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AULA - Direito Civil 2 - Resp civil e Obrigaçoes

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Direito das obrigações
· Não possui um conceito formado no C.C, pois segue o principio da operalidade. 
· Para Flavio M. de Barros “é o vínculo jurídico pelo qual o devedor compromete-se a realizar em favor do credor uma prestação economicamente apreciável de dar, fazer ou não fazer”.
· Para Clovis Bevilaqua “é relação transitória de direito que nos constrange a dar fazer alguma coisa economicamente apreciável em proveito de alguém”.
· Etimologia: Oblicatio = obrigação ou responsabilidade.
· Natureza - Direito patrimonial/ disponível, diferente direto de família.
Histórico
a) Lei de talião: fazia pagar com a escravidão. 
b) Lex poetelia papira (326 a.c).
· Paga com o patrimônio do devedor.
· Nascimento do vinculo jurídico relação jurídica.
· Non liquet (não julgo) – monopólio da força – coercibilidade estatal.
Princípios
· Operalidade - a lei é feita para ser operada, não interpretada, pois essa função é dos doutrinadores e professores.
· Socialidade - função social não usar contra vontade sociedade.
· Eticidade - homenagem a éticas, visando boa-fé objetiva dependente da conduta.
· Adimplemento subtancial – quando pago mais que a metade do adimplemento, não pode ocorrer medidas drásticas para a execução.
· Supressio – quando alguém tem tal direito e demora tanto tempo para fazê-lo, mesmo não estando em decadência, prescrito ou caduco, faz com que a outra parte pense que ela não será tomada, assim não se cercando de medidas.
· Duty to mitigate the loss – não aumentar seu dano (ex. quando notificado titulo pago será protestado, mas espera para ganhar danos morais).
· Deveres anexos - lealdade, cooperação, informação e segurança.
· Autonomia privada limitada pela razoabilidade – “pacta sunt servanda”, “rebus sic standibus”
· Dignidade pessoa humana – valor em construção que só se sabe quando é ferido.
Resquícios de pessoalidade na obrigação civil
a) Devedor de alimentos: “inadimplemento voluntario e inescusável” (art. 5 LXVII, C.F).
b) Depositário infiel: pacto San Jose da costa rica (1969 – 1992) art. 7 taxativo/restritivo
c) C.I.D. H revogou C.F?
· 1º momento: o pacto foi colocado como lei ordinária.
· 2º momento: E.C 45/04: “os tratados e convenções internacionais de direito humano que forem aprovados em cada casa do C.N em dois anos após 3/5 dos votos dos respectivos membros serão equivalente às E.C” colocada então como lei complementar
· 3º momento sumula vinculante STF 25: é licita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a moralidade de deposito.
Fontes: são acontecimentos que dão nascimento.
· São acontecimentos que dão nascimento.
a) Lei - imediata
b) Ato jurídico/ negocio jurídico - mediata.
c) Atos ilícitos, dolosos ou culposos – mediata.
· Maria h. Diniz - a lei é fonte primaria/imediata.
· Orlando Gomes - ato jurídico e negocio jurídico são imediatos.
· Flavio M. Barros - lei e ato jurídico são imediatos/ relação de complementariedade
· Sentença é fonte de obrigação? Não a sentença apenas reconhece obrigação existente, não gera direito.
Direito romano
a) 
b) Contrato - convenções de vontade.
c) Quase contrato – gestão negocial.
d) Delito- ato ilícito.
d) Quase delito- ilícito e culposo
Diferença entre obrigação, dever e ônus
· Dever jurídico – é aquilo colocado pelo ordenamento jurídico e pela moral, um dever de seguir com que deve ser feito, e caso o contrario é imposto uma sanção.
· Obrigação – diferente do citado a cima, a obrigação ela deriva do direito obrigacional, não tem essa amplitude, ela se origina através de um vinculo onde há uma prestação e tem caratê transitório.
· Ônus jurídico – é um comportamento necessário que a lei faculta ao agente.
Elementos obrigação
a) Vinculo jurídico / espiritual/ imaterial/ ideal - imaterial, é o elo que sujeita o devedor à determinada prestação necessário para obrigação.
b) Agente/partes - (Subjetivo da ação passivo e ativo). Prestações denominadas sinalagmatica.
c) Objeto/material/ prestação - Material positivo ou negativo.
Vinculo jurídico (Elementos espiritual/ imaterial)
· É o elemento que nascer a obrigação. “Supõe a atividade espontânea do devedor que a pode descumprir, mas da responsabilidade não de esquivar” Silvio Rodrigues.
· É o elo entre as duas partes de uma obrigação, liame que une as partes envolvidas.
· Débito - Compromisso em face do credor; Dever de cumprir a prestação.
· Crédito - Beneficio em favor do credor; Faculdade de exigir a prestação
Elementos
a) Divida: deve de prestar espontaneamente (sem ser obrigado ou provocado).
b) Responsabilidade: em caso de inadimplemento judicial ou extrajudicial.
