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Cursos Online EDUCA www.CursosOnlineEDUCA.com.br Acredite no seu potencial, bons estudos! Curso Gratuito Inseminação Artificial em Animais Carga horária: 60 hs Conteúdo Programático: Conceito de inseminação artificial O que é inseminação artificial? Métodos Por que utilizar inseminação artificial? Técnicas de reprodução Infertilidade humana Identificação e tratamento Dados e informações Animais e a inseminação artificial Cães Gatos Bovinos Cavalos Cavalos Pantaneiro Bibliografia 1.1 – O que é inseminação artificial? A maioria das pessoas acredita que a inseminação artificial teve início recentemente, mas essa afirmação não é verdadeira. Esse procedimento está datado desde o século XVII. A cultura árabe “cultivava” o sêmen, com o objetivo de escolher os melhores garanhões. Para ser considerado um bom cavalo, era preciso que o animal corresse muito, fosse ágil, resistente, tivesse pelos brilhantes e sedosos, uma postura digna de um imperador e ter servido nomes importantes, como xeiques, por exemplo. As fêmeas também eram selecionadas, mas as características delas eram diferentes das características buscadas nos machos. Elas eram escolhidas cavalarias. entre as éguas das tropas que compunham verdadeiras Além de servir aos nomes importantes da região, as fêmeas deveriam apresentar boa ovulação, bom desempenho nas atividades as quais eram responsáveis e com porte e andar elegantes. A evolução da tecnologia e a mudança de comportamento humano fizeram com que a inseminação artificial fosse um recurso, não somente para conseguir bons cavalos, mas também para apuração de raças e até para crianças de novas raças. De uma forma geral, os criadores de outros animais, como cachorros, gatos, bovinos e caprinos, começaram a usar deste expediente, com objetivos diferentes daqueles que motivaram os árabes a criar essa técnica. Abaixo segue a lista de motivos que levaram ao uso da inseminação artificial. 1. Criar raças novas de animais; 2. Valorizar as raças antigas de animais (e utilizadas no processo); 3. Criar um monopólio das raças geneticamente modificadas; 4. Evitar a extinção de determinados animais; 5. Ajudar na procriação de animais em cativeiro; 6. Recriar espécies já extintas; 7. Poder oferecer felicidade e esperança a casais inférteis; A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA) conta que a versão mais moderna do processo de inseminação artificial está datado em meados do século XX. Durante a década de 1950, esse método de procriação começou a ganhar espaço e a se popularizar. As corridas de cavalo já eram muito famosas nessa época e essa descoberta fez com que apostadores e criadores investissem nesse procedimento. Dessa maneira, alguns apostadores iriam ter raças puras e campeãs misturadas com raças também puras e campeãs, resultando em um animal geneticamente predisposto a ganhar corridas. Descobriu-se que o sêmen era melhor conservado quando mantido a baixas temperaturas. De acordo com a Dra. Camila Vannucchi, especialista em reprodução de animais, a fertilização usando sêmen congelado é aplicada em situações nas quais o sêmen não é de tão boa qualidade, mas ainda assim é vantajosa. Ou seja, o material é mantido sob baixas temperaturas em botijões de nitrogênio líquido e, se bem manipulado, pode ser guardado, transportado e utilizado por um tempo bastante longo, mantendo suas características e validade. O conceito de inseminação artificial tem por base a fertilização de um óvulo, usando a tecnologia e as mãos de um especialista. Em outras palavras, é um processo que foge da maneira natural de se procriar um feto. Em boa parte dos casos de inseminação artificial, a primeira tentativa não é positiva. Nos animais é muito comum a fêmea sofrer aborto dentro de poucas semanas após a fecundação. Em seres humanos, como o processo é um muito mais complicado, a chance de ocorrer um aborto é maior. Se pensarmos somente em animais, é um negócio bastante lucrativo, pois é possível elaborar raças únicas de determinados animais e vendê-las, de acordo com essa raridade. artificial. inseminação uma efetuar para necessários O próprio Pitbull é um exemplo de experiência genética. A raça pitbull é o resultado da mistura das raças Bulldog e Bull Terrier. Ambas as raças têm um histórico de violência extrema. A ideia de misturar essas duas raças veio de um tipo de distração que ocorria ainda no século XIX. Bulldogs eram colocados no mesmo espaço que touros e animais com porte parecido de touros e uma luta era iniciada. Depois de algumas décadas desse evento, a população percebeu que era um tanto cruel fazer cachorros tão pequenos lutarem contra touros muito maiores. Pensadores da época perceberam que esse tipo de distração estava influenciando no comportamento do cachorro, tornando-o ainda mais violento do que já era. Já a raça Bull Terrier tinha uma fama de ser extremamente violenta e de dilacerar seus oponentes, sendo uma raça muito resistente a dor e que não desistia enquanto não eliminasse seu oponente. Quando os torneiros entre touros e cachorros foram cessados, “veterinários” da época (ou os próprios criadores) resolveram misturar as duas raças, a fim de criar um animal jamais visto antes. A violência e a instabilidade emocional do animal seria imbatível, tornando-o um cachorro praticamente invencível e perfeito para duelar em outros tipos de torneiros e para defender seus donos e pertences. Deixamos claro que no século XIX não existiam os equipamentos Portanto, “veterinários” apenas cruzavam as raças da forma convencional. os Mas o que acontece nesse processo? A resposta depende do tipo do método usado. Existe a inseminação artificial e a reprodução assistida. Dentro de cada uma delas há uma variação de técnicas e o especialista que realizará o procedimento precisa saber o que se encaixa melhor em cada sistema reprodutivo, seja humano ou animal. No que diz respeito à inseminação artificial humana, boa parte da sociedade acredita que esse método não é algo natural e que deve ser proibido. Porém, existe outra parcela que defende o avanço da tecnologia e crê que a inseminação artificial é uma maneira de oferecer realização pessoal àquelas pessoas que não podem ou não têm condições (físicas ou genéticas) de gerarem filhos. A reprodução assistida, tanto quanto a inseminação artificial, é um conjunto de técnicas usadas para realizar a fecundação de maneira diferente da convencional. Quando os óvulos e os espermatozoides são do casal que irá fazer a reprodução assistida, dá-se o nome de inseminação homóloga. Quando os gametas têm outra origem,senão a dos pais, o procedimento recebe o nome de heteróloga. As demais técnicas que completam a reprodução assistida são GIFT, TV-TEST, ICSI e IAIU. - Gift: é quando o gameta masculino é inserido diretamente na tuba uterina da mulher. - TV-TEST: é quando há uma transferência, por via vaginal, do embrião já formado. - ICSI: é quando ocorre a fertilização in vitro, por meio da inoculação de um espermatozoide dentro do ovócito. Em seguida, o embrião já formado é colocado dentro do útero, por via vaginal. - IAIU: é quando há a colocação do espermatozoide diretamente na tuba uterina, via vaginal. Ainda existem outras maneiras de realizar tais procedimentos, mas alguns especialistas não as declaram como técnicas. São elas: - Doação de óvulos; - Doação de sêmen; - Doação de embrião; - Congelamento de material reprodutivo; - Congelamento de embrião; - Análise do histórico genético dos pais. Quando acontece o congelamento de embriões, o especialista responsável pelo procedimento produz um grande número de embriões, a partir dos