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SDE0368 - PRÁTICAS CORPORAIS ALTERNATIVAS EDUCAÇÃO SOMÁTICA EXISTENCIAL PROF.:(A) ALDEÍSA GADELHA EQUIPE: Carlos Eduardo Costa Melo – 201802304551 Crislayne Nascimento Freires – 201803192551 Moizes Gomes Lemos - 201709033495 Raquel Martins De Sousa – 201804000906 Raquel Souza de Moura - 201803545976 Vanessa Brioso Alves - 201803035781 Quando se pensa em práticas corporais ligadas à meditação, lembra-se logo de Yoga e Tai Chi, ambos gerados na tradição oriental e amplamente difundidos pelo mundo. O que hoje começa a se tornar mais conhecido é que a tradição ocidental também gerou métodos “corporais” fortemente ligados à meditação, como é o caso da Educação Somática. São práticas voltadas a desenvolver o Awareness ou Mindfulness a partir da conscientização do corpo e dos movimentos. Esse é o caso da Eutonia, do Feldenkrais e do Continuum Movement, entre outros. Na década de 1970, esses métodos foram agrupados por Thomas Hanna sob o termo de Educação Somática (ES) (Hanna, 1991). Nessa “tradição”, o corpo é vivido diretamente por meio dos sentidos como experiência de si próprio. Hanna utilizou o termo “Soma” para se referir a essa manifestação “em primeira pessoa” de um corpo vivo, diferente, portanto, de uma “coisa” que o Eu possui. Na história do surgimento desses métodos, encontramos frequentemente casos de superação de limites e problemas de saúde. Os criadores dessas abordagens, movidos pela necessidade, mergulharam em suas corporeidades explorando novas alternativas e acabaram por descobrir meios de gerar mais saúde. Atualmente, pesquisas acadêmicas indicam evidências do uso das técnicas da Educação Somática na melhora em relação à dor, na qualidade de vida, ao bem estar físico e emocional, (Connorset al., 2011) e na fibromialgia (Maedaet al., 2006). Embora a Educação Somática tenha aplicações terapêuticas, esse não foi o foco original desses métodos. A experiência “somática” se dava num contexto pedagógico de autoconhecimento e foi por isso descrita como “educação”. Nesses métodos o indivíduo aprende a sentir e a explorar múltiplas formas de mover-se, buscando a vivência de uma organização corpórea mais global, equilibrada e funcional (Bolsanello, 2005). CORPO O corpo é ponto de partida, veículo e armazém de autoconhecimento, desenvolvimento e transformação pessoal. O corpo é o lugar pré-verbal onde a subjetividade se manifesta pelos sentidos e pelas senso percepções internas. Há um diálogo somático anterior ao diálogo verbal. O corpo é o lugar central para sentir o pensar, sentir as emoções, sentir o agir. Educação somática como perspectiva inclusiva nas aulas de educação física escolar A educação somática, como conjunto de técnicas corporais e processo relacional que tangencia nossa biologia, consciência e o meio ambiente, pode ser desenvolvida no ambiente escolar com fins pedagógicos e constituir-se como meio de inclusão das diversidades corporais, comportamentais e de aptidão física na escola corpo e inclusão circulam no ambiente escolar, durante as aulas e no cotidiano em que a educação física está inserida, pois considera a necessidade de repensar as mediações pedagógicas da educação física na escola para além dos aspectos biológicos, socioculturais e ambientais. É uma pesquisa que pressupõe mediações que privilegiem o soma, o “Eu, o ser corporal”
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