· Ex. divida sem responsabilidade: jogo, prescritas.
· Ex. Responsabilidade sem divida: fiador, analista.
Teoria do vinculo jurídico
a) Monista: só divida estingue-se a obrigação com o inadimplemento.
b) Dualista, binária: 2 elementos (responsabilidade ter papel principal + 2 elementos concentrados na figura do devedor). Obrigações naturais?
c) Eclética: 2 elementos com a mesma importância (autônomos e complementares + duplo aspecto da responsabilidade (res. Ativa e passiva).
Elementos subjetivos: pessoal (ativo e passivo).
· Sujeito passivo – devedor (autor cumpridor do compromisso).
· Sujeito ativo – credor (titular da expectativa do compromisso).
· Quem pode ser parte na relação obrigacional? Art. 1º e 2º do C.C personalidade jurídica.
Obrigação ao nascituro? art. 2º C.C
Natalista x concepcionalista
Fecundação x nidação x 3 mês
· Ex. fideicomisso (art 1.952 C.C).
· É possível alterações das partes na relação obrigacional: em regra sim (cessão de crédito asserção/ sucessão de divida/ sucessão pós-morte).
· Exceção: obrig personalíssima. As partes devem ser determináveis.
· Ex. pintura de quadro famoso.
· Ex. titulo de crédito ao portador 
· Ex. promessa de recompensa art. 854 C.C ato unilateral.
· Ex. indeterminação do devedor: obrigação “propter REM ou ob REM”: ao devedor se determina através da titularidade de certo direito real sendo devedor quem for titular desse direito. Manuel Rodrigues de Andrade.
· Ex. despesas de condomínio art. 1.315.
· E o contrato com o locatário? “Pacta sunt servanda”.
· Hipótese de extinção da obrigação por falta de elementos subjetivos.
· Confusão art. 381 C.C
Elemento material prestação
· É a atividade do devedor de dar, fazer ou não fazer destinada a satisfazer o interesse do credor.
· Deve respeitar os elementos do negocio jurídico, que é: agente capaz; objeto licito, determinado ou determinável; objeto não protegido em lei.
· Nesse elemento há dois tipos de obrigação, a primeira a ser atingida é a imediata (prestação), e a segunda é a mediata (que é a coisa, tarefa ou abstenção).
· Não reconhece como valido relação obrigacionais de direito personalíssimo (direito indisponível, honra, imagem), em razão deles serem incompatíveis com a relação obrigacional, pois não tem teor econômico.
· Prestação não econômicas (contrato não ligar som alto) mesmo sem teor econômico se encaixa nas obrigações.
· Ações comissivas (positiva, fazer, dar) ou omissão (negativa, não fazer) de satisfação de credito.
· Prestação – é atingida imediatamente, quando há um vinculo jurídico de obrigação.
· Pretensão – é atingida mediatamente, é o objeto que foi colocado na prestação (Judicial).
· Conteúdo: é a relação credito débito.
· Depois do inadimplemento (pode ser judicial/ extrajudicial).
· Objetivo da prestação - bem ou serviço a ser prestado pelo devedor.
· Ex. compra e venda da 1 carro.
Qual é o objetivo da obrigação?
· É a prestação, de entrega sinalagmatica que pode ser positiva ou negativa.
Qual é o objetivo da prestação?
· É o dever de dar, fazer ou não fazer algo que apenas atinge o devedor.
1.1) Classificação
· Positivas – dar, fazer.
· Negativas – não fazer.
Sujeito 
· Simples – um sujeito passivo + um sujeito ativo + objeto.
· Compostas/ complexas – múltiplos agentes e/ou objetos.
· Solidário – prestação pode ser exigida de qualquer devedor.
· Substitutiva - prestação exigível de vários devedores, um na falta do outro.
Objeto
· Divisíveis – prestação pode ser dividida entre outros sujeitossem a perda da sua essência.
· Individuais – prestação não pode ser dividida entre outros sujeitos, pois perde sua essência.
· Liquida – prestação certa com objeto determinado.
· Ilíquido – prestação depende de aferição.
· Pessoal – relativa à prestação pessoal, ação da pessoa; fazer ou não.
· Real – relativa a direito incidente sobre coisa; dar coisa.
· Propter rem – relativa a própria coisa; se anexa ao bem (obrigação ambulatória).
· Instantânea – prestação se consome em único ato.
· Deferida - prestação se consome em momento futuro.
· Continuada - prestação se consome em atos sucessivos.
· Cumulativas – diversas prestações, todas devidas.
· Alternativas – diversas prestações, a critério do devedor.
· Principal – prestação, objeto da obrigação principal.
· Acessório – prestação dependente do objeto principal (não tem consistência jurídica em si mesmo).
· Com clausula penal – obrigação acessória, do caráter punitivo.
Conteúdo 
· Meio- prestação consiste em procurar o resultado (ex. jurídico, médico).
· Resultado - prestação consiste em alcançar o resultado.