óvulos e dos espermatozoides. Apesar do número extenso de embriões, somente alguns serão usados na inseminação artificial. Aqueles que não são destinados a implantar no útero materno são mantidos congelados, para utilização posterior. O Conselho Federal de Medicina diz que esses embriões congelados não podem ser descartados ou destruídos. Ou seja, eles devem permanecer congelados por tempo indeterminado. Somente os doadores têm poder de destinar tais embriões. Isso acontece mais quando há divórcio ou doença grave. Os médicos precisam de uma declaração dos doadores, no momento da doação, quanto ao destino dos embriões, caso um ou ambos faleçam. Em território brasileiro, os embriões podem ser doados pelo casal, por pessoas anônimas ou por voluntários. Porém, as pessoas não têm livre acesso a esses embriões. Somente clínicas especializadas em reprodução assistida podem fazer esse elo, entre o casal que pretende realizar a inseminação artificial e os embriões em estoque. Já em outros países, depois de determinado tempo, os embriões são utilizados em pesquisas e estudos médicos. Mas essas pesquisas precisam ter ligação com a infertilidade e com a evolução da inseminação artificial. No caso da Inglaterra, os estudos com os embriões não foram usados em processos de inseminação artificial precisam: - Trazer avanços no tratamento da infertilidade; - Promover o desenvolvimento de novas técnicas contraceptivas; - Aumentar o conhecimento de doenças congênitas; - Aumentar a detecção de anormalidades gênicas ou cromossômicas no embrião; - Obter células-tronco. Somente para contextualizar, a clonagem terapêutica não está relacionada com a clonagem de um ser humano completo. Essa técnica é usada para extrair dos embriões células-tronco. Outro assunto que está relacionado com os embriões é a clonagem terapêutica. Em países como a Alemanha e os EUA, o limite máximo permitido para se desenvolver o embrião in vitro está próximo de 14 dias. Há casos em que ele pode ser usado por at é 18 dias.engravidar, tentando tempo As células-tronco não tem uma designação de célula, ou seja, elas podem se transformar em qualquer célula do corpo, podendo evoluir desde uma unha até um órgão inteiro. Existem muitos estudos sobre as células-tronco, principalmente aquelas retiradas dos cordões umbilicais de recém-nascidos. Essas são as melhores células-tronco, pois estão frescas. Por meio de tantas pesquisas, é possível avançar ilimitadamente na medicina e na cura de doenças que ainda preocupam muito a população, em especial aquelas que levam à morte. Porém, muitos países ainda não enxergam esse poder que as células- tronco têm e defendem o ponto de vista de não usá-las. Aqui no Brasil elas estão em pauta para discussão há anos, mas nenhum veredicto foi dado. Um exemplo recente é uma mulher da Califórnia que teve seis meninos e duas meninas, todos ao mesmo tempo. Em outras palavras, esta mulher estava grávidas com oito crianças dentro de seu útero. Esta mulher estava tentando engravidar há anos sem sucesso. Iniciou o procedimento de inseminação artificial e, tanto seu marido quanto seu médico, estavam preocupados com os frequentes insucessos e alguns especialistas que acompanhavam o procedimento estavam apreensivos. A origem dessa apreensão era devido ao fato de que, depois de tanto era conseguisse, viessem muitos filhos. possível que quando essa mulher Não era à toa tal preocupação, mas ninguém esperava que viessem oito crianças de uma vez. O casal explicou que, inicialmente, era para ter apenas dois ou três bebês, mas que a mulher insistiu para que o médico implantasse mais embriões. A inseminação artificial dessa mulher teve grande repercussão e com um resultado bastante positivo. Porém, nenhum médico apoia a ideia de ter tantas crianças ao mesmo tempo. A discussão chegou ao consultório do médico que realizou o processo, pois o Estado pretendia cassar sua licença médica. O doutor explicou que a mulher estava convicta em ter tantas crianças e, mesmo após inúmeros avisos, ela disse que se um médico não realizasse tal façanha, ela se encaminharia a outro. Cada bebê nasceu com não mais que 800g. Os oito bebês nasceram em apenas cinco minutos. Todos com saúde, apesar do pouco peso, e perfeitamente formados. Porém, todos eram prematuros. A gestação não atingiu as 40 semanas. Foram apenas 28 semanas de gestação. A bem da verdade, eram esperadas sete crianças, mas no momento do parto mais uma foi encontrada. 1.2 - Métodos Na inseminação artificial existem duas maneiras de se efetuar a fertilização: 1. Inseminação de espermatozoides. 2. Inseminação de embrião. com são fecundados bons os óvulos seleção, da Depois espermatozoides os artificial, inseminação de tipo Nesse Inseminação de espermatozoides são retirados, por meio de estimulação externa. Em ambiente laboratorial, os melhores espermatozoides são selecionados e guardados em um recipiente. Aqueles espermatozoides que não são considerados bons são descartados. Depois dessa seleção, os espermatozoides são injetados no útero da mulher. Mas não é somente injetar para garantir que a fertilização será um sucesso. É preciso saber, antecipadamente, qual é o momento ideal da mulher para essa fecundação, ou seja, o período em que ela esteja ovulando. Inseminação de embrião A inseminação de embrião trabalha por meio da ovulação estimulada, ou seja, não se espera o período ideal da mulher para ocorrer a fecundação. O especialista que está acompanhando o processo de tentativas de engravidar prescreve uma medicação mais indicada para estimular a ovulação. Esse especialista precisa pedir uma bateria de exames para a mulher, a fim de descobrir como funciona o sistema reprodutor e o organismo como um todo dela. Não é possível recomendar uma medicação correta apenas pela observação da paciente, no caso, realizar somente um exame físico. É preciso coletar secreção, analisá-la, fazer exames que, de certa forma, “invadem” a intimidade da mulher, entre outros. Somente após o resultado avaliado pelo especialista é que ele prescreve a medicação que a mulher deve usar, a fim de estimular sua própria ovulação. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, nesse caso, não é o especialista que aplica a medicação; é a mulher, no caso, a paciente. No caso de animais, o veterinário(s) responsável(is) que deve aplicar a medicação. Após o uso da medicação e seu posterior efeito, os óvulos da paciente são colhidos e escolhidos. Como acontece no âmbito masculino, somente os óvulos bons são levados em consideração para serem fecundados. os espermatozoides bons fora do corpo da fêmea. Esse procedimento também é conhecido por fecundação in vitro. Após o sucesso da fecundação, o óvulo fecundado é colocado no útero da fêmea, para que a gestação comece. Popularmente, tanto para humanos quanto para animais, esse processo ganhou o nome de “bebê de proveta”. Dr. Armindo Dias Teixeira, especialista em reprodução assistida, define sua perspectiva dos métodos utilizados para a inseminação artificial. Inseminação Intrauterina Inseminação Intrauterina, também conhecida como Inseminação Artificial, é indicada nos casos de diminuição não importante do número de espermatozoides, distúrbios de ovulação, infertilidade sem causa aparente, acometimentos do colo do útero. Para melhorar as chances de gravidez, na Inseminação Intrauterina há a chamada estimulação ovariana. Administram-se medicamentos que atuam nos ovários e provocam o desenvolvimento de mais de um folículo para que ocorra a liberação de mais de um óvulo, o que aumenta a chance de gravidez, inclusive de gêmeos. Fertilização in vitro Fertilização in vitro é uma técnica muito