Buscar

SLIDES AP RURAL IAPA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 64 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 64 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 64 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Advocacia Previdenciária Rural –
passo a passo
Professor Elias Evangelista
O QUE VOCÊ VAI APRENDER
•1. Evolução legislativa da Previdência Rural;
•2. Segurados Rurais;
• 2.1 Segurado Empregado
• 2.2 Segurado Avulso – não há
enquadramento
•2.3 Segurado Especial
•2.4 Contribuinte Individual
•3. Comprovação da Atividade Rural;
•3.1 Prova da Atividade do Segurado Especial
•3.2 Prova da Atividade do Empregado Rural
•4.Análise de Provas Rurais
Sou Fundado do IAPAJus – Instituto de
Aperfeiçoamento em Práticas da Advocacia
Atuei como professor em cursos de
graduação, pós graduação e EAD em várias
Estados do Brasil
Já atuamos de forma direta e indireta em
mais de 8 mil aposentadorias
Já treinamos mais de 10 mil advogados e
já nos relacionamos com mais de 70 mil
advogados
Quem é Elias Evangelista?Pai da Laís, Advogado
previdenciário há mais de 14 anos, contabilista, mestre
em direito processual civil e empresário. Nos últimos 5
anos vem ajudando advogados a desenvolver a
advocacia previdenciária em seus escritórios. Nesta
jornada, transformamos a vida de centenas de alunos.
1. LEGISLAÇÕES RURAIS
23 63 64 67 71 75 88
L. L.4214 L.4504 Decr.276 LC 11 L.6260 CF
Eloy Est. Do Est. Da Funrural Progra.de Previdência
Chaves Trabalhador Terra Assistência Empregados
Trab.Rural Rurais
1. LEGISLAÇÕES RURAIS
23 2013 2015 2019
L.812 Lei nº 12.873
Custeio Ampliação IN77/15 MP 871 e
L.8213 Do seg. Especial IN 101 de
L.82013 04/19
Benefícios
2. SEGURADOS RURAIS
• COMO SABER QUEM SÃO OS TRABALHADORES RURAIS A QUE A
CONSTITUIÇÃO SE REFERE (AO ESTABELECER A IDADE PARA
APOSENTADORIA)? CF.
• Art. 48 da Lei 8.213/91: A aposentadoria por idade será devida ao
segurado que, cumprida a carência exigida nesta Lei, completar 65
(sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta), se mulher.
• § 1o Os limites fixados no caput são reduzidos para sessenta e cinqüenta e
cinco anos no caso de trabalhadores rurais, respectivamente homens e
mulheres, referidos na alínea a do inciso I (empregado rural), na
alínea g do inciso V (contrib. Individual) e nos incisos VI (avulso) e
VII (segurado especial) do art. 11.
• Obs. Art.48,§ 1º(classificação legal de seg.rural)
2.1 SEGURADO EMPREGADO
• Lei 8.212/91 - Art. 12, inc. I (empregados rurais e urbanos no mesmo dispositivo
legal)
a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter
não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor
empregado;
CLT: Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços
de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante
salário.
▫ Estatuto do Trabalhador Rural Lei 5889/73:
Art. 2º Empregado rural é toda pessoa física que, em
propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de
natureza não eventual a empregador rural, sob a dependência
deste e mediante salário.
Art. 3º - Considera-se empregador rural, para os efeitos desta
Lei, a pessoa física ou jurídica, proprietário ou não, que
explore atividade agroeconômica, em caráter permanente ou
temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio
de empregados.
• IN 77/15 - Art. 7º Observadas às formas de filiação dispostas nos arts. 8º,
13, 17, 20 e 39 a 41, deverão ser consideradas as situações abaixo:
• IV - a caracterização do trabalho como urbano ou rural, para fins
previdenciários, conforme disciplina inciso V do caput do art. 8º,
depende da natureza das atividades efetivamente prestadas pelo
empregado ou contribuinte individual e não do meio em que se inserem.