· Garantia - prestação consiste em eliminação de risco (acessória com outro motivo, de garantir). 
Acidentais 
· Pura – obrigação não sujeita a condição, encargo, ou termo.
· Condicional – obrigação gravada por condição (futuro e incerto).
· Modal - obrigação gravada por encargo (através de tarefa).
· Atermo - obrigação gravada por termo (futuro e certo).
Efeito das obrigações
1. Adimplemento - cumprimento da obrigação.
2. Inadimplimento - não cumprimento.
3. Mora - defeito no pagamento (pessoa, atraso).
4. Pagamento indevido - cumpra obrigação que não deveria, equivoco.
Adimplemento
· Cumprimento da obrigação. 
· Adimplemento obrigacional é gênero, do qual o pagamento é uma de suas espécies.
· O adimplemento abrange todos os modos de extinção da obrigação, diretos e indiretos, como a remissão de dívida, a compensação, a dação em pagamento, a novação etc.
Pagamento
· Adimplemento voluntário da obrigação, qualquer obrigação.
· Cumprimento com satisfação do credor.
Requisitos
· Pagador (“solvens”devedor) x recebedor (“accepiens” credor).
· Vinculo obrigacional (justificativa do pagamento).
· Intenção de pagar (“animus solvendi”).
· Prestação da obrigação (objeto).
Pagador
· Devedor é o pagador natural.
· Credor.
· Aceitação do pagamento.
· Reconhecimento do cumprimento.
Outros pagadores
· Devedor.
· Terceiro interessado.
· Terceiro afeta á relação obrigacional.
· Tem interesse objetivo.
· Interesse jurídico secundário.
· Credor é obrigado a aceitar.
· Sub-rogação nas prerrogativas do credor – deve 3º. (art.346 C.C)
· Havendo oposição do devedor, não há sub-rogação.
· Avalista, fiador, cônjuge, condômino.
· Terceiro não interessado.
· Terceiro estranho á relação obrigacional.
· Não há obrigação, mas paga.
· Interesse não jurídico.
· Credor é obrigado a aceitar.
· Pagamento em nome do devedor – mera liberdade; não há reembolso.
· Pagamento em nome próprio – onerosidade ao pagador – há reembolso.
· Reembolsado no dia, ou após o vencimento (art. 305 C.C).
Recebedor (art. 308, CC)
· Credor é o recebedor natural.
· Devedor se desobriga com o pagamento.
· Credor recebe mediante quitação – declaração do credor.
· Outros recebedores 
· Credor.
· Representante (procurador, herdeiro, sindico).
· Legais - o pai, o tutor, o curador, o síndico da massa falida, o inventariante em relação ao espólio.
· Convencionais - os mandatários.
Situação especial
· Obrigação indivisível – qualquer credor pode receber.
· Recebimento por terceiro, retificado pelo credor – válido, desde que favorável ao credor.
· Pagamento por terceiro, que aproveita ao credor – válido, desde que favorável ao credor.
· Credor putativo – paga para pessoa que parece credora; é válido desde que você comprove motivos do erro; deve se de boa-fé.
· Recebimento feito por pessoa impedida – válida desde que favorável ao credor.
Pagamento ao credor e não válido:
· Credor incapaz - o pagamento deve ser feito a seu representante, ou em juízo, salvo se provar que o pagamento se reverteu em proveito do incapaz ou se provar erro escusável (o solvens não podia desconfiar da incapacidade).
· Credor intimado de penhora sobre o crédito - devedor tem ciência da penhora, o pagamento é ineficaz se realizado diretamente ao credor. Para preservar os direitos dos credores do credor. Aqui o devedor precisa depositar a prestação em juízo.
Objeto do pagamento
· Pagamento se dá pelo cumprimento da obrigação.
· Objeto 
· Imediato (ação) – Dar, Fazer, Não fazer.
· Mediato (bem jurídico) - O que fazer,O que dar, O que não fazer.
· Somente três ações possíveis no direito das obrigações.
· Pagamento encerra qualquer tipo de obrigação.
Obrigação pecuniária
· Obrigação de dar moeda.
· Moeda nacional (curso forçado).
· Indexação para prevenir perda de valor.
· Indexação anual.
· Indexação em moeda estrangeira só para certas obrigações (câmbio, importação, exportação).
· Observa-se o valor, combinado mesmo que desvalorize, principio do nominalismo.
Mesmo que o seu valor econômico não seja o mesmo.
Obrigação por ato ilícito
· De valor – utilidade correspondente ao dano, equivalente ao dano.
· De dinheiro – dar moeda.
· Compensação plena e exata.
Tempo do pagamento (art. 331 C.C)
· Pagamento se dá no tempo previsto na obrigação.
· Na omissão – pagamento imediato.
· Não pagamento – inadimplemento: 
· Relativo – situação mora;
· Absoluto – não cumprido; não da para cumprir exigimento não permite a compensação.
· Pagamento independe de notificação.
· A tempo (certo) e modo (correto).
· Quesível – credor busca pagamento.