utilizada e indicada em pacientes com comprometimento da função das tubas uterinas ou mesmo sua ausência devido a cirurgias, endometriose, falha em tratamentos anteriores, parceiro com alteração nos espermatozoides, entre outros. Na Fertilização In Vitro os espermatozoides são colocados juntos com os óvulos em uma incubadora para ocorrer a fertilização e, por conseguinte, a formação do embrião. Ou seja, é imitado todo o ambiental natural para que ocorra o desenvolvimento do embrião. Por volta do terceiro dia de desenvolvimento, os embriões são transferidos para o útero com o auxílio de um cateter. A técnica de Fertilização in vitro tem grandes chances de sucesso, pois trata diversos problemas relacionados à fertilidade. o descongelados, embriões Técnicasde Reprodução Assistida (ICSI) A Técnica de Reprodução Assistida (ICSI) consiste na injeção de um único espermatozoide dentro do óvulo por meio de micro manipuladores acoplados ao microscópio, para que ocorra a fertilização. Também chamada de Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide (ICSI), é utilizada em casos de espermatozoides “fracos” ou com risco de não ocorrer a fertilização “espontânea” in vitro. Também é utilizada em casos de infertilidade masculina severa. A Técnica de Reprodução Assistida (ICSI) necessita de muita habilidade e competência do profissional de laboratório e há muitos casos de sucesso com casais alcançando o sonho de terem filhos. Assisted Hatching Assisted Hacthing é um procedimento executado pelo embriologista sob o microscópio e consiste em fazer uma pequena abertura na zona pelúcida (capa protetora) do embrião para facilitar a saída das células na hora da implantação no útero. Em algumas pacientes com idade próxima dos 40 anos e nos casos de tentativas previamente sem sucesso de FIV (Fertilização In Vitro), embriões de baixa qualidade, embriões com zona pelúcida espessa e Assisted possibilidades de implantação do embrião. Hatching pode melhorar as (PGD) permite Pré-implantacional Genético Diagnóstico O são saudáveis embriões os somente Diagnóstico Genético Pré-Implantacional e a Tecnologia a Laser O Diagnóstico Genético Pré-implantacional (PGD) é um exame de alta tecnologia que permite identificar os embriões portadores de algumas desordens genéticas, antes de transferi-los para o útero materno. Esta técnica previne a transmissão de doenças genéticas, pois, transferidos, principalmente aqueles casais com alto risco genético. beneficiando Aproximadamente 50% dos embriões podem apresentar alterações cromossômicas e 60% dos abortos de primeiro trimestre podem estar relacionados com essas alterações. Com a identificação e separação dos embriões geneticamente normais, o índice de sucesso de uma gestação aumenta significativamente. A técnica de Diagnóstico Genético Pré-implantacional (PGD) tem a sua indicação particularmente consagrada em: 1 - Prevenção de doenças genéticas O Diagnóstico Genético Pré-implantacional (PGD) permite avaliar a carga genética do embrião antes mesmo da gravidez se iniciar, orientando assim ao médico e ao embriologista transferir somente os embriões normais. 2 - Prevenção de doenças a determinação do sexo do embrião antes da transferência uterina, assim as doenças relacionadas ao sexo, como, por exemplo, a hemofilia, podem ser evitadas. A determinação do sexo somente com a finalidade de escolha do sexo não é permitida. necessitam avançadas, que técnicas São cirúrgica. clínica ou 3 - Casais normais, mas com dificuldade para engravidar O Diagnóstico Genético Pré-implantacional (PGD) é de real interesse na medicina reprodutiva, visto que fatores genéticos estão envolvidos na fertilidade humana. Neste grupo se encontram as pessoas portadoras de mosaicismos, ou seja, doenças gênicas, fibrose cística, microdeleção do cromossomo Y e as translocações cromossômicas balanceadas. 4 - Abortamentos recorrentes Pelo Diagnóstico Genético Pré-implantacional (PGD) é possível fazer uma averiguação embrionária do ponto de vista genético, transferindo assim somente os embriões cromossomicamente normais, evitando, com isto, as aneuploidias (distúrbios cromossômicos) diminuindo a possibilidade de falhas de implantação e das perdas gestacionais. 5 - Screening Genético pré-implantacional É uma triagem específica para doenças genéticas(aneuploidias) mais frequentes nos embriões, como Síndrome de Down, Turner, Edwardas, entre outras doenças. Tratamento Reprodução Humana A Clínica Dr. Armindo é especializada em Reprodução Humana. Dependendo do diagnóstico, o tratamento indicado pode ser feito de forma de equipamentos modernos e visam facilitar e indicar o melhor tratamento para o casal. A Laparoscopia é indicada, com vantagens, no tratamento de endometriose, aderências, diversas alterações tubárias e miomas. de 1cm, diâmetro tem que câmera, micro Esta anestesia com e cirúrgico centro no Realizado Tratamento Cirúrgico Grande parte dos casos de Infertilidade, quando diagnosticados precocemente e tratados por especialistas capacitados, são solucionados de forma rápida, eficaz e simples. São indicados, em algumas situações, para o Tratamento da Infertilidade. Para estas situações mais complicadas, é indicada a utilização de técnicas de cirurgia minimamente invasivas, como a Laparoscopia e Histeroscopia. Laparoscopia Laparoscopia é um procedimento que permite além do exame minucioso dos órgãos genitais internos, a realização de diversas cirurgias de modo minimamente invasivo, isto é, com menor agressão ao organismo que o corte do abdome (laparotomia). geral, na Laparoscopia é feita uma incisão na pele, de forma a não comprometer a estética umbilical e introduzir uma micro câmera através da cicatriz umbilical. possibilita transmissão da imagem para um monitor colorido (videolaparoscopia). a Com mais dois ou três orifícios próximos aos pêlos pubianos, podem- se realizar praticamente todas as cirurgias para promoção da fertilidade, como a plástica tubária, que consiste na recuperação morfológica e funcional da tuba. -- -- à levar pode descontrolada A administração em é realizada geralmente Diagnóstica: Histeroscopia Histeroscopia Histeroscopia é um procedimento que permite a visualização e o tratamento de problemas que acometem a camada interna do útero. A Histeroscopia pode ser realizada por dois métodos: consultório (ambulatório). Possibilita examinar com detalhes e em cores o interior do útero. Uma óptica fina é introduzida no útero através da vagina e a imagem transmitida para um monitor colorido. Histeroscopia Cirúrgica: é um procedimento realizado no Centro Cirúrgico e, por esta técnica, é feita a retirada dos miomas submucosos, os pólipos ou pode ser realizada a lise de sinéquia (aderência intrauterina) e a septoplastia (tratamento de septos intrauterinos). Tratamento Clínico As alterações hormonais geralmente são resolvidas com tratamento clínico. Pacientes que não ovulam podem engravidar com administração de hormônios. Elas podem apresentar os ovários micropolicísticos. O medicamento mais simples é o citrato de clomifene, que provoca o crescimento de folículos que liberam os óvulos na metade do ciclo menstrual. A ovulaçãotambém pode ser promovida com o emprego de gonadotrofinas, que estimulam os ovários de maneira mais vigorosa - por isso deve ter controle médico rígido. hiperestimulação ovariana, causando risco de morte ou resposta insuficiente. É necessário o controle ultrassonográfico e/ou dosagem hormonal. Os demais tratamentos clínicos objetivam adequar outros hormônios que interferem na fisiologia reprodutiva ou sanar infecções genitais, com antibióticos ou cremes vaginais. Tratamento Imunológico A imunidade está