Buscar

RESUMO_ Leucose aviária

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Leucose aviária
Adrielly Alves Araújo
É uma doença neoplásica causada por
vírus que induz a formação de tumores
nas aves.
Etiologia
É causada por Retrovírus RNA
oncogênico envelopado chamado de
Vírus da Leucose Aviária (VLA ou ALV).
Possui 10 subgrupos que vão do A ao J,
sendo que o subgrupo J tem maior
tropismo por células da medula
espinhal causando leucose mielóide,
enquanto os subgrupos A e B causam
leucose linfóide pelo maior tropismo
por células do sistema imunológico,
principalmente da Bursa de Fabricius.
Epidemiologia
A leucose aviária está
disseminada por galinhas de todo o
mundo, com rápida disseminação.
Sua transmissão se dá de forma
horizontal diretamente ou
indiretamente (menos comum devido à
menor resistência ambiental do vírus
que é envelopado) ou de forma vertical
pela infecção congênita do albúmen no
ovo e consequentemente o pintinho, no
entanto em alguns ovos ocorre a
inativação viral devido às temperaturas
de incubação eclodindo então pintinhos
saudáveis, em outros em que não
ocorre essa inativação os pintinhos
eclodem PI’s (persistentemente
infectados) sendo importantes
reservatórios da doença e mantendo o
ambiente contaminado com os vírus.
Por ser uma doença neoplásica,
sua manifestação clínica é baixa -
demora até as aves apresentarem
neoplasias na maioria dos casos.
Patogenia
O VLA é um retrovírus que possui
a enzima Transcriptase reversa que
permite a fusão do DNA viral ao DNA do
hospedeiro que passa a produzir as
proteínas virais e permanece infectado
perpetuamente.
Leucose mielóide
É causada pelo subgrupo J, nela
as células mielóides são transformadas
e permanecem em latência até a
maturidade sexual da ave, 16-22
semanas de idade. Quando há início da
sua replicação essas células mielóides
adquirem características neoplásicas e
se disseminam para as superfícies
ósseas causando linfomas das costelas,
esterno, vértebras, pelve e também
ocorrem infiltrações em vísceras como
o fígado, baço, rins, ovário, mesentério,
pulmões traqueia e laringe.
Leucose linfoide
Causada pelos subgrupos A e B,
nela os linfomas podem ocorrer em
vísceras ou região cutânea da ave.
Sinais clínicos
A clínica é variável, algumas aves
podem não apresentar sinais nem
nunca desenvolver a doença (ela
aumenta a chance de neoplasias, que
podem ou não ocorrer), outras podem
ter morte súbita dependendo da
localização dos linfomas, outras ainda
podem apresentar sinais de dificuldade
respiratória, aumento do volume
abdominal devido aos linfomas de
fígado e baço, aparecimento de tumores
cutâneos próximos aos olhos.
Diferente da Doença de Marek, na
Leucose aviária os linfomas os linfomas
não são infiltrativos, mas sim
comprimem os nervos e órgãos,
fazendo com que apresentem paresia
ou paralisia, incoordenação, etc, mas
não atingem os músculos.
Imunodepressão devido ao
acometimento das células linfóides, e
outros sinais inespecíficos como queda
na postura, baixo pico de produção,
baixa incubabilidade e eclodibilidade,
aumento da mortalidade, e até bloqueio
total da oviposição em aves de postura,
em aves de corte pode-se ter
refugagem, desuniformidade dos lotes,
baixo ganho de peso, empenamento
anormal, condenação de carcaça devido
aos tumores.
Diagnóstico
É clínico confirmado pelo
isolamento viral, sorologia
(imunohistoquímica, vírus neutralização
e ELISA), PCR, a partir de amostras de
sangue, tumores, swabs de cloaca,
necrópsia e histopatologia.
Na necropsia podem ser
observados os linfomas múltiplos,
principalmente na Bursa, fígado, rins,
baço, ovário e superfície dos ossos,
principalmente esterno e costelas
(órgãos mielóides). No histopatológico
se tem mielócitos com núcleo
volumoso, excêntrico e citoplasma com
grânulos eosinofílicos - leucose
mielóide; linfoblastos volumosos com
membrana pouco definida - leucose
linfóide.
O ELISA pode ser usado em
programas de erradicação uma vez que
detecta a presença da proteína viral
p27, presente no capsídeo viral de todos
os subgrupos de VLA, não diferenciando
o subgrupo infectante mais detectando
portadores assintomáticos da doença,
uma vez que busca pela proteína viral e
não por anticorpos.
A PCR permite a identificação dos
subgrupos e ainda de variantes
antigênicas dentro de cada subgrupo.
Profilaxia e controle
Erradicação de portadoras
assintomáticas (PI’s), boas práticas de
manejo e biosseguridade.
Não há vacina devido às grandes
variabilidades entre subgrupos, embora
em um mesmo subgrupo possa haver
imunidade cruzada. Assim são feitos
programas de melhoramento a fim de
se obter linhagens avícolas mais
resistentes - com maior produção de Ac
neutralizantes o que diminui a
incidência de tumores, a viremia e a
excreção viral.
Me ajudou:
Registro da Doença de Marek, Leucose aviária e Doença Infecciosa da bolsa na Região
do Triângulo Mineiro, no período de 1999 a 2003:
https://www.pubvet.com.br/uploads/39cf506b8573db805575fb4a644de423.pdf
Simpósio sobre oncovírus aviários:
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/58408/1/doc60.pdf#page=27
Leucose aviária: relato de caso:
http://www.faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/1TyQ0JOezb54V0B
_2013-6-25-10-14-13.pdf
https://www.pubvet.com.br/uploads/39cf506b8573db805575fb4a644de423.pdf
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/58408/1/doc60.pdf#page=27
http://www.faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/1TyQ0JOezb54V0B_2013-6-25-10-14-13.pdf
http://www.faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/1TyQ0JOezb54V0B_2013-6-25-10-14-13.pdf

Continue navegando