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Função e Disfunção II - Fisiologia do Sistema Endócrino

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FUNÇÃO E DISFUNÇÃO II 
SISTEMA ENDÓCRINO 
 
• Introdução 
-Endocrinologia: estudo dos hormônios 
-Hormônio: substâncias químicas produzidas e liberadas por células específicas e 
carreadas pelo sangue até as células-alvo para manter a homeostase 
 
► Funções 
➢ Coordenação e regulação de processos fisiológicos 
➢ Produção e liberação influenciada pelo sistema nervoso 
➢ Controle do metabolismo (energético, eletrolítico, crescimento, 
reprodução) 
▪ Metabolismo energético 
• Produz ATP (lise): glucagon, adrenalina, cortisol, 
T3/T4, GH 
• Estoque: insulina, GH 
▪ Metabolismo eletrolítico: renina, calcitonina, 
angiotensina, h. paratireoideano 
▪ Controle do crescimento: estrógeno, andrógeno, insulina, 
T3/T4, GH 
▪ Controle da reprodução: progesterona, LH, FSH, 
prolactina, ocitocina, androgênio 
 
► Hormônios 
➢ Hormônios são “mensageiros” que precisa de um receptor 
➢ Cada célula tem receptores específicos – mecanismo chave 
fechadura 
▪ Ligação hormônio + receptor = resposta celular 
▪ Célula que tem o receptor para determinado hormônio = 
célula alvo 
▪ O receptor pode estar na membrana, no citoplasma, no 
núcleo da célula alvo 
 
 
 
 
► Formas de Sinalização Celular 
➢ Parácrino: hormônio age localmente, no mesmo tecido 
➢ Autócrino: hormônio age na própria célula 
➢ Endocrnio: hormônio age no sistema todo 
 
► Tipos de Hormônios 
➢ Aminas 
▪ Derivados da tirosina 
▪ Exemplos: catecolaminas (NA e NE) e hormônio da 
tireoide (T3/T4) 
 
➢ Esteroides 
▪ Derivados do colesterol 
▪ Exemplos: glicocorticoides, progesterona, testosterona, 
cortisol 
 
➢ Proteínas 
▪ Maior parte dos hormônios 
▪ Todos os hormônios produzidos no sistema nervoso são 
proteicos 
▪ Exemplos: insulina, ADH, TSH, ocitocina, glucagon, PTH, 
calcitonina 
 
► Tipos de Hormônios 
➢ Lipossolúveis 
▪ Precisa de carreador = lento 
▪ Exemplos: hormônios esteroidais e tireoideanos 
 
➢ Hidrossolúveis 
▪ Livre pela circulação = rápido 
▪ Exemplos: catecolaminas e hormônios proteicos 
 
► Síntese e Liberação 
➢ Grupos de hormônios que são armazenados e outro liberado 
logo após a síntese 
▪ Hormônios esteroidais: produzidos e logo liberados; 
atravessam a membrana e o receptor está no citoplasma 
ou migram para o núcleo até o DNA 
 
 
 
▪ Hormônios proteicos: receptor em membrana; 
produzidos pelos ribossomos gerando o pré-pró-
hormônio, que vai ao retículo endoplasmático rugoso 
formando o pró-hormônio. Ida ao aparelho de golgi e 
viram hormônios ativos e armazenados em vesículas 
secretoras. Hormônios normalmente em baixa 
quantidade no sangue. Controle por feedback negativo. 
 
▪ Derivados da tirosina: ação direta no núcleo 
 
► Transporte Sanguíneo 
➢ Hormônios proteicos e catecolaminas são hidrofílicos -
transporte plasmático na forma dissolvida (livre) 
➢ Hormônios esteroidais e derivados de tirosina são lipofílicos- 
transporte plasmático associado às proteínas ligadoras 
▪ Específicas: globulinas 
▪ Inespecíficas: albumina 
 
► Glândula Adrenal 
➢ Região cortical: glicocorticoides/mineralocorticoides 
➢ Região medular: catecolaminas 
 
► Tireoide e Paratireoide 
➢ Tireoide: T3/T4 e calcitonina 
➢ Paratireoide: paratormônio (PTH) 
 