diretamente ligada ao principal mecanismo de defesa do nosso corpo contra agentes externos infecciosos, ou seja, aqueles que não fazem parte do nosso organismo. O sistema imune permanece de prontidão para destruir tudo o que não faz parte do nosso organismo, podendo acontecer uma rejeição pelo organismo da mãe quando naturalmente na gestação metade da carga genética é cedida pelo pai. Por muito tempo acreditou-se que o ambiente uterino funcionasse como uma barreira de proteção para que o sistema imune não reconhecesse o feto como um corpo estranho e o destruísse. Hoje se tem o reconhecimento de que o ambiente uterino é fator determinante para um desenvolvimento saudável da gestação. As alterações imunológicas estão relacionadas quando existem um ou mais casos de aborto ou, ainda, na falha de implantação em dois ciclos de fertilização in vitro. O Tratamento Imunológico para os casos de aloimunidade é baseado na utilização de vacinas produzidas com linfócitos presentes no sangue do pai, que são injetados no organismo da mãe, com o intuito de estimular, por uma via diferente, a produção de anticorpos contra o HLA paterno, que poderão, assim, ter o efeito protetor numa gravidez subsequente. Esta é a teoria que justifica o Tratamento Imunológico com linfócitos paternos (ILP), para casos de abortamentos de repetição de causa aloimune. Exame Diagnóstico Diagnosticar, em Reprodução Humana, significa com ajuda de um especialista detectar uma dificuldade de gerar uma nova vida. Tais dificuldades devem ser identificadas precocemente para tratamento efetivo e não causando fatores impeditivos da gravidez. É importante frisar que a Infertilidade não significa incapacidade permanente. Ccom auxílio de um profissional capacitado e tratamento adequado o problema pode ser superado. Dispomos de diversos exames para a confirmação diagnóstica. parâmetros pois especializados, locais em Espermograma Espermagrama é o exame que avalia a qualidade e quantidade dos espermatozóides. A análise seminal deve ser realizada preferencialmente importantes observados para não comprometer a conduta terapêutica. devem ser DNA do Espermatozoide O Teste da Estrutura da Cromatina do Espermatozoide (TECE) avalia o DNA do espermatozoide, fator importante para uma gravidez de sucesso. A fragmentação do DNA pode ser decorrente de fatores como: dieta, uso de drogas, febre alta, temperatura testicular elevada, poluição, fumo e idade avançada. Imunológico Para este estudo Imunológico é realizado uma investigação de uma série de anticorpos dosados no sangue do casal, como por exemplo: • Anticorpos anticardiolipina; • Anticorpos antifosfatidilserina; • FAN (Fator Antinúcleo); • Células Natural Killer (NK); • Anticorpo antitireoglobulina; • Anticorpos Antimicrossomal / Antiperoxidase; • Fator II Gene de Mutação da Protombina; • Fator V de Leiden; • Homocisteína; • Teste do Cross Match. Ultrassonografia A Ultrassonografia é um exame que permite analisar a alteração anatômica dos órgãos genitais e o acompanhamento da ovulação. Histerossalpingfia No exame de Histerossalpingografia é realizado um raio-X com contraste do útero e tubas que possibilita o estudo da anatomia e permeabilidade da tuba. Cerca de 25% de toda Infertilidade é causada pelo fator tubário, portanto, a Histerossalpingografia tem sua importância para o tratamento. 1.3 – Por que utilizar a inseminação artificial? A inseminação artificial é recomendada, principalmente, quando o macho apresenta dificuldades de acasalar com a fêmea. Essa “rejeição” pode ser devido a diferença de tamanho, de raça ou pelo fato de a fêmea não deixar o macho montá-la. A inseminação artificial é um método seguro e totalmente legal, de acordo com a legislação brasileira. Como uma bateria de exames rigorosos são efetuados antes do início do procedimento, os especialistas garantem que é um método bastante seguro. http://www.doutorarmindo.com.br/exame-diagnostico/.html http://www.doutorarmindo.com.br/exame-diagnostico/.html http://www.doutorarmindo.com.br/exame-diagnostico/.html http://www.doutorarmindo.com.br/exame-diagnostico/.html http://www.doutorarmindo.com.br/exame-diagnostico/.html especializada equipe uma e responsável veterinário O fazem avaliações clínicas nos animais, a fim de procurar problemas genéticos ou de saúde. É preciso ter certeza de que os animais que vão participar do processo de inseminação artificial esteja em sua melhor forma. No caso das fêmeas, a avaliação é feita por uma ginecologista. Todo o organismo é analisado. Somente depois da aprovação dessa etapa é que a avaliação do sistema reprodutor é realizada. Muitas pessoas acreditam que a inseminação artificial pode alterar no número de filhotes. Isso é uma afirmação falsa, já que esse procedimento não muda a procriação natural do animal. O custo de uma inseminação artificial é de, no mínimo, R$ 150 e pode chegar a R$ 500. Essa variação está relacionada com a especialização do profissional que realizará a inseminação artificial e as condições e equipamentos da clínica. Todos os tipos de animais são propícios para a realização da inseminação artificial. O especialista que irá executar o procedimento precisa ter os conhecimentos necessários para que nada saia fora do esperado. A especialização desses profissionais, no caso, veterinários, é de extrema importância para alcançar o sucesso da inseminação e para não colocar em risco a saúde dos animais envolvidos. Para animais silvestres, como peixes, aves e répteis, a inseminação artificial é bastante complexa e exige do profissional um nível bastante elevado de conhecimento e de experiência. 1.4 – Técnicas de reprodução Existem algumas técnica, de acordo com a Associação Portuguesa de Fertilidade, que ajudam na reprodução assistida. São elas: - Doação de espermatozoides - Doação de ovócitos - Criopreservação do sêmen e do tecido testicular - Criopreservação de ovócitos (óvulos) - Criopreservação de tecido ovárico - Diagnóstico genético pré-implantação (DGPI) - Indução daovulação com ovócitos de uma doadora então procurará centro O Doação de espermatozoide A doação de espermatozoides é recomendada quando há: - Insuficiência prematura do ovário; - Ovariectomia; - Anomalias congénitas dos ovários; - Ovócitos dismórficos; - Ovócitos com anomalias genéticas; - Contra-indicação para hiper-estimulação hormonal; Emparelhamento entre doadora e receptora (paciente) Na doação de ovócitos, efetua-se uma consulta com o casal para se recolherem os dados físicos e uma amostra de sangue da mulher, enquanto que o homem procede à coleta do sêmen que de seguida é criopreservado. as características genéticas similares à da mulher do casal infértil, uma procura segundo os processos de transplante e que pode demorar alguns meses (em média até cerca de 6 meses). Na doação de ovócitos efetua-se um emparelhamento físico e genético entre a doadora e a mulher infértil, de modo a serem os mais iguais possíveis: etnia, grupos sanguíneos ABO/Rh, estatura, cor de pele, cor dos cabelos e cor dos olhos. O emparelhamento entre as características da doadora e as da paciente do casal permite atualmente uma igualdade de 70% entre os genes maternos e os da doadora. Como o contributo materno para o bebé é de 50%, o ovócito doado leva 50x70=35% de genes maternos e 15% de genes externos. Se juntarmos os 50% do contributo paterno, dá um bebé com 85% (35%+50%) de identidade genética dos pais e só 15% de genes exógenos (que ficam limitados aos órgãos internos, e que não interferem nem aspecto físico nem no tipo de sangue). Trata-se de uma compatibilização do tipo usado nos transplantes. tratamento ao resistente policístico Ovário - - os com