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Semiotécnica 03



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Curso de 
Semiotécnica aplicada à 
Enfermagem 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO III 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para 
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do 
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores 
descritos na Bibliografia Consultada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MÓDULO III 
 
APLICAÇÕES TÉRMICAS 
 
A aplicação térmica externa, de calor ou frio, é um dos tratamentos mais 
antigos. É eficaz e proporciona efeito imediato. 
O calor atua relaxando os músculos e facilitando a circulação através da 
vasodilatação, acalmando assim a dor, e diminuindo um pouco, e impedindo o 
edema local. 
O frio age pela contração dos vasos sanguíneos, a dor local e impede a 
formação de hematomas e abscessos. Em certos tipos de ferimentos abertos 
controla a hemorragia. 
 
APLICAÇÕES QUENTES 
Têm como indicação proporcionar conforto e bem estar, aliviando a dor e 
inflamação, acelerar o processo de supuração de uma área, estimular a circulação, 
promover aquecimento, produzir relaxamento da tensão muscular. 
O calor é aplicação através de: bolsas de água quente, compressas quentes. 
 
Material: 
Bolsa de borracha, forro para cobrir a bolsa, de preferência flanela, água quente. 
 
Procedimentos: 
1. Certificar-se do local que deverá receber a aplicação; 
2. Orientar o paciente sobre o procedimento; 
3. Reunir o material; 
4. Testar as condições da bolsa, para não ocorrer vazamento; 
5. Colocar a água quente na bolsa, retirar todo o ar do interior da mesma e 
fechá-la; 
6. Virar a bolsa com o gargalho para baixo, observar se está bem fechada e 
enxugá-la; 
 
 
 
 
 
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7. Cobrir a bolsa com o forro e observar se a temperatura através do pano está 
adequada; 
8. Aplicar no local indicado e deixar no local no mínimo 20 minutos e no máximo 
40 minutos; 
9. Avaliar as condições da pele no local, 2 ou 3 minutos após a aplicação da 
bolsa, para certificar-se de que essa temperatura não vai causar queimaduras 
no paciente; 
10. Terminada a aplicação, retirar a bolsa e manter a região agasalhada para 
evitar corrente de ar; 
11. Deixar o paciente em ordem e confortável; 
12. Esvaziar a bolsa e pendurá-la com o gargalho para baixo até secar; 
13. Anotar o procedimento e o efeito no relatório. 
 
APLICAÇÕES FRIAS 
Têm como indicação acalmar a dor, diminuir a congestão local, abaixar a 
febre, controlar hemorragia e diminuir processos inflamatórios. 
A aplicação fria é realizada através de bolsa de gelo e de compressas 
geladas. 
 
Material: 
Bolsa de borracha, tecido para cobrir a bolsa e gelo picado. 
 
TÉCNICA PARA APLICAÇÃO DE BOLSA DE GELO 
1. Seguir os mesmos cuidados descritos na aplicação de bolsa quente; 
2. Colocar as pedras de gelo na bolsa, enchendo até a metade; 
3. Fechar a bolsa, testar se não há vazamento e enxugá-la; 
4. Envolver a bolsa com a coberta (toalha, flanela); 
5. Aplicar no local e deixar o tempo que for indicado, conforme prescrição 
médica; 
6. Trocar o gelo sempre que necessário, se o tempo da aplicação for 
prolongado; 
 
 
 
 
 
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7. Retirar a bolsa ao termino da aplicação, verificar o local observando o 
resultado; 
8. Deixar o paciente confortável e em ordem; 
9. Anotar o procedimento e o resultado no relatório de enfermagem. 
 
 Cuidados importantes 
• Observar constantemente a área de aplicação. Qualquer alteração da pele e 
queixas do paciente, suspender o procedimento e comunicar o médico; 
• Em pacientes idosos, inconscientes, desnutridos e crianças deve-se ter 
cautela quanto ao limite da temperatura, devido à maior sensibilidade da pele; 
• Nunca colocar bolsa com água quente debaixo do paciente, para evitar 
compressão excessiva da mesma, pois resulta em vazamento e queimaduras 
ao paciente; 
• Não fazer aplicação de bolsa de gelo além de 30 minutos, devido ao risco de 
causar necrose. 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE CIRÚRGICO 
 
Preparo pré-operatório 
O preparo pré-operatório tem início com a internação, estendendo-se até o 
momento da cirurgia. 
Tem por objetivo levar o paciente às melhores condições possíveis para 
cirurgia, para garantir-lhe menores possibilidades de complicações. Cada paciente 
deve ser tratado e encarado individualmente. 
Dependendo da cirurgia a ser realizada, o preparo pré-operatório poderá ser 
feito em alguns dias ou até mesmo em minutos. As cirurgias que exigem um rápido 
preparo são as cirurgias de emergência, estas devem ser realizadas sem perda de 
tempo, a fim de salvar a vida do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Preparo psicológico: 
Tem como objetivo assegurar confiança e tranqüilidade mental ao paciente. 
A internação pode significar reclusão, afastamento dos familiares, e o 
paciente pode ficar ansioso e cheio de temores. O trabalho e a vida diária do 
paciente são, momentaneamente, paralisados e o desconhecimento do tratamento 
ao qual será submetido, tudo isso, gera estresse, insegurança, desassossego e 
medo. 
Estes estados psicológicos, quando não reconhecidos e atendidos, podem 
levar o paciente a apresentar vômitos, náuseas, dor de cabeça, não cooperando 
para a recuperação pós-cirúrgica, levando-o a complicações respiratórias, agitação e 
outros problemas. 
Para auxiliar o paciente a enfermagem deve ser calma, otimista, 
compreensiva, e saber como desenvolver confiança. 
Inteirados da aflição do paciente a enfermeira chefe deve ser notificada, para 
que tome a melhor medida. 
Muitas vezes o paciente tem medo da morte, durante ou após a cirurgia, tem 
medo de não acordar da anestesia, tem medo de perder qualquer parte do corpo ou 
de sentir dor durante a cirurgia. 
Dependendo da necessidade, a enfermeira solicitará a presença do cirurgião 
ou anestesista para esclarecer o paciente. 
Portanto, a enfermagem, embora solicitando outros profissionais para 
atender o paciente em suas necessidades psicológicas, é principalmente a pessoa 
que ouve, compreende, ampara e conforta. 
 
Preparo físico: 
É dividido em três etapas: 
1. Preparo inicial é quando o paciente vai ser submetido a exames 
laboratoriais (exames pré-operatórios), que vão assegurar a viabilidade ou não da 
cirurgia. 
Nesta fase, a atuação da enfermagem no preparo se relaciona: 
- Ao preparo do paciente, explicando os procedimentos a serem realizados; 
 
 
 
 
 
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- A coleta e encaminhamento dos materiais para exames; 
- A manutenção do jejum, quando necessário; 
- A aplicação de medicamentos, soro e sangue; 
- A realização de controles; 
- Sinais vitais; 
- Diurese; 
- Observação de sinais e sintomas; 
- Anotação na papeleta. 
 
