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RESUMO_ Doença de NewCastle

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Doença de NewCastle 
Adrielly Alves Araújo 
 
Também conhecida como “cinomose       
aviária”, pneumoencefalite aviária ou       
pseudo peste aviária. É uma doença           
infectocontagiosa de alta     
patogenicidade e rápida distribuição       
sendo uma doença de notificação         
obrigatória que causa sinais digestivos,         
respiratórios e nervosos. 
 
Etiologia 
É causada por um Paramyxovirus         
aviário tipo 1 (APMV-1) de RNA           
envelopado.  
Os patótipos virais são       
classificadas de acordo com os danos           
observados nas galinhas, são divididas         
em: 
Velogênico Viscerotrópico que é       
altamente virulento, causa lesões       
hemorrágicas intestinais e respiratórias,       
com alta mortalidade.  
Velogênico neurotrópico também     
é altamente virulento e letal, causando           
sinais respiratórios e nervosos. 
Mesogênico pneumotrópico tem     
virulência intermediária, pode causar       
mortalidade em aves jovens que nunca           
tiveram contato com o vírus, apresenta           
os mesmos sinais respiratórios mais         
brandos, e esporadicamente sinais       
neurológicos. 
Lentogênico ou vacinal     
apresentam sinais respiratórios bem       
brandos ou subclínicos.  
Entérico assintomático ou     
Lentogênico entérico afetam     
basicamente o intestino e tendem a ter             
sinais brandos ou ser subclínicos,         
também usado para vacina. 
 
Epidemiologia 
Todas as espécies de aves são           
suscetíveis, acometendo principalmente     
as imunodeprimidas, mas também tem         
sido descritas em répteis e até no             
homem causando conjuntivite, sendo os         
avestruzes importantes reservatórios     
para o vírus. 
Sua transmissão se dá por         
aerossóis, fezes, água e ração         
contaminada, fômites, roedores e       
insetos (vetores mecânicos), ovos       
contaminados, produtos e subprodutos       
aviários contaminados. Não existem       
relatos de transmissão vertical. 
As formas mais brandas tendem         
a causar doença subclínica mantendo         
as aves no plantel como reservatórios e             
disseminadoras da doença. Quando       
causadas por patótipos mais       
patogênicos, surtos podem causar       
100% de mortalidade em até 72h. 
Por serem de rápida       
disseminação, e com patótipos       
altamente virulentos e patogênicos, que         
afetam a economia, comércio       
internacional e saúde pública, ela faz           
parte da lista A da OIE- notificação             
obrigatória. 
 
Patogenia 
Relatos de replicação intensa no         
interior de macrófagos com       
disseminação para os tecidos linfóides e           
vários órgãos - dependendo do patótipo           
podem causar lesões variadas causadas         
pela replicação viral. 
 
Sinais clínicos 
O período de incubação vai de 2-6             
dias podendo chegar até 15 dias. 
 
Velogênico viscerotrópico 
Apatia, debilidade, edema de       
cabeça e pescoço, diarreia esverdeada         
aquosa no início que evolui matando a             
ave, 100% de morte nas         
primoinfecções. Podem ter sinais       
respiratórios.  
 
Velogênica neurotrópica  
Também alta mortalidade causa       
doença respiratória severa com tosse,         
espirros, dispneia, taquipneia, descarga       
nasal e ocular seguidos de sinais           
nervosos como paralisia de asas e           
patas, depressão, torcicolo, opistótono,       
tremores musculares, convulsões e       
morte.  
 
Mesogênica 
Causa sinais respiratórios como       
taquipneia, dispneia, secreção     
respiratória, queda da postura por         
semanas, infecções secundárias e       
algumas vezes sinais neurológicos. 
 
Lentogênicos 
Não afetam as aves adultas.         
Podem causar sinais respiratórios       
brandos ou serem assintomáticos, o         
que dificulta o diagnóstico. 
 
Diagnóstico 
Lesões macroscópicas 
Não são patognomônicas, porém       
bastante sugestivos de NewCastle:       
hemorragias de moela e de         
proventrículo, hemorragias e     
ulcerações de laringe, turvação de         
sacos aéreos, traqueíte e destruição do           
epitélio respiratório, petéquias no trato         
gastrintestinal e peritônio, inflamação       
da mucosa cloacal, conteúdo intestinal         
diarreico verde brilhante ou       
sanguinolento, hemorragias e aumento       
de volume do saco pericárdico (morte           
súbita), peritonite serofibrinosa,     
degeneração neuronal e manguito       
perivascular. 
 
Lesões microscópicas 
Pouco valor diagnóstico, maioria       
são sinais inflamatórios e de necrose. 
 
Sorologia 
É mais utilizada para vigilância         
epidemiológica - inibição da       
hemaglutinação, ELISA, vírus     
neutralização, inibição da     
neuraminidase, imunofluorescência.   
Podem ser usados para diagnóstico em           
áreas não onde não há vacinação e a               
doença está erradicada - presença de           
anticorpos = infecção. 
 
Isolamento viral 
É o único método confiável para           
diagnóstico de DNC. Isolamento com         
posterior teste de hemaglutinação,       
depois identificação antigênica por       
inibição da hemaglutinação ou inibição         
da neuraminidase, e caracterização       
viral. 
Amostras de swab nasal,       
pulmões, rins, intestinos, proventrículo,       
baço, cérebro, fígado e coração. Swabs           
traqueias e cloacais, fezes frescas. 
Só é considerado     
verdadeiramente negativo após 3       
passagens sem lesões no embrião.         
Positivos são os com títulos 2​4           
confirmados por inoculação via cerebral         
em pintinhos SPF com 24-40h de vida,             
avaliação a cada 24h por 8 dias e               
classificados em saudáveis (índice 0),         
doentes (1), mortos (2) e então           
calcula-se o índice de patogenicidade         
intracerebral (IPIC), no qual as cepas           
velogênicas causam morte em <60h,         
mesogênicas 60-90h e as lentogênicas         
>90h. 
 
Diferencial 
Bronquite infecciosa (sinais     
respiratórios), laringotraqueíte   
infecciosa (traqueíte necrohemorágica),     
coriza aviária e doença crônica         
respiratória (sinais respiratórias)     
influenza aviária (nervosos), bouba,       
marek e leucose (lesões nos órgãos           
linfóides). 
  
Profilaxia e controle 
Biosseguridade, quarentena e     
interdição das propriedades com foco,         
descontaminação, vigilância   
epidemiológica, zoneamento das áreas       
livres, vacinação com cepas       
lentogênicas vivas (mais utilizadas),       
mesogênicas vivas, ou cepas inativadas. 
 
 
 
 
 
 
Me ajudou: 
Doença de newcastle: 
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/21138/1/Tese_ICS_Lia%20Muniz%20Barretto
%20Fernandes.pdf 
  
 
 
 
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/21138/1/Tese_ICS_Lia%20Muniz%20Barretto%20Fernandes.pdf
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/21138/1/Tese_ICS_Lia%20Muniz%20Barretto%20Fernandes.pdf

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