microinjetados Metodologia Quando se obtém a doadora, inicia-se a preparação do endométrio da paciente alguns dias antes (1-2 semanas) da transferência prevista dos embriões. A recolha de ovócitos da doadora é efetuada por aspiração dos ovários após hiperestimulação controlada do ovário. Cerca de uma hora após a recolha, a doadora regressa ao seu domicílio em regime ambulatório. De seguida, os ovócitos da doadora são espermatozoides descongelação e purificação) do casal. criopreservados (após A cultura dos embriões é então efetuada, e a transferência dos embriões para a paciente ocorre ao 2º, 3º ou ao 5º dia do desenvolvimento embrionário. Em alternativa, criopreservam-se os embriões para ulterior transferência programada. Com a evolução tecnológica, espera-se vir a dispor de bancos de ovócitos em vez de um bancos de doadoras potenciais. Criopreservação do sêmen e do tecido testicular A criopreservação do sêmen e do tecido testicular é recomendada quando há: - Oligozoospermia severa; - Doentes oncológicos antes do tratamento, relacionado ao sêmen; - Adiamento da fertilidade. - Azoospermia; Doentes testículos. oncológicos antes do tratamento, relacionado aos Taxa de sobrevivência na descongelação: 70% Criopreservação de ovócitos As indicações para o congelamento de óvulos, em caso de ovócitos imaturos, são: cirúrgico medicamentoso; - Pacientes oncológicos antes do tratamento. ou As indicações para o congelamento de óvulos, em caso de ovócitos maduros, são: hipotalâmico. hormônios dos subcutânea crescimento folicular com antagonista/agonista - Adiamento da fertilidade; - Pacientes oncológicos antes do tratamento. Estimulação controlada do ovário Indução ligeira do a administração O crescimento folicular é monitorizado por análises sanguíneas (estradiol) e ecografias, cujos resultados também permitem ajustar as doses dos medicamentos. Geralmente demora de uma a duas semanas. Há boa resposta quando vários (20-30) folículos atingem 10-14 mm. Riscos: Raro, porque a estimulação é muito ligeira. Técnica: Isolamento dos ovócitos e criopreservação. Taxa de sobrevida na descongelação: 50-70%. Utilização ulterior: Maturação in vitro dos ovócitos. Taxa de gravidez: 10-15%. Criopreservação de tecido ovárico As indicações para o congelamento do tecido ovárico são: - Pacientes oncológicos, antes do tratamento: - Ooforectomia, quimioterapia ou radioterapia. Essa técnica também permite preservar a fertilidade por transplante de tecido ovárico ou maturação in vitro de folículos primordiais. Técnica Sempre que possível, a paciente deve efetuar hiperestimulação controlada do ovário e recolher ovócitos (imaturos ou maduros) para criopreservar. Em seguida, deve efetuar biópsia de ovário ou remoção de ovário. Destes, preparam-se pequenos fragmentos de tecido ovárico (córtex) que são criopreservados. Utilização ulterior Ainda não se sabem cultivar os folículos do ovário congelado, mas efetuamos a técnica de rotina, pois mais cedo ou mais tarde haverá algum avanço tecnológico. Pelo contrário, o transplante de fragmento de ovário já permite obter bebés. Diagnóstico genético pré-implantação (DGPI) As indicações para o congelamento para o diagnóstico genético pré- implantação são: - Doenças genéticas hereditárias dos progenitores, com risco maior ou igual a 25% de transmissão ao feto; - Anomalias do cariótipo dos progenitores, com risco maior ou igual a 25% de transmissão ao feto; - Abortamentos de repetição (maior ou igual a 3); maior ou igual a 2 sem gravidez; - Mulheres com, pelo menos, 35 anos; - Necessidade de procriação de irmão/irmã para recolha de sangue de cordão umbilical (casos de crianças com doença hemato-oncológica a necessitar de transplante de medula óssea, mas sem doador compatível de medula óssea ou de sangue de cordão umbilical). Exemplos - Fibrose cística - Polineuropatia amiloidótica familiar (doença dos pezinhos ou de Corino de Andrade); - Doença de Machado-Joseph (Açores); - Doença de Huntington; - Distrofia muscular; - Neurofibromatose; - Hemofilia, talassemia; - Atraso mental ligado ao cromossoma X; - Idade materna de pelo menos 35 anos (despiste de aneuploidias); - Risco aumentado de trissomia 21 (idade materna de pelo menos 35 anos, gestações prévias de fetos com trissomia 21); - Abortamentos de repetição (despiste de aneuploidias). Biópsia embrionária Em embriões com 6-12 blastómeros (dia 3). Abre-se um orifício no invólucro de cada embrião (20 µm, ou seja, um milésimo do metro) e removem-se um (se embriões com 6-7 blastómeros) ou dois (se embriões com mais de oito blastómeros) células. As células removidas vão para análise genética e os embriões são colocados em cultura, isolados. Transferência de embriõesApenas se transferem os embriões cujo diagnóstico genético tenha sido normal. Os embriões alterados são analisados geneticamente para confirmar o diagnóstico. Dia da transferência dos embriões: quinto dia. Pós-aplicação: - Período de repouso após a transferência dos embriões; - Cuidados após a transferência dos embriões; - Medicação após a transferência dos embriões; - Detecção da gravidez, - Criopreservação de blastocistos normais; - Frequência dos tratamentos. Taxas de gravidez: 14-16%. Microinjeção Para a imagem masculina, as indicações são as seguintes: - Alteração moderada ou severa do sêmen; - Azoospermia; - Anejaculação; - Ejaculação retrógrada; - Doentes soropositivos; - Diagnóstico Genético Pré-Implantação (DGPI). homens nos frequente mais é retrógrada ejaculação A Para a imagem feminina, as indicações são as seguintes: - Baixo nº de ovócitos (maior ou igual a 4); - Imaturidade ovocitária; - Mulher com, pelo menos, 35 anos. Aspiração dos folículos ováricos (dia 0) No caso de se obterem ovócitos imaturos, estes são amadurecidos in vitro e microinjetados no dia seguinte. Mulheres soropositivas Como não se pode testar a presença de vírus nos ovócitos, só é aceita a mulher com carta do serviço de medicina interna a garantir que a paciente no presente momento não apresenta carga viral no sangue passível de transmitir a doença ao feto e que se encontra curada sem risco esperado de morte precoce. Mesmo assim, a gravidez é seguida mais de perto com tratamento profilático do recém-nascido. Preparação dos espermatozoides (dia 0) Alteração moderada a severa do sêmen: se o paciente apresentar oligozoospermia severa, a amostra restante após a Injeção Intra-Ovocitária dos espermatozoides deve ser criopreservada. Ejaculação retrógrada: se o homem tem ereção e orgasmos, mas não há saída de sêmen. É preciso saber se o sêmen foi ejaculado para trás (para a bexiga) em vez de o ser para o exterior. com antecedentes de cirurgia a um tumor abdominal, com patologia da próstata, ou que sofreram cirurgia na próstata. Com medicação oral alcaliniza-se a urina, dois a três dias antes da colheita do sêmen. Após urinar, o paciente efetua a masturbação. Em seguida volta a urinar. A urina é lavada para se tentar obter os espermatozoides. Apenas se usam espermatozoides recuperados da urina se forem móveis. teratozoospermia total, astenozoospermia paraplegia, retrógrada, Azoospermia secretora: os espermatozoides punção do epidídimo (MESA). Se imóveis, efetua-se extração a Se molecular. análise para vai metades das Uma de lavagem seguida masturbação, por sêmen do Recolha por obtido ser pode sêmen o casos, Nestes Anejaculação: nas lesões neurológicas (traumatismos medulares, tumores da medula espinal, sequelas de cirurgia abdominal) e vasculares (diabetes, hipertensão), nos distúrbios psicológicos ou em consequência de fármacos, pode não haver ereção e/ou ejaculação. vibração, electroejaculação, por aspiração do epidídimo (MESA) ou