2. Preparo físico na véspera da cirurgia tem por objetivo remover toda a 
fonte de infecção, através da limpeza e desinfecção, conseguida com um mínimo de 
esgotamento do paciente. 
Essa segunda etapa se processa assim: 
- Verificar lista de cirurgia: quais os pacientes que serão operados, nome da 
cirurgia, horário, se há pedido de sangue, preparos especiais ou de rotina; 
- Providenciar material e colher a amostra de sangue para tipagem sanguínea;- Observar sintomas como tosse, coriza, febre, variação de pressão arterial e outros. 
Proceder a limpeza e preparar a pele para cirurgia da seguinte forma: 
- Tricotomia da região a ser operada, bem ampla; 
- Banho completo, incluindo cabeça e troca de roupa; 
- Limpeza e corte das unhas, remover esmaltes (pés e mãos) para poder 
observar a coloração durante a cirurgia; 
- Mandar barbear os homens; 
- Dieta leve no jantar; 
- Lavagem intestinal ou gástrica, de acordo com a prescrição médica; 
- Jejum após o jantar, orientar o paciente; 
- Promover ambiente tranqüilo e repousante. 
 
3. Preparo físico no dia da cirurgia. 
Processa-se assim: 
- Verifica se o jejum continua sendo mantido; 
 
 
 
 
 
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- Verificar se todos os cuidados da véspera foram feitos; 
- Remover maquiagem, próteses e jóias. As jóias e próteses serão enroladas 
e guardadas conforme rotina do local; 
- Controlar pulso, temperatura, respiração e P.A; 
- Urinar meia hora antes da cirurgia; 
- Aplicar a medicação pré-anestésica seguindo prescrição médica, e 
geralmente é feito de 30 a 45 minutos da cirurgia; 
- Checar a medicação pré-anestésica dada; 
- Fazer anotação na papeleta; 
- Ajudar o paciente a passar da cama à maca; 
- Levar a maca com o paciente até o centro cirúrgico, juntamente com o 
prontuário; 
- Qualquer cuidado não efetuado deve ser comunicado ao centro cirúrgico. 
 
Preparo pós-operatório 
Os cuidados de enfermagem no pós-operatório são aqueles realizados após 
a cirurgia até a alta. 
Visam ajudar o recém operado a normalizar suas funções com conforto e da 
forma mais rápida e segura. 
Incluímos nesses cuidados o preparo da unidade para receber o paciente 
internado. 
Observação: nos hospitais que possuem, no centro cirúrgico, sala de 
recuperação, pós-anestésica, receber os pacientes nestes locais imediatamente 
após a cirurgia, dando-lhes assistência até a normalização de reflexos e sinais vitais. 
Só posteriormente esse paciente é encaminhado à unidade onde está 
internado. 
Ao receber o paciente no quarto: 
- Transportá-lo da maca para a cama com o auxílio de outros funcionários; 
- Manter a cama em posição horizontal; 
- Cobri-lo e agasalhá-lo de acordo com a necessidade; 
- Verificar na papeleta as anotações do centro cirúrgico. Caso tenha sido 
 
 
 
 
 
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feita a anestesia raque deixar o paciente sem travesseiro e sem levantar, pelo o 
menos 12 horas; 
- Enquanto estiver semiconsciente, mantê-lo sem travesseiro com a cabeça 
voltada para o lado; 
- Observar o gotejamento do soro e sangue; 
- Observar estado geral e nível de consciência; 
- Verificar o curativo colocado no local operado (se está seco ou com 
sangue); 
- Restringi-lo no leito com grades, para evitar que caia; 
- Se estiver confuso, restringir os membros superiores para evitar que retire 
soro ou sondas; 
- Observar sintomas como: palidez, sudorese, pele fria, lábios e unhas 
arroxeados, hemorragia, dificuldade respiratória e outros, porque podem ocorrer 
complicações respiratórias e circulatórias; 
- Controlar: pulso, temperatura, respiração e pressão arterial; 
- Fazer anotação na papeleta; 
- Ler a prescrição médica, providenciando para que seja feita; 
- Qualquer sintoma alarmante deve ser comunicado imediatamente. 
 
Nas horas em seguida: 
- Ao recuperar totalmente a consciência avisá-lo do lugar onde está e que 
está passando bem; 
- Periodicamente, controlar sinais vitais e funcionamento de soro e sondas; 
- Promover comodidade no leito; 
- Medicá-lo para dor, quando necessário; 
- Movimentá-lo no leito, de decúbito; 
- Verificar e estimular a aceitação da dieta. 
 
Tricotomia 
É a raspagem dos pêlos na pele. Os pêlos devem ser retirados porque 
abrigam microorganismos, que poderão penetrar no ferimento, provocando infecção. 
 
 
 
 
 
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É feita com a finalidade de facilitar a limpeza e a desinfecção da pele e da região a 
ser operada. 
No caso de cirurgias programadas a tricotomia deve ser feita o mais próximo 
possível da cirurgia (no máximo 2 horas antes, e só deve ser feita quando realmente 
necessária). 
 
Áreas de tricotomia: 
- Cirurgia de crânio: todo o couro cabeludo ou conforme prescrição médica; 
- Cirurgias torácicas: região torácica até umbigo e axilas; 
- Cirurgia cardíaca: toda extensão corporal (face anterior e posterior), menos 
o couro cabeludo; 
- Cirurgia abdominal: desde a região mamaria até o púbis; 
- Cirurgia dos rins: região abdominal anterior e posterior; 
- Cirurgia de membros inferiores: todo o membro inferior e púbis. 
 
Orientação: 
- Calçar luvas, como meio de proteção pessoal, em todas as tricotomias; 
- Usar tesoura para cortar pêlos mais longos e cabelos, sempre que for 
necessário, e retirá-los com papel toalha; 
- O pêlo deve ser raspado delicadamente no sentido do crescimento do 
mesmo, para evitar lesão na pele e foliculite; 
- A pele deve ser esticada para facilitar o deslizamento do aparelho e evitar 
lesão; 
- Realizar degermação na área tricotomizada. 
 
Material: 
• Bandeja; 
• Recipientes com bolas de algodão; 
• Pacote com gases; 
• Cuba redonda com sabão líquido diluído; 
• Cuba rim; 
 
 
 
 
 
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• Aparelho de barbear com lâmina nova (se possível utilizar 
tricotomizador elétrico para não lesar a pele); 
• Pinça. 
 
Procedimento: 
• Cerque a cama com biombos; 
• Exponha a região; 
• Umedeça a bola de algodão com sabão; 
• Ensaboar a região; 
• Com a mão esquerda estique a pele; 
• Faça a raspagem dos pêlos de cima para baixo; 
• Lave a área com água e sabão para remover os pêlos cortados; 
• Retire o material usado. 
 
Degermação da pele 
Consiste na aplicação de anti-séptico na pele, com o objetivo de reduzir o 
risco de infecção da ferida cirúrgica. A degermação é realizada em algumas 
cirurgias, conforme a rotina do hospital. Deve ser feita o mais próximo possível do 
horário da cirurgia. 
 
Material: 
• Bandeja; 
• Anti-séptico; 
• Luvas de banho. 
 