• V - o segurado, ainda que tenha trabalhado para empregador rural ou
para empresa prestadora de serviço rural, no período anterior ou
posterior à vigência da Lei nº 8.213, de 1991, será considerado como
filiado ao regime urbano como empregado ou contribuinte individual,
conforme o caso, quando enquadrado, dentre outras, nas seguintes
categorias:
a) carpinteiro, pintor, datilógrafo, cozinheiro, doméstico e toda atividade que não se
caracteriza como rural;
b) motorista, com habilitação profissional, e tratorista;
c) empregado do setor agrário específico de empresas industriais ou comerciais, assim
entendido o trabalhador que presta serviços ao setor agrícola ou pecuário, desde
que tal setor se destine, conforme o caso, à produção de matéria-prima utilizada
pelas empresas agroindustriais ou à produção de bens que constituíssem objeto de
comércio por parte das empresas agrocomerciais, que, pelo menos, desde 25 de maio
de 1971, vigência da Lei Complementar - LC nº 11, de 25 de maio de 1971, vinha
sofrendo desconto de contribuições para o ex-Instituto Nacional de Previdência Social
- INPS, ainda que a empresa não as tenha recolhido;
d) empregado de empresa agroindustrial ou agrocomercial que presta
serviço, indistintamente, ao setor agrário e ao setor industrial ou comercial;
e) motosserrista;
f) veterinário e administrador e todo empregado de nível universitário;
g) empregado que presta serviço em loja ou escritório; e
h) administrador de fazenda, exceto se demonstrado que as anotações
profissionais não correspondem às atividades efetivamente exercidas.
• SEGURADO EMPREGADO RURAL – Como considerar?
• 1) Espaço físico, ambiente, o fato de ter empregador rural;
• 2) Natureza da Atividade Desempenhada;
• 3) Natureza das Atividades com exceções de Categoria Profissional;
Como devemos interpretar?
EX 1: Mecânico de Tratores e máquinas Agrícolas e trabalha
para uma Fazenda?
EX2: Cultivo de plantação mas dentro da cidade;
STJ: REsp 1148040
▫ Evidentemente que um ato administrativo nao poderia definir
previamente as atividades de capataz e tratorista como sendo
atividades urbanas, sem levar em consideracao a propria
natureza da atividade exercida pelo trabalhador.
A previa definicao da atividade como forma de enquadra-la no
ambito rural ou urbana praticamente tornou letra morta a
regulamentacao legal que estabelece a maneira de comprovar o
tempo de servico do trabalhador rural.
-→ VALORAÇÃO DE PROVA DA ATIVIDADE e não categoria
profissional
STJ: REsp 1148040
• PARECER/CJ Nº 2.522, DE 09 DE AGOSTO DE 2001 - DOU DE 16/08/2001
• EMENTA: DIREITO PREVIDENCIÁRIO. ENQUADRAMENTO DE SEGURADOS COMO
TRABALHADORES RURAIS TENDO EM VISTA A NATUREZA DA ATIVIDADE DO
EMPREGADO E NÃO DAS EMPRESAS. Os empregados que exercem atividades
tipicamente rurais em agroindústrias, especificamente em usinas de cana-de-
açúcar, são tidos, para fins de concessão de aposentadoria por idade, como
trabalhadores rurais e não urbanos. Necessidade de adequação das normas
regulamentares e da rotina do Instituto Nacional do Seguro Social a este
entendimento. Art. 201, § 7º, inciso II da Constituição Federal e dispositivos da
Lei 8.212, de 24 de julho de 1991.
2.2 TRABALHADOR AVULSO
Lei 8.212/91: art. 12, inc. VI:
quem presta, a diversas empresas, sem vínculo
empregatício, serviços de natureza urbana ou rural
definidos no regulamento:
– TRABALHADOR AVULSO•2 LEIS sobre Trabalhador Avulso: 12815/2013 e
12203/2009 (portuário e não portuário)
Não há lei regulamento no meio rural.
Assim, de fato – não existe no meio rural.
2.3 SEGURADOS ESPECIAIS
▫ Segurado especial (conceito constitucional):
▫ Art. 195,§ 8º: O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o
pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas
atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes,
contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota
sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios
nos termos da lei.
