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PIM 2 Semestre 2019

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
PROJETO 
INTEGRADO 
MULTIDISCIPLINAR
EDENILSON VIEIRA MAT.: D89489-7
NOVEMBRO 2020 – SÃO PAULO/SP - UNIP
1 
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
Projeto integrado multidisciplinar de conclusão do 2º 
semestre do curso de Redes de Computadores.
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________ ____/____/____
Prof. RodrigoUniversidade Paulista - UNIP
__________________________________________ ____/____/____
Prof. Universidade Paulista - UNIP
__________________________________________ ____/____/____
Prof. Universidade Paulista - UNIP
“Dedicamos este PIM ao nosso futuro
 Professor Ataíde; Professor de
 Redes de Computadores da UNIP,
Apenas uma pequena homenagem
De seus alunos da turma de 2019”
NOVEMBRO 2020 – SÃO PAULO/SP - UNIP
2 
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
RESUMO
UNIP PIM II. Proposta de reestruturação física e lógica de rede: estudo em uma
empresa de cobrança. 2019. Projeto Integrado Multidisciplinar de Redes de
Computadores, Departamento Acadêmico da UNIP, Câmpus Tatuapé. São Paulo, 2019.
 
Este PIM tem como proposta reestruturar a rede física e lógica da empresa ACME,
eliminando os problemas atuais de lentidão, a segmentação da rede, reduzirá o tráfego
desnecessário na rede e aumentará o desempenho e a segurança, permitindo um
controle mais eficiente, limitando os broadcasts. A divisão lógica adequada permite que
a empresa trabalhe dentro das normas exigidas no mercado. O cascateamento gera
lentidão ao acesso das informações de clientes e Internet, aumentando
consideravelmente a quantidade e colisões na rede e perda de informações. Sugere-se a
substituição dos cabos, equipamentos e implementação de cabeamento estruturado.
Com o aumento da estrutura da empresa, e o crescimento desordenado da rede, será
efetuada alteração de layout de planta da empresa ACME, assim apresentando
documentação de estrutura de layout e estrutura física de rede e lógica, também será
elaborado documentação e configuração de seus Ativos, afins de elaborar o melhor
conceito de sistemas e comunicação de redes de computadores.
NOVEMBRO 2020 – SÃO PAULO/SP - UNIP
3 
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
ABSTRACT
UNIP PIM II. Physical and logical network restructuring proposal: study in a collection
company. 2019. Multidisciplinary Integrated Computer Network Project, UNIP
Academic Department, Campus Tatuapé. Sao Paulo, 2019.
 
 The purpose of this PIM is to restructure the ACME enterprise physical and logical
network, eliminating the current problems of slow network segmentation, reducing
unnecessary network traffic and increasing performance and security, enabling more
efficient control, limiting broadcasts. . Proper logical division allows the company to
work within the standards required in the market. Cascading causes slow access to
client and Internet information, significantly increasing the amount and collisions on
the network and information loss. It is suggested to replace cables, equipment and
implementation of structured cabling. With the increase of the company structure, and
the disordered growth of the network, will be made change of ACME company plant
layout, presenting documentation of layout structure and physical network structure and
logic, will also be elaborated documentation and configuration of its assets. , in order to
elaborate the best concept of systems and communication of computer networks.
NOVEMBRO 2020 – SÃO PAULO/SP - UNIP
4 
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS 
 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 
ANATEL- Agência Nacional de Telecomunicações 
ANSI - American National Standards Institute, traduzido como Instituto Nacional de Padrões
Americanos 
AP - Access Point, traduzido como Ponto de Acesso 
APC - Physical Contact Polishing, traduzido como Polimento de Contato Físico 
BD - Distributor of Building, traduzido como Distribuidor de Edifício 
CAT- Categoria 
CD- Campus Distributor, traduzido como Distribuidor de Campus 
CELG Antiga Companhia Energética de Goiás, hoje ENEL 
CP Consolidation Point, traduzido como Ponto de Consolidação 
DB - Decibéis 
DIO - Distribuidor Interno Ótico 
DVR Digital Video Recorder, traduzido como Gravador de Vídeo Digital 
EER - Eduroam Education Roaming 
EIA - Electronic Industries Alliance, traduzido como Aliança de Indústrias Eletrônicas 
EMC - Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e Computação 
FD - Floor Distributor, traduzido como Distribuidor de Piso 
FTP- File Transfer Protocol, traduzido como Protocolo de Transferência de Arquivos 
GB -Gigabyte, Unidade do SI 
GBPS - Gigabit by per second, traduzido como Gigabit por segundo 
IEC - International Electrotechnical Commission, traduzido como Comissão Eletrotécnica
Internacional 
IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers, traduzido como Instituto de Engenheiros
Eletricistas e Eletrônicos 
IP - Internet Protocol, número que identifica um dispositivo em uma rede 
ISA - Industry Standard Architecture, traduzido como Arquitetura Padrão da Indústria 
ISO - International Standards Organization, traduzido como Organização Internacional de Padrões 
LABMETRO - Laboratório de Metrologia em Equipamentos de Conversão de Energia 
LAN - Local Area Network, traduzido como Rede Local 
LC - Local Connector 
LED Light-emitting diode, traduzido como Diodo Emissor de Luz 
M - Metro, Unidade do SI 
MAC - Media Access Control, traduzido como Endereço Físico Associado à Interface de
Comunicação 
METROGYN - Rede Metropolitana de Goiânia 
MHZ - Mega Hertz, Unidade do SI 
MUTO - Multiuser Telecommunications Outlet, traduzido como Tomada de Telecomunicação
Multiusuário 
NBR - Norma Brasileira Regulamentadora 
NÓ - Unidade equivalente a 1,852 quilômetros por hora 
OFL - Preenchimento total de núcleo 
OHM - Resistência Elétrica, Unidade do SI 
OSI - Open System Interconnection, traduzido como Interconexão de 
PBX - Private Branch Exchange, traduzido como Troca de Filial Privada 
NOVEMBRO 2020 – SÃO PAULO/SP - UNIP
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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
PC - Physical Contact Polishing, traduzido como Polimento de Contato Físico 
PPP - Pop Ponto de Presença da RNP em cada Estado da Federação 
PP - Patch Panel 
PVC - Polyvinyl chloride, traduzido como Cloreto de Polivinila 
RJ-45 - Registered Jack, traduzido como conector UTP Para a Rede Ethernet 
Rms Root Mean Square, traduzido como raíz média quadrada 
RNP - Rede Nacional de Ensino e Pesquisa 
SC - Standard Connector 
ST - Straight Tip 
TIA - Telecommunications Industry Association, traduzido como Associação da Indústria de
Telecomunicações 
TO - Tomada de Telecomunicações 
TSB - Technical Systems Bulletins 
TV - Televisão 
UFG - Universidade Federal de Goiás 
UNICAMP - Universidade de Campinas 
US - Medida equivalente a 44 milímetros 
USB - Universal Serial Bus, traduzido como Barramento Serial Universal 
UTP - Unshielded Twisted Pair, traduzido como Par Trançado não 
V - Volt, Unidade do SI 
VLAN - Virtual Local Area Networking, traduzido como Rede local virtual 
WAP - Wireless access point 
WI-FI - Wireless Fidelity, traduzido como Fidelidade Sem Fio 
WiMAX - Worldwide Interoperability for Microwave Access.
NOVEMBRO 2020 – SÃO PAULO/SP - UNIP
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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO 08
1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 08
1.2 OBJETIVOS 08
1.3 1.3 JUSTIFICATIVA
 
09
1.4 1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO 09
2.0 2.0 NORMAS TÉCNICAS DE CABEAMENTO ESTRUTURADO 10
3.0 3.0 ESTRUTURA FÍSICA DA EMPRESA ACME 16
4.0 4. PISO ELEVADO 18
5.0 5.0 CABEAMENTO ESTRUTURADO PRIMEIRO PISO TÉRREO 21
6.0 6.0 CONCLUSÃO 106
7.0 7.0 REFERÊNCIA 107
NOVEMBRO 2020 – SÃO PAULO/SP - UNIP
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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
1.0 INTRODUÇÃO
Neste capítulo são apresentadas as considerações iniciais sobre o uso da rede de dados e sua utilização
nas empresas. Em seguida são apresentadosos objetivos e os motivos que justificam o Projeto
Integrado Multidisciplinar. 
 
1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 
As empresas estão cada vez mais dependentes da tecnologia, dispositivos conectados na rede,
utilizados para agilizar o desenvolvimento das atividades. O benefício na utilização desses
equipamentos e a praticidade que nos trazem, como o compartilhamento de arquivos, softwares e
serviços online, mostram às empresas a necessidade de manter o ambiente tecnológico atualizado.
O problema é que quando não existe um planejamento da rede, com o crescimento da estrutura da
empresa começam a aparecer diversos problemas, que acabam comprometendo o bom andamento das
atividades. 
Ligar um ou mais aparelhos repetidores de sinais um após o outro gerando o cascateamento de sinal,
acaba prejudicando o desempenho da rede interna, com aumento de colisões e perca de informações, e
consequentemente gerando o crescimento desordenado da rede.
Com o crescimento desordenado fica difícil fazer o gerenciamento da rede, evitando problemas antes
de algum equipamento parar, onde o problema será corrigido por tentativas e erros, verificando cabo a
cabo e reiniciando os equipamentos. 
Se a rede fosse estruturada com todos os pontos de rede identificados, e gerenciada por softwares, as
falhas e gargalos poderiam ser identificadas antecipadamente. 
Neste trabalho será discutida uma proposta de reestruturação da rede, com a implantação de switches
gerenciáveis, eliminando cascateamento e diminuindo colisões e perda de informações, substituição
de cabos de rede, segregação da rede em Vlan’s e instalação de um software para gerenciamento da
rede.
1.2 OBJETIVOS 
 
O objetivo do presente trabalho, é a reestruturação da rede interna da empresa ACME COBRANCAS
LDTA.
1.2.1 Objetivo Geral 
 
Desenvolver um projeto físico e lógico para a reestruturação da rede interna da empresa ACME
COBRANCAS LTDA.
1.2.2 Objetivos Específicos 
NOVEMBRO 2020 – SÃO PAULO/SP - UNIP
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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
 
Para alcançar o objetivo geral, foram definidos os seguintes objetivos específicos para o presente
trabalho: 
 
. Analisar a infraestrutura da rede existente e mapear a rede física e lógica.
. Elaborar um projeto lógico para a nova rede incluindo o cabeamento estruturado.
. Definir os links de internet que suporte o tráfego e balanceamento de dados e conexões.
. Definir o Sistema de Tefonia e afins.
. Definir Roteadores, Switches e Ativos de conexões.
. Definir Tipo de servidores e sistemas operacionais à serem utilizados.
. Definir Tipo Área de trabalho e o seu rescpectivo Sistema operacional.
. Segmentar a rede em VLANs, separando os setores e organizando a rede. 
. Elaborar um projeto físico e realizar o levantamento dos custos para a implantação.
 