► Pâncreas 
➢ Insulina e glucagon 
 
► Ovários/Testículos/Placenta 
➢ Ovários: estrógeno, progesterona 
➢ Testículos: testosterona 
➢ Placenta: progesterona, estrógeno, eCG 
 
 
 
 
 
 
• Eixo Hipotálamo-Hipofisário 
 
► Introdução 
➢ Hormônios tróficos hipotalâmicos estimulam liberação de 
hormônios tróficos da hipófise que por sua vez estimulam 
liberação de hormônios de uma glândula endócrina 
 
► Controle da Secreção Hormonal 
➢ Normalmente mecanismo de feedback negativo ou 
retroalimentação 
 
 
 
 
► Funções 
➢ Controlar as ações diversas glândulas endócrinas através da 
liberação de hormônios chamados “tróficos” 
▪ Hormônio Tireotrófico 
▪ Hormônio Adrenocorticotrófico 
▪ Hormônio Gonadotrófico 
▪ Hormônio Somatotrófico etc. 
 
► Hipotálamo 
➢ Porção do diencéfalo cerebral, porção ventral do cérebro caudal 
(quiasma óptico) 
➢ Controle de apetite, regulação da temperatura, controle sono e 
vigília 
➢ Conexão entre mente consciente e o resto do organismo 
➢ Ligação entre córtex, sistema endócrino e centros cerebrais 
inferiores 
➢ Conexão vascular hipotálamo hipófise: sistema porta-
hipotalâmico-hipofisário 
 
► Hipófise ou Pituitária 
➢ Glândula endócrina anexa ventral ao hipotálamo 
➢ Porção anterior: adenohipófise (tecido epitelial) 
➢ Porção posterior: neurohipófise (projeção do hipotálamo -tecido 
neural) 
 
➢ Para o hormônio talâmico chegar até adenohipófise ele é 
secretado na arteríola que chega até a glândula: sistema porta-
hipotalâmico-hipofisário. Já para chegar na neurohipófise é por 
meio de uma ligação/ação direta já que a neurohipófise é uma 
extensão do hipotálamo 
 
➢ Funções 
▪ Controlar as ações diversas glândulas endócrinas através 
da liberação de hormônios chamados “tróficos” 
• Hormônio Tireotrófico 
• Hormônio Adrenocorticotrófico 
• Hormônio Gonadotrófico 
• Hormônio Somatotrófico etc. 
 
► Hormônios 
➢ Hipotálamo 
▪ Sigla RH: liberador de hormônio 
▪ TRH (hormônio liberador de tireotrofina) 
▪ CRH (hormônio liberador de corticotrofina) 
▪ GHRH (hormônio liberador do hormônio do crescimento) 
▪ LHRH (hormônio liberador de gonadotrofina) 
 
➢ Hipófise 
▪ “Trófico” no final 
▪ Adenohipófise 
• GH (hormônio do crescimento) 
• ACTH (hormônio adrenocorticotrófico ou 
corticotrofina) 
• TSH (tireotrofina - hormônio estimulador da 
tireoide) 
• FSH (hormônio folículo estimulante) 
• LH (hormônio luteinizante) 
• Prolactina 
 
▪ Neurohipófise 
• ADH ou vasopressina 
• Ocitocina 
 
➢ Exemplos 
▪ TRH > TSH > T3/T4 
▪ CRH > ACTH > Glicocorticoides 
 
• Glândula Tireoide e Paratireoide 
 
► Hormônios Tireoideanos 
➢ Aminoácidos + iodo 
➢ T4 (Tiroxina): produção 100% tireoideana; grande parte vira T3; 
inativo; 4 moléculas de iodo 
➢ T3 (Tri iodotironina): produção 100% tireoideana; 
biologicamente ativa; 3 moléculas de iodo 
▪ T3 reversa: 3 moléculas de iodo em posições diferentes = 
inativa 
 