• Até a Lei 11.718/08 o que diferenciava um produtor rural segurado
especial de um produtor rural não segurado especial, pela legislação e
pela normatização era a contratação de mão-de-obra:
• A PARTIR DA LEI 11.718/08 MUDOU SIGNIFICATIVAMENTE O
CONCEITO, CRIANDO-SE NOVOS CRITÉRIOS DE DISTINÇÃO
• 1) ELEMENTO RESIDÊNCIA: pessoa física residente no imóvel rural
ou em aglomerado urbano ourural próximo
• Decreto 3.048/99: (“próximo” – seria dentro do município ou município
vizinho).
• Art. 9º§ 20.
• …considera-se que o segurado especial reside em aglomerado urbano
ou rural próximo ao imóvel rural onde desenvolve a atividade quando
resida no mesmo município de situação do imóvel onde desenvolve a
atividade rural, ou em município contíguo ao em que desenvolve a
atividade rural.
• 2) que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que
com o auxílio eventual de terceiros, na condição de:
- produtor,
- proprietário,
- usufrutuário,
- possuidor,
- assentado,
- parceiro ou meeiro outorgados,
- comodatário
- arrendatário rurais,
 3) QUE EXPLORE ATIVIDADE ÁREA CONTÍNUA OU NÃO DE ATÉ 4 (QUATRO)
MÓDULOS FISCAIS
• Lei 4.504/64: Art. 50. Para cálculo do imposto, aplicar-se-á sobre o valor da
terra nua, constante da declaração para cadastro, e não impugnado pelo
órgão competente, ou resultante de avaliação, a alíquota correspondente ao
número de módulos fiscais do imóvel....:
 § 2º O módulo fiscal de cada Município, expresso em hectares, será determinado levando-
se em conta os seguintes fatores:
• a) o tipo de exploração predominante no Município:
• b) a renda obtida no tipo de exploração predominante;
• c) outras explorações existentes no Município que, embora não predominantes, sejam
expressivas em função da renda ou da área utilizada (...)
• IN 77/15
• Art. 39. São considerados segurados especiais o produtor rural e o
pescador artesanal ou a este assemelhado, desde que exerçam a
atividade rural individualmente ou em regime de economia
familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros.
• § 1º A atividade é desenvolvida em regime de economia familiar
quando o trabalho dos membros do grupo familiar é indispensável à
sua subsistência e desenvolvimento socioeconômico, sendo exercido
em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização
de empregados permanentes, independentemente do valor auferido
pelo segurado especial com a comercialização da sua produção,
quando houver, observado que:
--- > O trabalho urbano de um dos membros do grupo familiar não
descaracteriza, por si só, os de mais integrantes como segurados especiais,
devendo ser averiguada a dispensabilidade do trabalho rural para a
subsistência do grupo familiar, incumbência esta das instâncias
ordinárias (Súmula 7/STJ).
4. Em exceção à regra geral fixada no item anterior, a extensão de prova
material em nome de um integrante do núcleo familiar a outro não é
possível quando aquele passa a exercer trabalho incompatível com o
labor rurícola, como o de natureza urbana. [...] 6. Recurso Especial do
INSS não provido. Acórdão submetido ao regime do art. 543-C do CPC e
da Resolução 8/2008 do STJ. (REsp 1304479 SP, Rel. Ministro
HERMAN BENJAMIN, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 10/10/2012, DJe
19/12/2012)
http://www.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/toc.jsp?i=1&b=ACOR&livre=(('RESP'.clas.)+e+@num='1304479')+ou+('RESP'+adj+'1304479'.suce.)
• O que é atividade rural:
• REGRA GERAL: não pode ter outra fonte de renda que não seja
da atividade rural
• Lei 8.212/91. Art. 25. § 3º Integram a produção, para os
efeitos deste artigo, os produtos de origem animal ou vegetal,
em estado natural ou submetidos a processos de beneficiamento
ou industrialização rudimentar, assim compreendidos, entre
outros, os processos de lavagem, limpeza, descaroçamento,
pilagem, descascamento, lenhamento, pasteurização,
resfriamento, secagem, fermentação, embalagem,
cristalização, fundição, carvoejamento, cozimento, destilação,
moagem, torrefação, bem como os subprodutos e os resíduos
obtidos através desses processos.
