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Geoquímica Manoel Jerônimo Moreira Cruz Programa • Definição, histórico e campos da Geoquímica. • Natureza, origem e composição do universo e do sistema solar. • Estrutura da Terra, diferenciação primária dos elementos, classificação geoquímica dos elementos. • Distribuição dos elementos na crosta. • Cristaloquímica. • Geoquímica das rochas ígneas. • Caracterização de séries magmáticas e ambientes geotectônicos de colocação. • 1ª Verificação de aprendizagem • Geoquímica das rochas sedimentares. • Fatores físico-químicos da sedimentação. • Geoquímica da hidrosfera. • Geoquímica da atmosfera. • Geoquímica da biosfera. • Geoquímica do metamorfismo. • Ciclo Geoquímico. • Geoquímica dos isótopos estáveis e radioativos. • 2ª Verificação de aprendizagem História "Geoquímica • Químico alemão-suíço CF Schönbein (1799- 1868). • Descobridor do ozônio • Colódio • Pó de algodão. • Professor em Paris História • Wigglesworth Clarke (1847-1931) "les données de la géochimie". • Vladimir Ivanovich Vernadsky (1863-1945) et Aleksandr Evgenievich Fresman (1883-1945). • Fresman (1934) • Victor Moritz Goldschmidt (1888-1947). – "Lois géochimiques de la distribution des éléments". Objetivos • A geoquimica trata da distribuição de elementos químicos (e seus isótopos) e das leis de seu comportamento químico nos constituintes da Terra, do Sistema Solar do Universo. Geoquímica • Inclui o estudo das rochas e sedimentos que compõem a terra sólida, • meteoritos, • materiais extraterrestres (rochas lunares ....), • fluidos de oceanos, mares, • águas subterrâneas e atmosfera . Geoquímica • Estudo: • O movimento ou fluxo de elementos químicos • através dos sólidos e fluidos da Terra. Geoquímica • Geoquímica: – Isotópica – Cosmogeoquímica – Biogeoquímica – Geoquímica Orgânica – Geoquímica das águas – Geoquímica ambiental – Geoquímica marinha 1911: Doutorado na Universidade de Oslo, Noruega 1922: Classificação dos elementos 1929: Diretor do Instituto Geoquímico da Universidade de Göttingen, Alemanha 1935: Retorno para Oslo Litófilo: procuram a fase sílica (manto, crosta) Siderófilo: procuram a fase metálica (núcleo) Calcófilo: procuram a fase sulfídica (núcleo) Atmófilo: voláteis (atmosfera, hidrosfera) As regras de V.M. Goldschmidt ➢ Raios iônicos ➢ Carga iônica ➢ Eletronegatividade As regras (de V.M. Goldschmidt): 1. Dois ions com o mesmo raio iônico e a mesma carga entram numa rede cristalográfica com a mesma facilidade. 2. Se dois ions tiveram raios similáres e cargas iguais, o ion menor entrará mais fácilmente na rede cristalográfica. As regras (de V.M. Goldschmidt): 3. Se dois ions tiveram raios similáres, aquele com a carga maior entrará mais fácil. 4. Se uma substituição for possível por dois elementos com eletronegatividades diferentes, aquele com a eletronegatividade menor será incorporado mais fácil. Exsolução Lamelas de plagioclásio em ortopiroxênio exsoluçaõ de componentes diferentes (químicas) de minerais normalmente quando a temperatura decresça a estrutura não mais agüenta as diferenças (em carga, raio iônico, etc.) exsolução em: ▪ lamelas sem orientação(lamelar) ▪ lamelas cristalografiamente orientadas ▪ pingas ▪ outros desenhos ▪ expulsão completa do cristal Exsolução em pingas de clinopiroxênio em ortopiroxênio, sem orientação Lamellas orientadas de clinopiroxênio em ortopiroxênio REVISÃO ESTRUTURA DA MATÉRIA SIMETRIA Bases da geoquímica Simetrias da Natureza SIMETRIA Motivo: Um parte, quando repetido num desenho simétrico, representa o desenho inteiro 1. motivo 2. operação de simetria 3. elemento de simetria Operação de simetria: O ato para repitir o motivo Elemento de simetria: Uma operação localizada no espaço (do cristal p.e. eixo rotacional Eixo rotacional ? Espelho (reflexão) ? …. Eixo rotacional ? Espelho (reflexão) ? …. Eixo rotacional ? Espelho (reflexão) ? …. www.mcescher.com Maurits