por aspiração testicular (TESA). Efetua-se a ereção e ejaculação assistida com vibrador médico. Se não resultar, deve-se utilizar a técnica da eletroejaculação. Neste caso, efetua-se clister de limpeza intestinal e drenagem da bexiga com algália. Monitoriza-se a pressão arterial e dá-se por via oral um anti- hipertensor e por via endovenosa um sedativo e analgésico. De seguida, introduz-se uma sonda fina no canal anal, que dispara alguns ciclos de descargas eléctricas (indolor). Se não ocorrer ejaculação, ou se os espermatozoides forem imóveis, usa-se a MESA/TESA/TESE. Homens soropositivos Exige-se carta do serviço de medicina interna a garantir que o paciente no presente momento não apresenta carga viral no sangue passível de transmitir a doença ao feto e que se encontra curado sem risco esperado de morte precoce. e purificação dos espermatozoides. Os espermatozoides purificados são divididos em duas metades e criopreservados. análise demonstrar a inexistência de material genético vírico, então a outra metade criopreservada (em quarentena) poderá ser usada para o tratamento por Injeção Intra-Ovocitária dos Espermatozoides. Azoospermia obstrutiva: os espermatozoides são extraídos por de espermatozoides ou suas células precursoras (espermatídeos) por (TESE). ou precursoras (espermatídeos) por biópsia testicular (TESE). suas células Biópsia testicular: indicações masculinas. Anejaculação, ejaculação total, criopreservação de tecido testicular antes de tratamento oncológico, azoospermia obstrutiva (vasectomia, de causa inflamatória, de causa congênita) e azoospermia secretora. Prognóstico na azoospermia secretora: na azoospermia secretora existem indicadores de prognóstico que se baseiam no volume testicular, nos níveis séricos do hormônio FSH, no estudo do cariótipo, no estudo das mutações do cromossoma Y e no diagnóstico histológico de uma pequena biópsia testicular. Existem três grandes síndromes na azoospermia secretora. Na síndrome de células de Sertoli, a taxa de sucesso da TESE é de 3-5%; na paragem da maturação a taxa de sucesso da TESE é de 40%; e na hipo- espermatogénese, a taxa de sucesso da TESE é de 90%. Técnica: é efetuada com anestesia local troncular por Urologista. É um processo indolor que demora cerca de 20 minutos, por testículo. Em caso de hipersensibilidade, o paciente pode requerer anestesia geral (menor que1% dos casos). Não tem complicações. Colhem-se fragmentos de um ou dois milímetros em pontos diferentes do testículo, parando mal se encontrem espermatozoides ou suas células precursoras (espermatídeos). Em caso de presença de apenas células-mãe, efetua-se cultura in vitro. Nestes casos muito graves, a taxa de sucesso da maturação in vitro é de 17%. Medicação: no fim da biópsia, o paciente faz analgésico oral. Em casa, durante dois dias, deve fazer 1g de paracetamol de 8/8h. Cuidados: durante um a dois dias não deve conduzir. Durante uma a duas semanas não deve praticar desportos e deve evitar relações sexuais. Frequência: A TESE só pode ser repetida passados 6 meses para permitir a recuperação testicular. Técnica laboratorial da Injeção Intra-Ovocitária dos Espermatozoides Numa placa de cultura, injeta-se um espermatozoide/espermatídeo em cada ovócito. A fecundação e o desenvolvimento embrionário ocorrem in vitro numa incubadora como na FIV. Eclosão assistida Indicações: - Mais de dois ciclos sem implantação; pode ovulação a e sequenciadas ecografias por monitorizado - Idade feminina maior ou igual a35 anos. Técnica: antes da transferência embrionária, abre-se um pequeno orifício (10-15 µm) no invólucro de cada embrião, para facilitar a eclosão. Transplante de citoplasma ou nuclear. Em casos com má qualidade do citoplasma dos ovócitos após dois ciclos com déficits total de desenvolvimento embrionário e falha de implantação. Exige análise genética das células dos ciclos anteriores para comprovar que não existem anomalias genéticas dos ovócitos. Indução de ovulação As indicações femininas para a indução de ovulação são: - Disfunção ligeira da ovulação; - Exige trompas e endométrio normais; - Teste de Hunner normal; - Espermograma normal. Indução Assegura o crescimento folicular e a ovulação espontânea, com suplemento hormonal por via oral. O crescimento folicular pode ser ser artificialmente induzida com gonadotrofina coriônica humana (hCG), que é uma glicoproteína hormonal, a que se devem seguir relações sexuais durante 3 dias consecutivos. Taxa de gravidez: 14-20%. Frequência: uma vez por mês com três vezes consecutivas (idade maior ou igual a 35 anos de idade) ou uma vez por mês com seis vezes consecutivas (idade menor que 35 anos de idade). é filho de quantidade a culturas, algumas Para 2.1 – Infertilidade A infertilidade é a incapacidade de reprodução, que pode ser permanente ou apenas temporária. Ou seja, a mulher ou o homem infértil não consegue ter filhos. Nas mulheres, a concepção chega a acontecer, mas a gravidez acaba sendo interrompida e a mulher aborta espontaneamente. Todos os seres humanos têm, em algum momento da vida, o desejo de ter uma criança, principalmente se for um novo indivíduo formado pelas características da mãe e do pai. Essa vontade e, para alguns, uma missão, às vezes pode ser deixada de lado por motivos diversos ou pode ser incapacitada, devido à infertilidade de uma das fontes de DNA ou de ambas, no caso dos pais. As sociedades, mesmo tão diferentes com suas respectivas culturas e hábitos, sempre veem uma cria como continuidade do patrimônio e/ou do trabalho dos pais. diretamente proporcional a virilidade do homem da casa, ou seja, quanto mais filhos tiver, mais viril o marido é. Antigamente, entendia-se que se um casal não tinha filhos, o problema estava na mulher. Ela não era vista como “produto estragado”, pois não era capaz de dar filhos para o homem que a escolheu. O mesmo julgamento acontecia quando um casal somente tinha meninas, repetidas vezes. O hábito popular era culpar a mulher por não produzir um menino. Hoje, após o avanço da tecnologia e da exposição das informações sobre concepção à população, esse pensamento caiu. Sabe-se que o sexo da criança já está definido no espermatozoide, advindo do homem. Por meio desse mesmo avanço, foi possível determinar que não é somente a mulher que pode bloquear a concepção de uma criança. O homem também pode ter algum problema de saúde que não esteja permitindo que seus espermatozoides cheguem ao óvulo ou que o fecundem. A infertilidade ainda é pouco conhecida pela maioria da população, que está muito impregnada em acusar a mulher. Quando um casal percebe que existe algum problema, pois após inúmeras tentativas nenhuma concepção foi bem sucedida, geralmente a mulher é a primeira a consultar um médico e fazer exames. Mas essa ação está ligada ao hábito da mulher em visitar o ginecologista. Anualmente, é recomendado pelos especialistas que as mulheres, sexualmente ativas ou não, se encaminhem para um ginecologista de confiança, a fim de detectar problemas ainda em desenvolvimento ou doenças na fase inicial. Portanto, quando existe uma dificuldade em engravidar, a mulher se organiza para levar todas as informações necessárias para seu ginecologista e se prepara para uma bateria de exames, que em sua maioria são bastante desconfortáveis. Somente depois de o resultado chegar e ser analisado pelo ginecologista responsável e este não detectar qualquer anormalidade no sistema reprodutivo da mulher, que o marido inicia sua ida ao urologista. O homem ainda tem muito preconceito com relação ao urologista, pois o pensamento de que sua masculinidade está em perigo ou diminui somente de ele se dirigir ao médico