1.3 JUSTIFICATIVA 
 
 A empresa Acme Cobranças está disposta fazer BPO, além do serviço de ITO.
Os clientes da Acme Cobranças reportam dificuldade em serem atendidos no sistema atual – o maior
causador deste problema é a quantidade de opções “sem sentido” no sistema de atendimento
eletrônico na Unidade de Resposta Audível (URA), faz com que eles fiquem perdidos, vale destacar a
reclamação de um cliente:
“cada vez que faço chamadas para o atendimento da Acme demoro muito tempo para chegar ao
produto que estou desejando, noto que há quantidade de opções excessiva”. 
Na reunião de planejamento estratégico da empresa Acme que ocorreu recentemente, entre outros
pontos, foi apontado pelos líderes que há possibilidades claras da empresa ter crescimento de 10%
neste próximo ano e tudo indica que será a mesa taxa para os próximos 3 anos. 
1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO 
 
Este trabalho está dividido em cinco capítulos:
No capítulo 1, uma introdução sobre o uso da rede de dados e sua utilização nas empresas, 
problemática e a solução proposta que serviram de base para o desenvolvimento
No capítulo 2, normas técnicas de cabeamento estruturado.
No capítulo 3, Estrutura Física da empresa Acme, é demonstrado as plantas do atual Layout, assim 
como seus respectivos pontos de rede. 
No capítulo 4, abordaremos um breve assunto sobre o piso elevado dos 3 pavimentos do prédio.
No capítulo 5, estrutura física de cabeamento estruturado, passagens dos cabos.
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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
2.0 NORMAS TÉCNICAS DE CABEAMENTO ESTRUTURADO
Este tópico apresenta uma visão geral do que diversas Normas regulamentadoras nacionais e
internacionais dizem a respeito do cabeamento estruturado. A Norma que embasa fortemente este
trabalho terá suas definições discutidas na seção 3.7.8. 
2.1 ANSI
 
