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Diagnóstico do Risco de Cárie 📍 Cárie - È a via mais comum de contaminação, induzindo respostas inflamatórias que podem causar danos a polpa. É uma doença de caráter crônico, sendo multifatorial (dieta, hábitos de higiene, bactérias e susceptibilidade), causada por um processo de desmineralização > ácidos orgânicos da fermentação das bactérias. Placa Bacteriana Cárie Dentária Doença Periodontal. ❗ A formação da cárie começa a partir do momento em que o indivíduo possui uma dieta totalmente cariogênica (sacarose) em conjunto com uma má higienização, resultando em placa bacteriana. Essas bactérias começaram a produzir ácidos, mantendo o pH baixo e logo em seguida já começa a acontecer a Desmineralização do esmalte dentário. Na tentativa de reverter a situação, a Saliva realiza o efeito Tampão (contém presença de flúor) causando a Remineralização. Exame Clínico - O cirurgião-dentista deve começar o exame clínico pela Anamnese, onde fará perguntas como se possui algum problema de saúde, se faz uso de medicação diária, se possui alergia a medicamentos, dieta e hábitos. Logo após irá para o exame físico, onde irá avaliar e observar as condições oral do paciente, caso seja necessário irá descrever ou realizar exames complementares como radiografias. Após todas as etapas, o CD irá concluir o diagnóstico e fazer o planeamento de tratamento para o paciente. - A radiografia mais adequada para avaliar casos de cárie é a Interproximal. Objetivos do exame clínico - Diagnosticar a presença ou atividade da doença cárie e periodontal, avaliar o risco de desenvolvimento das lesões. IPV - Inspeção Visual, com auxílio de isolamento relativo. ISG - Com auxílio de uma sonda periodontal o CD irá sondar levemente ao redor de todo sulco gengival verificando áreas de sangramento. ❗ O CD deve observar: ❗ 1 - presença de placa bacteriana e sangramento gengival ❗ 0 - ausência de placa bacteriana e sangramento gengival ❗ X - ausência de elemento dental IPV * Logo após a análise, o CD irá calcular o Número total de faces dentárias e o Número total de faces com placa. * Após o cálculo de IPV, o CD também irá realizar o cálculo de ISG, o Numero total de faces e o Número total de faces com sangramento. Diário Alimentar ~ Depois de todos os cálculos, o CD irá avaliar a dieta do paciente. Para facilitar, montaremos uma tabela com as principais refeições por 3 dias, onde o paciente irá descrever o horário que comeu, o que comeu e a quantidade > pedir para o paciente não usar a tabela de finais de semana e feriados. ~ Quando o paciente retornar com a tabela completa, o CD irá calcular o Índice sendo o Valor do Momento da Ingestão de Sacarose x Valor da Consistência do Alimento, irá somas todos os valores dos 3 dias descritos e dividir por 3. ~ O resultado será EQUILIBRADO se for 7.0 < e DESEQUILIBRADO se for 7.0 >. ~ Irá calcular o momento da ingestão - Se é a Principal refeição somará 1 e se for entre as refeições somará 2. ~ Irá calcular a consistência do alimento - Se for não pegajoso (líquido) somará 1 e se for pegajoso (bala, bolacha recheada) somará 2. µ Bom art Kira | RISCO DE CÁRIE E DOENÇA PERIODONTAL IPV e ISG > Quantidade de placa ID e IS > Qualidade da placa Diagnóstico BAIXO RISCO DE CÁRIE - Índice de Sacarose menor que 7 Índice de Placa inferior a 30% Índice de Sacarose inferior a 30% MÉDIO RISCO DE CÁRIE Índice de Sacarose menor que 7 Índice de Placa Superior a 30% Índice de Sangramento inferior a 30% MÉDIO RISCO DE CÁRIE Índice de Sacarose menor que 7 Índice de Placa inferior a 30% Índice de Sangramento superior a 30% MÉDIO RISCO DE CÁRIE Índice de Sacarose igual ou maior que 7 Índice de Placa inferior a 30% Índice de Sangramento inferior a 30% ALTO RISCO DE CÁRIE Índice de Sacarose igual ou maior que 7 Índice de Placa superior a 30% Índice de Sangramento superior a 30%
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