROVÁVEL DOS PRODUTOS PRODUTO CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES DO PRODUTO EMBALAGEM CONDIÇÕES DE ARMAZENAGEM TEMPO DE PRATELEIRA Queijo curado XXX • Matérias-primas: - Leites: vaca, cabra e ovelha; - Coalho de origem animal; - Culturas lácteas; - Cloreto de cálcio (CaCl2); - Cloreto de sódio (NaCl); • Aditivos: - Vinho; - Pimentão vermelho; - Agente de protecção (derplast); • aw = 0,85-0,92; • pH = 4,9-5,9; • Matéria gorda = 45-50 %; • Cor: Exterior – amarelo rosado; Interior – amarelo palha; • Peso líquido: 1 kg; • Tratamento térmico: pasteurização do leite e refrigeração do queijo. • Embalagem primária: ráfia, cartão e papel vegetal; • Embalagem secundária: caixa em cartão canelado ou colocado em grades; • Rotulo. • T conservação = 5-10 ºC; • T consumo = 15-25 ºC. •1 Ano. DATA 20 4. IDENTIFICAÇÃO DO USO MAIS PROVÁVEL DOS PRODUTOS EXEMPLO QUEIJO – DESCRIÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DO USO MAIS PROVÁVEL (ETAPAS 2 E 3) USO PRETENDIDO DO PRODUTO ONDE VAI SER VENDIDO INSTRUÇÕES DO RÓTULO DISTRIBUIÇÃO ESPECIAL IDENTIFICAÇÃO DO USO DO PRODUTO • É usado sem qualquer tipo de processamento, no entanto, pode sofrer aquecimento (pizza, mistas, etc.). • Hipermercados; • Restaurantes; • Feiras tradicionais; • Venda ao Publico. • Deve ser conservado entre 5-10 ºC; • Deve ser consumido entre 15-25 ºC; • Distribuído por carrinhas com refrigeraçãoà T = 5 ºC. • Classe média-alta; • Qualquer grupo etário; • Grupos de risco: intolerantes à lactose. DATA 21 O QUE É UM FLUXOGRAMA? Um diagrama que, através do uso símbolos gráficos, especifica a ordem e natureza dos processos de fabrico de um determinado produto. VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DE UM FLUXOGRAMA Facilita a compreensão do processo; Identifica áreas e processos críticos; 5. ELABORAÇÃO DOS FLUXOGRAMAS DATA 22 5. CONSTRUÇÃO DOS FLUXOGRAMAS EXEMPLO – FLUXOGRAMA PRODUÇÃO DE QUEIJO DATA 23 5. CONSTRUÇÃO DOS FLUXOGRAMAS EXEMPLO – FLUXOGRAMA PRODUÇÃO DE QUEIJO DATA 24 O fluxograma do processo após sua esquematização deve ser: Confirmado no local várias vezes ao longo das horas de operação, cobrindo todas as operações; A confirmação deve ser efetuada durante o período de laboração e por pessoas com conhecimento do processo; Com o envolvimento de todos os elementos, interdisciplinares da equipa HACCP. 6. VERIFICAÇÃO IN LOCO DO FLUXOGRAMA DATA 25 Confirmação do Fluxograma no Terreno → SE NECESSÁRIO, DEVE SER CORRIGIDO: Existem sempre pequenas alterações que devem ser verificadas com frequência! 6. VERIFICAÇÃO IN LOCO DO FLUXOGRAMA DATA 26 Para a identificação dos perigos é necessário conhecer todas as características e interações do produto. A equipa HACCP deve enumerar todos os perigos passíveis de ocorrerem em cada fase, desde as matérias-primas até ao ponto de consumo. É MUITO IMPORTANTE PERCEBER QUAL A ORIGEM DOS PERIGOS! QUÍMICOS •Resíduos de pesticidas • Fungicidas • Fertilizantes • Inseticidas •Antibióticos •Aditivos alimentares •Corantes •Produtos químicos (agentes de limpeza) BIOLÓGICOS •Clostridium spp. • Listeria spp. • Salmonela spp. •Escherichia coli spp. • Staphylococcus aureus •Parasitas •Vírus •Bolores • Leveduras •Pragas FÍSICOS •Vidros •Metais e limalhas •Plástico •Papel •Cabelo • Sujidade •Areia •Bijuterias •Objetos pessoais 7. ANÁLISE DE PERIGOS E ESTUDO DE MEDIDAS PREVENTIVAS (PRINCÍPIO 1) DATA 27 Inerente à análise de perigos está a avaliação da Probabilidade de ocorrência e da Severidade do perigo identificado no sentido de determinar o Índice de Risco (Probabilidade x Severidade) associado aos mesmos. A (4) M (3) B (2) D (1) Sa Me Ma Cr Sa Sa Sa Me Me Sa Sa Sa Ma Me Me Ma D (1) B (2) M (3) A (4) 7. ANÁLISE DE PERIGOS E ESTUDO DE MEDIDAS PREVENTIVAS (PRINCÍPIO 1) DATA 28 A Equipa HACCP deve ter uma lista completa dos perigos, das suas causas e medidas preventivas Identificar os Pontos Críticos de Controlo, utilizando a ferramenta mais recomendada (Codex Alimentarius) – a Árvore de Decisão. Não existe um limite para o número de PCC´s identificados, dependendo do processo e tipo de produto. 