· Portável – devedor busca pagamento.
· Transforma quesível em portável através de notificação do devedor ou credor
· Vencimento antecipado (art. 333 CC)
· Devedor submetido a concurso creditário.
· Bens garantidores comprometidos.
· Garantias insuficientes.
· Por força de lei ou por conveniência do devedor, quando o prazo não for estabelecido em favor do credor.
Lugar do pagamento (art. 327 CC)
· Estabelece onde obrigação será cumprida.
· Normalmente previsto na obrigação:
· Estipulação é livre.
· Especificação legais.
· Obrigações trabalhistas.
· Localização de imóvel.
· Obrigação consumeristas.
· Relativas a órgão federais, etc.
· Portável quesível.
Prova do Pagamento
· Comprovação do pagamento pela quitação
· Quitação – declaração de satisfação do credor.
· Total ou parcial.
· Prova preferencialmente escrita.
· Possibilidades por qualquer meio lícito.
· Quitação por presunção
· Tradição do titulo.
· De parcelas anteriores , em face das posteriores.
· De juros, nos pagamentos de capital (ninguém paga juros sem pagar divida).
· Recusa da quitação autoriza a consignação judicial.
· Presunção
· Absoluta – não comporta prova em sentido contrário.
· Relativa – comporta prova ao contrario.
Pagamento
· Direto – de acordo com a obrigação.
· Indireto
· Consignação; 
· Dação;
· Sub-rogação;
· Imputação.
Pagamento por consignação (art. 334 CC)
· Pagamento forçado (coisa material, obrigação de dar).
· Deposito judicial de coisa devida – procedimento judicial.
· Consignação bancaria em desuso.
· Recurso legal para liberação de devedor.
· Exclusivo para obrigações de dar.
· Consignação a tempo e modo (objeto, vencimento, lugar e forma).
· Deposito judicial (sentença favorável) quita a obrigação; não favorável não quita.
São elementos da consignação em pagamento:
· Prestação a ser cumprida.
· Causa legal que autorize o depósito do bem judicialmente.
· Intenção do devedor em solver a obrigação.
Obs:
· Assim, o juízo competente é o do local do pagamento; a ação deve ser proposta contra o credor ou seu representante; a prestação deve ter por objeto a coisa avençada, na quantidade devida.
· Quanto ao prazo, deve ser feita a consignação na época do pagamento, ou vir acompanhada dos encargos da mora.
· A prestação pode ser recusada e será julgada improcedente a consignação caso a mora tenha dado lugar ao inadimplemento absoluto, porque agora não é mais de interesse do credor o recebimento da prestação (imagine-se o vestidode noiva consignado após o casamento).
· Como em regra o prazo é fixado em favor do devedor, este pode pagar antes do vencimento, mas a consignação antes do vencimento só tem cabimento diante de justo motivo.
Hipóteses
· Recusa indevida (injustiça) de credor.
· Inércia do credor na obrigação quesível.
· Não identificação/ localização do credor.
· Desconhecimento/ ausência/ local inacessível ou difícil
· Duvida quanta a pessoa do credor
· Duvida/ disputa quanto ao objeto.
· Ocorrência de concurso creditício.
Pagamento com sub-rogação (art. 346 CC)
· Transferência do direito do credor para terceiro que faz pagamento da obrigação.
· Eventual transferência de garantias (aval, fiança).
· Extinção da obrigação perante o credor.
· Não extinção em face do credor sub-rogado.
· Sub-rogação até o limite do pagamento efetuado.
· Operação não especulativa.
· Melhores condições de pagamento.
· Substituição de um credor que recebe os direitos de credor.
Espécies 
· Legal
· Determinada em lei (autorizada).
· Credor que paga divida preferencial.
· Adquirente de imóvel que paga, credor hipotecaria.
· Terceiro que paga divida que poderia lhe afetar.
· Convencional
· Convencionado entre as partes (autorizada não em lei).
· Por iniciativa do credor
· Interessada
· Não interessada
· Por iniciativa do devedor – “empréstimo”.
Imputação do pagamento (art. 352 CC)
· Indicação pelo devedor da divida a ser paga (prerrogativa de faculdade).
· Quando existe mais de uma obrigação.
· Fica inadimplido em uma.
· Pressuposto 
· Duas ou mais obrigações.
· Identidade de credor e devedor.
· Obrigações da mesma natureza.
· Obrigações líquidas e vencidas.
· Cumprimento integral de pelo menos uma delas.
Critérios
· Imputação da obrigação mais antiga.
· Imputação da obrigação mais onerosa.
· Imputação dos juros antes do capital.
No silêncio do devedor a imputação:
· Reverte ao credor.
· Cumprida uma obrigação, pode haver redução proporcional da outra.
Dação em pagamento (Art. 356 CC)
· Acordo entre credor e devedor para pagamento
· Mediante prestação diversa.
· Regulação conforme contrato de venda e compra.
· Evicção (perda de um bem pelas obrigações pretéritas, a sua aquisição) recompõe a obrigação primitiva.