Cornelis Escher (1898-1972) http://www.mcescher.com/ O universo é infinito mas é limitado Cadê o motivo ? Qual a operação de simetria ? Qual o elemento de simetria ? Cristal • É um sólido geométrico regular limitado por superfícies planas e suaves que são a expressão externa do arranjo interno regular dos íons ou átomos constituintes. perfeição no desenvolvimento Cristal • sólido homogêneo com uma ordem interna tridimensional. Matéria microcristalina • Se substâncias cristalinas ocorrem em agregados de grão fino, só visíveis ao microscópio. Matéria criptocristalina • Se os agregados são tão finos que os grãos só podem ser identificados por raios-X Forma externa • Euédrico Sólido cristalino com faces bem definidas (do grego “hedron” que significa face + • o prefixo grego “eu” que significa bom) • Subédrico Sólido cristalino com faces imperfeitas (do grego “hedron” que significa face + o • prefixo latino sub que significa qualquer coisa ou alguma coisa). • Anédrico Sólido cristalino sem faces (do grego “hedron” que significa face + o prefixo • grego “an” que significa sem). Euédrico- Subédrico- Anédrico Definição de cristalografia • A cristalografia descreve a forma, simetria e estrutura cristalina dos minerais. • A cristalografia relaciona a estrutura cristalina dos minerais com a sua forma externa. Teoria reticular • René-Juste Haüy introduziu o conceito de “moléculas integrantes” (correspondente ao conceito moderno de célula unitária) que, regularmente empilhadas, desenvolvem várias formas comuns. • A célula unitária é a menor unidade da estrutura ou padrão, que pode ser indefinidamente repetida para gerar toda a estrutura. Ordem unidimensional (filas) • O ponto “O” que representa uma unidade química, que é repetido por translação, segundo uma direção y e distância b. Ponto Homólogo ou nós Ponto Homólogo ou nós • A distância constante que separa dois pontos homólogos consecutivos é o parâmetro de fila Ordem unidimensionao • Fila reticular. • É uma sequência de pontos homólogos, igualmente espaçados, distribuídos ao longo de uma direção. Ordem bidimensional (malhas planas) • O resultado de translações regulares em duas direções diferentes, designadas por x e y. • padrão bidimensional regular produzido com dois espaçamentos diferentes a e b e um ângulo γ entre as direções x e y, diferente de 90°, 60° e 120° malha plana Malha primária Definida pelas filas cujos parâmetros são iguais às menores distâncias que separam os pontos homólogos. Malha secundária • Os lados não correspondem às menores distâncias que separam os pontos homólogos Filas conjugadas • Quando nenhum ponto da fila está situado fora dos nós. Filas não conjugadas • Fila tem pontos fora dos nós diz-se não conjugada. 5 tipos de malhas planas • 1 ) dependem do valor do ângulo γ, entre as direções x e y. • 2 ) da dimensão de a relativamente a b Malha quadrada Malha retangular primitiva (P) • apenas com nós nos vértices da célula unitária Malha retangular centrada (C) • Possui nós nos vértices e centro da célula unitária; Malha hexagonal Malha oblíqua. pentagonal ou octogonal Ordem tridimensional (malhas espaciais) • São construídas adicionando uma direção de • translação (vetor) às malhas planas. • As arestas da célula unitária são indicadas por a, b e c. • Os eixos coordenados, x, y e z. • Os ângulos entre os eixos coordenados por α, β e γ, sendo: • α o ângulo entre b e c, • β o ângulo entre a e c • γ o ângulo entre a e b. • As dimensões da célula unitária são expressas em angstrom (1Å = 10-8 cm) base pentagonal ou octogonal • Não existem • Porque por repetição sucessiva da célula unitária não seria possível cobrir a totalidade do plano reticular sem deixar espaços vazios Ordem tridimensional (malhas espaciais) • As malhas tridimensionais podem ser construídas adicionando uma direção de translação(vetor) às malhas planas. – a, b e c arestas da célula unitária – Eixos