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2
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIOR DE CAXIAS-CESC 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE ENFERMAGEM BACHARELADO
DISCIPLINA ENFERMAGEM SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 
 
 
 
ALEX FEITOSA NEPOMUCENO 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO: Assistência de Enfermagem a um paciente com Miíase 
 
 
 
 
 
CAXIAS-MA 
2020
ALEX FEITOSA NEPOMUCENO
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO: Assistência de Enfermagem a um paciente com Miíase
Estudo de caso referente ao Estágio Supervisionado II da disciplina de Enfermagem Saúde da Criança e do Adolescente, elaborado sob orientação do preceptor: Leticia de Almeida da Silva, do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão CESC/UEMA. 
 
 
 
 
CAXIAS-MA 
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2. OBJETIVOS	5
2.1 Objetivo Geral	5
2.2 Objetivos Específicos	5
3. METODOLOGIA	6
4. DESCRIÇÃO DO CASO	7
4.1 ANAMNESE	7
4.2 EXAME FÍSICO	7
4.3 EAMES LABORATORIAIS	7
5. FARMACOLOGIA	9
5.1 CEFTRIAXONA	9
5.1.1 Apresentação	9
5.1.2 Princípio ativo	9
5.1.3 Indicação	9
5.1.4 Posologia	9
5.2 AZITROMICINA	9
5.2.1 Apresentação	9
5.2.2 Princípio ativo	9
5.2.3 Indicação	10
5.2.4 Posologia	10
5.3 CEFALEXINA	10
5.3.1 Apresentação	10
5.3.2 Princípio ativo	10
5.3.3 Indicação	10
5.3.4 Posologia	10
6 DIAGNOSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM	11
7 EVOLUÇÕES DE ENFERMAGEM	12
8 PLANO DE ALTA	14
9 DISCUSSÃO	15
10 CONCLUSÃO	16
REFERÊNCIAS	17
1 INTRODUÇÃO
Miíase é uma parasitose caracterizada pela infestação de larvas de dípteros em hospedeiros vertebrados, pode se desenvolver por um período de 30 a 60 dias, podendo ocorrer a partir da deposição de ovos ou larvas de moscas em cavidades naturais ou em aberturas na pele, desde arranhões, queimaduras a lesões necrosadas. Elas se nutrem de tecidos vivos ou mortos do hospedeiro, de suas substâncias corporais líquidas ou do alimento por ele ingerido, desenvolvendo-se como parasitas. A localização preferida de em humanos é a pele, tendo sido descritas ocorrências no couro cabeludo, na conjuntiva, no ouvido, na língua, na pele do pênis e na região vulvar (BARNABÉ, et al 2016).
A miíase pode ocorrer quando há deposição de ovos ou larvas imaturas sobre o corpo do homem e outros mamíferos ou em aberturas (naturais ou feridas) destes. A parte do corpo afetada depende das condições de exposição do hospedeiro, juntamente com os hábitos da espécie de mosca envolvida (MARZOLA, et al 2017) 
A presença de feridas e outras condições em que haja exposição de tecido, vivo ou morto, a depender da espécie (tais como arranhões, cicatrizes, picadas de insetos), pode ser um forte atrativo para a oviposição. Apesar de algumas espécies necessitarem de um hospedeiro vivo para completar seu ciclo, a partir do qual a larva se alimenta e se abriga, algumas outras espécies são de vida livre, parasitando seres vivos de forma ocasional (OLIVEIRA, 2012)
As lesões provocadas pela larva podem constituir uma porta de entrada para outras complicações, inclusive bacilos do tétano. Porém, os fatores mais relevantes para o surgimento da miíase são a ocorrência de lesões expostas com exsudações e higiene corporal e oral insatisfatória (BARNABÉ, et al 2016).
O tratamento da miíase consiste basicamente na remoção mecânica das larvas. Após o diagnóstico clínico, a retirada das larvas é realizada, utilizando-se uma pinça estéril, cuidadosamente para que a larva não se fragmente. Caso a larva esteja profundamente localizada na lesão, pode se utilizar soluções irritantes e asfixiantes, como éter, para que a larva possa sair, e, então, ser retirada. Posteriormente, é realizada a assepsia local, com retirada de tecido morto e realização de curativo oclusivo local (MARTINS, 2018).