A Norma ANSI regulamenta os dispositivos que podem ser instalados em uma rede de computadores.
Grandes edifícios só podem receber autorização de uso de redes caso sigam essa Norma. 
Mais especificamente a Norma trata de instalações relacionadas a cabos de comunicação em fibra
óptica e par trançado, além de instalações referentes ao setor de telecomunicações. 
Como exemplo temos a ANSI 606 que determina que os cabos de telecomunicações são brancos e o
de conexões são verdes. 
2.2 TIA
A Norma TIA se aplica a instalações de rede em Data Centers, principalmente para garantir a
disponibilidade e redundância para a infraestrutura de rede funcionar. 
A Norma contém 4 partes de atuação, sendo elas a redundância, telecomunicação, arquitetura,
estrutural e parte elétrica. A Norma também estabelece nomenclaturas diferentes para diferentes
estruturas de redundância dos Data Centers. 
2.3 ISO
A Norma ISO garante a padronização de cabos e atua com conectores e procedimentos da rede como
um todo. A Norma ganhou força na década de 90 com a chegada do cabo de par trançado ao mercado
de telecomunicações.
2.4 ABNT
A Norma ABNT atua regulamentando o cabeamento em projetos residenciais, estipulando
procedimentos da instalação de redes domésticas. Essa Norma serviu de referência por muito tempo e
praticamente foi a primeira Norma brasileira criada. 
2.5 EIA
O padrão EIA equivale a uma das Normas brasileiras existentes, a NBR 14565, Norma principal em
que nosso projeto foi baseado. Tal padrão categoriza os cabeamentos conforme diferenças como
largura de banda, atenuação, comprimento e desempenho. 
2.6 IEEE
Por fim, trazemos a Norma IEEE, que define o padrão para o funcionamento de redes sem fio, sendo
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base para a existência do Wi-Fi — ou seja, praticamente todos os dispositivos de redes sem fios
possuem serviços e funções definidos por essa Norma. 
Nos tópicos anteriores definimos a área e o ramo de atuação de cada tipo de Norma de cabeamento
estruturado. Como existem diversas Normas dentre cada tipo citado, citaremos e explicaremos a
seguir algumas das mais importantes: 
• ANSI/TIA/EIA 568B – Requerimentos gerais de Cabeamento Estruturado e especificação dos
componentes para cabos e fibras: esta Norma define os principais conceitos do cabeamento
estruturado, seus elementos, a topologia, tipos de cabos e tomadas, distâncias, testes de certificação.
• ANSI/TIA/EIA 569B – Construção e projeto dentro e entre prédios comerciais, relativas à
infraestrutura de telecomunicações: esta Norma define a área ocupada pelos elementos do cabeamento
estruturado, as dimensões e taxa de ocupação dos encaminhamentos e demais informações
construtivas. 
• ANSI/TIA/EIA 606A – Administração dos sistemas de cabeamento: a Norma especifica técnicas e
métodos para identificar e gerenciar a infraestrutura de telecomunicações. • ANSI/TIA/EIA 607 –
Instalação do Sistema de Aterramento de Telecomunicações: esta Norma define os padrões de
aterramento contra descargas atmosféricas nas redes de cabeamento metálico. • TIA – 942 – Diretrizes
do Cabeamento Centralizado de Fibra Óptica: esta Norma define a infraestrutura, a topologiae os
elementos para o projeto de um datacenter, relacionado aos campos afins, como o cabeamento
estruturado, proteção contra incêndio, segurança, construção civil, requisitos de controle ambiental e
de qualidade de energia. • ANSI/TIA/EIA 570A – Infraestrutura de Telecomunicações edifícios
residenciais: esta Norma se aplica aos sistemas de cabeamento e respectivos espaços e caminhos para
prédios residenciais multiusuários, bem como casas individuais. • TIA/EIA-TSB 72 – Diretrizes do
Cabeamento Centralizado de Fibra Óptica: componentes e performance de transmissão cabos ópticos.
• NBR 14565 – Cabeamento de Telecomunicações para Edifícios Comerciais: Norma brasileira da
ABNT baseada na Norma americana TIA/EIA 568B. • ISO/IEC 11801 – Sistema de cabeamento de
telecomunicações: Norma europeia equivalente a TIA/EIA 568B. Tendo por base a referência das
Normas descritas anteriormente, este trabalho norteou-se principalmente na NBR 14655, Norma
brasileira que se baseia em Normas internacionais nos padrões descritos anteriormente, tratando da
infraestrutura do cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais. Como fundamentação
teórica, a seguir serão apresentadas definições básicas para o entendimento completo deste trabalho. 
2.7 NBR 14565
Esta Norma Brasileira baseia-se em Normas Internacionais descritas nas seções anteriores e trata,
especificamente, da infraestrutura do cabeamento de telecomunicações para edifícios comercias. 
Neste projeto, utilizou-se diversos termos que são definidos por esta Norma e se faz necessário a
apresentação prévia de suas definições. 
2.7.1 DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: 
NOVEMBRO 2020 – SÃO PAULO/SP - UNIP
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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
 Adaptador duplex de fibra óptica: Dispositivo mecânico projetado para alinhar e unir dois conectores
duplex. 
Administração: Metodologia que define os requisitos de documentação para administrar o sistema de
cabeamento e seus componentes, a identificação dos elementos funcionais e os processos que
requerem movimentações, acréscimos e modificações. 
Aplicação: Sistema, incluindo seu método de transmissão associado, que é suportado pelo cabeamento
de telecomunicações. 
Área de trabalho: Espaço do edifício no qual os ocupantes interagem com o equipamento terminal de
telecomunicações. 
Área de trabalho individual: Espaço mínimo no edifício reservado a um ocupante. 
Atenuação: Perda de potência de um sinal devido à sua propagação por um meio físico qualquer. 
Atenuação de acoplamento: Relação entre a potência transmitida através dos condutores e a potência
de pico máxima irradiada, conduzida e gerada por correntes de modo comum. 
Backbone de campus: Cabo que conecta o distribuidor de campus ao(s) distribuidor(es) de edifício. 
Backbone de edifício: Cabo que conecta o distribuidor de edifício ao distribuidor de piso. 
Cabeamento: Sistema de cabos, cordões e hardware de conexão para telecomunicações, que pode
suportar a conexão de equipamentos de tecnologia da informação.
Cabeamento de fibra óptica centralizado: Técnica de distribuição de cabeamento óptico que prevê o
atendimento da área de trabalho com fibras ópticas a partir de um único ponto centralizado no
edifício. 
Cabeamento genérico: Sistema de cabeamento estruturado de telecomunicações, com capacidade de
suportar um amplo espectro de aplicações. 
Cabo: Conjunto de uma ou mais unidades de cabos do mesmo tipo e categoria, protegido por uma
capa externa. 
Cabo balanceado: Cabo constituído de um ou mais elementos de cabo metálico simétrico (pares ou
quadras trançadas). 
Cabo balanceado blindado: Cabo balanceado com uma blindagem geral e/ou blindagem por pares. 
Cabo balanceado não-blindado: Cabo balanceado sem blindagem. 
Cabo de fibra óptica (ou cabo óptico): Cabo composto por uma ou mais fibras ópticas. 
Cabo do CP: Cabo que conecta o ponto de consolidação à(s) tomada(s) de telecomunicações. 
NOVEMBRO 2020 – SÃO PAULO/SP - UNIP
12 
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
Cabo híbrido: Conjunto de duas ou mais unidades de cabos e/ou cabos de diferentes tipos ou
categorias, cobertos por uma capa externa. 
Cabo horizontal: Cabo que conecta o distribuidor de piso às tomadas de telecomunicações. 
Cabo horizontal permanente: Cabo que conecta o distribuidor de piso ao ponto de consolidação se
existir, ou à tomada de telecomunicações (TO) se não existir um CP. 
Campus: Local que contém um ou mais edifícios. 
Canal: Via de transmissão ponta-a-ponta, conectando dois equipamentos de aplicação específica. 
Conector duplex de fibra óptica: Dispositivo mecânico projetado para a terminação de duas fibras.
Conector óptico compacto: Conector de fibra óptica projetado para a terminação de duas fibras com
dimensões similares às de um conector usado no cabeamento balanceado. 
Conexão: União de dispositivos ou combinação de dispositivos, incluindo as terminações usadas para
conectar os cabos ou elementos do cabo a outros cabos, elementos do cabo ou equipamento de
aplicação específica. 
Conexão cruzada: Arranjo que possibilita a terminação de elementos do cabo basicamente através de
patch cords ou jumpers. 
Cordão: Cabo, unidade de cabo ou elemento do cabo com no mínimo uma terminação. 
Cordão da área de trabalho: Cordão para conexão da tomada de telecomunicações ao equipamento
terminal. 
Cordão de equipamento: Cordão para interconexão do equipamento ativo ao distribuidor. 
Desvio de perda de inserção: Diferença entre a atenuação estimada de um enlace ou canal e atenuação
medida. 
Diferença de atraso de propagação: Diferença de atraso de propagação entre os pares mais rápidos e
mais lento dentro de um mesmo cabo balanceado de quatro pares. 
Distribuidor: Termo empregado para o conjunto de componentes (tais como patch panels e patch
cords) usados para conectar cabos. 
Distribuidor de campus: Distribuidor a partir do qual origina-se o cabeamento de backbone de
campus. 
Distribuidor de edifício: Distribuidor no qual terminam os cabos do backbone de edifício, onde podem
ser feitas conexões com os cabos do backbone de campus. 
Distribuidor de piso: Elemento usado para a distribuição do cabeamento horizontal do piso em que se
encontra o backbone de edifício. 
NOVEMBRO 2020 – SÃO PAULO/SP - UNIP
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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
Elemento do cabo: Menor unidade de construção (por exemplo, par, quadra ou fibra única) em um
cabo. 
Emenda: A união de condutores metálicos ou fibras ópticas. 
Enlace: Se associado a enlace do CP ou enlace permanente, ver enlace do CP e enlace permanente. 
Enlace do CP: Parte permanente da ligação entre o distribuidor de piso e o ponto de consolidação,
incluindo o cabo e o hardware de conexão em cada extremidade. 
Enlace permanente: Segmento de cabo entre a tomada de telecomunicações e o distribuidor de piso. 
Guia de polarização: Dispositivo guia para a correta inserção do conector. 
Hardware de conexão: O hardware de conexão consiste em um componente ou combinação de
componentes usados para conectar cabos ou elementos do cabo. 
Infraestrutura de entrada: Local de entrada de todos os serviços mecânicos e elétricos necessários para
o ingresso de cabos de telecomunicações no edifício ou em um complexo de edifícios, em
conformidade com as regulamentações específicas. 
Interconexão: Conexão direta entre o equipamento ativo e o subsistema de cabeamento. 
Interface: Ponto no qual as conexões são feitas com o cabeamento genérico. 
Interface de rede externa: Ponto de demarcação entre as redes pública e privada. 
Jumper: Cabo, unidade de cabo ou elemento de cabo sem conectores, usado para estabelecer uma
interligação em uma conexão cruzada. 
Patch cord: Cordão com conectores modulares em ambas as extremidades, usado para estabelecer
conexões em um patch panel. 
Patch panel: Painel com várias tomadas, usado para a distribuição dos subsistemas de cabeamento.Par: Linha de transmissão balanceada de dois condutores.
Par trançado: Elemento do cabo que consiste em dois condutores isolados, trançados juntamente com
um passo de torção regular para formar uma linha de transmissão balanceada. 
Perda de conversão longitudinal:Relação entre as correntes de modo diferencial e comum, medidas
entre pares adjacentes na mesma extremidade de um cabo. 
Perda de conversão transversal: Relação entre a potência de sinal de modo comum e a potência
injetada do sinal de modo diferencial. 
Perda de inserção (dB): Atenuação devida à inserção de componentes do cabeamento em um canal. 
Perda de transferência de conversão longitudinal: Relação entre as correntes de modo diferencial e
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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
comum, medidas entre pares adjacentes em extremidades opostas de um cabo. 
Ponto de consolidação: Ponto de conexão no sistema de cabeamento horizontal situado entre o
distribuidor do andar e a tomada de telecomunicações. 
Preenchimento total de núcleo (OFL): Trata-se de um método de medição da largura de banda das
fibras multimodo. Neste método, o equipamento de medição simula um LED que excita todos os
modos da fibra, permitindo a medição de sua largura da banda. 
Quadra: Elemento do cabo que compreende quatro condutores isolados trançados conjuntamente. 
Sala de equipamentos: Sala destinada a abrigar distribuidores e equipamentos de aplicação específica. 
Sala de telecomunicações: Espaço destinado a acomodar equipamentos de telecomunicações,
terminações de cabos, interconexões e conexões cruzadas. 
Tomada de telecomunicações: Dispositivo de conexão fixo no qual o cabo horizontal é terminado na
área de trabalho. 
Tomada de telecomunicações multiusuário: Dispositivo único com várias tomadas de
telecomunicações, com a finalidade de atendimento de usuários de uma mesma área de trabalho. 
Unidade do cabo: Conjunto único de um ou mais elementos de cabo do mesmo tipo e categoria. 
2.7.2 ELEMENTOS FUNCIONAIS
Os elementos funcionais do cabeamento genérico estão representados na Tabela 1. 
Nome do elemento Sigla Distribuidor de campus CD Backbone de campus - Distribuidor de edifício
BD Backbone de edifício - Distribuidor de piso FD Cabeamento horizontal - Ponto de consolidação
CP Cabo do ponto de consolidação Cabo do CP Tomada de telecomunicações multiusuário MUTO -
Tomada de telecomunicações TO Tabela 1 - Elementos Funcionais 
Fonte: Os Autores 
2.7.3 SUBSISTEMAS DE CABEAMENTO
Os sistemas de cabeamento contêm no mínimo três subsistemas: backbone de campus, backbone de
edifício e cabeamento horizontal. Tais subsistemas são interligados formando um sistema de
cabeamento original. A Figura 2 ilustra a estrutura de um cabeamento genérico. 
3.0 ESTRUTURA FÍSICA DA EMPRESA ACME
O cliente Acme, que é uma empresa da área de cobrança, tem suas operações on-line de segunda a
sexta das 8:00 às 18:00. Nos últimos 4 anos teve crescimento de 10%, demandando a contratação de
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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
10 novos funcionários para atuar diretamente no negócio da empresa, cada um já tem sua estação de
trabalho e estão devidamente acomodados nas áreas de trabalho.
A empresa está com o quadro de funcionários distribuído da seguinte forma:
. 80 – Funcionários atuando diretamente no negócio da empresa que é a parte de cobrança (dois
turnos, sendo 40 funcionários em cada turno).
. 15 – Funcionários para o departamento de Back Office, atuando em atividades internas como RH,
recepção e outras (das 8:00 às 18:00).
. 10 Profissionais atuando como líderes (Presidente, Diretores e Gerentes ).
3.1 LAYOUTS ACME
3.2 PRIMEIRO PISO
C om quatro salas de reuniões, u m auditório, o back – office e a recepção.
Planta 1
 
Total de área 15,23m x 23m = 350,52m
3.3 SEGUNDO PISO 
Fica BPO com 40 posições de atendimento, 2 salas de gerentes, o Data Center e possui capacidade
para mais 50 posições de atendimento;
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 Planta 2
 