8. DETERMINAÇÃO DOS PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLO (PCC’S) (PRINCÍPIO 2) DATA 29 8. DETERMINAÇÃO DOS PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLO (PCC’S) DATA 30 LIMITE CRÍTICO: citério que separa a aceitabilidade da inaceitabilidade em termos de segurança do produto. Devem ser estabelecidos e validados (se possível), para cada PCC; São estabelecidos com recurso a orientação de peritos e com base em bibliografia aplicável ao sector; Estes limites devem ser verificáveis. 8. DETERMINAÇÃO DOS PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLO (PCC’S) (PRINCÍPIO 2) DATA 31 Os critérios normalmente utilizados, incluem valores de temperatura, tempo, humidade, atividade da água, cloro livre e parâmetros sensoriais como a aparência e a textura. No caso de dados subjetivos, como a inspeção visual, os limites críticos devem conter especificações bem claras dos alvos, bem como exemplos do que é considerado inaceitável (fotografias, frases descritivas, etc.) 9. ESTABELECIMENTO DE LIMITES CRÍTICOS (PRINCÍPIO 3) DATA 32 MONITORIZAÇÃO: medida ou observação programada de um PCC em relação ao seu limite crítico. Mediante os procedimentos de monitorização deverá ser possível detetar a perda de controlo do PCC (desvio do limite critico) As técnicas de medição podem envolver medições medições físicas (tempo, temperatura); medições químicas (pH, contaminantes); medições microbiológicas (contaminantes); 10. ESTABELECIMENTO DE SISTEMAS DE MONITORIZAÇÃO/VIGILÂNCIA (PRINCÍPIO 4) DATA 33 O ideal é que a monitorização proporcione informação a tempo de fazer correções que permitam assegurar o controlo do processo e impedir que se infrinjam os limites críticos. A obtenção da informação a tempo é importante para permitir restabelecer o controlo antes de ser necessário segregar ou destruir o produto, no entanto, nem sempre isto é possível. 10. ESTABELECIMENTO DE SISTEMAS DE MONITORIZAÇÃO/VIGILÂNCIA (PRINCÍPIO 4) DATA 34 A sua frequência deve ser definida no Plano HACCP, sempre que a monitorização não seja contínua; Os registos devem ser revistos periodicamente por uma pessoa com treino adequado, com conhecimentos e poder para decidir eventuais ações corretivas; Todos os registos e documentos relacionados com a vigilância dos PCC´s deverão ser assinados pela pessoa que realiza a monitorização e pela pessoa responsável pela sua revisão. 10. ESTABELECIMENTO DE SISTEMAS DE MONITORIZAÇÃO/VIGILÂNCIA (PRINCÍPIO 4) DATA 35 Para cada PCC devem ser estabelecidas medidas para monitorização! MONITORIZAÇÃO…. 10. ESTABELECIMENTO DE SISTEMAS DE MONITORIZAÇÃO/VIGILÂNCIA (PRINCÍPIO 4) (O quê? Quando? Como ? Quem?) de forma a garantir que o PCC se mantém dentro dos parâmetros aceitáveis DATA 36 O QUÊ – é que deve ser monitorizado. Ter a certeza de que o que está a ser monitorizado é para o PCC em questão; ONDE – é que a monitorização deve ser feita COMO – é que a monitorização deve ser feita, são necessários procedimentos, um ou vários operadores, equipamento (calibração); QUEM – deve fazer a monitorização, identificar o responsável; TÉCNICA – deve ser consistente para obter resultados corretos e reais; FREQUÊNCIA – com que deve ser monitorizado, de forma a identificar tendências de desvio; RAPIDEZ – com que os resultados são obtidos. 10. ESTABELECIMENTO DE SISTEMAS DE MONITORIZAÇÃO/VIGILÂNCIA (PRINCÍPIO 4) DATA 37 AÇÃO CORRETIVA: Acão ou procedimento a tomar quando os resultados da monitorização dos PCC indicam uma perda de controlo. Um plano de ações corretivas descreve o que deve ser feito caso ocorra algum desvio, isto é, se o valor a medir está fora dos limites críticos. Os procedimentos relativos aos desvios e à eliminação dos produtos deverão ser documentados em registos de HACCP. 11. ESTABELECIMENTO DE AÇÕES CORRETIVAS (PRINCÍPIO 5) DATA 38 UM PLANO DE AÇÃO DEVE CONTER: Ação a tomar de imediato; Quem deve ser informado e o tipo de relatório a fazer; O que fazer com o produto que foi produzido e não está conforme; Investigar sobre a possível causa do problema e como pode ser evitado; Quem assume a responsabilidade da decisão tomada. 