· Oneração do devedor.
Requisitos:
a) A coisa dada em pagamento não é o objeto originário da prestação.
b) Anuência do credor.
Outras formas de adimplir obrigações
Novação
· Constituição de nova obrigação para extinguir obrigação anterior.
· Extinção da obrigação primitiva, inclusive acessórias.
· Natureza jurídica contratual.
Requisitos 
· Existência de obrigação, inadimplida ou não.
· Criação de obrigação nova.
· “animus novandi”.
Espécies
· Objetiva – nova obrigação quanto ao objeto.
· Subjetiva – nova obrigação quanto aos sujeitos.
· Mista – nova obrigação quanto ao objeto e aos sujeitos.
Compensação
· Adimplemento de obrigações recíprocas.
· Extinção de obrigação entre os mesmos credores e devedores:
· Total ou parcial.
· Simplificação das relações obrigacionais.
· Natureza impositiva.
Requisitos
· Reciprocidades das obrigações.
· Liquidez e exigibilidade dos créditos.
· Fácil identificação.
· Concordar com o valor; não ser obrigação futura.
· Fungibilidade dos objetivos (pode ser substituído).
Espécies
· Legal – descrita acima.
· Convencional – feita pelas partes.
Confusão
· Adimplemento por incompatibilidade subjetiva.
· Mesma pessoa na condição de credor e devedor.
· Total ou parcial.
· Resultado logico da neutralização de um direito.
· NJ impositivo.
Pressupostos 
· Identidade de credor e devedor  na mesma pessoa.
· Cessada a confusão, retorna as obrigações.
Remissão
· Adimplemento  através do perdão da dívida.
· Liberalidade do credor que abdica da prestação.
· NJ – impositivo.
· Depende da aceitação  do devedor.
· Não pode exigir nada em troca, perdão integral.
Pressupostos 
· Animus de remir.
· Aceitação do devedor.
Espécie
· Expressa – mediante manifestação do credor e do devedor.
· Tácita – outras formas inequívocas de tradução da vontade.
Transação
· Adimplemento mediante concessões recíprocas.
· Acordo para prevenir ou encerrar  litígio.
· NJ – contratual.
· Opera-se apenas com direito patrimonial disponível.
· Modo de Conciliação.
Pressupostos 
· Existência de obrigações  controvertidas.
· Acordo para resoluções.
· Concessão recíproca.
· Intenção de transigir – formalização.
Espécies 
· Extrajudicial – fora do judiciário  (prevenir lide).
· Judicial – mediante homologação  (encerrar).
Inadimplemento
· Inadimplir – não prestação de uma obrigação.
· Consequência natural – responsabilidade (civil).
· Inadimplemento – dano juridico – indenização.
· Responsabilidade é o dever de indenizar.
Responsabilidade subjetiva  (não consta na lei) 
· Depende de ação do agente (provoca)
· Teoria da culpa (comportamento  jurídico defeituoso).
· Elementos 
· Ação. 
· Dano
· Culpa
· Nexo de causalidade.
Responsabilidade objetiva 
· Independe de ação pessoa do agente  (culpa de 3°).
· Teoria do risco.
· Responsabilidade 
· Terceiros
· Pais
· Hospedeiros.
· Empregador.
· Preposto.
· Fato da coisa. 
· Animada.
· Unanimada.
Mora
· Descumprimento relativo da obrigação.
· Imperfeições: 
· Tempo (mais comum);
· Lugar;
· Forma.
· Inadimplemento:
· Possibilidade de cumprir a prestação.
Espécies
· “Mora solvendi” (do devedor
· Depende de culpa do devedor;
· Exime do credor de aceitar a prestação;
· Se lhe interessar.
· Enseja indenizar (p/d)
· “Mora accipiendi” (do credor)
· Independe de culpa do credor;
· Subtrai o devedor de conservar coisa;
· Ressarcimento por despesas de manutenção.
Termo inicial
· Obrigação com prazo certo.
· Obrigações civis – não depende de notificação.
· Obrigações comerciais – depende de notificação.
· Obrigação sem prazo certo.
· Sempre depende de notificação.
Purgação da mora
· Cumprimento espontâneo da obrigação morosa.
· Cumprimento da obrigação de aproveitar ao credor.
Purgação pelo devedor
· Obrigação principal + p/d.
Purgação pelo credor
· Obrigação principal + variação de valor + despesas de conservação.
Pagamento indevido
· Pagamento feito em descompasso com qualquer obrigação
· Pagamento indevido deve ser revertido.
· Vedação ao enriquecimento sem causa.
· Enriquecimento do recebedor;
· Empobrecimento do pagador;
· Nexo de causalidade.
· Ação própria:
· “in rem verso” repetição de indébito.
Restituição do indébito
· Boa-Fé
· Principal
· Percepção do frutos
· Compensação de benfeitorias
· má-fé
· principal
· perda dos frutos (ou p/d)
· compensação de benfeitorias necessárias
Exceções à repetição
· Divida prescritas.