► Síntese de T3/T4 
➢ Necessário iodo e tirosina 
▪ Aníon iodo- entra por transporte ativo (bomba) na célula 
folicular (sangue > folículo) 
▪ Aminoácidos tirosina da dieta ou reciclagem proteica 
➢ Tirosina no reticulo endoplasmático rugoso da célula: liga uma 
tirosina na outra 
▪ Tirosina + tirosina = tireoglobulina (TGB) 
➢ Iodo- sai para o coloide como I2 (iodo elementar) 
▪ Peroxidase converte dois I- em I2 
➢ TGB é envelopada pelo golgi e sofre exocitose para o colóide 
 
➢ Os I2 são “colados” na TGB no colóide 
▪ Uma tirosina pode “colar” um ou dois iodos: processo de 
iodação 
▪ 1I2 + tirosina: monoiodo-tirosina (MIT) 
▪ 2I2 + tirosina: di-iodo-tirosina (DIT) 
 
➢ TGB volta a célula (com os iodos) por pinocitose 
➢ TGB começa a ser quebrada por estimulação do TSH 
▪ Quebrada de 2 em 2 tirosinas 
▪ 2 tirosinas com 2 iodos cada = T4 
▪ 2 tirosinas com 1 iodo uma e 2 iodos outra = T3 
▪ 2 tirosinas com 1 iodo cada = não vai a circulação, 
reaproveitada na célula 
 
 
 
 
 
 
► T3/T4 
➢ Dietas equilibradas: 4 moléculas de T4 para 1 de T3 
➢ Na circulação as 2 são lipossolúveis 
➢ T3 é menos solúvel (sempre ligada a um transportador) 
▪ Maior parte (70%) por uma globulina específica 
▪ Albumina em pequena parte 
▪ Uma pequena parte é livre 
➢ T4 é menos ativa, porém em maior quantidade (9x mais) 
▪ No tecido alvo a T4 é convertida em T3 
▪ 2 famílias de desiodinase retiram 1 iodo 
▪ Dependendo a desiodinase vai ser T3 ativa ou inativa 
(reversa) 
• Iodotironina desiodinase I e II > T3 ativo 
• Iodotironina desiodinase III > T3 inativo 
 
► Controle da Liberação Hormonal 
➢ Hipotálamo produz e libera o TRH > TRH age na hipófise, 
estimulando a produção e liberação de TSH > TSH age na 
tireoideestimulando a produção e liberação de T3/T4 
 
► Funções dos Hormônios 
➢ Estimulam metabolismo basal: aumenta a produção de ATP 
➢ Estimulam oxigenação tecidual 
➢ Cronotropismo e inotropismo positivo do musculo cardíaco 
➢ Estimula lipólise; aumenta eritropoiese 
➢ Atua na síntese e degradação do colesterol 
➢ Desenvolvimento e maturação do sistema nervoso e esquelético 
➢ Estímulo da atividade reprodutiva em machos e fêmeas pela 
liberação dos hormônios sexuais. 
 
► Hipertireoidismo e Hipotireoidismo 
➢ Hipertireoidismo: tumor ou atrofia das células foliculares, 
deficiência de iodo, alterações hipotalâmicas (TRH) ou 
hipofisárias (TSH) 
▪ Causa hiperplasia da tireoide > aumenta produção de 
T3/T4 = animais mais magros (caquéticos) 
➢ Hipotireoidismo: doença autoimune - tireoidite de hashimoto 
(humano) 
▪ Grandes: deficiência de iodo 
▪ Cães: adenoma de tireoide ou autoimunes (tireoidite 
linfocítica) 
▪ Alimentos bociogênicos: quelação do iodo = diminui 
absorção no intestino (beterraba, cebola, grão de bico) 
► Paratireoide 
➢ Relacionada com o metabolismo do cálcio – controle de cálcio 
➢ Possui células com receptores sensor de cálcio ionizado (abaixo 
de 5 mg/dL há estímulo para liberação de PTH) 
 
➢ Funções (PTH) 
▪ Reabsorção Ca do filtrado glomerular e maior excreção 
de K 
▪ Osteólise osteocítica para liberação de Ca na circulação 
▪ Ativação tubular renal da enzima que converte 25-
hidroxivitamina D (inativa) em 1,25-dihidroxivitamina D 
(ativa) 
• Hormônio PTH ativa vitamina D nos rins 
 