Total de área 15,23m x 23m = 350,52m
 
Planta 3
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Total de área 15,23m x 23m = 350,52m, Piso 2 Andar,
4. PISO ELEVADO
Piso elevado em aço sem revestimento para escritórios
Piso elevado ou piso falso é um tipo de piso geralmente utilizado em escritórios e áreas técnicas (Data
Center, Sala de Elétrica, Sala de Servidores, Sala de Racks), que eleva o piso de um ambiente, criando
um espaço para a instalação de cabos de dados e elétricos e o ar condicionado ou as tubulações de
água gelada para refrigeração. Aceitam a maioria dos acabamentos para piso existentes, como carpete,
madeira, granito, porcelanato, vinílico e laminado melamínico.
Existe também o Piso Elevado para áreas externas, que podem ser de Granito, Ardósia, Concreto
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_de_processamento_de_dados
https://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_de_processamento_de_dados
https://pt.wikipedia.org/wiki/Laminado_melam%C3%ADnico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carpete
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ar_condicionado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cabo
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Celular, ou outros acabamentos. Os pisos elevados em áreas externas tem inúmeras vantagens com
relação ao piso assentado sobre laje, são eles: é mais leve, é mais rápido de ser instalado, permite
manutenção da impermeabilização com custo muito reduzido, permite acesso á tubulações e ralos sem
ter que quebrar nada, o piso fica totalmente nivelado pois dispensa caimento para ralos, o paisagismo
fica no mesmo nível do piso deixando o ambiente mais amplo e agradável aos olhos. Os pisos
elevados para áreas externas são Normatizados pela ABNT, nas NBR´s 15.575 (Norma de
Desempenho) e 15.805 (Norma de Piso Elevado), para maiores detalhes consultar a ABNT.
Tipos de piso elevado
4.1 PISO ELEVADO EM AÇO
É O TIPO DE PISO ELEVADO PARA ÁReas internas mais utilizado no mundo. É composto por
placas de aço preenchidas no seu interior com concreto celular leve com dimensões de 60x60 cm
apoiadas sobre pedestais com altura que pode variar de 05 cm a 200 cm de acordo com cada projeto.
Pode ser fornecido sem revestimento, permitindo a instalação na obra de revestimento autoportante
(móvel e intercambiável) tais como, carpete em placas e vinílico em placas ou réguas, ou pode ser
fornecido com revestimento de fábrica (não removível), tais como laminado ou vinílico. Tem como
desvantagem não poder ser utilizado em áreas externas.
4.2 GRANITO ESTRUTURADO
O Granito estruturado é composto de pedra natural (Granito) reforçado com algum tipo de
estruturação; Estas estruturações podem ser uma base de plástico colada no tardoz das placas ou
Tecido Fibra de Vidro aderida com resinas especiais (este tipo muito mais resistente); O Granito
Estruturado com fibra de vidro, se industrializado corretamente, pode atingir a resistência de 01
tonelada por metro quadrado, ou mais de 600 kilogramas de carga pontual no centro da placa. Este
tipo de piso, junto ao piso de concreto armado, é o mais indicado para áreas externas, pois por ser
natural, é muito utilizado por arquitetos paisagistas que o integram ao próprio paisagismo, tornando as
áreas comuns de prédios extremamente agradáveis aos olhos.
Nas áreas internas, além de ser um piso que dispensa a compra ou utilização de outros acabamentos (o
próprio granito já é o acabamento), deixa o ambiente mais nobre, porque sendo uma pedra natural é
algo único, produzido única e exclusivamente pela natureza, sendo apenas industrializado pelo
homem. Este tipo de piso não é condutivo, ou seja, não conduz energias estáticas, elétricas ou
magnéticas, que diferentemente do aço, não interferem em absolutamente nada nas instalações que são
executadas por baixo do piso, sem elétricasou dados. Como também não enferruja ou umedece,
permite o insuflamento de ar-condicionado por baixo do piso. Como sua instalação é simples,
dispensa o uso de parafusos ou outros tipos de fixação, simplificando qualquer manutenção ou
verificação na área embaixo do piso. Tem também as vantagens de alta resistência á cargas verticais,
de impacto e sua durabilidade.
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https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7o
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OUTROS MATERIAIS
4.3 ARDÓSIA
Placas de pedra, suportadas por pedestais de pvc e polipropileno. A vantagem é sua utilização em
áreas externas e o baixo custo. É mais pesado que o piso elevado em aço dificultando sua manutenção
e possui pouca resistência a carga de impacto;
O piso elevado em ardósia, diferente do aço, por não ser condutivo dispensa o aterramento do
conjunto.
4.4 CONCRETO CELULAR MOLDADO IN LOCO
Massa leve vertida sobre formas de PVC, criando um espaço aproveitável para a infraestrutura e
apresentando um piso com bom acabamento. A desvantagem é a pouca altura conseguida, até 0,15 m,
a impossibilidade de reaproveitamento e a necessidade de obra civil em mudanças de layout futuras,
Plásticos especiais
Produzidos em termoplástico de engenharia, com opções 100% reciclado e reciclável. Em média 3
vezes mais leve que as metálicas. Fornecidas nos tamanhos 50cmx50cm e 60cmx60cm. Para atender
todos os tipos de projetos, o piso elevado termoplástico foi projetado para a utilização de dois modelos
diferentes de pedestais, o pedestal fixo que pode ser utilizados em alturas de 7 a 15 cm e o pedestal
regulável que vai de 8,5 a 200 cm de altura, dando total possibilidade de diferentes tipos de recortes
sem alteração de suas características e/ou estabilidade, atendendo todos os tipos de projetos.
Precauções
É comum utilizar o espaço sob o piso elevado para insuflar ar refrigerado, pelo melhor desempenho
térmico e pelo custo menor com dutos. No entanto existem alguns problemas que devem ser
considerados, como a condensação de água nas partes metálicas e o vazamento de ar refrigerado em
locais indesejados. Nos casos de utilização de ar-condicionado por baixo do piso elevado, indica-se a
utilização de piso em pedras naturais, como ardósia, Granito estruturado ou outras que não contenham
metal, o mesmo se aplica quando da utilização de sistemas elétricos ou de dados.
O espaço sob o piso deve ser monitorado por sensores de calor e fumaça e contar com equipamentos
automáticos de combate a incêndio próprios, quando forem utilizados pisos de madeira aglomerada,
em caso dos pisos de aço ou de pedra natural o corpo de bombeiros desconsidera esses riscos.
Instalação de piso elevado
Os pisos elevados são aplicados sobre o piso e o contrapiso e esta instalação deixa um pequeno vão no
qual podem passar diversos componentes, fiações e cabeamentos que não ficam aparentes, o que
permite um melhor aproveitamento do espaço, além de favorecer a estética do ambiente. São perfeitos
para cobrir diversos tipos de instalações, os pisos elevados permitem alteração rápida e prática do
layout do escritório e isso é possível devido à facilidade de retirada dos pisos.
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Ard%C3%B3sia
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4.5 NA ACME COBRANÇAS IREMOS UTILIZAR O PISO ELEVADO DE AÇO
 
Acme 350m por piso 
No total de 1050m
5.0 CABEAMENTO ESTRUTURADO PRIMEIRO PISO TÉRREO
5.1 PASSAGENS DOS CABOS UTP
As passagens dos Cabos UTP de rede e telefonia será feita por eletro calhas de 100x100 3000 mm
fixadas ao piso.
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Eletro Calha 100x100 
Na planta 4 serão utilizadas 21 barras de 3 metros, sendo que na eletro calha principal contém 4 barras
totalizando 12 metros. Aonde passa 40 cabos UTP, sendo que 20 para Redes e 20 Telefonia.
A Eletro Calha Principal, começa na caixa de entrada de conexões do prédio. Sendo assim os links dos
provedores estão passando na eletro calha principal, em um eletro duto de pvc, com 12 metros cada
um na eletro calha principal, com uma curva de 90 graus de 1 polegada e mais 3 metros eletro duto até
o Shaft do primeiro piso (Térreo). Veja imagens do eletro duto 1 polegada, abaixo imagem do mesmo
eletro duto porém em curva:
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Eletro Duto 1 Polegada Figura ilustra uma curva de 90 graus
5.2 PLANTA 4
 
 
Esta planta contém 10 ambientes destacados em números.
5.3 SALA DA RECEPÇÃO
Contém 3 desktops e 1 impressora.
Contendo 4 pontos de rede e 4 telefonia.
Com 8 cabos UTP Cat6 desta sala contém 19 m (Pontos 01020304).
Com 4 caixas de conexão RJ 45, 2 saídas cada uma.
Utilizando 8 Keystones e 8 patch cordes de 1,5.
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5.4 SALA DE REUNIÃO 01
Contém 4 pontos de rede e 4 telefonia.
Com 8 cabos UTP Cat6 contém 16 m (Pontos 05060708).
Com 4 caixas de conexão RJ 45, 2 saídas cada uma.
Utilizando 8 Keystones e 8 patch cordes de 1,5.
Patch Corde 1,5 m Cat6
5.5 SALA DE REUNIÃO 02
Contém 4 pontos de rede e 4 telefonia.
Com 8 cabos UTP Cat6 contém 13 m (Pontos 09101112).
Com 4 caixas de conexão RJ 45, 2 saídas cada uma.
Utilizando 8 Keystones e 8 patch cordes de 1,5.
Patch Corde 1,5 m Cat6
5.6 SALA DE REUNIÃO 03
Contém 4 pontos de rede e 4 telefonia.
Com 8 cabos UTP Cat6 contém 10 m (Pontos 13141516).
Com 4 caixas de conexão RJ 45, 2 saídas cada uma.
Utilizando 8 Keystones e 8 patch cordes de 
5.7 SALA DE REUNIÃO 04
Contém 4 pontos de rede e 4 telefonia.
Com 8 cabos UTP Cat6 contém 8 m (Pontos 17181920).
Com 4 caixas de conexão RJ 45, 2 saídas cada uma.
Utilizando 8 Keystones e 8 patch cordes de 1,5.
5.8 FINANCEIRO
Contém 4 pontos de rede e 4 telefonia.
Com cabos UTP Cat6 contém 4 m (Pontos 21222324).
Com 4 caixas de conexão RJ 45, 2 saídas cada uma.
Utilizando 8 Keystones e 8 patch cordes de 1,5.
5.9 RECURSOS HUMANOS
Contém 4 pontos de rede e 4 telefonia.
Com cabos UTP Cat6 contém 7 m (Pontos 25262728) .
Com 4 caixas de conexão RJ 45, 2 saídas cada uma.
Utilizando 8 Keystones e 8 patch cordes de 1,5.
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5.10 MARKETING
Contém 4 pontos de rede e 4 telefonia.
Com cabos UTP Cat6 contém 5 m (Pontos 29303132).
Com 4 caixas de conexão RJ 45, 2 saídas cada uma.
Utilizando 8 Keystones e 8 patch cordes de 
5.11 AUDITÓRIO
Contém 3 pontos.
Com cabos 6 UTP Cat6 contém 11 m (Pontos 333435).
Com 4 caixas de conexão RJ 45, 2 saídas cada uma.
Utilizando 8 Keystones e 8 patch cordes de 1,5.
5.12 HALL DE ENTRADA 2 IMPRESSORAS
Contém 2 pontos de rede.
Cada cabo UTP Cat6 contém 12 m (Pontos 3738).
Com 1 caixinha de conexão RJ 45, 2 saídas cada uma.
Utilizando 2 Keystones e 2 patch cordes de 1,5.
5.13 NUMERAÇÃO E ETIQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS EM 
DESENVOLVIMENTO:
Veja Planta abaixo:
Existem no Mercado muitos modelos de etiquetadoras de pontos de rede, exemplo:
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Rotuladora Brother Eletrônico Pte110 + Fonte P/ Cabo De Rede R$ 440,00.
5.14 BACKBONE VERTICAL FIBRA ÓPTICA MULTI MODO
O cabo backbone fibra óptica multi modo sai da sala de Telecom do piso térreo via passage do Shaft. 
Serão 2 cabos 10 metros de comprimento e deverá subir para o piso superior para sala CPD via Shaft 
interligando os andares, no qual será conecta ao Switch Central pela porta UP-Link.
Imagens Relacionadas:
Caixa de tomada com RJ 45
Keystone RJ 45 Cat6
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Patch Corde 1,5 m Cat6
 