Procedimento: 
1. Fazer planejamento; 
2. Lavar as mãos; 
3. Reunir o material na bandeja; 
4. Levar o material à unidade do paciente; 
5. Encaminhar o paciente ao banheiro; 
 
 
 
 
 
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6. Oferecer a luva de banho embebida em anti-séptico degermante, 
orientando o paciente para que esfregue a área tricotomizada com o produto até que 
se forme uma espuma branca; 
7. Enxaguar com água corrente; 
8. Esfregar novamente o antisséptico degermante até formar uma 
espuma branca e enxaguar; 
9. Enxugar com toalha limpa; 
10. Vestir a camisola cirúrgica; 
11. Levar o material à sala de utilidades lavar e guardar. 
 
ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM 
 
As anotações de enfermagem são todos os registros das informações do 
paciente, das observações feitas sobre o seu estado de saúde, das prescrições de 
enfermagem e sua implantação, da evolução de enfermagem e de outros cuidados, 
entre eles a execução das prescrições médicas. Pode-se afirmar que é um 
instrumento valorativo de grande significado na assistência de enfermagem e na sua 
continuidade, tornando-se, pois, indispensável na aplicação do processo de 
enfermagem, pois está presente em todas as fases do processo. 
As anotações de enfermagem são o meio utilizadopela enfermagem para 
informar sobre a assistência prestada e, como conseqüência, uma fonte disponível 
para avaliação da eficiência e eficácia dessa assistência. Assim, demandam clareza 
em relação a sua forma e conteúdo, a fim de garantir a compreensão e a legibilidade 
da informação. 
 
Tipos de anotações de enfermagem 
São vários tipos de anotações de enfermagem que podem ser registrados no 
prontuário do paciente. Dentre eles são destacados: 
• Gráfico: facilita a visualização de oscilações dos parâmetros vitais do 
paciente, como temperatura (T), pulso (P), respiração (R) e pressão arterial (PA) ou 
dos sinais objetivos, tais como: peso, altura, perímetros, pressão venosa central, 
 
 
 
 
 
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entre outras; 
• Sinal gráfico: realizado por meio do checar li ou (I) significa que a ação 
prescrita (médica ou de enfermagem) foi realizada e, do circular @ significa que a 
ação prescrita (médica ou de enfermagem) não foi realizada. Quando um horário 
está circulado, é importante uma justificativa da não-realização do cuidado na 
anotação de enfermagem; 
• Descrição: numérica - são anotados valores de parâmetros mensurá-
veis. Podem ser locais específicos para o registro desses valores para facilitar a 
visualização; narração escrita - registro da forma narrativa daquilo que foi realizado, 
observado e ou informado pelo paciente ou familiar. É o tipo de anotação mais 
freqüentemente utilizado em prontuário de paciente. 
A anotação de enfermagem, quando cientificamente estruturada, apresenta 
elementos valiosos para o diagnóstico das necessidades do paciente, da família e 
da comunidade, facilitando o planejamento de assistência ao paciente e 
apresentando elementos para o ensino e pesquisa no campo profissional. 
No dia-a-dia verificamos que as anotações de enfermagem, de modo geral, 
não são completas em relação ao cuidado integral que o paciente necessita e 
recebe, e não satisfazem os requisitos necessários para sua padronização. 
Acreditamos que essas falhas ocorram devido à falta de conscientização de seu 
valor pelo pessoal de enfermagem. 
Quanto mais consciência o funcionário tiver sobre a finalidade dos registros 
de enfermagem, mais ele o fará com riqueza de conteúdo, colaborando assim, 
efetivamente, para a elaboração de cuidados de enfermagem, individualizados, ao 
paciente. 
 
Roteiro para anotação de enfermagem 
Comportamento e observações relativas ao paciente: 
• Nível de consciência; 
• Estado emocional; 
• Integridade da pele e mucosa; 
• Hidratação; 
 
 
 
 
 
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• Aceitação de dieta; 
• Manutenção venóclise; 
• Movimentação; 
• Eliminação; 
• Presença de cateteres e drenos. 
 
Cuidados prestados aos pacientes, prescritos ou não pelo enfermeiro: 
• Mudança de decúbito; 
• Posicionamento no leito ou na poltrona; 
• Banho; 
• Curativos; 
• Retirada de drenos, sondas, cateteres, etc. 
 
Medidas prescritas pelo médico e prestadas pela enfermagem: 
• Repouso; 
• Uso de colete/faixas; 
• Recusa de medicação ou tratamento. 
 
Respostas específicas do paciente à terapia e assistência: 
• Alterações do quadro clínico; 
• Sinais e sintomas; 
• Alterações de sinais vitais; 
• Intercorrências com o paciente; 
• Providências tomadas; 
• Resultados. 
 
Medidas terapêuticas executadas pelos membros da equipe: 
• Passagem de dispositivo intravenoso (intracath, duplo ou triplo lúmen, 
etc.); 
• Visita médica especializada (avaliações); 
 
 
 
 
 
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• Atendimento do fisioterapeuta, da nutricionista ou psicólogo. 
 
Orientações educativas: 
• Nutrição; 
• Atividade física; 
• Uso de medicações. 
 
Outros fatos relevantes (de qualquer natureza) referidos pelo paciente ou 
percebidos pelo profissional: 
• Acidentes e intercorrências; 
• Recebimento de visitas. 
 
ASPIRAÇÃO DO TRATO RESPIRATÓRIO 
 
A aspiração é a aplicação de sucção ao trato respiratório do paciente para 
ajudá-lo a remover secreções líquidas ou espessas das vias aéreas superiores e 
inferiores, quando o paciente não tem condições de removê-las sozinho. A aspiração 
das vias aéreas superiores pode envolver o nariz, boca e orofaringe. A aspiração 
das vias aéreas inferiores envolve basicamente a traquéia e, ocasionalmente, a 
aspiração profunda envolve os brônquios direito e esquerdo. 
A aspiração também possui seus riscos, compreendem: 
• Infecção das vias aéreas superiores; 
• Traumatismos de tecidos por sucção excessiva da camada de 
revestimento do trato respiratório; 
• Hipoxemia, devido à remoção de ar com secreções durante a 
aspiração; 
• A remoção de oxigenoterapia durante a execução da aspiração; 
• Broncoespasmo, estimulação vagal, que causam diminuição da 
freqüência cardíaca e possíveis arritmias; 
• Ansiedade e desconforto. Pode-se efetuar a aspiração através das 
narinas, da boca, cânula de traqueostomia e tudo endotraqueal. 
 
 
 
 
 
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Objetivos: 
• Manutenção de uma via aérea permeável; 
• Promover conforto; 
• Prevenir infecções do trato respiratório; 
• Melhorar oxigenação. 
Orientações gerais: 
• A aspiração de secreção não pode ultrapassar 15 segundos em cada 
sucção e 15 vezes no total; 
• Monitorização contínua aos sinais vitais do paciente; 
• Realizar drenagem postural ou tapotagem nos pacientes em que não 
há contra-indicação, antes da aspiração; 
• Pacientes com tubo endotraqueal ou traqueostomia que contenha cuff, 
insuflar antes de aspirar; 
• Aspirar o paciente 1 hora após administração de dieta; 
• A extensão de borracha deve ser trocada a cada 6 horas; 
• Desprezar a secreção do frasco de aspiração após cada aspiração e 
lavá-lo com água e sabão; 
• A avaliação do estado do paciente, inclusive dos sons pulmonares, 
fornece dados referentes à presença de secreções no inferior das vias aéreas; 
• Manter SNG aberta durante aspiração. 
 