► Calcitonina 
➢ Secretada pela tireoide 
➢ Função oposta ao PTH 
➢ Controle pela alta Ca no sangue = hipocalcemiante 
➢ Diminui a função de osteoclastos 
 
► Afecções 
➢ Hipocalcemia 
▪ Fêmeas em início de lactação tem hipocalcemia 
• Vacas/gatas: paralisia flácida 
• Cadelas: contrações espasmódicas 
▪ Convulsões 
 
➢ Hipercalcemia 
▪ Depressão do SNC: reflexos diminuídos 
▪ Constipação, falta de apetite, alterações na 
contratilidade do miocárdio 
 
 
 
 
 
 
 
• Adrenais 
 
► Introdução 
➢ Estruturas ovais, laterais à porção superior dos rins 
➢ 2 segmentos endócrinos e a cápsula 
▪ Córtex da adrenal: 80% do tecido 
▪ Medula da adrenal: 20% do tecido e não se regenera 
 
 
► Morfologia da Adrenal (Fora para Dentro) 
➢ Cápsula 
➢ Córtex 
▪ Zona Glomerular: produção de mineralocorticoides 
▪ Zona Fasciculada: produção de glicocorticoides 
▪ Zona Reticulada: produção de androgênios e alguns 
glicocorticoides 
➢ Medula (provem de tecido nervoso) 
▪ Catecolaminas 
 
► Córtex 
➢ As zonas reticular e fasciculada se regeneram a partir das células 
da glomerular 
➢ Estímulo a partir do hipotálamo 
▪ Hipotálamo libera o CRH 
▪ CRH age na adenohipófise 
▪ Estimula a liberação de ACTH 
▪ ACTH cai na circulação e vai a adrenal agindo no córtex 
(especialmente na fasciculada e reticular) 
➢ Hormônios derivados do colesterol (vindo da dieta ou síntese 
endógena) 
▪ Colesterol > pregnenolona > progesterona 
▪ Z. glomerular: progesterona > mineralocorticoides 
▪ Z. fasciculada: progesterona > glicocorticoides 
▪ Z. reticular: progesterona > esteroidais 
 
 
➢ ACTH estimula a captação do colesterol, na transformação do 
mesmo em pregnenolona e na transformação na progesterona 
na zona fasciculada e reticular 
 
➢ Hormônios Esteroidais 
▪ Especialmente metabolizados no fígado 
▪ Excreção principalmente pelos rins 
 
➢ Mineralocorticoides 
▪ Ajudam a regular o metabolismo de íons Na/ K+/Cl- 
▪ Principal: aldosterona (maior produção) 
• Aumenta reabsorção H2O e Na+ no túbulo coletor 
> aumenta volume intravascular (sistema renina-
angiotensina-aldosterona) 
• Aumente secreção K+ (zona glomerulosa) e H+ 
 
➢ Glicocorticoides 
▪ Em mamíferos: secretados na maior parte como cortisol 
– 95% 
• Cortisona e corticosterona: 5% 
• Aves/anfíbios/repteis: contrário 
▪ Cortisol é transportado por proteínas 
• Albumina 
• Globulina específica: transcortina 
o Produzida no fígado 
o Estimulada pelo estrogênio 
o Meia vida de 1h/1h30 
o Parte do cortisol ligado a transcortina 
serve como reserva orgânica 
▪ Ações 
• Possui efeito catabólico – oposto a insulina 
• Estimula a degradação 
• Facilita mobilização de combustível em 
momentos de necessidade 
• Jejum: aumenta o cortisol > aumenta o apetite 
o Noite: jejum prolongado – altos picos de 
cortisol = lipólise e gliconeogênese 
• Diabetogênico e anti-insulínico durante inanição 
o Estimula proteólise, lipólise 
o Hiperglicêmico 
o Potencializa glucagon, adrenalina e GH 
• Patologia: excesso de cortisol = 
hiperadrenocorticismo 
o Pode bloquear ação da insulina 
insensibilidade da insulina (diminui 
captação glicose nos tecidos) 
 