coordenados, x, y e z – α, β e γ ângulos entre os eixos • α o ângulo entre b e c, β o ângulo entre a e c e γ o As dimensões da célula unitária são expressas em angstrom (1Å = 10-8 cm) 14 tipos de malhas espaciais diferentes • malhas de Bravais: – Malha cúbica ou isométrica (P, F e I); – Malha tetragonal (P e I); – Malha ortorrômbica (P, C, F e I); – Malha monoclínica (P e I); – Malha triclínica (P); – Malha hexagonal (P ou C); – Malha romboédrica ou trigonal (R). Malha de Bravais podem ser de 6 tips • Primitivas ou simples, P Apenas têm pontos homólogos ou nós nos vértices; há 7 malhas primitivas; • Centradas ou corpo centrado, I Tem pontos homólogos nos vértices e no centro da célula unitária; • Faces centradas, F Tem pontos homólogos nos vértices e no centro de todas as faces; • Bases centradas, C Têm pontos homólogos nos vértices e no centro das faces perpendiculares a c; as malhas podem ser A ou B se o par de faces com pontos homólogos no seu • centro for perpendicular a a ou b, respectivamente (“Side-centered”); Multiplicidade - A multiplicidade corresponde ao número de nós contidos nas malhas múltiplas • Cada nó num vértice da malha é comum a 8 malhas; • Cada nó numa aresta da malha é comum a 4 malhas; • Cada nó numa face da malha é comum a 2 malhas; • Cada nó no interior da malha só a ela pertence. Restrições • 1. As arestas da célula unitária devem coincidir, se possível, com os eixos de simetria da malha • 2. As arestas devem estar relacionadas umas com as outras pela simetria da malha; • 3. A célula é, normalmente, a menor possível, satisfazendo as exigências 1 e 2, ou seja, deve • apresentar simetria completa; • 4. A célula unitária deve possuir a possibilidade fundamental de por repetição nas três direções construir o cristal sem deixar espaços vazios. 65 AS 14 REDES DE BRAVAIS Dos 7 sistemas cristalinos podemos identificar 14 tipos diferentes de células unitárias, conhecidas com redes de Bravais. Cada uma destas células unitárias tem certas características que ajudam a diferenciá-las das outras células unitárias. Além do mais, estas características também auxiliam na definição das propriedades de um material particular. Operações e elementos de simetria • o motivo (aquilo que se repete • período ou ritmo (lei de repetição). • O ritmo é constante e resulta da aplicação de operações de simetria. Simetria • Translação • Rotação • Reflexão • Inversão Rotação • Designação n variando até infinito Notação das simetrias • p = • c = • m = • g = • # = • Celula primitiva---1/4 motivo localizado em cada canto • Célula centrada – duas etapas de translação do motivo ½ unidade de comprimento a ½ unidade de comprimento b • Plano imaginário espelho • Plano de deslizamento • Número de voltas de simetria Possibilidades de translação Símbolo de grupo de planos • Tipo de célula p ou c • Rotação de simetria# (1,2,3,4,6) • Plano espelho ou de translação (m , g or 1 se está ausente) Resumo Lattice Type Point Group (without translations) Plane Group (with translations) Click below for an example Oblique 1 p1 Figure 1 2 p2 Figure 2 Rectangular m pm Figure 3 pg Figure 4 cm Figure 5 2mm p2mm Figure 6 p2mg Figure 7 p2gg Figure 8 c2mm Figure 9 Square 4 p4 Figure 10 4mm p4mm Figure 11 p4gm Figure 12 Hexagonal 3 p3 Figure 13 3m p3m1 Figure 14 p31m Figure 15 6 p6 Figure 16 6mm p6mm Figure 17 Células unitárias 2D • . Oblíqua 1p1 Oblíqua 2 p2 Retangular m • pm pg • cm Retangular 2mm • p2mm p2mg p2gg c2mm Quadrado p4 • . Operações combinadas de simetria • Rotinversão • Centro de simetria -2=plano espelho • . -3=3voltas+i • . -4=única • . -6=3voltas+espelho perpendicular a rotação • . Combinação de rotações • Exemplo 422 http://www.gly.uga.edu/schroeder/geol3010/422.jpeg Eixo de rotação e espelho • 4/m http://www.gly.uga.edu/schroeder/geol3010/4overm.jpeg Símbolos de Hermann-Mauguin Eixos cristalográficos Eixos cristalográficos para sistemas cristalinos