• Exceções (rendas permitidas):
▫ Benefício (pensão, auxílio-acidente ou auxílio-
reclusão) que não supere o salário mínimo:Pensão deve ser considerada
apenas a cota- parte de cada um e nao o total to benefício
• IN 77: Art. 42. Não descaracteriza a condição de segurado especial:
• VIII - a percepção de rendimentos decorrentes de:
• a) benefício de pensão por morte, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão,
durante o período em que seu valor não supere o do salário-mínimo vigente
à época, considerado o valor de cada benefício quando receber mais de um;
• b) benefícios cuja categoria de filiação seja a de segurado especial,
independentemente do valor;
• § 1º Considerando o disposto na alínea "a" do inciso VIII deste artigo,
nos casos em que o benefício for pago a mais de um dependente,
deverá ser considerada a cota individual.
Exceções (rendas permitidas):
exercício de atividade remunerada em período não superior a 120 (cento e
vinte) dias, corridos ou intercalados, no ano civil, observado o disposto
no § 13 deste artigo;
Período de entressafra (termo que foi excluído pela Lei 12.873/13) era de
difícil de caracterizar em algumas atividades como hortifrutigranjeiros,
leite…
• Exceções (rendas permitidas):
▫ Parceria ou meação (até 50% da área), desde
que outorgante e outorgado continuem segurados
especiais
 Nao é permitido arrendamento
• Fatos que não descaracterizam a condição de
segurado especial:
• A participação em programas assistenciais
• O Brasil vem desenvolvimento vários programas de
combate à pobreza (25% da população rural
encontra- se em situação de pobreza)
• Programas assistenciais fundamentais:
• Bolsa-Família;
• Luz para Todos; acesso à água, e outros.
Associação em cooperativa agropecuária:
• No Brasil há 1.548 cooperativas agropecuárias,
com mais de 940 mil associados
• 37% do PIB Agrícola e , 5,4% do PIB
• IMPORTANTE: Quando um membro do grupo familiar é empregador ou
explora área superior a 4 módulos fiscais, todos os membros passam a ser
contribuintes individuais:
• Lei 8.212/91:
• § 12. Aplica-se o disposto na alínea a do inciso V do caput deste artigo
ao cônjuge ou companheiro do produtor que participe da atividade rural
por este explorada.
34
MP 871/2019 Segurado Especial – novas exigências
→Será criado um cadastro de segurados especiais, que incluirá quem tem
direito à aposentadoria rural.
→Esses dados subsidiarão o Cadastro Nacional de Informações Sociais
(CNIS), que passará a ser a única forma de comprovar o tempo de trabalho
rural sem contribuição a partir de 2020.
→Para o período anterior a 2020, a forma de comprovação passa a ser uma
autodeclaração do trabalhador rural, homologada pelas entidades do
Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura
Familiar e na Reforma Agrária (Pronater), ligado ao Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento.
35
→A autodeclaração homologada será analisada pelo INSS que, em caso de
irregularidade, poderá exigir outros documentos previstos em lei.
→A autodeclaração homologada pelas entidades do Pronater substituirá a
atual declaração dos sindicatos de trabalhadores rurais.
36
IN101 DE ABRIL DE 2019.
CAPÍTULO VII - DO SEGURADO ESPECIAL
Art. 20. Os períodos de exercício de atividade rural anteriores a 1º de janeiro de 2020,
deverão ser comprovados por autodeclaração, ratificada por:
I - entidades públicas credenciadas pelo Programa Nacional de Assistência Técnica e
Extensão Rural - PRONATER; ou
II - órgãos públicos, na forma do regulamento.
§ 1º Até que seja instituído instrumento próprio, a autodeclaração será realizada mediante o
preenchimento dos Anexos II e III da Portaria Conjunta nº 1/DIRBEN/DIRAT/INSS, de 7 de
agosto de 2017, respectivamente, "Declaração do Trabalhador Rural" e "Declaração do
Pescador Artesanal".
§ 2º A ratificação da autodeclaração, na forma estabelecida no caput, somente será exigida
no período de 19 de março a 31 de dezembro de 2019.
37
Art. 21. Para períodos laborados a partir de 1º de janeiro de 2020, a comprovação da
atividade do segurado especial se dará por meio do cadastro de segurado
especial.