O desbridamento cirúrgico pode ser necessário em casos que haja inviabilidade tecidual. Alguns antibióticos tópicos e sistêmicos podem ser administrados e nesses casos, a antibioticoterapia padrão no Brasil tem sido feita pela administração de doses orais de Ivermectina. Casos de miíase cavitária, por exemplo, na qual a retirada das larvas é dificultada pela sua localização, uma dose única de 300mg/kg de Ivermectina leva à resolução do quadro após 48 horas, com a morte e eliminação das larvas, sem causar toxicidade ao paciente (ANTUNES, et al 2011).
Mesmo a miíase apresentando como tratamento basicamente a remoção das larvas e, na maioria das vezes, evolução para cura do quadro, a solução mais segura para a ocorrência e evolução de miíase seria o controle das moscas envolvidas (MARTINS JUNIOR et, al 2010).
2. OBJETIVOS 
2.1 Objetivo Geral
· Implementar a sistematização de enfermagem (SAE) em paciente portador de Miíase
2.2 Objetivos Específicos
· Conhecer os aspectos fisiopatológicos da miíase e as alterações provocadas pela mesma
· Promover práticas assistenciais com base no processo de enfermagem
· Realizar medidas preventivas através do processo de enfermagem
· Relacionar a teoria à prática
3. METODOLOGIA 
Trata-se de um estado descritivo exploratório, com abordagem qualitativa, do tipo estudo de caso, realizado com um paciente admitido na clínica Médica do hospital infantil Dr. João Viana, na cidade de Caxias-Ma. De acordo com Gonçalves 2011, O estudo de caso é um método de pesquisa que utiliza, geralmente, coleta de dados a partir de eventos reais, desenvolvimento de um conjunto de conhecimentos sobre uma determinada patologia, com o objetivo de, aprofundar conhecimentos.
o estudo de caso oferece uma boa oportunidade para se promover o melhor entendimento de uma teoria, auxiliando no compartilhamento e compreensão da experiência de outras pessoas, de modo a permitir o desenvolvimento de um conjunto de conhecimentos sobre uma questão e avançar nas análises teóricas e práticas. 
A coleta de dados ocorreu entre o dia 29 de novembro á 01 de dezembro, onde as informações foram coletadas por meio de entrevista clínica, para levantamento dos dados, realização da anamnese, evolução de enfermagem e consulta aos registros no prontuário. Os dados foram obtidos na clínica Médica do hospital infantil Dr. João Viana. 
Com base nos dados colhidos elaborou-se um processo de enfermagem que é utilizado para otimizar o atendimento de enfermagem aos pacientes e seus familiares a fim de que este seja individualizado, resolutivo e de qualidade a estas pessoas e seus familiares, inclui cinco etapas básicas, coleta e análise sistemática e organizada dos dados, identificação das necessidades do cliente, que são descritas mediante a utilização de uma taxonomia de diagnósticos de enfermagem, planejamento, implementação e avaliação da assistência. 
Os diagnósticos de enfermagem foram elaborados seguindo a taxonomia da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA), Em seguida, na fase de planejamento, foram estabelecidas as intervenções para melhorar os resultados do paciente-cliente.
4. DESCRIÇÃO DO CASO
4.1 ANAMNESE
E. S. F. menor, sexo feminino, 1 anos e 5 meses de idade, pesando aproximadamente 10 kg, reside com os pais, na cidade de Caxias-Ma. Deu entrada no hospital infantil Dr. João Viana no dia 29 de Novembro de 2020, por volta de 08:00 horas, acompanhada de sua mãe que relatou algia na região do ouvido a mais ou menos 2 dia. Após triagem com enfermeiro passou pela avaliação médica onde foi diagnosticada com OMA no ouvido direito, Miíase no ouvido direito, Diante do diagnóstico de miíase, foi realizada a retirada de algumas das larvas visíveis com pinça, posteriormente foi encaminhada ao setor de internação para iniciar o tratamento medicamentoso e para a realização de exames laboratoriais.
4.2 EXAME FÍSICO
Ao exame físico: evidenciou que a paciente se encontrava em regular estado geral, pesando 9 kg, pele íntegra, Couro cabeludo sem sujidade, mucosas normocoradas, pupilas isocóricas e fotorreagentes, ouvido direito com presença de secreção purulenta, gânglios não palpáveis na região cervical. Tórax simétrico, ausculta pulmonar (AP): Murmúrios vesiculares (MV)+; ausculta cardíaca (AC); Bulhas Normorritimicas e fonéticas (BNRF) (2T); abdômen plano e flácido, ausculta abdominal (AA) Ruídos Hidroaéreos(RH)+ Som maciço a percussão. Membros inferiores (MMII) sem presença de edemas, dieta VO com boa aceitação, eliminações fisiológicas presente, segundo informações coletadas (SIC,) sono e repouso prejudicados, queixa-se de algia na região do ouvido.