Sistema cristalinos Sistemas cristalinos Cúbica Tetragonal Ortorrômbica Monoclínica Triclínica Hexagonal Coordenação Halita NaCl Cl Cl Cl Cl Na Veja a coordenação de Na (vizinhos imediatos) com os ânions de Cl: são quantos íons de Cl ? Na Na Na Na Cl Principalmente, podemos calcular o oposto (cátions em redor de ânios), mas por convenção: ánions em volta de cátions normalmente, cátions são menores que ânions (eléctrons !) considerando os raios iônicos, podemos teoreticamente calcular a coordenação pela razão: RC /RA = raio cátion / raio ánion Caso 1: RC = RA, RC/RA =1 O tamanho dos ions é igual: p.e. metais puros raio cátion / raio ánion 12 Primeira camada ➢ na primeira camada (2D): seis vizinhos diretos (hexagonal) ➢ dois tipos de vazios : 1 e 2 (equivalentes por rotação 60º) ➢ mesmo assim, lembram-se dos dois tipos de vazios 12 12 121212 Segunda camada ➢ átomos podem ficar somente em um dos dois vazios ➢ pode ser qualquer um, mas o outro fica aberto ➢ no nosso caso, o 1 fica aberto, os átomos ocupam somente vazios do tipo 2 1 1 1 1 11 (2) Terceira camada Na terceira camada, há duas opções: 1. diretamente em cima de átomo amarelo 2. em cima do vazio 1 11(2) (2) 1 No primeiro caso a sequência é: A-B-A-B-A ... Empacotamento = hexagonal closed packed structure (HCP) Coordenação = 12: seis coplanar três em cima três em baixo Hexagonal closed package HCP Coordenação = 12: seis coplanar três em cima três em baixo Hexagonal closed package HCP Coordenação = 12: seis coplanar três em cima três em baixo Hexagonal closed package HCP Coordenação = 12: seis coplanar três em cima três em baixo Hexagonal closed package HCP Coordenação = 12: seis coplanar três em cima três em baixo Hexagonal closed package HCP Note: átomos amarelos diretamente um em cima do Outro (A-B-A-B ...) Alternativa: colocar a terceira camada em vazios 1 112 2 1 Resultado: sequência A-B-C-A-B-C ... Empacotamento = Cubic Closest Packed Structure (CCP) Empacotamento = Cubic Closest Packed Structure (CCP) Empacotamento = Cubic Closest Packed Structure (CCP) Empacotamento = Cubic Closest Packed Structure (CCP) Empacotamento = Cubic Closest Packed Structure (CCP) Estrutura: cúbica, centrada nas faces Estrutura: cúbica, centrada nas faces Estrutura: cúbica, centrada nas faces Estrutura: cúbica, centrada nas faces Coordenação = também 12 O que acontecerá, se: ➢ RC e RA foram desiguais (um outro ion), RC < RA ➢ portanto, o RC/RA for < 1 Acontecerá o seguinte: ➢ o espaço dentro dos ânions vai diminuir ➢ os ânions ficam num cíclo menor ➢ o número de coordenação vai ... Caso 2: diminuir Caso 1: ions com tamanhos quase iguais (vermelho pouco menor que amarelo) Aqui: cúbico centrado no centro (vermelho), coordenação 8 Caso 1: ions com tamanhos quase iguais (vermelho pouco menor que amarelo) Aqui: cúbico centrado no centro (vermelho), coordenação 8 Caso 1: ions com tamanhos quase iguais (vermelho pouco menor que amarelo) Aqui: cúbico centrado no centro (vermelho), coordenação 8 Caso 1: ions com tamanhos quase iguais (vermelho pouco menor que amarelo) Aqui: cúbico centrado no centro (vermelho), coordenação 8 Caso 1: ions com tamanhos quase iguais (vermelho pouco menor que amarelo) Aqui: cúbico centrado no centro (vermelho), coordenação 8 Cálculo coordenação 8 Limites Caso 2: Coordenação diminuida: aqui = 6 Caso 2: coordenação diminuida: aqui = 6 Caso 2: coordenação diminuida: aqui = 6 Caso 2: coordenação diminuida: aqui = 6 Caso 2: coordenação diminuida: aqui = 6 Resumo Caso 3: cátions ainda menor que ânions, RC / RA = 0. 414 Estrutura tetraedral coordenação diminuida: aqui= 4 Caso 3: cátions ainda menor que ânions, RC / RA = 0. 414 Estrutura tetraedral coordenação diminuida: aqui = 4 Caso 3: cátions ainda menor que ânions, RC / RA = 0. 414 Estrutura tetraedral coordenação diminuida: aqui = 4 Caso 3: cátions muito menor que ânions, RC / RA = 0. 