• Efeitos no tecido adiposo 
o Estimula início da cadeia de lipólise: 
aumenta lipase hormônio sensível 
o Muda padrão de deposito de gordura: 
abdômen; humanos = papo/face e região 
superiores das costas 
o Aumento da lipólise pela adrenalina, GH e 
ACTH 
o Níveis de triglicérides maior (VLDL, LDL) 
o Causa diminuição da sensibilidade da 
hipófise anterior ao TSH 
 
• Efeitos no fígado 
o Aumentam a produção hepática de glicose 
(estimulam glicogenólise e 
gliconeogênese) 
o Promovem ressíntese de ac. graxos em 
triglicérides formando VLDL 
o Aumenta a produção hepática de 
angiotensinogênio = hipertensão arterial 
 
• Efeitos no osso 
o Redução dos níveis séricos de cálcio 
o Aumenta a excreção cálcica 
o Diminui a disponibilidade de cálcio e 
fosfato nas células ósseas 
o Diminui a absorção intestinal de cálcio, 
fosfato e magnésio 
o Reduz a reabsorção renal de cálcio e 
fosfato 
o Diminuição da formação óssea – 
osteoporose 
 
• Efeitos no tecido conjuntivo 
o Inibe síntese de colágeno e de fibroblastos 
= adelgaçamento da pele, fragilidade 
capilar, ruptura e hemorragia intracutânea 
 
• Efeitos no rim 
o Aumenta excreção de H20 e diminui 
reabsorção de Ca 
 
 
• Efeitos no trato gastrointestinal 
o Estimula produção de HCl 
o Reduz produção de muco estômago 
o Favorece formação de úlcera 
o Inibe ação da vitamina D = reduz absorção 
de cálcio 
 
• Efeitos no SNC 
o Aumenta apetite 
o Diminui memória 
o Alteração de humor 
o Diminui limiar convulsivo 
o Diminui movimentação olhos no sono 
o Diminui capacidade de detecção de sabor 
(salgado) 
o Diminui liberação de ACTH, TRH, ADH e 
GH 
 
• Efeitos no feto 
o Aumenta a síntese de surfactante nos 
pneumócitos tipo II 
 
• Efeitos na medula/sangue 
o Aumenta o número de eritrócitos 
o Inibe destruição de eritrócitos 
o Aumenta o número de plaquetas e 
neutrófilos 
o Leucocitose (leucograma de estresse) 
o Diminui linfócitos, eosinófilos e basófilos 
(redistribuição destas células para a 
periferia) 
 
► Medula 
➢ Produção de catecolaminas (noradrenalina e norepinefrina) 
➢ Receptores alfa e beta adrenérgicos 
➢ Metabolização: fígado 
➢ Funções 
▪ Epinefrina: vasodilatação muscular e vasoconstrição 
cutânea, hepática, mesentérica e uterina 
▪ Norepinefrina: vasoconstrição 
▪ Efeitos cronotrópicos e inotrópicos 
▪ Broncodilatação; aumenta frequência respiratória e 
amplitude respiratória 
▪ Hiperglicemia; lipólise; aumenta o lactato sérico 
• Pâncreas Endócrino 
 
► Introdução e Morfologia Pancreática 
➢ Deitado lateralmente ao duodeno 
➢ Possui baixa taxa de regeneração 
➢ Formado por Ilhotas de Langherans espalhadas 
▪ 1 milhão de ilhotas no suíno - cada uma com centenas de 
células 
➢ Ilhota possui vários tipos celulares 
 
➢ Células B ou beta: produção de insulina (80%); pancreastina; 
amilina 
➢ Células A ou alfa: produção de glucagon 
➢ Células D: produção de somatostatina 
➢ Células F ou PP: produção de polipeptídeo pancreático 
 
► Fluxo Sanguíneo e Inervação 
➢ Fluxo sanguíneo é de maneira centrifuga (do centro para a 
periferia) – passa pelas células B primeiro, a insulina pode 
bloquear o glucagon 
➢ Inervaçãoparassimpática: hormônios estimulados = aumenta 
produção de insulina e glucagon 
➢ Inervação simpática: Aumenta produção de insulina e diminui de 
glucagon (noradrenalina age na inibição de insulina e estimula o 
glucagon; galanina inibe secreção de insulina e o polipeptídeo Y 
inibe a insulina também) 
 
► Metabolismo da Glicose 
➢ Membrana celular é impermeável a glicose – uso da difusão 
facilitada 
▪ Proteína transportadora de glicose na membrana: GLUT 
▪ Cada tecido tem a sua e cada uma tem sua função 
▪ GLUT-4 transporta para adipócitos e músculos 
➢ Insulina não se liga na GLUT e sim em um receptor específico 
➢ Glicose é fosforilada > G6P (se não fosforilar ela sai da célula de 
novo) 
 
► Insulina 
➢ Hormônio proteico 
➢ Sintetizada no reticulo endoplasmático rugoso numa forma 
inativa primeiro: pré-pró-insulina > vira pró-insulina que é 
clivada no golgi em peptídeo C e em insulina 
▪ Peptídeo C: auxilia insulina; faz vasodilatação em alguns 
tecidos 
➢ Metabolismo em fígado e rins 
➢ Função anabólica 
▪ CHO: estimula vias de glicogênese; inibe glicogenólise 
▪ Lipídios: lipogênese; diminui ação da lipase; aumenta 
captação de potássio 
▪ Proteína: aumenta a entrada de aminoácidos nas células, 
síntese proteica e captação de potássio; diminui 
catabolismo proteico 
 
➢ Estímulo de secreção de insulina 
▪ Nutricional: corpos cetônicos, a.a. essenciais, glicose 
▪ Neural: estimulação parassimpática > lib. ACTH > lib. 
insulina 
▪ Endócrino: glucagon e polipeptídeo inibidor intestinal 
estimulam células B a produzir insulina, mas não a sua 
liberação 
o “Preparação” para a captação da glicose 
o Polipeptídeo inibidor intestinal: liberado pela 
presença de CHO 
o Somatostatina: ação parácrina na célula beta 
o CCK: liberado pela presença de a.a. 
 
 
 
➢ Degradação por fígado/rins/placenta 
➢ Meia vida é baixa, mas seus precursores não 
➢ Excesso = hipoglicemia 
➢ Escassez = diabetes 
 
► Glucagon 
➢ Catabólico 
➢ Derivado do pré-pró-glucagon - processado em pequenos 
peptídeos biologicamente ativos 
➢ Órgão alvo principal é o fígado 
▪ Ligação a receptores > ativação da proteína G 
estimuladora > ativação da adenilciclase > Gera AMPc > 
ativa proteína quinase A > fosforilação de várias enzimas 
➢ Efeitos no fígado 
▪ Promove a saída de glicose (estimula glicogenólise e 
gliconeogênese) 
o Estimula beta-oxidação de ácidos graxos: 
formação de corpos cetônicos 
o Estimula captação de a.a. nos hepatócitos 
(utilizados para gliconeogênese) 
▪ Concentração plasmática de glucagon atinge pico no 
terceiro dia de inanição, depois cai até que os corpos 
cetônicos sejam a principal fonte energética 
➢ Poucos efeitos extra-hepáticos conhecidos 
➢ Metabolização hepática e renal 
➢ Meia vida curta 
➢ Relação insulina x glucagon 
▪ Glucagon estimula liberação insulina e insulina inibe a 
liberação de glucagon – parácrina 
➢ Excesso: piora da hiperglicemia 
➢ Escassez: hipoglicemia 
 
► Somatostatina 
➢ Pró-somatostatina é mais potente 
➢ Meia vida curta 
➢ Modula a produção de insulina e glucagon inibindo a liberação 
➢ No hipotálamo inibe o GH e o TSH; age como neurotransmissor 
na medula 
 
► Polipeptídeo Pancreático 
➢ Ação sobre o TGI: diminui secreção de enzimas pancreáticas e a 
contração biliar; aumenta motilidade e esvaziamento gástrico

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