· Dividas naturais.
· Perda de crédito por comportamento regular do recebedor.
Dano
· Perda resultante de conduta antijurídica.
· Deficit jurídico no patrimônio.
· Requisitos
· Diminuição patrimonial.
· Efetividade.
· Antijuricidade.
· Legitimidade.
· É a lesão (diminuição ou destinação) que devido a um certo evento sofre a pessoa contra sua vontade em qualquer bem ou interesse jurídico patrimonial e moral.
· Conta prescrição a partir da ciência do dano.
Classificação
· Emergente – perda efetivamente experimentada.
· Lucro cessante – perda de acréscimo patrimonial razoavelmente esperando (Prova como der).
· Direto – perda causada a pessoa da vitima.
· Indireto – perda causada a terceiro ou a patrimônio alheio de seu interesse.
· Imediato – perda patrimonial instantâneo. 
· Mediato - perda patrimonial remota (futura).
· Patrimonial 
· Perda do patrimonial jurídico concreto.
· Lesão material ou imaterial.
· D.E ou L.C
· 
· Moral
· Perda não patrimonial (imaterial).
· Contrariedade perda espiritual.
· Afetação aos direitos da personalidade.
Dano moral
· Lesão extrapatrimonial ao conjunto de valores morais.
· Comprometimento do espectro espiritual.
Integridade
· Alimentação
· Habitação
· Educação
· Liberdade
· Segurança
· Sossego
· Trabalho
· Velhice digna
· Corpo
· Lazer
· Distrito conjugal
· Estética humana
Integridade intelectual
· Liberdade de pensamento
· Autoria cientifica
· Autoria artística
Integridade moral
· Liberdade civil, religiosa, política.
· Honra.
· Intimidade.
· Imagem.
· Privacidadepessoal, domestica, profissional.
· Identidade sexual.
· Nome.
C.F – 5º, 
· Comutatividade dano patrimonial/ moral.
· Reparação
· Civil
· Penal
Indenização
· RC- dever de indenizar.
· Tornar indene sem dano.
· Indenização integral – retorno ao “status quo ante”.
· Reparação – recomposição da coisa danificado.
· Ressarcimento – reposição de perda financeira.
· Composição – entrega de coisa equivalente a danificada.
· Liquidação é a quantificação
· Tradução da expressão monetária do dano
· Requisitos
· Certeza quanto ao dano – indenização.
· Determinação (quantificativa e quantitativo) do objeto danificado.
Formas de liquidação
· Legal – formula ditada pela lei.
· Convencional 
· Cálculos – aplicação de simples operações aritmética
· Artigos – aferição através de convimento especial.
· Artigos – aferição através de procedimento investigativo judicial.
Causistica (art. 948 CC)
· Morte
· Tratamento médico.
· Funeral e luto.
· Alimento para falecido.
· Dano moral.
· Lesão corporal
· DL/LC.
· Tratamento dano moral.
· Alimentos (em caso de perda de capacidade laborativa).
Usurpação
· Devolução da coisa.
· DE/LC.
· Despesas da reposição.
· Compensação em caso de deterioração.
Honra e liberdade
· Dano moral.
· LC por privação da liberdade.
Responsabilidade civil
(art. 927 a 954, e 186 a 188 C.C art. 789 C.P.C.)
· É uma obrigação imposta a uma pessoa de ressarcir os danos matérias e morais causados a outrem por fato próprio ou por fato de pessoas ou coisas que dela dependam.
· “Todo manifesto da atividade humana traz em si o problema da responsabilidade” José Aguiar dia.
· “Responsabilidade para o direito nada mais é portanto, que uma obrigação derivada de um dever jurídico sucessível de assumir as consequências. Essas que podem variar (reparação dos danos e/ou punição pessoal do agente lesionante) de acordo com os interesses”. Paulo Stolze Gagliano e Rodolfo p. Filho.
· Etmologia: responde obrigação de assumir as consequências.
· Fundamento: proibição de ofender / Ulpiano – 3 efeitos jurídicos.
· Honeste vivere (viver honestamente);
· Neminem laedere (não lesar);
· Sum cuique tribuere (dar a cada o que é seu).
Responsabilidade Jurídica x Moral
· Quebra da norma – Sanção – Bentham.
· Moral - será punido apenas no campo psicológico, arcando com as consequências do seu ato.
· Direito – ter uma sanção atribuída pelo estado.
Funções da reponsabilidade Civil
· Compensatória do dano à vítima; (reparar)
· Punitiva do ofensor; 
· Desmotivação social da conduta lesiva. (Educar)
Requisitos das responsabilidades.
· Ação ou omissão.
· Culpa ou dolo.
· Relação de causalidade.
· Dano.
Responsabilidade civil objetiva (sem dolo ou culpa) x subjetiva
· Objetiva (defendida por Alvino Lima)
· A responsabilidade objetiva é aquela onde se desconsidera a culpa, e é colocada sobre empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, podendo o mesmo alegar culpa subjetiva do empregado.