é bastante presente. São poucos os homens que abrem a mente para esses exames, que podem ser muito desconfortáveis e desagradáveis. Nesse tipo de consulta, o homem precisa dizer, em detalhes, como está sua vida sexual. Nesse quesito, as mulheres são muito mais soltas e sentem que quanto mais informações derem, mais preciso será o diagnóstico. É entendido por elas que suas vidas não estão sendo expostas e que aquele médico é ético e fez um juramento, no qual se comprometeu em não dividir qualquer informação entre paciente e médico. Enquanto as mulheres enxergam ajuda nessa busca ao médico, os homens veem constrangimento e exposição. Falar de sua vida sexual não é algo que o homem compartilhe com um amigo e a situação piora quando é um médico, alguém que ele não conhece e não confia. forte muito ácida uma densidade tem óvulo ao até chegar Justamente pelo fato de as mulheres irem frequentemente ao ginecologista, elas estão menos propícias a ter problemas. Já os homens, acabam precisando fazer mais exames e soltar mais informações de sua vida para o urologista. Ao contrário do que a maioria pensa, a concepção de uma criança não é tão fácil quanto parece. Existe uma gama de fatores variáveis que interferem e podem anular esse processo. Um dos fatores que podemos citar é a quantidade de ácido presente no sistema reprodutor. A acidez do óvulo ou a acidez do espermatozoide é algo mais comum do que as pessoas pensam. Muitas vezes o canal por onde os espermatozoides precisam passar e espermatozoides não resistem e acabam morrendo no meio do caminho. os O contrário também acontece, de os espermatozoides serem muito ácidos e não conseguirem fecundar o óvulo, já que acabam destruindo as camadas que o envolvem e a multiplicação de células não ocorre. Os especialistas afirmam que a infertilidade não é uma doença propriamente dita, mas ela causa dor, sofrimento e precisa ser tratada, tal qual um problema de saúde. Não é pequeno o número de casais que se separaram por causa da infertilidade. Mesmo após inúmeras tentativas de concepção, de tratamento, de métodos secundários de engravidar, todos sem sucesso, os casais se cansam e começam a culpar um ao outro e o casamento acaba. Depois de muitos estudos, chegou-se a conclusão de que não é somente um problema que causa ainfertilidade. Ela pode ter início na anatomia (estudo do corpo), na patologia (estudo de doenças) e até mesmo na fisiologia (estudo das funções do corpo). Quando é preciso que um médico intervenha na procriação natural do casal, algumas técnicas são utilizadas, tais como: - A Inseminação Artificial (IA); - A Fecundação In Vitro (FIV); - A Fecundação In Vitro com Transferência de Embrião (FIVETE); - A Transferência Intra-Tubária de Zigotos (ZIFT); - A Transferência Intra-Tubária de Gâmetas (GIFT); - A Injeção Intra-Ovocitária dos Espermatozoides (ICSI); ovócitos geralmente mantêm-se menstruais ciclos Os 2.2 – Identificação e tratamento A Associação Portuguesa de Fertilidade traz informações muito valiosas, a respeito da infertilidade humana. A infertilidade é o resultado de uma falência orgânica devida à disfunção dos órgãos reprodutores, dos gametas ou do concepto. Um casal é infértil quando não alcança a gravidez desejada ao fim de um ano de vida sexual contínua sem métodos contraceptivos. Esta definição é válida para o casal com vida sexual plena de amor e prazer (3-5 vezes por semana), em que a mulher tem mais de 35 anos de idade (6 meses se for maior ou igual a 35 anos de idade), e em que ambos não conhecem qualquer tipo de causa de infertilidade que os atinja. Também se considera infértil o casal que apresenta abortamentos de repetição (maior ou igual3, consecutivos). A mulher deixa de produzir ovócitos após o nascimento. Na recém- nascida, cada ovário possui um milhão de folículos (células do ovário) primordiais. Todos os meses, em cada ovário, cerca de 20-30 folículos iniciam o seu crescimento, mas, devido à ausência de níveis adequados de hormônios, esses folículos degeneram (atrésia). Em consequência, por altura da puberdade, cada ovário já só possui 100.000 ovócitos. Na adolescência, a cada mês, um dos ovários consegue fazer crescer um folículo até aos 2-3 cm, a que se segue a sua ovulação (os ovários alternam a cada mês). Em simultâneo com este ciclo ovárico, a garota inicia os ciclos menstruais. A partir dos 28 anos, observa-se uma perda progressiva da capacidade de resposta dos folículos primordiais aos níveis hormonais. Deste modo, o ovário tende a deixar de formar folículos maduros, dando origem, com uma frequência cada vez maior, a folículos contendo ovócitos imaturos ou a folículos com ovócitos anormais (em morfologia e em estrutura genética), podendo mesmo não ovular. ritmados, independentemente do ciclo ovárico. Estas anomalias devem-se ao fato dos estarem envelhecimento. parados há vários anos, o que permite o seu Em consequência, por exemplo, a probabilidade de a criança nascer com Síndrome de Down aumenta para 1/500, quando os pais têm 34 anos e 1/100, quando os pais têm 39 anos. Pelo contrário, o homem nasce com células-mãe nos testículos e só inicia a produção dos espermatozoides a partir da puberdade. Esta produção suspeita, sua a períodos ter pode mulher a hormonais, alterações Por mantém-se toda a vida, apesar da concentração, morfologia normal e mobilidade dos espermatozoides tender a diminuir com a idade, geralmente já fora do período reprodutivo. A prevalência da infertilidade conjugal é de 15-20% na população em idade reprodutiva. A taxa de infertilidade masculina é similar à taxa de infertilidade feminina. Em média, 80% dos casos apresentam infertilidade nos dois membros do casal, sendo, geralmente, um mais grave do que o outro. A infertilidade tem aumentado nos países industrializados devido ao adiamento da idade de concepção, à existência de múltiplos parceiros sexuais, aos hábitos sedentários e de consumo excessivo de gorduras, tabaco, álcool e drogas, bem como aos químicos utilizados nos produtos alimentares e aos libertados na atmosfera. O casal com problemas de infertilidade deve consultar um especialista de Reprodução Medicamente Assistida (RMA), quer nas consultas de infertilidade dos hospitais públicos, quer nas clínicas privadas dessa especialidade. Causas da infertilidade feminina sem menstruação (amenorreia). Na presença de ciclos menstruais regulares, a mulher pode não ovular, pode ovular ovócitos imaturos ou ovócitos com alterações (morfológicas e/ou genéticas). Síndrome dos Ovários Policísticos Vários distúrbios hormonais contribuem para a disfunção ovulatória, como o excesso de prolactina, dos androgénios (ovário policístico), ou das hormônios tiroideias (doenças da tireoide). Nos casos mais graves pode ocorrer insuficiência ovárica prematura, situação em que o ovário deixa de produzir folículos (mulheres com mais de 35 anos). Nestes casos, a mulher deve efetuar um teste genético para o X- frágil). O ovário policístico (PCOS) apresenta sinais e sintomas que levantam como irregularidades menstruais. obesidade, pilosidade aumentada, acne, causa endometriose A alimentos). (ar, ambientais tóxicos por ecografia do PCOS faz-se diagnóstico O No PCOS, os quistos impedem a formação de ovócitos maduros ou mesmo a ovulação porque respondem aos níveis hormonais e crescem, ocupando o espaço livre necessário para o desenvolvimento do ovócito. e doseamentos hormonais dos androgénios (aumentados) e da 21-hidroxilase (se diminuída, pedir estudo das mutações do gene). A adolescente com PCOS deve efetuar medicação inibidora dos androgénios, para não sofrer insuficiência prematura do ovário. Na idade de desejar engravidar, e se