5.15 SALA DE TELECOM PISO TÉRREO
Na empresa Acme Cobranças a sala de telecom contém 17 metros quadradros. Assim respeitando as
normas vigentes.
Sala de Telecomunicações:
É o espaço que interconecta através do backbone, os cabos vindos da Sala de Equipamentos com o
cabeamento horizontal e as estações de trabalho do pavimentoem que ela está instalada.
Aplicabilidade:
Recomenda-se uma sala de telecomunicações em cada pavimento, porém as estações de trabalho em
pavimentos adjacentes poderão ser atendidas por uma única sala, principalmente se tiverem baixa
densidade de estações.
É recomendado também que esteja localizada mais próximo possível do centro da área a ser atendida e
da prumada do edifício. Equipamentos e infraestrutura não relacionados a telecomunicações não
podem ser instalados, atravessar ou entrar nesse espaço (por exemplo: canalização de água, gás,
esgoto, etc.).
Em casos onde não é possível instalar uma sala de telecomunicações, é comum que sejam instalados
gabinetes e racks, porém deve-se manter especial atenção e cuidado para que não sejam instalados
racks abertos, pois não oferecem proteção física adequada ao cabeamento estruturado e equipamentos
instalados.
Na instalação de racks, manter um espaço mínimo de 90 cm em todas as suas faces, principalmente
quando houver a necessidade de manipulação e reparos e atentar para a implantação do controle de
climatização quando houverem equipamentos ativos instalados.
De acordo com a ABNT NBR 16.415:2015 todos os espaços de telecomunicações devem obedecer
aos seguintes critérios:
 
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1. Deve ser adequadamente iluminados e livres de poeira. A iluminação deve ser no mínimo de 500
lux no ponto de terminação;
2. Recomenda-se que uma parede seja revestida com compensado com tratamento antichama, fixado
rigidamente, com espessura de 20 mm e altura de 2,4 m, capaz de sustentar equipamentos e
terminações;
3. Os interruptores de luz devem ser de fácil acesso e devem ser localizados próximos à entrada da
sala; recomenda-se uma altura de instalação de 1,10 m a partir do piso acabado;
4. A abertura da porta da sala de equipamentos deve ser de tamanho adequado para permitir a
passagem e instalação dos equipamentos;
5. O piso, as paredes e o teto devem ser construídos de modo a reduzir a quantidade de pó e/ou
contaminantes no interior do espaço;
6. Os acabamentos devem ser de cor clara para melhorar a iluminação do espaço e devem ser
selecionados materiais de piso com propriedades antiestáticas;
7. Circuitos elétricos independentes devem ser dimensionados para a alimentação dos equipamentos
instalados no espaço;
8. Considerações climáticas devem ser aplicadas nas salas de equipamentos e salas de
telecomunicações; recomenda-se que a temperatura do ar no ambiente, no interior do espaço,
permaneça entre 18ºC e 27ºC. A umidade relativa do ar deve ser no mínimo de 30% e no máximo
60%. A temperatura máxima do ponto de condensação deve estar entre 5,5 ºC e 15 ºC, dependendo da
umidade relativa do ar. A máxima variação de temperatura do ar ambiente é de 5 ºC em 1 h;
9. O aterramento e a equipotencialização devem atender às especificações da ABNT NBR 5410;
10. As medidas de proteção contra sobre tensão e descargas atmosféricas devem atender às
especificações da ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 5419.
 
De acordo com o Manual da BICSI, os seguintes critérios devem ser seguidos:
Salas de Telecomunicações:
O tamanho da sala de telecomunicações está diretamente ligado aos serviços de telecomunicações que
atenderá e ao espaço útil das edificações:
Área atendida:
Até 500 m²
De 501 a 800 m²
De 801 a 1000 m²
Dimensões mínimas:
3,0 m x 2,1 m
3,0 m x 2,7 m
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3,0 m x 3,4 m
 
 Deve-se considerar um distribuidor de piso (Racks e/ou gabinete ou nova sala) para cada 1000 m² de
área reservada para escritórios (área útil).
 
Edificações menores:
Em edifícios pequenos, espaços menores são necessários para atender às necessidades de distribuição
de telecomunicações dos seus ocupantes:
– Se a área atendida for menor que 100 m² ela poderá ser atendida por gabinetes de parede, gabinetes 
reservados ou gabinetes embutidos.
– Se a área atendida estiver entre 100 e 500 m²poderá ser atendida por armários superficiais
 
Conclusão:
Projetar espaços de telecomunicações não é uma tarefa fácil!
Devido à importância que os recursos tecnológicos representam para a maioria das atividades
empresariais, o profissional deverá estar preparado para entender as necessidades operacionais e os
aspectos técnicos necessários aplicados a estas áreas.
Um bom projeto de arquitetura é aquele que, unindo soluções de qualidade, praticidade e
versatilidade, atende a todas as necessidades do cliente e mantém-se dentro das normas e regras
determinadas pelo órgão que rege a categoria.
Com isso, consegue-se evitar que empresas tenham seus equipamentos e comunicação afetados por
erros de instalação, com suas redes no limiar de um colapso devido às falhas em projetos, poupando
reinvestimentos e reformulações do mesmo.
Com uma comunicação livre de ruídos e falhas, consegue-se um melhor resultado na atividade
desenvolvida.
5.16 O RACK DO PISO TÉRREO
 
Rack 20 Us.
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No rack telecom do piso térreo, estará montado com 2 patch panel de 48 portas cat6 1 para telefonia e
1 patch cat6 panel de rede de 48 portas. Também estará disponível 2 Switch de 48 portas:
 
Patch Panel Furukawa 48 Portas 
Switch Cisco SLM2048T-NA 48 Portas
10/100/1000Mbps RJ-45 + 2 Portas SFP Gerenciavel - 2 Slot para Fibra Ótica (GBIC), Memoria
Padrão 1
Rack de Telecom Montado exemplo:
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Rack Telecom 20 us.
Os racks oferecem estrutura para fixação de vários acessórios auxiliares, como bandejas para apoiar
equipamentos que não tem fixação própria, guias de cabos, dissipadores de calor e réguas de energia
para alimentar os equipamentos.
5.17 BACKBONE VERTICAL FIBRA ÓPTICA MULTI MODO
O cabo backbone fibra óptica multi modo sai da sala de Telecom do piso térreo via passage do Shaft.
O mesmo contém 10 metros de comprimento e deverá subir para o piso superior para sala CPD via
Shaft interligando os andares, no qual será conecta ao Switch Central pela porta UP-Link.
Planta Shaft 
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5.18 OS CABOS DO PROVEDOR DE INTERNET E O BACKBONE ELES SUBIRÃO PARA O 
PAVIMENTO SUPERIOR ATRAVÉS DO SHAFT
5.19 CABEAMENTO PISO SUPERIOR
Terceiro Piso estão: 5 salas (Gerentes, Diretores e Presidente) e uma academia, sala de massagem e
uma área chamada descompressão, onde tem acesso à internet, TV, revistas e outras coisas para os
funcionários descansar quando estiverem estressados.
 Planta Piso Superior
Este Piso terá 15 pontos de rede, 6 pontos de Telefonia
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Piso Superior Planta 8
5.19 SALA DA GERENCIA 1: CONTÉM 2 NOTEBOOK E 1 IMPRESSORA DE REDE
Contendo 4 pontos de rede e 2 telefonia.
Cada cabo UTP Cat6 desta sala contém 15 m (Pontos 10111213 Rede) e ( 0506 Telefonia) .
Com 3 caixas de conexão RJ 45, 2 saídas cada uma.
Utilizando 6 Keystones e 6 patch cordes de 1,5.
5.20 SALA DA GERENCIA 2: CONTÉM 1 NOTEBOOK E 1 IMPRESSORA DE REDE
Contendo 3 pontos de rede e 1 telefonia
Cada cabo UTP Cat6 desta sala contém 20 m (Pontos 070809 Rede) e (04 Telefonia).
Com 3 caixas de conexão RJ 45, 2 saídas cada uma.
Utilizando 4 Keystones e 4 patch cordes de 1,5.
5.21 SALA DIRETORIA 2: CONTÉM 1 NOTEBOOK E 1 IMPRESSORA
Contendo 2 pontos de rede e 1 telefonia.
Cada cabo UTP Cat6 desta sala contém 26 m (Pontos 0506 Rede) e (03 Telefonia).
Com 2 caixas de conexão RJ 45, 2 saídas cada uma.
Utilizando 6 Keystones e 4 patch cordes de 1,5.
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5.22 SALA DIRETORIA 1: CONTÉM 1 NOTEBOOK E 1 IMPRESSORA
Contendo 2 pontos de rede e 1 telefonia.
Cada cabo UTP Cat6 desta sala contém 31 m ( Pontos 0304 Rede) e (02 Telefonia).
Com 2 caixasde conexão RJ 45, 2 saídas cada uma.
Utilizando 4 Keystones e 3 patch cordes de 1,5.
5.23 PRESIDENTE: CONTÉM 1 NOTEBOOK E 1 IMPRESSORA
Contendo 2 pontos de rede e 1 telefonia.
Cada cabo UTP Cat6 desta sala contém 36 m (Pontos 0102 Rede) e (01 Telefonia).
Com 2 caixas de conexão RJ 45, 2 saídas cada uma.
Utilizando 4 Keystones e 3 patch cordes de 1,5.
5.24 NUMERAÇÃO E ETIQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS EM 
DESENVOLVIMENTO
Veja Planta abaixo:
Na empresa Acme Cobranças a sala de telecom contém 29,4m2 metros quadradros. 
Assim respeitando as normas vigentes.
Sala de Telecomunicações:
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É o espaço que interconecta através do backbone, os cabos vindos da Sala de Equipamentos com o
cabeamento horizontal e as estações de trabalho do pavimento em que ela está instalada.
Aplicabilidade:
Recomenda-se uma sala de telecomunicações em cada pavimento, porém as estações de trabalho em
pavimentos adjacentes poderão ser atendidas por uma única sala, principalmente se tiverem baixa
densidade de estações.
É recomendado também que esteja localizada mais próximo possível do centro da área a ser atendida e
da prumada do edifício. Equipamentos e infraestrutura não relacionados a telecomunicações não
podem ser instalados, atravessar ou entrar nesse espaço (por exemplo: canalização de água, gás,
esgoto, etc.).
Em casos onde não é possível instalar uma sala de telecomunicações, é comum que sejam instalados
gabinetes e racks, porém deve-se manter especial atenção e cuidado para que não sejam instalados
racks abertos, pois não oferecem proteção física adequada ao cabeamento estruturado e equipamentos
instalados.
Na instalação de racks, manter um espaço mínimo de 90 cm em todas as suas faces, principalmente
quando houver a necessidade de manipulação e reparos e atentar para a implantação do controle de
climatização quando houverem equipamentos ativos instalados.
De acordo com a ABNT NBR 16.415:2015 todos os espaços de telecomunicações devem obedecer
aos seguintes critérios:
 