Sinais vitais (SSVV): Frequência cardíaca (FC): 88 batimentos por minuto (BPM); Frequência respiratória (FR): 21 incursões respiratórias por minuto; Temperatura Axilar (TAX): 36,5°C; Saturação de Oxigênio (SOP2): 99
4.3 EAMES LABORATORIAIS
Hemograma
Eritograma
Hemácias....................................................................................4,14milh/mm3 (4,5 a 6,5) 
Hemoglobina-.............................................................................11,6 g% (14 a 18) 
Hematócrito...............................................................................34,4% (37 a 52) 
VCM............................................................................................27,47fl (80 a 100) 
HCM............................................................................................33,14 pg (27 a 33) 
CHCM..........................................................................................35,2g/dl (32 a 36) 
R.D.W..........................................................................................14,1% (11 a 15) 
Leucograma
Leucócito.................................................................................... 12,200 /mm3 (4000 a 10.000) 
Eosinófilo-...................................................................................03 (1 a 5) 
Segmentados..............................................................................62 (50 a 70) 
Linfócitos....................................................................................38 (20 a 40) 
Monócitos...................................................................................4 (2 a 10) Bastonetes.................................................................................. 1 (0 a 5
5. FARMACOLOGIA
Tabela 01: Prescrição médica
	PRESCRIÇÃO MÉDICA 
	CEFTRIAXONA
	AZITROMICINA
	CEFALEXINA
	SSVV 12/12H
Fonte: Prontuário (2020)
5.1 CEFTRIAXONA
5.1.1 Apresentação
Caixa com 1 frasco-ampola que contém pó estéril equivalente a 500 mg de ceftriaxona acompanhado de ampola de diluente com 2 ml (lidocaína a 1%) para aplicação intramuscular (IM).
5.1.2 Princípio ativo 
Ceftiaxona
5.1.3 Indicação
Indicado tratamento de gonorreia uretral (não complicada); infecção articular; infecção da pele e dos tecidos moles; infecção intra-abdominal; infecção óssea; infecção pélvica (em mulheres); infecção perioperatória (profilaxia); infecção urinária; meningite; pneumonia; septicemia. 
5.1.4 Posologia
25 a 37,5 mg por kg de peso a cada 12 horas (até um máximo de 2g por dia), via intramuscular ou intravenosa.
5.2 AZITROMICINA
5.2.1 Apresentação
Pó liofilizado para solução para infusão 500 mg
5.2.2 Princípio ativo 
Azitromicina
5.2.3 Indicação
infecções causadas por organismos suscetíveis, em infecções do trato respiratório inferior incluindo bronquite e pneumonia, em infecções da pele e tecidos moles, em otite média aguda e infecções do trato respiratório superior incluindo sinusite e faringite/tonsilite. 
5.2.4 Posologia
A dose máxima total recomendada para qualquer tratamento em crianças é de 1500 mg. Em geral, a dose total em crianças é de 30 mg/kg. 
5.3 CEFALEXINA
5.3.1 Apresentação
Suspensão oral de 250 mg/5 ml e 500 mg/5 ml: frasco com 100 ml + seringa dosadora.
5.3.2 Princípio ativo 
Cefalexina
5.3.3 Indicação 
tratamento de doenças como sinusites, infecções no trato respiratório, otite média, infecções de pele e tecidos moles, infecções ósseas, infecções do trato genital e urinário, além de infecções dentárias
5.3.4 Posologia
No tratamento da otite média e miíase são necessárias doses de 75 a 100mg/kg/dia fracionadas em 4 doses
6 DIAGNOSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Tabela 02: Diagnósticos e Intervenções de Enfermagem
	DIAGNOSTICOS DE ENFERMAGEM
	INTERVENÇÕES
	RESULTADOS ESPERADOS
	
