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RESUMO_ Doença de gumboro

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Doença de gumboro
Adrielly Alves Araújo
Ou doença infecciosa da Bursa de
Fabricius, é altamente contagiosa
cursando com imunossupressão por
indução de apoptose linfocitária.
Etiologia
É causada por um Avibirnavirus
RNA não envelopado, o que o confere
maior variabilidade genética e mais
resistente ao meio, chamado de Vírus
da Doença Infecciosa da Bursa (DIB).
Possui dois sorotipos, sendo o
sorotipo 1 o mais virulento que infecta
principalmente galinhas e mais
raramente perus, e o sorotipo 2 que é
menos virulento é mais comum em
perus, mas pode ser isolado em
galinhas.
Apenas o sorotipo 1 é capaz de
causar a doença em galinhas, que vai de
casos subclínicos até imunossupressão
severa dependendo da variantes
antigênicas.
Epidemiologia
As aves mais acometidas
possuem 25-35 dias de idade (3-6
semanas de idade) e a mortalidade dos
animais pode ser observada 7-10 após a
infecção variando de 5-20% em frangos
de corte e 15-50% em poedeiras.
Pintinhos com menos de 3 semanas de
idade tendem a desenvolver o quadro
subclínico da doença.
Galinhas e perus são os
hospedeiros naturais de DIB, mas
existem relatos de infecção em patos e
avestruzes.
Sua transmissão é direta com
animais portadores/doentes, e indireta
pela contaminação do ambiente e/ou
por vetores mecânicos como insetos,
aves silvestres e o homem. A
eliminação do vírus ocorre pelas fezes
durante 10-14 dias da infecção e
contaminam o ambiente por até 60 dias
na cama suja ou então mantido por
cascudinhos (reservatórios por
aproximadamente 14 dias). Sua principal
via de infecção é a oral, mas também
pode ocorrer por via respiratória e
ocular, que são menos frequentes. Não
ocorre transmissão vertical.
Patogenia
Após a entrada por via oral os
vírus são fagocitados na mucosa do
trato gastrintestinal e disseminados
pelo organismo por meio do sangue. Se
disseminam e passam a se replicar na
Bursa e outros órgãos linfóides como
baço, timo, glândula de Harder, além
dos rins.
Sua replicação nos órgãos
linfóides causa lesões severas e
imunodepressão da ave que fica sujeita
a infecções secundárias, septicemia e
morte.
Sinais clínicos
Seu período de incubação varia
de 2-3 dias da infecção, porém
alterações na Bursa podem ser
observadas em apenas 24h de infecção
dependendo da virulência da cepa viral
infectante.
Forma aguda
Ocorre principalmente em aves
com de 3-6 semanas de idade que
normalmente apresentam depressão,
diarreia aquosa branca, anorexia,
desidratação, penas eriçadas, falta de
penas ao redor da cloaca, apatia, baixo
desempenho e até mesmo morte
súbita.
Forma subclínica
É mais frequente em aves de até
3 semanas de idade que apresentam
sinais mais brandos e inespecíficos
como perda da produtividade,
sonolência, retardo no crescimento
associado a infecções bacterianas
devido à imunossupressão das aves,
palidez de crista e barbela, redução às
respostas vacinais.
Diagnóstico
Clínico-epidemiológico e lesões
confirmadas por histopatologia,
sorologia ou métodos moleculares.
Lesões anatomopatológicas
Edemaciamento da Bursa que
fica recoberta por transudato
amarelado gelatinoso na serosa em
fases iniciais da doença, tende a se
tornar hemorrágica/hiperêmica quando
doença aguda e sofre atrofia em
quadros mais crônicos/subclínicos.
Músculos escurecidos - desidratação e
hemorragias nas coxas. Hemorragias
renais (outro local de importante
replicação viral) que se tornam pálidos
com a cronicidade da doença (pálidos
com manchas vermelhas de
hemorragia), nefrite e nefrose com
presença ou não de uratos. Baço e
fígado aumentados e com infartos.
Hipoplasia e atrofia de timo. Necrose
linfoide da Bursa, baço, timo, glândula
de Harder e tonsilas cecais.
Podem ser ainda feitos testes diretos
como o isolamento viral, indiretos como
a soroneutralização, ELISA, precipitação
em ágar gel, e moleculares como a
RT-PCR (vírus RNA).
Diferencial
Doença de Marek (também causa
lesões e atrofia na bursa e timo),
micotoxicoses, Anemia infecciosa
aviária (imunossupressão) e Artrite
infecciosa, coccidiose (diarreia).
Profilaxia e controle
Bom manejo, boas condições de
higiene, controle do cascudinho,
vacinação que é realizada em pintinhos
de 1 dia com reforços com 7 e 14 dias e
em matrizes de corte com reforço em
14 dias e depois 18 semanas. Existem
vacinas recombinantes juntas à de
Marek.
Não há tratamento sendo
possível a antibioticoterapia no caso de
infecções bacterianas secundárias.
Me ajudou:
Características da doença de gumboro na avicultura: revisão de literatura:
https://cic.unifio.edu.br/anaisCIC/anais2018/pdf/11_19.pdf
https://cic.unifio.edu.br/anaisCIC/anais2018/pdf/11_19.pdf

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