1. Deve ser adequadamente iluminados e livres de poeira. A iluminação deve ser no mínimo de 500
lux no ponto de terminação;
2. Recomenda-se que uma parede seja revestida com compensado com tratamento antichama, fixado
rigidamente, com espessura de 20 mm e altura de 2,4 m, capaz de sustentar equipamentos e
terminações;
3. Os interruptores de luz devem ser de fácil acesso e devem ser localizados próximos à entrada da
sala; recomenda-se uma altura de instalação de 1,10 m a partir do piso acabado;
4. A abertura da porta da sala de equipamentos deve ser de tamanho adequado para permitir a
passagem e instalação dos equipamentos;
5. O piso, as paredes e o teto devem ser construídos de modo a reduzir a quantidade de pó e/ou
contaminantes no interior do espaço;
6. Os acabamentos devem ser de cor clara para melhorar a iluminação do espaço e devem ser
selecionados materiais de piso com propriedades antiestáticas;
7. Circuitos elétricos independentes devem ser dimensionados para a alimentação dos equipamentos
instalados no espaço;
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8. Considerações climáticas devem ser aplicadas nas salas de equipamentos e salas de
telecomunicações; recomenda-se que a temperatura do ar no ambiente, no interior do espaço,
permaneça entre 18ºC e 27ºC. A umidade relativa do ar deve ser no mínimo de 30% e no máximo
60%. A temperatura máxima do ponto de condensação deve estar entre 5,5 ºC e 15 ºC, dependendo da
umidade relativa do ar. A máxima variação de temperatura do ar ambiente é de 5 ºC em 1 h;
9. O aterramento e a equipotencialização devem atender às especificações da ABNT NBR 5410;
10. As medidas de proteção contra sobre tensão e descargas atmosféricas devem atender às
especificações da ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 5419.
 
De acordo com o Manual da BICSI, os seguintes critérios devem ser seguidos:
Salas de Telecomunicações:
O tamanho da sala de telecomunicações está diretamente ligado aos serviços de telecomunicações que
atenderá e ao espaço útil das edificações:
Área atendida:
Até 500 m²
De 501 a 800 m²
De 801 a 1000 m²
Dimensões mínimas:
3,0 m x 2,1 m
3,0 m x 2,7 m
3,0 m x 3,4 m
 
Deve-se considerar um distribuidor de piso (Racks e/ou gabinete ou nova sala) para cada 1000 m² de
área reservada para escritórios (área útil).
 
Edificações menores:
Em edifícios pequenos, espaços menores são necessários para atender às necessidades de distribuição
de telecomunicações dos seus ocupantes:
– Se a área atendida for menor que 100 m² ela poderá ser atendida por gabinetes de parede, gabinetes
reservados ou gabinetes embutidos.
– Se a área atendida estiver entre 100 e 500 m²poderá ser atendida por armários superficiais.
 
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Conclusão:
Projetar espaços de telecomunicações não é uma tarefa fácil!
Devido à importância que os recursos tecnológicos representam para a maioria das atividades
empresariais, o profissional deverá estar preparado para entender as necessidades operacionais e os
aspectos técnicos necessários aplicados a estas áreas.
Um bom projeto de arquitetura é aquele que, unindo soluções de qualidade, praticidade e
versatilidade, atende a todas as necessidades do cliente e mantém-se dentro das normas e regras
determinadas pelo órgão que rege a categoria.
Com isso, consegue-se evitar que empresas tenham seus equipamentos e comunicação afetados por
erros de instalação, com suas redes no limiar de um colapso devido às falhas em projetos, poupando
reinvestimentos e reformulações do mesmo.
Com uma comunicação livre de ruídos e falhas, consegue-se um melhor resultado na atividade
desenvolvida.
O Rack do Piso Superior.
Rack 20 Us.
No rack telecom do piso superior, estará montado com 1 patch panel de 24 portas cat6 para telefonia e
1 patch cat 6 panel de rede de 24 portas. Também estará disponível 2 Switch de 24 portas:
Patch Panel Furukawa 24 Portas
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Switch Cisco 24 Portas 10/100/1000 + 2 Sfp Gerenciável - Sg220-26-k9-na
Rack de Telecom Montado exemplo:
Rack Telecom 20 us.
Os racks oferecem estrutura para fixação de vários acessórios auxiliares, como bandejas para apoiar 
equipamentos que não tem fixação própria, guias de cabos, dissipadores de calor e réguas de energia 
para alimentar os equipamentos.
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5.26 BACKBONE VERTICAL FIBRA ÓPTICA MULTI MODO
O cabo backbone fibra óptica multi modo sai da sala de Telecom do piso superior via passage do
Shaft. O mesmo contém 10 metros de comprimento e deverá descer para o piso superior para sala
CPD via Shaft interligando os andares, no qual será conecta ao Switch Central pela porta UP-Link.
5.27 SEGUNDO PISO: FICA O BPO COM 90 POSIÇÕES DE ATENDIMENTO, 2 SALAS DE 
GERENTES, O DATA CENTER
Planta do Segundo Piso:
 Planta 2
Este irá conter 98 pontos de redes e 96 de telefonia.
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Planta 10
 ____________________________ 94 m de Eletro Calha
5.30 SALA DA GERENCIA 2: CONTÉM 2 NOTEBOOK E 1 IMPRESSORA DE REDE
Contendo 3 pontos de rede e 2 telefonia.
Contendo 2 cabos UTP Cat6 6,5 m (Ponto 98), 3 cabos 8,5 m (Pontos 96 e 97).
Com 3 caixas de conexão RJ 45, 2 saídas cada uma.
Utilizando 6 Keystones e 5 patch cordes de 1,5 m.
5.31 SALA DA GERENCIA 1: CONTÉM 2 NOTEBOOK E 1 IMPRESSORA DE REDE
Contendo 3 pontos de rede e 2 telefonia.
Contendo 2 cabos UTP Cat6 10,5 m (Ponto 95), 2 cabos 12,5 m (Ponto 94), 1 cabo 12,5 m (Ponto 93).
Com 3 caixas de conexão RJ 45, 2 saídas cada uma.
Utilizando 6 Keystones e 5 patch cordes de 1,5 m.
5.32 SALA BPO 1: CONTÉM 40 COMPUTADORES EM REDE
Contendo 40 pontos de rede e 40 telefonia.
Contendo16 cabos UTP Cat6 15,5 m (Pontos 85868788 e 89909192), 16 cabos 17,5 m (Pontos
77787980 e 81828384), 16 cabos 19,5 m (Pontos 69707172 e 73747576), 16 cabos de 21,5 m (Pontos
61626364 e 65666768) e 16 cabos de 23,5 m (Pontos 535455556 e 57585960).
Com 40 caixas de conexão RJ 45, 2 saídas cada uma, utilizando 80 keystone e 80 patch cordes de 1,5
m.
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5.33 BPO 2: CONTÉM 32 COMPUTADORES EM REDE E 2 IMPRESSORAS
Contendo 34 pontos de rede e 32 telefonia.
Contendo 2 cabos UTP Cat6 9 m (impressoras)(Pontos 19 e 20), 16 cabos de 10 m (Pontos 21222324 
e 25262728), 16 cabos 12,5 m, 16 cabos de 15 m (Pontos 29303132 e 33343536) e 16 cabos de 17,5 m
(Pontos 37383940 e 41424344) e 16 cabos de 23,5 m (Pontos 45464748 e 49505152).
Com 33 caixas de conexão RJ 45, 2 saídas cada uma.
Utilizando 66 Keystones e 66 patch cordes de 1,5 m.
5.34 BPO 3: CONTÉM 14 COMPUTADORES EM REDE
Contendo 14 pontos de rede e 14 telefonia.
Contendo 8 cabos UTP Cat6 14 m ( Pontos 11121314 e 15161718), 8 cabos de 12 m (Pontos 
03040506 e 07080910), 4 cabos 10 m (Pontos 0102).
Com 14 caixas de conexão RJ 45, 2 saídas cada uma.
Utilizando 28 Keystones e 28 patch cordes de 1,5 m.
5.35 NUMERAÇÃO E ETIQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS EM 
DESENVOLVIMENTO
Veja Planta abaixo:
Planta 11
Eletro Calha Total 94 m.
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5.35 SALA DE TELECOM 2 PISO
Na empresa Acme Cobranças a sala de telecom contém 35,0 m metros quadradros. Assim respeitando
as normas vigentes.
Na sala do Piso contém um rack de 20 us.
Neste rack será implantado 4 pactch panel de 48 portas, 2 patch panel de 24 portas, sendo que 
2 de 48 e 1 de 24 para rede, 2 de 48 e 1 de 24 para telefonia, 4 switch de 48 portas, 2 switch de
24 portas (3 para rede e 3 para telefonia),2 Switch Óptico.
Figura Patch panel de 48 portas:
Furukawa
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Switch Óptico SFP 24 Gigabit Gerenciável
 Pay-as-you-grow. Adicione SFP quando você precisa deles para expandir sua rede.
 Inclui (20) portas de fibra 100/1000-Mbps SFP e (4) dual-mídia portas 100/1000-Mbps UTP /
SFP.
 Obtenha recursos de comutação e desempenho avançados encontrados nos switches mais
caros.
 Fornece capacidade de gerenciamento superior, segurança, QoS e desempenho.
 Bem adequado para grupos de trabalho, redes locais de escritório e redes corporativas que
transportam tráfego de maior prioridade para aplicações poderosas.
 Agrupe várias portas para uma maior largura de banda com agregação Link Aggregate Control
Protocol.
 Classificação programáveis QoS e priorização.
 Segurança robusta com capacidade de VLAN.
 OAM e CFM para fácil configuração e gerenciamento.
 Gerenciar através da Web ou de linha de comando.
 Suporta a protecção do anel de arquitetura multi-nó.
 Entrada dupla de alimentação para redundância.
"Este avançado, totalmente administrável switch de camada 2 lhe dá versatilidade na rede. Possui 24
portas de fibra de alta velocidade : (20) portas de fibra 100-/1000-Mbps SFP e (4) portas dual- media
100-/1000-Mbps SFP / de par trançado .
Este switch de fibra de tudo dá-lhe a flexibilidade para selecionar uma variedade de intervalos com
transceptores 
SFP
As funções avançadas em um pacote econômico.
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Este switch oferece switching e recursos de segurança avançados normalmente encontradas em
switches mais caros. Você terá extensas capacidades de gestão, maior controle de banda e QoS para a
mudança em VoIP e outros em tempo real, aplicações de alto desempenho .
Arruma a mala.
Para fornecer mais largura de banda para uma aplicação ou segmento específico, combine portas
usando 802.3ad das capacidades Switch Link Aggregate Control Protocol (LACP). Com este recurso
de agregação de largura de banda, os portos combinados criam um tronco multilink para
compartilhamento de carga. O switch suporta 12 grupos com 8 portas por grupo.
Serviço de alto nível.
O switch oferece extensa Qualidade de Serviço de apoio, incluindo a priorização, classificação,
programação, limitação da alíquota, e muito mais. O switch também suporta oito filas de hardware.
Salvo e seguro.
A sua rede é segura com essa opção. Ele também oferece filtragem de endereço de capacidades MAC 
e VLAN para que possa segregar redes.
Várias opções de gestão.
Monitorar, configurar e controlar o interruptor através da porta serial RS -232 , ou através de Ethernet 
utilizando CLI ou a gestão baseada na web .
SFPs
Para os slots SFP , módulos SFP fim , como o 850- nm multimodo Gigabit SFP Module ( LFP411 ) e
1310- nm monomodo Gigabit SFP Module ( LFP412 ). Para obter informações sobre a
compatibilidade do módulo SFP, entre em contato com nosso suporte técnico gratuito )"
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5.36 INTERLIGAÇÃO DOS BACKBONES
5.37 SALA DE TELECOM DO 2 PISO
São conectados os backbones do Piso Térreo(1) e Piso Superior(3) no swicth óptico, também será
conectado backbone horizontal, de origem sala CPD switch óptico. Assim como demonstrado em
Topologia Estrela.
 5.38 TOPOLOGIA ESTRELA 
A topologia de rede é o padrão no qual o meio de rede está conectado aos computadores e outros
componentes de rede. Essencialmente, é a estrutura topológica da rede, e pode ser descrito fisicamente
ou logicamente.
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Há várias formas nas quais se pode organizar a interligação entre cada um dos nós (computadores) da
rede. A topologia física é a verdadeira aparência ou layout da rede, enquanto que a lógica descreve
o fluxo dos dados através da rede.
Existem duas categorias básicas de topologias de rede:
A topologia física: representa como as redes estão conectadas (layout físico) e o meio de conexão dos
dispositivos de redes (nós ou nodos). A forma com que os cabos são conectados, e que genericamente
chamamos de topologia da rede (física), influencia em diversos pontos considerados críticos, como a
flexibilidade, velocidade e segurança.
A topologia lógica refere-se à maneira como os sinais agem sobre os meios de rede, ou a maneira
como os dados são transmitidos através da rede a partir de um dispositivo para o outro sem ter em
conta a interligação física dos dispositivos. Topologias lógicas são frequentemente associadas à Media
Access Control métodos e protocolos. Topologias lógicas são capazes de serem reconfiguradas
dinamicamente por tipos especiais de equipamentos como roteadores e switches.
A mais comum atualmente, a topologia em estrela utiliza cabos de par trançado e um concentrador
como ponto central da rede. O concentrador se encarrega de retransmitir todos os dados para todas as
estações, mas com a vantagem de tornar mais fácil a localização dos problemas, já que se um dos
cabos, uma das portas do concentrador ou uma das placas de rede estiver com problemas, apenas o nó
ligado ao componente defeituoso ficará fora da rede.
 Vantagens: 
o A codificação e adição de novos computadores é simples;
o Gerenciamento centralizado;
o Falha de um computador não afeta o restante da rede.
 