· Pai/ tutor/ curador pelos seus incapazes (art. 933, I e II).
· Culpa in vigiado (zelo).
· Incapaz não tem pai? Art. 928 e §único C.C. Enunciado nº 34 da II jornada de direito civil: CJF Limite humanitário do dever de inimizade: dignidade da pessoa humana. Enunciado 40 CJF continua subsidiário a responsabilidade civil do incapaz para atos infracionais (art. 116 do ECA).
· Pode o incapaz ter responsabilidade do mesmo patamar de seus pais? Enunciado 41 CJF “ a única poderá haver resp. solidaria (...) é ter emancipação nos termos do art. 5º§ unic, I do CC”.
· Art. 180 CC “o menor antre 16 e 18 anos, não pode, para examinar-se de uma obrigação, invocar a sua idade, se dolosamente a ocultar quando inquirido pela outra parte ou se no ato de obrigar-se declarou-se maior”.
· Empregador pelos danos causados pelos empregados (art. 433, II, CC 649 e 65)
· Culpa in elegendo - instrução devida.
· Resp. objetiva.
· Fundamento C.F/88.
· Responsabilidade do Estado (art. 37 §6 C.F).
· Qual é a regra no direito civil? Art. 186 c.c x art. 927 §unic c.c
A regra é a responsabilidade subjetiva, mas a objetiva esta ganhando mais espaço.
Responsabilidade Civil x Responsabilidade Penal
(para as violações privadas) (para a repressão pública)
· O objetivo da responsabilidade civil é restaurar o bem lesado, buscando o “status quo ante” da situação e se não for mais possível, indenizar o lesado, já na penal além de reparar o bem sofrera uma pena imposta no código penal.
Diferenças
i. Penal (obrigatória à reparação) APPI.
ii. Responsabilidade penal é pessoal e subjetiva.
iii. Penal é intransmissível (art. 5 XLV, CF) x civil (art. 943 x 1.792 C.C).
iv. Penal independente de prejuízo.
v. Responsabilidade penal inexiste para menores de 18 anos (art.27) x responsabilidade civil (art. 928).
a) Independência de instância (art. 935 C.C).
b) Ação “civilis ex delicto” (art. 63,66 CPP).
· Art. 200 C.C “quando ação se originar de fato que deva ser apurado no juizo criminal, não correrá apreciação antes da respectiva sentença definitiva”.
· Exceção: influência: art. 65 CPP “faz coisa julgada no civil a sentença penal que reconheça ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legitima defesa, em estrito cumprimento do dever legal ou exercício regular do direito”.
I. Inexistência do fato (art. 386, I, CPP).
II. Negativa de autoria (art. 386, IV, CPP).
III. Absolvição por excludente de ilicitude antijurídico.
· Art. 929 C.C: dono da coisa não for culpado do perigo há indenização x aquele que causou prejuízo.
A. Estado necessidade – defensiva.
· Sacrifício de bem do causador.
B. Estado de necessidade – ofensiva/agressivo.
· Sacrifício do bem de 3º inocente.
· Art. 929 C.C (dto reparação) + 930 C.C(ação regressiva).
· F.M.B “ A lógica, porém, recomenda que o 3º inocente, cujo bem foi sacrificado movesse ação direta contra o causador do perigo”.
C. Pode haver indenização civil com absolvição criminal (sim).
I. Sentença penal fundada em insuficiência de provas (art. 386, VII, CPP).
II. Sentença de pronuncia ou impronuncia (accusations e causae).
III. Arquivamento do inquérito policial (art.18 CPP).
IV. Decisão absolutória por extinção da punibilidade (ex. escusas absolutórias art. 181 CPP).
V. Decisão absolutória no juízo penal sob o argumento de que fato imputado não é crime (art. 64, III do CPP).
Responsabilidade contratual x extracontratual
· Contratual - inadimplemento da obrigação prevista no contrato (Arts. 389 e s. e 395);
· Extracontratual ou Aquiliana - violação direta de uma norma legal (Arts. 186 a 188 e 927).
· Semelhanças – primeira e na segunda existe dano + nexo + culpa.
· Exceção sem dano: na primeira deve conter clausula penal; na segunda ônus da prova incumbe a quem alega.
· Exceção – na responsabilidade contratual em que a obrigação é de resultado presume-se a culpa do devedor independente (inversão do ônus).
Responsabilidade e a constituição
· Dignidade da pessoa humana – art. 1º, III da C.F valorização do ser humano em detrimento do patrimônio – decisão do STJ sobre responsabilidade civil e imprescritibilidade de direito (não esta sobre prescrição do art. 206, 3º, V do C.C tortura e outros);
· Solidariedade social – art. 3º, I, da C.F – sociedade justa humana e solidariedade – tem aplicabilidade, por exemplo, nos casos de responsabilidade civil decorrente do abandono paterno-filial para o genitor que não proporciona afeto ao filho, ainda que paguem alimentos.