Parágrafo único. Os instrumentos de comprovação da qualidade de segurado especial,
previstos no art. 106 da Lei nº 8.213, de 1991, com redação dada pela MP nº 871, de
2019, serão complementaresaos mecanismos de cadastro e autodeclaração descritos
no art. 20, no caso de divergência e para fins de ratificação da autodeclaração.
2.4 CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
Art. 12, inc. V (contribuinte individual) alínea “g”:
→ quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter
eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego;
Quem trabalha em caráter eventual para uma ou mais empresas –
Diarista - Bóia-fria – Eventual
IN 77/15: Art. 20. (para rural é a IN que retrata – veremos em breve!)
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
• Possibilidade de enquadramento na LC 126
• a Emenda Constitucional n. 47, de 05 de julho
de 2005, com a inserção dos§§ 12 e 13:
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
• § 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária
para atender a trabalhadores de baixa renda e àqueles sem renda
própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no
âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de
baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefícios de valor igual a
um salário mínimo.
• • § 13. O sistema especial de inclusão previdenciária de que trata
o § 12 deste artigo terá alíquotas e carências inferiores às
vigentes para os demais segurados do regime geral de previdência
social.
A Jurisprudência enquadra (equipara) os diaristas, boias-frias, eventuais
como SEGURADOS ESPECIAIS - REsp1321493/PR, Rel. Ministro
HERMAN BENJAMIN, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 10/10/2012,
DJe19/12/2012)
• Redação originária do art. 143 da Lei 8.213/91:Art. 143. O trabalhador rural ora
enquadrado como segurado obrigatório do Regime Geral de Previdência Social, na forma da alínea a do
inciso I, ou do inciso IV ou VII do art. 11 desta lei, ou os seus dependentes, podem requerer, conforme o
caso:I-auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, auxílio-reclusão ou pensão por morte, no valor de 1
(um) salário mínimo, durante 1 (um) ano, contado a partir da data da vigência desta lei, desde que seja
comprovado o exercício de atividade rural com relação aos meses imediatamente anteriores ao
requerimento do benefício, mesmo que de forma descontínua, durante período igual ao da carência do
benefício; eII -aposentadoria por idade, no valor de 1 (um) salário mínimo, durante 15 (quinze) anos,
contados a partir da data da vigência desta lei, desde que seja comprovado o exercício de atividade
rural nos últimos 5 (cinco) anos anteriores à data do requerimento, mesmo de forma descontínua, não
se aplicando, nesse período , para o segurado especial, o disposto no inciso I do art. 39.
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
• E o produtor rural que não é segurado especial??
• É CONTRIBUINTE INDIVIDUAL – NÃO TRABALHADOR RURAL??
• Lei 8.212/91 – art. 12, inc. V, alínea “a”:
→ a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a
qualquer título, em caráter permanente ou temporário, em área superior a 4
(quatro) módulos fiscais; ou,
→ quando em área igual ou inferior a 4 (quatro) módulos fiscais ou atividade
pesqueira, com auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos; ou
QUANDO POR QUALQUER RAZÃO DEIXAR DE SER SEGURADO ESPECIAL
→ Se um é empregador todos os membros do grupo familiar perdem a qualidade
de segurado especial
•
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
• IN 77/15: Art. 20. É segurado na categoria de contribuinte individual,
conforme o inciso V do caput do art. 9º do RPS:
• I - a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária
(agrícola, pastoril ou hortifrutigranjeira), ou atividade pesqueira e
extrativista, a qualquer título, em caráter permanente ou temporário, nas
seguintes condições:
• (…) b) a partir de 23 de junho de 2008, data da publicação da Lei nº
11.718, de 2008, na atividade agropecuária em área, contínua ou
descontínua, superior a quatro módulos fiscais;
• → ou, quando em área igual ou inferior a quatro módulos fiscais ou
atividade pesqueira ou extrativista, com auxílio de empregados, em
desacordo com o inciso VII do art. 42, ou por intermédio de prepostos, ou
ainda na hipótese do art. 41;
3. PROVAS PARA SEGURADOS RURAIS
PRVAS PARA SEGURADOS RURAIS
3.1 COMPROVAÇAO DA ATIVIDADE DO
EMPREGADO RURAL
• IN 77/15:
•Carteira Profissional - CP ou Carteira de Trabalho e Previdência Social -
CTPS, em que conste o registro do contrato de trabalho;
•contrato individual de trabalho;
•acordo coletivo de trabalho, inclusive por safra, desde que caracterize o
trabalhador como signatário e comprove seu registro na respectiva
Delegacia Regional do Trabalho;
•recibos contemporâneos de pagamento de remunerações por serviços
rurais prestados, que identifiquem tanto o contratante como o
contratado.