Déficit na higiene corporal, evidenciado pela incapacidade de autocuidado
	
- Estimular hábitos de higiene;
- Orientar sobre importância dos hábitos de higiene;
- Encorajar a criança e/ou acompanhante para continuação da rotina de higiene diária
- Orientar a criança e/ou acompanhante quanto à lavagem do couro cabeludo, orelhas, cavidade oral etc.
	
-Melhoria das condições de higiene
	
Dor aguda, relacionada a infecção, evidenciada pelo relato verbal. 
	
- Investigar os fatores que aliviam ou pioram a dor; 
- Realizar uma avaliação completa dar dor, incluindo local, características, início, duração, frequência e intensidade; 
- Administrar analgésico conforme prescrição médica;
 
- Reduzir ou eliminar fatores que precipitam ou aumentam a experiência da dor. 
	
- Diminuir a dor a um nível
tolerável;
 
- Melhorar o conforto.
	
Déficit no padrão de sono, evidenciado pela dor
	
- Monitorar o padrão de sono; 
- Registrar o padrão do sono e quantidade de horas
- Identificar e reduzir estressores ambientais;
- Orientar a acompanhante a manter regularidade nos horários de deitar.
- Ensinar ao paciente técnica de relaxamento;
	
- Padrão de Sono e repouso Satisfatório
	
Integridade da pela prejudicada relacionado a procedimentos invasivos evidenciado pela presença de acesso venoso periférico em MSD.
	
- Avaliar permeabilidade de acesso venoso;
-Estimular a ingestão de líquidos;
-Examinar as condições da pele e orientar o uso de hidratantes;
;
	