· Igualdade ou isonomia – art. 5º caput – os iguais devem ser tratados de forma igual e os desiguais e maneira desigual, à medida que se desigualam problema da tarifação dos dano morais.
Responsabilidade por ato próprio omissão
· Contratuais - comum: mora, não pagamento ou erro de pessoa; 
· Extracontratual (rara: omissão de socorro: art. 35 CP: dever de solidariedade).
· Art. 942 § único CC – são solidariamente responsáveis com os autores os coatores e as pessoas designadas no art. 932 (solidariedade: 1 codevedor podem ser acionados pelo total da divida (ar. 275 cc) ex direito de regresso art. 283).
· A solidariedade ela se fixa quando ambos têm uma responsabilidade sobre determinadacoisa. (ex. carro (fiat) e pneus (pirreli).
· Obrigação em dinheiro é divisível, já a de objeto não é divisível.
Resp. Civil por calúnia, difamação e injúria.
· Calúnia: imputação falsa crime.
· Difamação: imputação falsa ou verdadeira de fato que fere honra objetiva.
· Injúria: sentimento interior, honra subjetiva.
· Natureza (ilícita penal + civil)
· Fundamental: art. 953 CC
E se não houver prejuízo? Art. 953 § único cc é constitucional?
· 1º corrente: Sim, Por conta da sensibilização da honra e da prova do prejuízo.
· 2º corrente: não, sumula 37 STJ, “são cumuláveis as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato”.
Resp. civil pagamento da divida vicenda ou já paga
a) Fundamento: art. 939 CC vicenda.
I. Dilata tempo do vicendo, mesmo período;
II. Perda de juros, já que cobrou antes;
III. Custas processuais em dobro.
b) Fundamento: art. 940 CC divida já paga.
I. Divida toda – sanção dobro.
II. Cobrança maior – “o equivalente ao que dele exigir”.
· Quando cobrado maior é presume-se equivoco
A mera cobrança a maior ou dupla cobrança já faz incidir as sanções civis do art. 939 e 940 cc?
· 1º corrente – sim (princ. Da legalidade) “Iuris tanti”.
· 2º corrente - W.B. Montero “As penas são tão desproporcionais que só mesmo diante de prova “inconcussa e irrefragável” do dolo do credor, por parte do devedor, é que podem ser aplicados”. Devedor tem que provar má-fé.
· 3º corrente - “cobrança excessiva, mas de boa-fé não da lugar as sanções do art. 1.531 do CC (atual art. 940)” sumula 159 do STF.
· Provando má-fé não precisa provar o dano, art. 939 e 940 CC sanção civil.
I. Não depende de prova de dano – sanção civil (STJ resp, 1286704)
II. Réu tem direito de se defender, e autor sai condenado. STJ -“pode ser pedida diretamente em contestação” diferente FMB - que deve ser interposto uma reconvenção para que o autor seja condenado. 
III. Situação similar: art. 42§ único do CDC.
IV. Hipossuficiência – dificuldade de defesa em determinado momento, carência técnica, econômica ou cultural.
Responsabilidade civil ruptura do casamento união estável
· Diferente de casamento e U.E (convivência durada e publica com o objetivo de constituir família) – contrato? Sim, é caso de responsabilidade termino?
· Sim, caso haja dano. Ex. contagio de doença, aborto, violência sexual, despesas, etc.
· Esponsais: sim, Art. 546 do cc devolver os presentes. 
· Quando divorciado deve se pagar uma pensão para se adequar a nova vida financeira.
Responsabilidade civil, embrião ou nascituro
· Nascituro (ex. fumo/ alcoolismo da mãe).
· Embrião (nidação vira nascituro).
· “na vida intrauterina até mesmo em caso de fertilização “in vitro”, dever-se-á ter o mais absoluto respeito pela vida e integridade física e mental dos embriões (...) sendo suscetível de indenização por dano moral qualquer lesão (...) como deformação, traumatismo, intoxicações etc”. MHD
Dano
· É inafastavel, sem dano, sem responsabilidade.
Dano indenizável
· Para que ele seja reparável ele deve ter os seguintes requisitos
a) A violação de um interesse jurídico patrimonial ou extrapatrimonial de uma PF ou PJ – material ou não, de pessoa com direitos, indenização.
b) Certeza do dano – o dano não pode ser hipotético, deve ter certeza, no caso de dano na modalidade de lucro cessante o magistrado arbitra o valor que considera razoável; nos danos morais deve provar à violação de um direito da personalidade.
· “in re ipsa” (demonstrado pela força dos próprios fatos).
· Perte d’une chance (Perda da chance) – quando alguém perde horário ou oportunidade, devido culpa de terceiro.
c) Subsistência do dano – caso dano já seja reparado não a do que se falar em responsabilidade.
Dano moral
· Objetivo: Desestimular atos ilícitos e indenizar a vitima.
· 883 do cc. - Quando o valor for alto, o autor fica com um valor devido e o restante deve ser direcionado a maior parte para um instituto.

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