• IN 77/15:• IN 77/15
•Art. 10.
•§ 1º Na impossibilidade de apresentação dos documentos previstos no
caput, poderá ser aceita a declaração do empregador ou seu preposto,
atestado de empresa ainda existente, certificado ou certidão de órgão
público ou entidade representativa, devidamente assinada e identificada
por seu responsável, com afirmação expressa de que as informações
foram prestadas com base em documentação constante nos registros
efetivamente existentes e acessíveis para confirmação pelo INSS.
• IN 77/15:• IN 77/15
•Art. 10.
§ 2º A declaração referida no § 1º deste artigo deverá estar
acompanhada de informações que contenham as remunerações quando
estas forem o objeto da comprovação.
OUTRAS:
•Prova da caracterização “rural” do empregado:
• Perfil Profissiográfico Previdenciário
• Declaração Registros em órgãos públicos
• Entrevista e pesquisa
3.2 COMPROVAÇAO DA ATIVIDADE DO
SEGURADO ESPECIAL
• IN 77/15:
•Art. 54. Considera-se início de prova material, para fins de comprovação
da atividade rural, entre outros, os seguintes documentos, desde que
neles conste a profissão ou qualquer outro dado que evidencie o exercício
da atividade rurícola e seja contemporâneo ao fato nele declarado,
observado o disposto no art. 111:
• I - certidão de casamento civil ou religioso;
• II - certidão de união estável;
• III - certidão de nascimento ou de batismo dos filhos;
• IV - certidão de tutela ou de curatela;
• V - procuração;
• VI - título de eleitor ou ficha de cadastro eleitoral;
• VII - certificado de alistamento ou de quitação com o serviço militar;
• VIII - comprovante de matrícula ou ficha de inscrição em escola, ata ou
boletim escolar do trabalhador ou dos filhos
• IX - ficha de associado em cooperativa;
• X - comprovante de participação como beneficiário, em programas
governamentais para a área rural nos estados, no Distrito Federal ou nos
Municípios;
• XI - comprovante de recebimento de assistência ou de acompanhamento
de empresa de assistência técnica e extensão rural;
• XII - escritura pública de imóvel;
• XIII - recibo de pagamento de contribuição federativa ou confederativa;
• XIV - registro em processos administrativos ou judiciais, inclusive
inquéritos, como testemunha, autor ou réu;
• XV - ficha ou registro em livros de casas de saúde, hospitais, postos de
saúde ou do programa dos agentes comunitários de saúde;
• XVI - carteira de vacinação;
• XVII - título de propriedade de imóvel rural;
• XVIII - recibo de compra de implementos ou de insumos agrícolas;
• XIX - comprovante de empréstimo bancário para fins de atividade rural;
• XX - ficha de inscrição ou registro sindical ou associativo junto ao
sindicato de trabalhadores rurais, colônia ou associação de pescadores,
produtores ou outras entidades congêneres;
• XXI - contribuição social ao sindicato de trabalhadores rurais, à colônia ou
à associação de pescadores, produtores rurais ou a outras entidades
congêneres;
• XXII - publicação na imprensa ou em informativos de
circulação pública;
• XXIII - registro em livros de entidades religiosas, quando da participação
em batismo, crisma, casamento ou em outros sacramentos;
• XXIV - registro em documentos de associações de produtores rurais,
comunitárias, recreativas, desportivas ou religiosas;
• XXV - Declaração Anual de Produtor - DAP, firmada peranteo INCRA;
• XXVI - título de aforamento;
• XXVII - declaração de aptidão fornecida para fins de obtenção de
financiamento junto ao Programa Nacional de Desenvolvimento da
Agricultura Familiar - PRONAF; e
• XXVIII - ficha de atendimento médico ou odontológico.