Material: 
• Bandeja; 
• Frasco de vidro para aspiração com válvula; 
• Extensão de borracha esterilizada; 
• Campo para aspiração; 
• Sonda para aspiração (8,10,12 ou 14); 
• Luva estéril; 
• Pacote de gazes; 
• Cuba rim; 
 
 
 
 
 
• 1 frasco de água destilada; 
• Máscara. 
 
 
Fonte: www.ciashop.com.br 
 
Fonte: www.ciashop.com.br 
 
Fonte: www.ciashop.com.br 
Sonda de aspiração Frasco de aspiração Aspirador portátil 
 
Procedimentos: 
1. Fazer planejamento; 
2. Lavar as mãos; 
3. Reunir o material na bandeja, levar a unidade do paciente, colocá-lo 
sobre a mesa de cabeceira; 
4. Cercar a cama com biombo; 
5. Conectar o frasco de aspiração na rede de vácuo; 
6. Testar o funcionamento do aspirador; 
7. Elevar a cabeceira da cama 30º; 
8. Colocar água destilada na cuba, e colocá-la na mesa de cabeceira ao 
lado; 
9. Abrir o pacote de extensão de borracha e uma das pontas e conectar 
ao aspirador; 
10. Colocar máscara; 
11. Abrir o campo de aspiração sobre o tórax do paciente sem contaminar. 
Abrir o pacote de gaze e colocar sobre o campo; 
12. Abrir o pacote da sonda e colocar sobre o campo; 
13. Abrir a válvula de aspiração; 
14. Calçar luvas; 
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15. Pegar no dispositivoda sonda e adaptar a ponta da extensão de 
borracha; 
16. Pegar na sonda, introduzir na narina do paciente com movimentos 
delicados até a traquéia; 
17. Realizar a sucção intermitente; 
18. Após a aspiração da traquéia, lavar a sonda de aspiração com água 
destilada da cuba rim; 
19. Aspirar orofaringe do paciente; 
20. Lavar a sonda de aspiração com água destilada da cuba rim; 
21. Desligar o aspirador. Desconectar a extensão de borracha do 
dispositivo da sonda; 
22. Retirar luva segurando a sonda e colocar na bandeja; 
23. Retirar o campo do tórax do paciente, o frasco de aspiração e colocar 
na bandeja; 
24. Reunir o material e levá-lo à sala de utilidades; 
25. Anotar no prontuário: quantidade e aspecto da secreção. 
 
CUIDADOS COM PACIENTES INCONSCIENTES E AGONIZANTES 
 
A inconsciência é uma situação em que há uma supressão das funções 
cerebrais, variando do estupor ao coma. No estupor o paciente mostra sinais de 
inquietação quando estimulado por algo desagradável. Ele pode reagir ou fazer 
movimentos faciais ou proferir sons ininteligíveis. O coma é um estado de 
inconsciência no qual o paciente não percebe a si mesmo e nem ao seu ambiente. O 
mutismo acinético é um estado em que não há resposta ao meio, não há 
movimentos, mas os olhos permanecem abertos algumas vezes. No estado 
vegetativo, o paciente está acordado, mas sem função mental eficaz. 
 
Objetivos: 
• Manutenção da vias aéreas permeáveis; 
• Avaliação neurológica; 
• Obtenção de um equilíbrio hidroeletrolítico; 
 
 
 
 
 
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• Obtenção de membranas mucosas orais intactas; 
• Manter integridade cutânea; 
• Manter integridade dos olhos. 
 
Manutenção das vias aéreas 
Uma ventilação adequada assegurará a circulação para o cérebro. 
• O paciente deverá ser colocado de lado para evitar broncoaspiração; 
• Aspiração da secreção orofaríngea e traqueobrônquica, sempre que 
necessário; 
• Em caso de insuficiência respiratória administrar oxigênio umidificado; 
• Controle rigoroso de sinais vitais; 
• Manter cabeceira no ângulo de 30º. 
 
Nível de consciência 
• Verificar o nível de consciência (se está consciente, inconsciente, 
confuso, desorientado); 
• Verificar se há abertura ocular espontânea, a um comando de voz ou 
estímulo doloroso; 
• Avaliar pupilas quanto ao tamanho, igualdade e reatividade; 
• Observar movimentos dos olhos; 
• Manter os olhos umedecidos com soro fisiológico ou água boricada 
para evitar lesão de córnea; 
• Observar reflexos de deglutição, pois quando ineficaz ou ausente, 
apresenta sialorréia; 
• Realizar estímulo doloroso (pressão suave, mas firme), na região 
esternal ou no mamilo, quando o paciente não estiver obedecendo aos comandos; 
• Verificar se apresenta decorticação ou descerebração. 
 
Cuidados de enfermagem a paciente inconsciente 
• Administrar líquidos por sonda nasogástrica, após dieta e nos 
intervalos; 
 
 
 
 
 
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• Se o paciente estiver com soluções endovenosas, controlar 
rigorosamente o gotejamento e observar o local da punção; 
• Realizar controle hidroeletrolítico; 
• Realizar higiene oral rigorosamente para evitar a formação de crostas e 
inflamação; 
• Lubrificar os lábios com vaselina; 
• Realizar massagem com hidratante para ativar circulação; 
• Aplicar solução de escara em proeminências ósseas e outras regiões 
do corpo do paciente; 
• Realizar mudança de decúbito de 2 em 2 horas, para evitar formação 
de escara; 
• Colocar bolsa de conforto nas regiões de compressão; 
• Apoiar os pés com travesseiros, para evitar hiperextensão; 
• Quando apresentar diurese no leito ou evacuação, trocá-lo 
imediatamente; 
• Administrar medicação conforme prescrição médica; 
• Realizar relatório de enfermagem. 
 
Cuidados de enfermagem a paciente agonizante 
• Manter o paciente limpo e confortável na unidade; 
• Manter proteção de grade na cama, se o paciente apresenta-se 
agitado; 
• Manter o ambiente calmo, semipenumbra e boa areação; 
• Retirar próteses dentárias; 
• Controlar sinais vitais; 
• Administrar e controlar oxigênio, se necessário; 
• Se o paciente estiver com soluções endovenosas, controlar 
rigorosamente o gotejamento e observar o local da punção; 
• Realizar controle de eliminações urinárias e intestinais; 
• Realizar higiene oral e corporal; 
 
 
 
 
 
113 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
• Lubrificar os lábios com vaselina; 
• Realizar massagem com hidratante para ativar circulação; 
• Aplicar solução de escara em proeminências ósseas e outras regiões 
do corpo do paciente; 
• Realizar mudança de decúbito de 2 em 2 horas para evitar formação de 
escara; 
• Administrar medicação conforme prescrição médica; 
• Realizar relatório de enfermagem; 
• Manter curativos limpos - se houver; 
• Realizar compressas úmidas com água destilada em pálpebras, para 
evitar queratinização de córnea. 
 