414 Etrutura tetraedral coordenação diminuida: aqui = 4 Caso 3: cátions ainda menor que ânions, RC / RA = 0. 414 Estrutura tetraedral coordenação diminuida: aqui = 4 Caso 3: cátions ainda menor que ânions, RC / RA = 0. 414 Estrutura tetraedral coordenação diminuida: aqui = 4 Caso 3: cátions ainda menor que ânions, RC / RA = 0. 414 Estrutura tetraedral coordenação diminuida: aqui = 4 Tetraedro de sílica Caso 4: cátions ainda menor que ânions, RC / RA = 0. 22 Estrutura triangular planar (3 ânions) coordenação diminuida: aqui = 3 Calculo Coordenação 3 RC / RA = 0. 22 Caso 5: cátions ainda menor que ânions, RC / RA = 0. 15 Estrutura planar (2 ânions) coordenação diminuida: aqui = 2 (muito raro) RC / RA = 0. 15 Coordenação 2 dA + dC = 2 Cálculo dos límites de coordenação > geometria simples a² + b² = c² (Pitágoras) dA = 1 dA + dC = 2 dC = 1.414 - dA = 0.414 dC / dA = RC / RA = 0.414 / 1 = 0.414 1 1 dC = diâmetro cátion dA = diâmetro ánion Geometria octaehral dA dC dA + dC Em fim: os limites para as coordenações: RC / RA 1.0 - 0.732 0.732 – 0.414 0.414 – 0.225 0.225 – 0.155 < 0.155 (raro) Estrutura Cúbico Octahedral Tetrahedral Triangular planar Planar Coordenação 8 6 4 3 2 As regras de Linus Pauling 1901-1994 Comportamento e organização de estruturas iônicas (como a maioria de minerais) para diminuir a energia potencial 1. A distância entre câtions e ánion é igual a soma dos raios deles 2. Os raios determinam o tipo de poliédra e, portanto, o número de coordenação 1. A primeira regra de Pauling 2. A segunda regra de Pauling 1. A força da ligação eletrostática = carga / número de coordenação 2. A soma das forças individuais entre cátios e ánions = carga do ánion + 1/6 + 1/6 + 1/6 + 1/6 Na Na Na Na Cl - A ionic structure will be stable to the extent that the sum of the strengths of electrostatic bonds that reach an anion from adjacent cations = the charge of that anion 6 ( + 1/6 ) = +1 (sum from Na’s) charge of Cl = -1 These charges are equal in magnitude so the structure is stable + 1/6 + 1/6 + 1/6 + 1/6 Na Na Na Na Cl - 3. A terceira regra de Pauling 1. O compartilhamento de ápices, cantos e faces diminui a estabilidade da estrutura ... 2. ... porque os cátions, especialmente aqueles de alta carga, preferem a maior distância possível entre si 4. A quarta regra de Pauling 1. Extensão do terceiro lei 2. Numa estrutura cristalina com cátions diferentes, aqueles com alta carga e baixa número de coordenação tendem de não compartilhar elementos do poliedro 5. A quinta regra de Pauling Numa estrutura cristalina, o número de sites diferentes intersticiais tende de ser baixo Isoestruturalismo (isomorfismo) Cristais (minerais) com a mesma estrutura cristalina mas composições diferentes Polimorfismo O contrário: a mesma composição química mas uma estrutura diferente Polimórfos de Al2SiO5 ➢ kianita ➢ andalusita ➢ sillimanita Polimórfos de CaCO3 ➢ aragonita ➢ calcita Polimorfismo – compostos químicos Alotropia – elemento Alótropos de C Estruturas de diamante e grafita Stishovite Coesite - quartz - quartz Liquid Tridymite Cristobalite 600 1000 1400 1800 2200 2600 2 4 6 8 10 P re s s u re ( G P a ) Temperature oC ➢ α-quartzo ➢ β-quartzo ➢ tridimita ➢ cristobalita ➢ coesita ➢ stishovita Polimorfismo de SiO2 1. Polimorfismo displacativo ✓ p.e. α-quartzo >< β-quartzo ✓ não envolve quebra das ligações ✓ facilmente reversível, portanto não preservavel (573 ºC) α-quartzo β-quartzo 2. Polimorfismo reconstrutivo ✓ p.e. todos os outros polimorfos de SiO2 ✓ involve quebra e reformação das ligações sim ✓ não facilmente reversível, portanto bem preservável (diamante-grafita) Stishovite Coesite - quartz - quartz Liquid Tridymite Cristobalite 600 1000 1400 1800 2200 2600 2 4 6 8 10 P re s s u re ( G P a ) Temperature oC Cristobalita tetragonal Stishovita tetragonal β quartzo, > 581 °C, 1 atm hexagonal mobilidade do sistema en er gi a energia de ativação Estado: ➢ estável ➢ inestável ➢ metaestável