 Topologia Estrela.
 
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5.39 DATA CENTER ACME COBRANÇAS
Na empresa Acme Cobranças o CPD contém 28,3 m2 quadrados. Assim respeitando as normas
vigentes.
 
 A confiabilidade do serviço é essencial, pois o tempo de inatividade de uma empresa tem alto custo.
 No ambiente de Data Center um sistema de cabeamento e demais subsistemas bem projetados
fornecem uma base confiável para os equipamentos de TI, reduzem o tempo das interrupções causadas
por eventos adversos (intencionais ou não intencionais), permitem intervenções programadas rápidas e
eficazes, controleamplo e contínuo da operação, monitoramento e economia de energia, além da
segurança ao ambiente, ao usuário e ao patrimônio, melhorando assim a eficiência operacional e
apoiando às mudanças advindas do crescimento futuro da organização.
O uptime de um Data Center é garantido pelo desempenho e qualidade de seus equipamentos críticos,
não menos importante é a infraestrutura que dá o suporte/apoio para a alta disponibilidade destes
equipamentos e serviços críticos.
Um dos grandes desafios nas soluções de projeto de Data Center é a necessidade de crescimento com
o tempo das diferentes áreas. É imprescindível que todos os sistemas com data center sejam
compatíveis entre si e dimensionados para a perfeita sincronia de operação, garantindo a segurança da
operação.
Há basicamente 6 sistemas com data center que precisam trabalhar sincronizados para que este possa
ser considerado seguro e de alta disponibilidade:
1. SEGURANÇA FÍSICA
O Data Center deve fornecer mecanismos de segurança para restringir o acesso a somente pessoas
autorizadas. Estes mecanismos geralmente são compostos de câmeras de segurança, vigilância armada
e sistema de identificação e controle de acesso.
A estrutura física contempla os quesitos de engenharia e arquitetura da construção do prédio. Sendo
que um dos pontos principais a ser planejado é o piso elevado e o teto falso (forro), facilitando com
isso: a passagem de cabos de dados e de energia elétrica, a distribuição das linhas de comunicação, a
remoção rápida, caso necessário, insuflamento de ar condicionado e servir como meio para a
instalação de diversos dispositivos como luminárias, sensores e câmeras.
Todo o material de alvenaria utillizado deve ser de material resistente, não inflamável, não desprenda
partículas e impermeável.
As paredes devem ser de concreto ou alvenaria, capazes de suportar impactos ou furações. O ambiente
não deve possuir janelas ou outras aberturas, somente uma porta corta-fogo, o conjunto deve garantir
no mínimo uma hora de resistência ao fogo a uma temperatura de 1260º C.
A iluminação deve contribuir com a segurança e a produtividade do ambiente. De preferência utilizar
luminárias fluorescentes com índice de iluminação não inferior a 500 lux [9] medidos a 1m do piso,
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deve ser evitado ofuscamento da visão, pontos escuros, bem como reflexo nos monitores. Caso algum
equipamento utilizado no Data center tenha recomendações específicas de iluminação estas devem ser
contempladas, de modo que não interfira no funcionamento dos equipamentos presentes na sala.
O acabamento deve proporcionar limpeza e organização ao ambiente, elementos de PVC e cortinas
devem ser evitados, assim como carpetes devido ao acúmulo de poeira.
A localização do Datacenter deve ser planejada para que as possibilidades de riscos sejam as menores,
para tal CARUSO & STEFFEN (2006) afirmam que o edifício, que deve abrigar apenas o Datacenter,
seja construído em uma área exclusiva, acima do nível do solo e com as instalações mais sensíveis no
centro, tendo as áreas de apoio na periferia, seguindo o conceito de camadas concêntricas de
segurança.
O edifício não deve ser identificado a fim de dificultar a sua localização por curiosos, somente aqueles
que precisarem acessá-lo devem saber a sua localização. (NBR ISO/IEC 17799, 2005). Do ponto de
vista interno, a área de operação deve estar em um local separado da área onde estão os equipamentos
de processamento de dados. No caso de uma visita, esta primeira sala seria a única a ser mostrada aos
visitantes.
2. PREVENÇÃO E COMBATE CONTRA INCÊNDIOS
Um pequeno incêndio em instalações críticas, pode resultar em perdas catastróficas nos sistemas com
data center devido à interrupção das operações vitais e danos a informações de alto valor.
Nestas situações, é importante que o incêndio seja extinto rapidamente antes que ele tenha a chance de
se dispersar – e que os equipamentos eletrônicos e outros dispositivos vitais não sejam danificados no
processo de extinção do fogo, ou no melhor caso evitar que o mesmo não aconteça. O Data Center
deve conter um sistema que evite e previna que os equipamentos sejam danificados por incêndios, e
consequentemente todas as informações armazenadas. O sistema de combate e prevenção contra
incêndios pode ser composto de sistema de detecção de fumaça, extintores, gases inibidores e
procedimentos de brigadas de incêndio.
Os materiais utilizados no Data center devem ser anti-chamas, retardante a chamas e não
combustíveis, isso evita muito a propagação de incêndio caso aconteça. Porém, esta medida serve
apenas para evitar que o fogo se alastre muito rapidamente e não seria suficiente para conter um foco
de incêndio. Os sistemas de detecção de incêndio têm evoluído muito nos últimos anos, em áreas
sensíveis como o Data center, é recomendado o uso de detectores de fumaça e detectores de câmaras
de aspiração que podem diagnosticar um incêndio através da análise do ar com raios laser. A ABNT
possui uma norma específica para sistemas de detecção e alarme de incêndio, a NBR 9441. Uma das
regulamentações dessa norma é a distância entre os sensores, que devem ser instalados no piso, teto e
paredes do ambiente.
O combate ao incêndio pode ser automático, através da interconexão do sistema de detecção com a
liberação de gases para a extinção do fogo, ou manual, com a liberação do gás extintor por um
comando ou ainda, pelo uso de extintores de CO2 que devem ser alocados em número e local
adequados dentro do recinto. Extintores de água ou pó químico devem ser evitados, devido aos danos
que podem causar a equipamentos eletrônicos. Caso a opção escolhida seja o combate automático por
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gás, deve-se evitar o uso do gás carbônico (CO2), pois quando utilizado em larga escala, provoca uma
mudança brusca na temperatura do ambiente, podendo também comprometer a integridade dos
equipamentos.
Conforme a norma NBR 9441, as paredes do Datacenter devem suportar uma temperatura de no
mínimo 1260º C por uma hora. Portas com propriedade corta-fogo são extremamente recomendadas
também.
O gás recomendado para este tipo de ambiente é o FM200, que não é tóxico para as pessoas e muito
eficaz na extinção do fogo.
3. CLIMATIZAÇÃO
Deve-se garantir que a temperatura e a umidade do ambiente estejam em níveis aceitáveis para a
operação dos sistemas com data center, e principalmente que não haja oscilações que são
extremamente prejudiciais ao funcionamento de qualquer equipamento. Uma alternativa para otimizar
a refrigeração do Data Center é utilizar fileiras de racks de frente para outra fileira. O ar frio será
fornecido pela frente do rack através de aberturas no piso elevado. O corredor ventilado é conhecido
como corredor frio. O ar frio é atraído através dos racks pelas ventoinhas dos servidores e expulso de
volta para o corredor quente. O ar quente ascendente a partir deste corredor encontra o seu caminho de
volta para a unidade de ar condicionado a ser refrigerado e, em seguida, repetir o ciclo.
Problemas ou indisponibilidades em sistemas de climatização são responsáveis por algumas das falhas
de hardware. Adotando o sistema corredor quente e corredor frio além do insuflamento sob piso
elevado é o primeiro passo para se ter um maior controle do fluxo de ar no Data Center e eliminar
pontos quentes.