Cuidado com corpo pós-morte 
São os cuidados dispensados ao corpo após a constatação médica de óbito. 
 
Objetivos: 
• Deixar o corpo limpo; 
• Preservar a aparência natural do corpo; 
• Evitar a saída de gazes, odores fétidos, sangue e secreções; 
• Preparar o corpo para o funeral; 
• Facilitar a identificação do corpo. 
 
Após a constatação do óbito: 
• Observar a hora; 
• Fechar os olhos do corpo; 
• Elevar ligeiramente a cabeceira deixando os membros alinhados; 
• Colocar prótese dentária se houver; 
• Retirar sondas, drenos, cateteres, cânulas...; 
• Retirar da cama travesseiro e roupas extras; 
• Cobrir o corpo com um lençol. 
 
 
 
 
 
 
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Material: 
• Algodão; 
• Atadura de crepe; 
• Pinça longa; 
• Esparadrapo; 
• Etiquetas de identificação (conforme rotina da Instituição); 
• Cuba rim; 
• Luva de procedimento; 
• 2 lençóis; 
• Bacia com água e luva de banho, se necessário. 
 
Procedimentos: 
1. Prestar assistência à família; 
2. Colocar o paciente em posição anatômica, elevando ligeiramente a 
cabeça; 
3. Fechar os olhos com benzina ou éter; 
4. Desligar aparelhos e soros conectados ao paciente; 
5. Proceder a higienização do corpo; 
6. Vestir o corpo com roupa pessoal, recolocar próteses dentárias. Fixar 
mandíbula com ataduras; 
7. Cobrir o corpo com lençol; 
8. Identificar o corpo com impresso próprio; 
9. Encaminhar o corpo ao necrotério; 
10. Entregar pertences para a família. 
 
ELIMINAÇÃO URINÁRIA 
 
Cateterismo Vesical 
Quando a urina não pode ser eliminada naturalmente, deve ser drenada 
artificialmente através de sondas ou cateteres, que podem ser introduzidos 
diretamente na bexiga, ureter ou pelve renal. A sondagem vesical é a introdução de 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
uma sonda ou cateter na bexiga, que pode ser realizada através da uretra ou por via 
suprapúbica, e tem por finalidade a remoção da urina. Suas principais indicações 
são: obtenção de urina asséptica para exame, esvaziar bexiga em pacientes com 
retenção urinária, em preparo cirúrgico e mesmo no pós-operatório, para monitorizar 
o débito urinário horário e, em pacientes inconscientes, para a determinação da 
urina residual ou com bexiga neurogênica que não possuam um controle 
esfincteriano adequado. 
 
A sondagem vesical pode ser dita de alívio, quando há a retirada da sonda 
após o esvaziamento vesical, ou de demora, quando háa necessidade de 
permanência do mesmo. Nestas sondagens de demora, a bexiga não se enche nem 
se contrai para o seu esvaziamento, perdendo, com o tempo, um pouco de sua 
tonicidade e levando à incapacidade de contração do músculo detrursor; portanto 
antes da remoção de sonda vesical de demora, o treinamento com fechamento e 
abertura da sonda de maneira intermitente, deve ser realizado para a prevenção da 
retenção urinária. 
 
Observações: 
• Fazer higiene íntima antes de executar a técnica do cateterismo 
vesical; 
• Observar conscienciosamente os princípios de assepsia e de ética; 
• A sonda utilizada para o cateterismo de demora e é a sonda Foley, que 
é mantida no lugar através de balão inflado com água destilada; 
• A sonda utilizada para o cateterismo de alívio é a sonda uretral 
descartável. Desprezá-la após o uso. 
 
Cateterismo vesical de demora 
Objetivos: 
• Prevenir distensão da bexiga nas cirurgias pélvicas e prolongadas; 
• Proporcionar conforto ao paciente com incontinência urinária; 
• Controle de diurese em casos específicos. 
 
 
 
 
 
 
Cateterismo vesical feminino de demora 
Material: 
• Pacote de cateterismo vesical contendo: cuba rim, cúpula, campo 
fenestrado, pinça, gazes; 
• Sonda Vesical de Foley, números 10-14; 
• Coletor de urina para sistema fechado; 
• Uma seringa descartável de 20 ml; 
• Duas agulhas calibrosas; 
• Uma ampola de água destilada de 10 ml; 
• Esparadrapo ou micropore; 
• Um par de luvas estéreis e 1 par de luvas de procedimento; 
• Pacotes de gazes estéreis; 
• Uma almotolia com solução anti-séptica estéril 
• Lubrificante (Xylocaína geléia estéril); 
• Material para higiene íntima; 
• Biombo. 
 
 
 
 
 
 
 
Sonda Foley 
Fonte: www.br.geocities.com/xiturmamed/sondaedrenos.htm
116 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
http://br.geocities.com/xiturmamed/sondaedrenos.htm
 
 
 
 
 
 
Coletor de urina para sistema fechado 
Fonte: www.br.geocities.com/xiturmamed/sondaedrenos.htm
 
Procedimentos: 
1. Explicar o procedimento e sua finalidade à paciente e/ou ao 
acompanhante; 
2. Reunir o material; 
3. Colocar biombos em volta do leito; 
4. Lavar as mãos e calçar as luvas de procedimento; 
5. Colocar a paciente em posição ginecológica; 
6. Realizar a higiene íntima; 
7. Lavar as mãos; 
8. Abrir o pacote de cateterismo sobre a cama, entre as pernas da paciente, 
usando técnica asséptica; 
9. Colocar a solução anti-séptica estéril na cúpula; 
10. Colocar dentro da cuba rim: seringa, Sonda Vesical de Foley, gazes e no 
campo de cateterismo o coletor de urina para sistema fechado; 
11. Abrir a ampola de água destilada e colocar fora do campo; 
12. Desinfetar com álcool a 70% o lacre do tubo de xylocaína. Perfurá-lo 
com agulha calibrosa e colocar pequena quantidade de xylocaína numa gaze; 
13. Calçar somente a luva estéril direita. Com a mão esquerda não 
enluvada, aspirar o conteúdo da água destilada; 
117 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
http://br.geocities.com/xiturmamed/sondaedrenos.htm
 
 
 
 
 
14. Calçar a luva estéril esquerda; 
15. Testar o Cuff da sonda, em seguida conectá-la ao sistema coletor; 
16. Lubrificar a sonda com xylocaína; 
17. Pegar, com o auxílio da pinça, gaze embebida em solução anti-séptica; 
18. Limpar primeiramente o monte pubiano, no sentido transversal, com um 
movimento único e firme, utilizando sempre uma gaze para cada movimento; 
19. Limpar com um movimento único e firme os grandes lábios do lado mais 
distante para o mais próximo, de cima para baixo, desprezando a gaze para cada 
movimento; 
20. Colocar o campo fenestrado sobre o períneo; 
21. Afastar os grandes lábios para expor o meato uretral e com a mão não-
dominante limpar os pequenos lábios da mesma forma. A mão não-dominante será 
agora considerada contaminada; 
22. Limpar o meato uretral com movimento uniforme, obedecendo a direção 
meato uretral-ânus, sem tirar a mão não-dominante do local. Se os lábios forem 
soltos acidentalmente, repetir o processo de limpeza; 
 