11. ESTABELECIMENTO DE AÇÕES CORRETIVAS (PRINCÍPIO 5) DATA 39 OS PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO DEVEM ASSEGURAR QUE: → PCC´s, Procedimentos de monitorização, Limites críticos são apropriados → e se as ações corretivas foram executadas SE O SISTEMA HACCP SE ENCONTRA IMPLEMENTADOS DE ACORDO COM O ESTABELECIDO NO PLANO HACCP 12. ESTABELECIMENTO DE PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO (PRINCÍPIO 6) DATA 40 Os procedimentos de verificação devem especificar de forma clara: 1. A responsabilidade; 2. A frequência; 3. E os métodos utilizados. 12. ESTABELECIMENTO DE PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO (PRINCÍPIO 6) DATA 41 1. RESPONSABILIDADE A verificação deve ser efetuada por pessoal qualificado com conhecimento do Plano/Sistema HACCP, capazes de detetar as deficiências no plano ou na sua implementação 12. ESTABELECIMENTO DE PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO (PRINCÍPIO 6) DATA 42 2. FREQUÊNCIA A verificação periódica deve ajudar a melhorar o Plano HACCP expondo e fortalecendo os pontos fracos do sistema, e eliminando as medidas de controlo desnecessárias ou ineficazes. Devem ser efetuadasno final do estudo de HACCP e em intervalos regulares pré-estabelecidos. 12. ESTABELECIMENTO DE PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO (PRINCÍPIO 6) DATA 43 3. MÉTODOS UTILIZADOS Validação do Plano HACCP; Auditorias ao sistema de HACCP; Recolha e análise de amostras 12. ESTABELECIMENTO DE PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO (PRINCÍPIO 6) DATA 44 Um adequado estabelecimento da documentação é essencial para uma eficaz implementação do Sistema HACCP; São o único modo de formalmente evidenciar perante entidades internas e externas que a organização tem um sistema HACCP implementado; Os registos são evidências de realização de atividades e constituem uma importante fonte de informação para suportar uma adequada implementação de um Sistema HACCP; 13. ESTABELECIMENTO DE PROCEDIMENTOS DE DOCUMENTAÇÃO E REGISTO (PRINCÍPIO 7) DATA 45 Documentos e registos devem incluir formalmente: Atas das reuniões da equipa HACCP; Descrição dos produtos e do uso esperado; Fluxogramas dos processos; Documentos e dados utilizados na análise de perigos e no estabelecimento do Plano HACCP; Análise de perigos e determinação dos PCC´s; Plano HACCP, incluindo a descrição dos limites críticos para cada PCC e respetiva monitorização; Relatórios de auditorias; Procedimentos, Instruções de trabalho e Registos associados, datados e assinados; Modificações introduzidas ao plano HACCP original. 13. ESTABELECIMENTO DE PROCEDIMENTOS DE DOCUMENTAÇÃO E REGISTO (PRINCÍPIO 7) DATA 46 Os documentos e registos devem ser geridos de acordo com um procedimento específico, devendo: Estar disponíveis para a consulta nos locais onde são necessários à atividade; Ser passíveis de modificações/atualizações; Ser mantidos durante períodos pré-definidos, estabelecidos tendo por base o tempo de vida do produto e outros critérios, nomeadamente de natureza legal; Indicar o estado de atualização. 13. ESTABELECIMENTO DE PROCEDIMENTOS DE DOCUMENTAÇÃO E REGISTO (PRINCÍPIO 7) DATA 47 O plano deve ser revisto, em intervalos regulares pré-determinados. É possível verificar deste modo, se o plano implementado ainda é adequado ou se é necessário introduzir um novo processo de verificação. Pelo menos 1 vez por ano o plano deve ser revisto! 14. REVISÃO DO PLANO HACCP DATA 48 O plano tem que ser revisto sempre que ocorra uma das seguintes situações: Introdução de novas matérias-primas, produtos de diferentes famílias ou embalagens; Reformulação do produto ou do lay out; Modificações do processo ou do equipamento; Nova legislação; Novos métodos de monitorização; Identificação de novos perigos e riscos 14. REVISÃO DO PLANO HACCP DATA 49 O sistema HACCP é dinâmico e evolutivo! As revisões periódicas ao Sistema permitem a evolução e melhoria contínua do sistema. Com o Sistema HACCP Implementado ✓ Aumento da Qualidade dos Produtos ✓ Aumento da Satisfação do Cliente ✓ Aumento do Prestigio da Empresa TODOS FAZEM PARTE INTEGRANTE DO SISTEMA HACCP E SEM A COLABORAÇÃO DE CADA UM, ESTES PONTOS NÃO SERÃO ALCANÇADOS! CONCLUSÃO DATA 50 SÃO MUITOS OS CRENTES MAS MUITO POUCOS OS PRATICANTES” “COM A SEGURANÇA ALIMENTAR É O MESMO QUE COM A RELIGIÃO: DATA 51 OBRIGADA PELA VOSSA ATENÇÃO!!