tal não ocorrer espontaneamente, após a suspensão da medicação, a mulher deve efetuar laparoscopia para cauterizar os quistos. Nos casos ligeiros, basta medicação com análogos da GnRH (hormônio liberador de gonadotrofinas). Endometriose A endometriose é também uma doença congênita, em que existem focos de endométrio (epitélio que reveste a cavidade uterina) espalhados em várias regiões do corpo (as zonas mais frequentes são os ovários, as trompas e a cavidade abdominal). Nesta doença, a mulher apresenta dores muito fortes antes da menstruação, durante a menstruação ou nas relações sexuais. Os focos ectópicos de endométrio surgem durante o desenvolvimento fetal. Não se sabe se é de causa genética ou se está ligado a fatores disfunção ovulatória porque os focos ectópicos respondem aos níveis hormonais como se fosse o endométrio uterino, desregulando o ovário. Por laparoscopia (celioscopia: endoscopia da cavidade abdominal), estes focos podem ser destruídos por coagulação. No caso de quistos endometriais do ovário (endometrioma), deve-se efetuar exérese cirúrgica conservadora. Se tal não for possível e a doença for bilateral, deve-se poupar um dos ovários e tentarsupressão com medicação usando análogos da GnRH até se conseguir o bebé. disfunção ovário, do prematura insuficiência associada a for não cervical muco o Se espermatozoides. das dilatação de seguida (salpingite) aguda inflamação Obstrução tubar A obstrução das trompas deve-se geralmente a uma infecção genital, que é assintomática. Por vezes, a infecção das trompas causa uma trompas (hidrosalpinge) que obriga à sua remoção cirúrgica (salpingectomia). Evitam-se estas infecções com a monogamia de relação fiel e estável ou usando sempre preservativo se relação sexual fora de uma relação estável. Noutros casos, deve-se a laqueação das trompas como método anticonceptivo. Muco cervical incompetente A cavidade uterina encontra-se protegida pelo muco que reveste o colo uterino. Este muco cervical é também responsável pela limpeza dos competente, espermatozoides não conseguem penetrar na cavidade uterina. os Anomalias do cariótipo O cariótipo é a análise dos 46 cromossomas que todos nós possuímos nas células do corpo. Esta análise efetua-se nos leucócitos (glóbulos brancos) obtidos por punção venosa. A alteração do número ou da estrutura dos cromossomas está ovulatória, produção de ovócitos imaturos, produção de ovócitos morfológica e/ou geneticamente anormais, anomalias do desenvolvimento embrionário, falhas da implantação, abortamentos de repetição e anomalias fetais. Patologia uterina Vamos separar por diferentes tipos de situações em que pode se encontrar o útero. Fibromas Os fibromas são tumores benignos do músculo liso (miométrio) do útero. Podem impedir a gravidez por ocupação de espaço e, se fizerem proeminência na cavidade uterina, dificultam a implantação e podem induzir abortamento. Pólipos ou (IVG gravidez da voluntária interrupção tumores benignos Os pólipos são pediculados do endométrio. Causam frequentemente hemorragias, impedem a implantação devido a ocuparem espaço e a desencadearem inflamação, e podem induzir abortamento. Hiperplasia benigna do endométrio Por desregulação hormonal ou infecção crónica, o endométrio pode espessar de tal modo que impede a implantação ou induz abortamento. Hipoplasia do endométrio Se o endométrio não crescer (12-14 mm) na altura da implantação, a gravidez dificilmente poderá ocorrer. Deve-se a déficits hormonais ou a mutações genéticas dos receptores dos hormônios para a progesterona e os estrogénios. Endometrite As infecções silenciosas do endométrio são frequentes, sendo geralmente causadas por bactérias de transmissão sexual ou pós-curetagem (micoplasma, clamidea, listeria). Em casos menos frequentes, pode ser devida à infecção persistente pelo parasita protozoário toxoplasma ou pelo vírus do colo uterino HPV (vírus do papiloma humano). Estas infecções impedem a implantação e podem causar abortamento. Sinéquias São aderências (cicatrizes) do endométrio, geralmente secundárias a infecções genitais ou à curetagem (raspagem) do endométrio durante a abortamento Dificultam a implantação e podem induzir abortamento. provocado). Tumores malignos Os tumores malignos obrigam frequentemente à remoção cirúrgica do órgão, a quimioterapia (QT) e a radioterapia (RT). Quer a QT, quer a RT (se for pélvica), são agentes esterilizantes dos ovários. No caso dos tumores malignos atingirem os órgãos genitais, pode haver necessidade de remoção cirúrgica do útero (histerectomia), das trompas (salpingectomia) e/ou dos ovários (ooforectomia). malformações com nascem que mulheres Existem A ooforectomia é também uma opção frequente no cancro da mama. Malformações anatômicas anatómicas congénitas dos órgãos genitais. Estas malformações são muito raras e variadas, indo desde a ausência total do órgão até variados graus de dismorfia da vagina, útero, trompas e/ou ovários. Em casos também muito raros, pode ocorrer mau desenvolvimento anatómico com ambiguidade sexual (intersexo). Gravidez ectópica Quando a inseminação e a gravidez ocorre na cavidade abdominal (se o ovócito fecundado cair da trompa para a cavidade abdominal) ou na trompa de Falópio, o tratamento obriga a IVG e excisão da trompa afetada. Por vezes, no caso da gravidez abdominal, pode haver necessidade de remoção cirúrgica do útero, QT e RT. Se a gravidez ectópica for recorrente (duas consecutivas), o casal deve recorrer a RMA, utilizando a técnica da fecundação in vitro (FIV) para evitar novos casos. Interrupção voluntária da gravidez Sobretudo se efetuada por pessoal não-médico e fora de instalações hospitalares, o aborto provocado pode originar lesões graves do endométrio (sinéquias), infecções crónicas do endométrio (endometrite), infecções tubares (com obstrução das trompas) e perfuração uterina com histerectomia de urgência. Abortamentos de repetição Os abortamentos do primeiro trimestre (até 12 semanas de gestação) são geralmente devidos a problemas genéticos parentais. Nestes casos incluem-se: - A idade avançada do ovário (após os 35 anos, a taxa de erros ovocitários aumenta); paragem fecundação, de incapacidade causar Podem com mulher da o é particular caso Um - As anomalias do cariótipo (erros genéticos no ovócito ou no espermatozoide que causam um desenvolvimento embrionário deficiente; nesta situação, o abortamento é considerado uma defesa materna contra um produto inviável ou fortemente anômalo) - As doenças da coagulação e as doenças autoimunes. Noutros casos, os abortamentos devem-se a causas não genéticas, como as sinéquias do endométrio, os pólipos do endométrio, a fibromas que fazem procedência para a cavidade uterina, a infecção das trompas ou a endometrite. Auto-anticorpos As doenças autoimunes são doenças genéticas em que o sistema imunológico da pessoa ataca o próprio organismo. Nestes casos, as secreções uterinas contêm um excesso de anticorpos que podem impedir a implantação. anticorpos anti- espermatozoide, em que os anticorpos bloqueiam os espermatozoides, não os deixando fecundar o ovócito. Causa desconhecida Cerca de 10% dos casos de infertilidade parecem apresentar todo o sistema genital sem problemas, mas mesmo assim são inférteis. Em muitos casos, existem anomalias genéticas dos ovócitos, para os quais não existem testes de detecção. Frequentemente, estes só se descobrem durante a fecundação in vitro, momento em que se podem observar os ovócitos, a fecundação e o desenvolvimento embrionário. do desenvolvimento embrionário, perda da qualidade embrionária, falhas da implantação, abortamentos
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