 
Fonte: www.ugf.br/index.php?q=centro/apresentacao
 
23. Introduzir delicadamente o cateter lubrificado no interior do meato uretral 
e observar se há uma boa drenagem urinária. Avançar a sonda até a bifurcação, 
para assegurar que o balão fique posicionado inteiramente no interior da bexiga; 
24. Injetar 10 ml de água destilada para preencher o Cuff da sonda, em 
seguida, tracioná-la; 
118 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
http://www.ugf.br/index.php?q=centro/apresentacao
 
 
 
 
 
25. Fixar a sonda com esparadrapo ou micropore na face interna da coxa 
para evitar a tração da sonda; 
 
 
Fonte: www.fisterra.com
 
26. Manter o coletor de urina abaixo do nível da bexiga, para evitar o refluxo. 
Fixá-lo ao leito sem que toque no chão, evitando dobras; 
27. Posicionar a paciente confortavelmente; 
28. Colocar etiqueta no coletor com: data, volume de água bidestilada 
colocada no Cuff e nome do profissional que realizou o procedimento; 
29. Recolher o material do cateterismo; 
30. Deixar a unidade em ordem; 
31. Lavar as mãos; 
32. Registrar o procedimento. Medir e anotar a quantidade, a coloração e as 
demais características da urina. 
 
Cateterismo vesical masculino de demora 
Material: 
• Pacote de cateterismo vesical contendo: Cuba rim, cúpula, campo 
fenestrado, pinça, gazes; 
• Sonda Vesical de Foley, números 10-16; 
• Coletor de urina para sistema fechado; 
• Duas seringas descartáveis de 20 ml; 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
http://www.fisterra.com/
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
• Duas agulhas calibrosas; 
• Uma ampola de água destilada de 10 ml; 
• Esparadrapo ou micropore; 
• Um par de luvas estéreis e 1 par de luvas de procedimento; 
• Pacotes de gazes estéreis; 
• Uma almotolia com solução anti-séptica estéril; 
• Lubrificante (Xylocaína geléia estéril); 
• Material para higiene íntima; 
• Biombo. 
 
Procedimentos: 
1. Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente e/ou ao 
acompanhante; 
2. Reunir o material; 
3. Colocar biombos em volta do leito; 
4. Lavar as mãos e calçar as luvas de procedimento; 
5. Colocar o paciente em posição dorsal com as pernas estendidas; 
6. Realizar a higiene íntima; 
7. Lavar as mãos; 
8. Abrir o pacote de cateterismo sobre a cama, usando técnica asséptica; 
9. Colocar a solução anti-séptica estéril na cúpula; 
10. Colocar dentro da cuba rim: seringa, Sonda Vesical de Foley, gazes e no 
campo do cateterismo colocar o coletor de urina para sistema fechado; 
11. Abrir a ampola de água destilada e colocar fora do campo; 
12. Desinfetar com álcool a 70% o lacre do tubo de xylocaína. Perfurá-lo 
com agulha calibrosa; 
13. Calçar somente a luva estéril direita; 
14. Com a mão esquerda não enluvada, aspirar o conteúdo da água 
destilada; 
15. Calçar a luva estéril esquerda; 
16. Testar o Cuff da sonda e, em seguida, conectá-la ao sistema coletor; 
 
 
 
 
 
17. Solicitar auxílio para preencher a seringa com 10 ml de xylocaína; 
18. Pegar, com o auxílio da pinça, gaze embebida em solução anti-séptica; 
19. Limpar primeiramente a região púbica, no sentido transversal, com 
movimento único e firme, desprezando a gaze para cada movimento. Usar gazes 
para segurar o pênis, perpendicular ao corpo, e limpar, no sentido longitudinal, de 
cima para baixo, do lado mais distante ao mais próximo, sempreutilizando uma gaze 
para cada movimento; 
20. Limpar o corpo do pênis; 
21. Colocar o campo fenestrado. Deixar o pênis em repouso sobre o campo; 
22. Segurar o pênis do paciente, perpendicular ao corpo, puxar o prepúcio 
para baixo, de modo a expor a glande. Limpar a glande com movimentos circulares, 
começando a partir do meato; 
 
Fonte: www.fisterra.com 
 
23. Limpar o orifício da uretra; 
24. Injetar 10 ml de xylocaína no meato; 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
 
 
 
 
 
Fonte: www.fisterra.com 
 
25. Introduzir delicadamente o cateter no interior do meato uretral e observar 
se há uma boa drenagem urinária. Avançar a sonda até a bifurcação, para assegurar 
que o balão fique posicionado inteiramente no interior da bexiga; 
 
Fonte: www.fisterra.com 
26. Injetar 10 ml de água destilada para preencher o Cuff da sonda e, em 
seguida, tracioná-la; 
27. Fixar a sonda com esparadrapo ou micropore na região hipogástrica 
para reduzir a curva uretral e a pressão no ângulo peniano-excrotal, prevenindo a 
formação de fístula; 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
28. Após a sondagem vesical, o prepúcio deve ser recolocado sobre a 
glande, pois sua posição retraída pode vir a causar edema; 
29. Manter o coletor de urina abaixo do nível da bexiga, para evitar o refluxo. 
Fixá-lo ao leito sem que toque no chão, evitando dobras; 
30. Posicionar o paciente confortavelmente; 
31. Colocar etiqueta no coletor com: data, volume de água bidestilada 
colocada no Cuff e nome do profissional que realizou o procedimento; 
32. Recolher o material do cateterismo; 
33. Deixar a unidade em ordem; 
34. Lavar as mãos; 
35. Registrar o procedimento. Medir e anotar a quantidade, a coloração e as 
demais características da urina. 
 
Cateterismo vesical de alívio 
Cateterismo vesical feminino de alívio 
Material: 
• Pacote de cateterismo vesical contendo: cuba rim; cúpula; campo 
fenestrado; pinça; gazes; 
• Sonda vesical para cateterismo de alívio: números 10-14 Fr; 
• Uma agulha calibrosa; 
• Um par de luvas estéreis e um par de luvas de procedimento; 
• Pacotes de gazes estéreis; 
• Uma almotolia com solução anti-séptica estéril; 
• Uma máscara descartável; 
• Um frasco graduado; 
• Bolas de algodão com álcool a 70%; 
• Lubrificante (Xylocaína geléia estéril); 
• Material para higiene íntima; 
• Biombo. 
 
 
http://www.pdamed.com.br/proenf/pdamed_0001_0001.php
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sonda Vesical de alívio 
Fonte: www.br.geocities.com/xiturmamed/sondaedrenos.htm
 