• § 1º Para fins de comprovação da atividade do segurado especial, os
documentos referidos neste artigo, serão considerados para todos os membros
do grupo familiar.
• § 2º Serão considerados os documentos referidos neste artigo, ainda que
anteriores ao período a ser comprovado, em conformidade com o Parecer
CJ/MPS nº 3.136, de 23 de setembro de 2003.
EX: Aposentadoria por Idade;
a) Requisitos: arts.48 e seguintes da L.8213/91
65id –H / 60id –M
obs. (-) 5id. para Trab. Rurais e Regime de Economia Familiar
b)Carência: 180 contrib.–tabela 142 da L.8213/91;
53
4. ANÁLISE DE PROVAS NO MEIO RURAL
Documentos – aposentadoria Id. Rural:
- Início de Prova material;
-Notas fiscais, Permissão de uso da Terra (assentados),
Certidão de casamento lavrador;
- Prova testemunhal;
-Declaração de sindicato da categoria atual ?
54
Documentos:
TNU. Súmula 54. Para a concessão de aposentadoria por
idade de trabalhador rural, o tempo de exercício de
atividade equivalente à carência deve ser aferido no
período imediatamente anterior ao requerimento
administrativo ou à data do implemento da idade mínima.
55
Eficácia retrospectiva da prova material
• Súmula 577 do STJ – “É possível reconhecer o tempo de
serviço rural anterior ao documento mais antigo
apresentado, desde que amparado em convincente prova
testemunhal colhida sob o contraditório”.
• Exemplo: Tempo rural: 1970 a 1982
• Certidão de casamento que qualifica como rural é de 1977
• Prova material suficiente para período anterior
56
1. A controvérsia cinge-se em saber sobre a possibilidade, ou
não, de reconhecimento do período de trabalho rural anterior ao
documento mais antigo juntado como início de prova material
(...).
5. Ainda que inexista prova documental do período antecedente
ao casamento do segurado, ocorrido em 1974, os testemunhos
colhidos em juízo, conforme reconhecido pelas instâncias
ordinárias, corroboraram a alegação da inicial e confirmaram o
trabalho do autor desde 1967.
(REsp 1348633/SP, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA,
PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 28/08/2013, DJe 05/12/2014)
57
Presunção da continuidade do estado de coisas
A presunção de continuidade do trabalho rural/urbano
* "presume-se a permanência de um estado preexistente, se não for
alegada a sua alteração, ou, se alegada, não tiver sido feita a devida
prova desta".
* "só a afirmação de uma mudança de um estado anterior necessita de
prova, que não a permanência do mesmo: (SANTOS, Moacyr Amaral.
Prova Judiciária no Cível e Comercial. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 1983. v.
1, p. 102);
58
Eficácia da prova material para o futuro
• A extensão prospectiva da eficácia probatória do início de prova
material, se conjugada com prova testemunhal complementar
convincente e harmônica, é questão pacificada na jurisprudência
da TNU. Precedentes.
• (TNU, PEDILEF 00079192720104014300, Rel. Juiz Federal
Rogério Moreira Alves, j. 14/11/2012), citando vários
precedentes.
59
• → Benefícios devidos aos Trabalhadores Rurais;
• 4.1 Aposentadoria por Idade Rural
• 4.2 Aposentadoria por TC
• 4.3 Benefícios por Incapacidade
• 4.4 Benefícios à Família
• 4.5 Benefícios Rurais
60
Observações Finais
APRENDEU ALGO QUE VOCÊ PODE 
IMPLANTAR EM SEU ESCRITÓRIO?
Faz sentido Conhecer Mais Sobre o Maior 
Projeto do Brasil de Desenvolvimento da 
Área Previdenciária?
PreviPro 2.0
Projeto de Desenvolvimento da Área 
Previdenciária
PreviPro 2.0
Projeto de Desenvolvimento
da Área Previdenciária
www.iapajus.com.br
http://www.iapajus.com.br/

Continue navegando

Outros materiais