A distribuição de ar pelo teto (overhead) deve ser dimensionada para o ar frio ser diretamente
distribuído no corredor frio pela parte superior do corredor. O ar quente resultante do resfriamento dos
equipamentos formará também corredores quentes, onde deverão ser posicionados exaustores para a
retirada do ar quente.
O ar do corredor quente deve ser retirado utilizando um exaustor.
Existe o sistema autocontidos ou confinados, que podem serusados para isolar o corredor frio. Este
método fecha a parte superior do corredor e instalam-se portas para o acesso. É bastante utilizado em
áreas críticas no Data Center e não é necessária a instalação em todo os corredores. O equipamento de
refrigeração deve ser redundante.
O uso de ar condicionado de precisão com data center desempenha um papel muito importante, pois
sem data center aquece muito rapidamente, colocando em risco a operação.
Garantir a operação dos ativos de TI em alta performance é o principal objetivo do ar condicionado de
precisão, pois não permite oscilação térmica, e aumenta muito a durabilidade dos hardwares, em
função do controle simultâneo de temperatura e umidade.
O controle de temperatura com data center deve ser realizado por equipamentos preparados para
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operar em missão crítica (ininterruptamente), por isso o termo ar condicionado de precisão, pois um
eventual colapso neste sistema gera danos irreversíveis aos ativos de TI, podendo até parar todo o
Data Center.
4. ENERGIA
A data center deve garantir que não haja falta de energia e tampouco oscilações em seu fornecimento
que possam danificar equipamentos.
O sistema elétrico de um Data Center é constituído pelo Sistema Ininterrupto de Energia - UPS
(Uninterruptible Power Supply). Tem a função de fornecer energia para todos os equipamentos do
Data Center, incluindo equipamentos de detecção, alarme de incêndio e segurança. É composto por
conjuntos de nobreaks, baterias, inversores e retificadores.
Os nobreaks redundantes, ligados em paralelo, assegurararão o suprimento contínuo de energia,
mesmo em caso de falha de transformadores ou a falta de energia elétrica.
As baterias devem ser dimensionadas para garantir uma autonomia por um período mínimo de 15
minutos.
Utiliza-se também o sistema de energia de emergência, consiste de um grupo de geradores que
entrarão em funcionamento e se conectarão ao sistema elétrico do Data Center automaticamente.
Os geradores precisam ser dimensionados para suportar todas as cargas necessárias ao funcionamento
dos equipamentos do Data Center durante uma possível falta de energia da concessionária.
A utilização de equipamentos de TI em um Data Center se torna muito importante, a ponto de ter um
projeto de sistema de aterramento bastante confiável, para evitar danos irreparáveis em equipamentos
que possuem alto custo e são de vital importância para os sistemas de rede de comunicações,
telecomunicações, entre outros.
Para a construção de um prédio com aterramento é necessário seguir normas como a NBR-5419 e
NBR-5410.
A norma NBR-5419 fixa as condições exigíveis ao projeto de instalações e manutenções de sistema de
proteção contra descargas atmosféricas de estruturas. Aplica-se às estruturas comuns, utilizadas para
fins comerciais, industriais, administrativos ou residenciais.
A norma NBR-5410 estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas de baixa
tensão, aplica-se principalmente às instalações elétricas de edificações, qualquer que seja seu uso,
residencial, comercial, público ou industrial.
Recomenda-se construir um sistema de aterramento isolado com destino ao para-raios e outro sistema
de aterramento separado para o Data Center, eletrocalhas, racks e piso elevado.
O cuidado com a energia é de extrema importância para manter os sistemas de um data center
funcionando
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5. INFRAESTRUTURA DE TELECOMUNICAÇÕES
A infraestrutura de telecomunicações é baseada na norma EIA/TIA-942 -Telecommunications
Infrastructure Standard for Data Centers, a qual estabelece requisitos mínimos para o projeto e
instalação de telecomunicações do Data Center de acordo com a sua disponibilidade e a sua
redundância.
O projeto de infraestrutura de telecomunicações deve suportar:
 Alta disponibilidade: minimizar os riscos de downtime;
 Modularidade: permitir crescimento futuro através de soluções modulares;
 Performance: alto desempenho em altas taxas de transmissão;
 Gerenciamento: controle na instalação e acompanhamento do sistema;
 Segurança: certeza do melhor controle da rede de TI;
 Alta Densidade: mais eficiência na utilização do espaço físico;

No sistema de telecomunicações devemos considerar:
 Sistema de cabeamento estruturado;
 Passagem de cabos;
 Racks e gabinetes;
 Equipamentos ativos de rede;
 Sistema de administração da rede;
 Hierarquia de cabeamento estruturado;
 Nível de disponibilidade;
 Documentação pós instalação (As Built);
6. CONFORMIDADE E CERTIFICAÇÃO
Existem normas e regulamentações nacionais e internacionais específicas para Data Center. A
Certificação é a única a garantia de eficácia dos sistemas de infraestrutura que garantirá alta
disponibilidade do Data Center.
O Padrão TIER é o modelo mais utilizado para mensurar o nível da infraestrutura de um local
destinado ao funcionamento de um Data Center. O Uptime Institute Professional Services é o único
fornecedor de consulta e Certificações para o Sistema de Classificação Tier.
As classificações TIER foram criadas para descrever, de modo consistente, o nível de exigência
requerida de infraestrutura local destinada a manter as operações de um Data Center, e não das
características individuais dos sistemas ou subsistemas componentes. Assim, a classificação da
topologia TIER considera como um todo o local destinado a hospedar um Data Center, sendo
restringida pela classificação do seu subsistema mais fraco, que pode impactar toda a operação
daquele local.
O mais simples é um Data Center padrão TIER 1, que é basicamente uma sala do servidor, seguindo
as diretrizes básicas para a instalação de sistemas de computador.
O nível mais complexo é um Data Center no padrão TIER 4, que é projetado para hospedar sistemas
computacionais de missão crítica, com os subsistemas totalmente redundante e zonas de segurança
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compartimentadas, controladas por métodos de acesso biométrico.
Existe também a norma ANSI/BICSI-002 (Data Center Design and Implementation Best Practices)
Projeto de Data Center e Melhores Práticas de Implementação, publicada em março de 2011, com
cinco classificações de disponibilidade de Data Center, F0 a F4 sendo a F0 a classe mais básica e a F4
a classe mais tolerante as falhas.
Um Data Center requer cuidados preventivos, corretivos e adequações constantes para atender as
demandas de TI. Um programa de manutenção é recomendado e sua execução deve ser feita por
profissionais altamente qualificados, atuando baseados em normas e melhores práticas a fim de
garantir alta disponibilidade de funcionamento de toda a infra do Data Center, aumentando a vida útil
dos equipamentos e diminuindo as paradas não programadas.
5.40 ATIVOS CPD
Esta sala contém uma bancada com 7 Servidores Dell Power Edge 2900 Torre.
Especificações Técnicas:
Processador
Processador único Quad-Core Intel Xeon série 5400 em até 3,33 GHz
Memória
Máximo: doze DIMMs de 4GB para um total de 48 GB de RAM
Armazenamento
SAS de 10 TB 1 x 10
Rack CPD
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Neste Rack 20 us Contém:
1 Switch Óptico, 2 Roteador Cisco RV042 , os modens disponibilizados pelos provedores de internet,
2 Switch de 24 portas Cisco SLM 2048T-NA, Unidade de Fita Dat Dell LTO7(backup interno),
Central ip/voip Cip 850 e uma UPS APC - SRT3000RMXLI-NC.
Imagem Roteador Cisco RV042
Interconectado nas 2 portas Wan pelos modens disponibilizados de provedores.
Switch Cisco 24 Portas 10/100/1000 + 2 Sfp Gerenciável - Sg220-26-k9-na
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