Procedimentos: 
1. Explicar o procedimento e sua finalidade à paciente e/ou ao 
acompanhante; 
2. Reunir o material; 
3. Colocar biombos em volta do leito; 
4. Lavar as mãos e calçar as luvas de procedimento; 
5. Colocar a paciente em posição ginecológica; 
6. Realizar a higiene íntima; 
7. Lavar as mãos; 
8. Abrir o pacote de cateterismo sobre a cama, entre as pernas da paciente, 
usando técnica asséptica; 
9. Colocar a solução anti-séptica estéril na cúpula; 
10. Colocar dentro do campo do cateterismo: sonda vesical de alívio e 
gazes; 
11. Desinfetar com álcool a 70% o lacre do tubo de xylocaína. Perfurá-lo 
com agulha calibrosa e colocar pequena quantidade de xylocaína numa gaze; 
12. Calçar luvas estéreis; 
13. Lubrificar a sonda com xylocaína; 
14. Pegar, com o auxílio da pinça, gaze embebida em solução anti-séptica; 
15. Limpar primeiramente o monte pubiano, no sentido transversal, com um 
movimento único e firme, utilizando sempre uma gaze para cada movimento; 
16. Limpar com um movimento único e firme os grandes lábios do lado mais 
distante para o mais próximo, de cima para baixo, desprezando a gaze para cada 
movimento; 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
http://br.geocities.com/xiturmamed/sondaedrenos.htm
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
17. Colocar o campo fenestrado sobre o períneo; 
18. Afastar os grandes lábios para expor o meato uretral e com a mão não-
dominante limpar os pequenos lábios da mesma forma. A mão não-dominante será 
agora considerada contaminada; 
19. Limpar o meato uretral com movimento uniforme, obedecendo a direção 
meato uretral-ânus, sem tirar a mão não-dominante do local. Se os lábios forem 
soltos acidentalmente, repetir o processo de limpeza. 
20. Introduzir delicadamente o cateter lubrificado no interior do meato uretral 
e observar se há uma boa drenagem urinária; 
21. Depois de esvaziar a bexiga, pressionar o cateter entre o polegar e o 
dedo indicador para evitar que a urina permaneça na uretra. Remover 
delicadamente o cateter; 
22. Posicionar a paciente confortavelmente; 
23. Recolher o material do cateterismo; 
24. Deixar a unidade em ordem; 
25. Lavar as mãos; 
26. Registrar o procedimento. Medir e anotar a quantidade, a coloração e as 
demais características da urina. 
 
Cateterismo vesical masculino de alívio 
Material: 
• Pacote de cateterismo vesical contendo: cuba rim; cúpula; campo 
fenestrado; pinça; gazes; 
• Sonda vesical para cateterismo de alívio: números 10-18 Fr; 
• Uma agulha calibrosa; 
• Um par de luvas estéreis e um par de luvas de procedimento; 
• Uma seringa descartável de 20 ml; 
• Pacotes de gazes estéreis; 
• Uma almotolia com solução anti-séptica estéril; 
• Uma máscara descartável; 
• Um frasco graduado; 
http://www.pdamed.com.br/proenf/pdamed_0001_0001.php
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
• Bolas de algodão com álcool a 70%; 
• Lubrificante (Xylocaína geléia estéril); 
• Material para higiene íntima; 
• Biombo. 
 
Procedimentos: 
1. Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente e/ou ao 
acompanhante; 
2. Reunir o material; 
3. Colocar biombos em volta do leito; 
4. Lavar as mãos e calçar as luvas de procedimento; 
5. Colocar o paciente em posição dorsal com as pernas estendidas; 
6. Realizar a higiene íntima; 
7. Lavar as mãos; 
8. Abrir o pacote de cateterismo sobre a cama, usando técnica asséptica; 
9. Colocar a solução anti-séptica estéril na cúpula; 
10. Colocar dentro do campo do cateterismo: sonda vesical de alívio, gazes 
e seringa; 
11. Desinfetar com álcool a 70% o lacre do tubo de xylocaína. Perfurá-lo 
com agulha calibrosa; 
12. Calçar luvas estéreis; 
13. Solicitar auxílio para preencher a seringa com 10 ml de xylocaína; 
14. Pegar, com o auxílio da pinça, gaze embebida em solução anti-séptica; 
15. Limpar primeiramente a região púbica, no sentido transversal, com 
movimento único e firme, desprezando a gaze para cada movimento. Usar gazes 
para segurar o pênis, perpendicular ao corpo, e limpar, no sentido longitudinal, de 
cima para baixo, do lado mais distante ao mais próximo, sempre utilizando uma gaze 
para cada movimento; 
16. Limpar o corpo do pênis; 
17. Colocar o campo fenestrado. Deixar o pênis em repouso sobre o campo; 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
18. Segurar o pênis do paciente, perpendicular ao corpo, puxar o prepúcio 
para baixo, de modo a expor a glande. Limpar a glande com movimentos circulares, 
começando a partir do meato; 
19. Limpar o orifício da uretra; 
20. Injetar 10ml de xylocaína no meato; 
21. Introduzir delicadamente o cateter no interior do meato uretral e observar 
se há uma boa drenagem urinária; 
22. Depois de esvaziar a bexiga, pressionar o cateter entre o polegar e o 
dedo indicador para evitar que a urina permaneça na uretra. Remover 
delicadamente o cateter; 
23. Após a sondagem vesical, o prepúcio deve ser recolocado sobre a 
glande, pois sua posição retraída pode vir a causar edema; 
24. Posicionar o paciente confortavelmente; 
25. Recolher o material do cateterismo; 
26. Deixar a unidade em ordem; 
27. Lavar as mãos; 
28. Registrar o procedimento. Medir e anotar a quantidade, a coloração e as 
demais características da urina. 
 
Irrigação vesical 
Irrigação vesical é a lavagem da mucosa que reveste a bexiga, com o 
objetivo de remover sedimentos, coágulos, urina em decomposição ou fins 
terapêuticos. 
 
Material: 
• Bandeja; 
• Frasco graduado; 
• Folha de papel; 
• 1 par de luvas estéreis; 
• Recipiente para lixo; 
• Bolas de algodão embebidas em álcool 70%; 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
• Seringa de 20 ml; 
• Soro fisiológico de 250 ml ou conforme prescrição; 
• Pacote de irrigação (cuba rim e cúpula). 
 
Procedimentos: 
01. Fazer planejamento; 
02. Lavar as mãos; 
03. Reunir o material na bandeja, levar à unidade do paciente, colocá-lo 
sobre a mesa de cabeceira; 
04. Colocar o frasco graduado e a comadre sobre o papel, na cadeira; 
05. Expor a conexão da sonda com o prolongamento; 
06. Colocar o pacote de irrigação sobre a cama, próximo a conexão; 
07. Proceder a desinfecção da extremidade distal da sonda vesical até a 
conexão com a primeira bola do algodão com álcool 70% e a proximal do 
prolongamento, usando a outra bola de algodão com álcool 70%; 
08. Abrir o pacote de irrigação com uma mão, colocando a sonda vesical e 
parte do prolongamento sobre a extremidade do campo estéril; 
09. Colocar a solução fisiológica na cúpula; 
10. Abrir o pacote da seringa, colocando-a no campo; 
11. Calçar as luvas; 
12. Retirar a cúpula de dentro da cuba rim; 
13. Montar a seringa; 
14. Desconectar a sonda, colocando sua extremidade distal dentro da cuba 
rim e a extremidade do prolongamento sobre o campo estéril, atrás da cuba rim; 
15. Aspirar com a seringa a solução fisiológica e proceder a lavagem da 
sonda, injetando o soro e aspirando em seguida; 
16. Repetir a operação quantas vezes forem necessárias; 
17. Conectar cuidadosamente a sonda ao prolongamento; 
18. Transferir o líquido da cuba rim para a comadre; 
19. Retirar as luvas; 
20. Reunir o material e levá-lo coberto ao expurgo; 
 
 
 
 
 
129 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
21. Proceder as anotações de enfermagem. 
 