- Integridade do turgor da pele melhorada
Fonte: NANDA (2018); NIC (2016).
7 EVOLUÇÕES DE ENFERMAGEM
· 29/11/2020
Às 9:30, realizado visita de enfermagem, menor acompanhada da mãe com o 2° DIH com diagnóstico médico de OMA no ouvido direito, Miíase no ouvido direito. Segue no leito, calmo, consciente, orientada em espaço e tempo, eupneica e afebril.
Ao exame físico: pele integra, couro cabeludo sem presença de sujidade, pupilas isocóricas e fotorreagentes, mucosas normocoradas, gânglios não palpáveis na região cervical, acuidade auditiva preservada e com presença de secreção purulenta e com aspecto amarelado, tórax simétrico. AC: BRNF EM 2T; AP: Murmúrios vesiculares (MV)+; AA: Abdômen plano e flácido, RH+, dieta VO com boa aceitação, eliminações fisiológicas presentes, AVP em MSD, sono e repouso prejudicados, queixa-se de otalgia.
Sinais vitais (SSVV): FC: 89 bpm; FR: 22irpm; TAX: 36,6°C; SPO2: 99
Conduta: Realizada lavagem do ouvido direito com SFO + aplicação de medicação + xilocaína.
· 30/11/2020
Às 9:30, menor acompanhada da mãe com o 3° DIH com diagnóstico médico de OMA no ouvido direito, Miíase no ouvido direito. Segue no leito, calmo, sonolento, consciente, orientada, eupneica e afebril.
Ao exame físico: pele integra, couro cabeludo sem presença de sujidade, acuidade visual preservada, acuidade auditiva preservada e sem presença secreção. pupilas isocóricas e fotorreagentes, mucosas normocoradas, gânglios não palpáveis na região cervical, tórax simétrico. AC: BRNF EM 2T; AP: Murmúrios vesiculares (MV)+; AA: Abdômen plano e flácido, RH+, dieta VO com boa aceitação, eliminações fisiológicas presentes, AVP em MSD sono e repouso satisfatório, sem queixas, menor segue aos cuidados de Enfermagem.
Sinais vitais (SSVV): FC: 88 bpm; FR: 21irpm; TAX: 36,4°C; SPO2: 98
Conduta: Orientações gerais acerca dos cuidados, orientacões de enfermagem
· 01/12/2020
Às 9:30, menor acompanhada da mãe com o 4° DIH com diagnóstico médico de OMA no ouvido direito, Miíase no ouvido direito. Segue no leito, calmo, sonolento, consciente, orientada, eupneica e afebril.
Ao exame físico: pele integra, couro cabeludo sem presença de sujidade, pupilas isocóricas e fotorreagentes, mucosas normocoradas, gânglios não palpáveis na região cervical, tórax simétrico. AC: BRNF EM 2T; AP: MV+; AA: RH+, dieta VO com boa aceitação, eliminações fisiológicas presentes, sem presença de miíase, evoluindo bem ao quadro de recuperação, sono e repouso satisfatório, menor segue sem queixas.
Sinais vitais (SSVV): FC: 89bpm; FR: 22irpm; TAX: 36,5°C; SPO2: 98
Conduta: Orientacões de enfermagem
8 PLANO DE ALTA
O cuidado integral durante a hospitalização e no pós-alta depende de uma importante ferramenta: o planejamento de alta, que trata da transição do paciente para o domicílio; exigindo uma elaboração multidisciplinar, valorizando a participação da família e com objetivo de assegurar a continuidade e a qualidade do cuidado no domicílio, evitando assim as reintegrações (BENEDET,2016).
O planejamento de alta hospitalar de enfermagem consiste na identificação das necessidades do paciente, e na educação e/ou orientação de todos os envolvidos no cuidado, paciente e familiar com intuito de continuidade da assistência com qualidade no domicílio (SOUZA; LIMA, 2015).
· Orientar a mãe sobre a importância da ida frequente as consultas com o médico
· Incentivar quanto a ingestão de líquidos.
· Orientar sobre a importância de uma boa nutrição para prevenção de doenças 
· Orientar sobre a importância de boas práticas de higiene.
· Promover o cuidado adequado com os alimentos e a água ofertada a criança
· Tomar a medicação nos horários corretos 
· Orientar quanto a formas de administração, doses e horários das medicações;
· Evitar ingestão de alimentos frios ou gelados pelo menos ate o termino da medicação
· Manter o equilíbrio hidroeletrolítico
· Monitorar regularmente os SSVV
9 DISCUSSÃO 
Sendo o Brasil uma região propícia ao desenvolvimento das principais espécies de moscas que causam miíase em humanos, os profissionais de saúde devem estar sempre atentos, uma vez que está afecção pode ocorrer em qualquer região do corpo (membros, tronco, cavidades, etc.) (OLIVEIRA, 2012).
O tratamento consiste basicamente na remoção das larvas. Existem vários modos de removê-las; cabe aos profissionais avaliarem cada situação e suas condições de trabalho para estabelecerem a maneira mais indicada. No presente caso, a maneira mais rápida encontrada foi obstruir o orifício respiratório para que as larvas asfixiadas se fixassem menos ao tecido, facilitando a remoção (BARNABÉ, et al 2016).
É necessário levar em consideração as condições de vida dos indivíduos e a importância da realização de um diagnóstico rápido e um tratamento eficaz, devido a agressividade das larvas e visando minimizar riscos de sequelas. As baixas condições de saneamento básico e a dificuldade taxonômica, assim como a falta de notificação dos casos, dificultam a obtenção de dados epidemiológicos mais concretos para identificar a real prevalência dessa doença (MARTINS, 2018). 
10 CONCLUSÃO
 O presente estudo buscou demonstrar a importância da utilização do Processo de Sistematização de Enfermagem no cuidado ao paciente com miíase. 
O presente estudo apresentou de forma simples, o conceito de Miíase, sinais e sintomas da patologia, tipos de tratamento, descrição e a importância da utilização do processo de enfermagem, mais especificamente um plano de cuidados, que envolve alguns principais diagnósticos de enfermagem, com intervenções e resultados esperados, cuidado dos pacientes portador de miíase na alta hospitalar, e à adequada continuidade dos cuidados em domicílio.
A orientação aos pacientes com déficits de autocuidado deve ser contínua, e os profissionais envolvidos com a educação em saúde deve sempre buscar novas alternativas que facilitem o aprendizado.
A elaboração deste trabalho acadêmico alcançou às metas gerais de relacionar a teoria abordada em sala de aula à prática, enriquecer os conhecimentos acerca dos fármacos e suas características, conhecer os devidos cuidados, estrutura e disponibilidade de meios adequados de um Hospital Público, conhecer mais sobre exames e diagnósticos e, sobretudo, firmar a enfermagem como “ser humano cuidando de ser humano.
Aprofundar os conhecimentos acerca da patologia apresentada, uma doença que requer cuidados de higiene, que há tratamento com vantagens significativas. Pode-se confirmar a importância da implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), atendendo de forma holística e individualizada as necessidades do paciente. As consultas sobre os fármacos realizadas para implementação do trabalho, permitiu assimilar os sintomas da doença, além de incrementar o corpo de informações sobre os medicamentos da vivência clínica diária. Sendo assim concluímos que as ações de enfermagem são extremamente importantes e significativas para na prevenção e promoção de saúde com qualidade de vida
REFERÊNCIAS
BARNABÉ, A. S. et al. Epidemiologia da miíase cutânea: revisão da literatura. Atas de Ciências da Saúde, v. 4, n. 2, p.14-22, Abril/Junho. São Paulo, 2016.
BULECHEK; Gloria M. BUTCHER, H.K; DOCHTERMAN, J.M. et al. Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC). 6. ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2016.
MARTINS JUNIOR, J. C.; KEIM, F. S.; IAROCRINSKI, J. Oftalmomiíase pós-traumática: relato de caso e revisão de literatura. Rev. bras.oftalmol., Rio de Janeiro, v. 69, n. 4, Ago. 2010.
MARTINS, Larissa Gabriela Vasconcelos. IDENTIFICAÇÃO DE CASOS DE MIÍASES EM PACIENTES DE UNIDADES DE SAÚDE DE NATAL/RN: miíase. 2018. 84 f. Dissertação (Doutorado) - Curso de Mestrado em Ciências Biológicas, Centro de Biociências, Universidade Deferal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.
NANDA INTERNATIONAL. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I: Definições e classificações 2018-2020. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2018
BENEDET, Silvana Alves et al. Processo de enfermagem: instrumento da sistematização da assistência de enfermagem na percepção dos enfermeiros. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Revista Online de Pesquisa - 2016. jul./set. 8(3): 4780-4788. Disponível em: idadofundamental/article/view/4237/pdf _1>. Acesso em: 10 dez. 2020.
Marzola C, Capelari MM, Toledo JLF, Azenha MR, Pereira LC. Miíase da cavidade bucal relato de dois casos. Disponível em: http://www.actiradentes.com.br/revista/2017_rev 12_trab2php. Acesso em: 08/12/202020
OLIVEIRA, M. F. P. de. Estudo epidemiológico dos casos de miíase nos hospitais públicos de Natal/RN. 2012. 40 f. TCC (Graduação) - Curso de Biomedicina, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/ RN, 2012.
SOUZA, L. P; LIMA, M. G. Educação continuada em unidade de terapia intensiva: revisão da literatura. J Health Biol Sci., v. 3, n. 1, p. 39-45, 2015.
ANTUNES, A. A. et al., Oral and maxillofacial myiasis: a case series and literature. Oral Surg. Oral Med. Oral Pathol. Oral Radiol. Endod. ;112:e81- e85, 2011.

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