Retirada de sonda vesical 
Materiais: 
• Um saco de lixo; 
• Um par de luvas de procedimento; 
• Uma seringa descartável de 20 ml; 
• Bolas de algodão embebidas em solução anti-séptica (álcool a 70%); 
• Biombo. 
 
Procedimentos: 
1. Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente e/ou ao 
acompanhante; 
2. Reunir o material; 
3. Colocar biombos em volta do leito; 
4. Lavar as mãos e calçar as luvas de procedimento; 
5. Verificar a bolsa coletora (quantidade, coloração e demais características 
da urina); 
6. Retirar o esparadrapo ou micropore de fixação da coxa; 
7. Limpar a via do Cuff com algodão embebido em solução anti-séptica; 
8. Adaptar uma seringa estéril na via do Cuff para aspirar a água destilada (o 
mesmo volume que foi introduzido ); 
9. Remover a sonda delicadamente, pressionando-a entre o polegar e o 
dedo indicador para evitar que a urina permaneça na uretra; 
10. Recolher o material do cateterismo e desprezar no lixo apropriado; 
11. Providenciar a higiene íntima; 
12. Deixar o paciente confortável; 
13. Deixar a unidade em ordem; 
14. Lavar as mãos; 
15. Registrar o procedimento. 
 
 
 
 
 
 
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Controle de diurese 
É o controle do volume urinário num determinado período de tempo. 
 
Objetivos: 
• Auxiliar no diagnóstico, na evolução e no tratamento do paciente; 
• Coletar amostra para análise laboratorial; 
• Balanço hídrico. 
 
Orientações gerais: 
• Controlar a diurese a cada período de trabalho ou conforme solicitação 
médica; 
• Iniciar o controle de diurese, independentemente de solicitação médica, 
dos pacientes com: 
 Cardiopatias; 
 Doenças renais; 
 Diabetes; 
 Nutrição parenteral prolongada; 
 Pós-operatório de grandes cirurgias; 
 Ascite; 
 Pacientes graves. 
• Medir o volume urinário no frasco graduado após cada micção, 
desprezando a urina em seguida. Observar suas características: odor, cor e aspecto. 
Anotar no prontuário do paciente. A diurese não deve ficar guardada no banheiro 
durante o período; 
• O frasco graduado deve ser enxaguado após cada medida; 
• O controle de diurese em pacientes com sonda vesical é feito ao final 
de cada período de trabalho ou quando o coletor estiver cheio, medir no frasco e em 
seguida desprezar a diurese no vaso sanitário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Material: 
• Bandeja; 
• Folha de papel; 
• Frasco graduado; 
• Comadre ou papagaio; 
• Funil. 
 
Procedimentos: 
01. Fazer planejamento; 
02. Orientar os pacientes com controle de diurese para que façam uso de 
comadre ou papagaio; 
03. Preparar material; 
04. Levar o material ao banheiro colocando o frasco graduado sobre o 
papel no chão; 
05. Levar a comadre ou papagaio ao banheiro, procedendo a mensuração; 
06. Enxaguar a comadre ou papagaio, colocando-a em seu lugar. 
Enxaguar o frasco graduado; 
07. Proceder a anotações. 
 
Glicosúria 
Destacar mais ou menos 4 cm de glicofita e umedecer uma extremidade em 
urina recém eliminada. Manter a fita horizontalmente durante um minuto e proceder 
a leitura, conforme instruções da embalagem. Em pacientes com sonda Foley, colher 
uma amostra de urina conforme técnicas de coleta. Pacientes que não possuem 
sonda, fornecer comadre para coletar urina. Após utilização da glicofita, guardá-la na 
sua embalagem de alumínio, pois a fita se altera com a luz. 
 
Observações: 
• A urina armazenada na bolsa coletora não pode ser utilizada para 
verificar glicofita; 
• Antes de oferecer a comadre para o paciente, lavá-la com água. 
 
 
 
 
 
Coletor de urina para incontinência urinária – “Jontex” 
Material: 
• Bandeja; 
• “Jontex”; 
• 3 fitas de micropore; 
• Luva de procedimentos; 
• Frasco de soro de 1000 ml vazio; 
• Suporte para frasco de soro; 
• Cuba rim; 
• Material para tricotomia se necessário; 
• Biombo. 
 
 
 
Coletor de urina para incontinência urinária 
Fonte: http://www.vesimed.com.br/imagens
 
Procedimentos: 
01. Fazer planejamento; 
02. Lavar as mãos; 
03. Reunir o material na bandeja, levar à unidade do paciente, colocá-lo 
sobre a mesa de cabeceira; 
04. Cercar a cama com biombos; 
05. Dispor convenientemente o material sobre a mesa de cabeceira; 
06. Colocar as 3 fitas de micropore na lateral proximal da bandeja; 
07. Colocar o frasco de soro, seguro pelo suporte, ao lado da cama; 
08. Orientar e auxiliar o paciente a posicionar-se em decúbito dorsal, com 
os membros inferiores afastados; 
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http://www.vesimed.com.br/imagens
 
 
 
 
 
09. Colocar a cuba rim para lixo aos pés da cama; 
10. Descobrir somente a regiãogenital; 
11. Fazer a tricotomia pubiana genital; 
12. Abrir a embalagem do jontex mantendo-o dentro da mesma; 
13. Calçar a luva na mão esquerda; 
14. Pegar a 1ª fita de micropore com a mão direita; 
15. Com a mão esquerda posicionar o pênis deixando-o em posição 
vertical. Segurar a glande e o prepúcio juntos; 
16. Com a mão direita voltear o terço inferior do pênis com a primeira fita 
de micropore; 
17. Vestir o “jontex” no pênis deixando seu bico justo; 
18. Com a mão esquerda segurar o “jontex” sobre o pênis mantendo seu 
bico justo à glande; 
19. Com a mão direita pegar a 2ª fita de micropore e voltear o pênis, já 
vestido com o “jontex”; 
20. Subir o jontex deixando exposta a outra metade da 1ª fita; 
21. Pegar a 3ª fita de micropore com a mão direita e voltear o pênis 
passando-a sobre junção do “jontex” com a 1ª fita de micropore; 
22. Baixar o “jontex” cobrindo a 3ª fita de micropore; 
23. Pegar o prolongamento do jontex e tracioná-lo levemente certificando-
se de sua segurança; 
24. Colocar a ponta do prolongamento no frasco de soro; 
25. Retirar a luva da mão esquerda desprezando na cuba rim; 
26. Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem; 
27. Levar o material ao expurgo. Desprezar o lixo. Lavar a bandeja e cuba 
rim, secá-las e guardá-las. 
 
 
------------FIM DO MÓDULO III------------- 
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	Roteiro para anotação de enfermagem 
	 
	Orientações educativas: