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Métodos de Estudo Bíblico


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Delvacyr Bastos Costa
Apresenta:
Delvacyr Bastos Costa – prdelvacyr@hotmail.com
I. INTRODUÇÃO
O objetivo desta matéria é fornecer ao
aluno as ferramentas necessárias para
que ele mesmo descubra por si mesmo
de primeira mão, as verdades na
Palavra de Deus. O estudante deve
compreender que todo e qualquer
estudo bíblico tem como premissa levar
o leitor para um contato direto com as
Escrituras, de tal maneira que sua vida
seja moldada pela Palavra de Deus.
IMPORTÂNCIA DO ESTUDO BÍBLICO
Eis algumas razões para que se estude a 
Bíblia:
Para o nascimento espiritual – 1 Pe 1.23;
Para o crescimento espiritual – 1 Pe 2.1-3; Hb. 
5.12-14;
Para o alimento cotidiano – Mt 4.4;
Para sabermos o “andar” – Mq 6.8;
Para ganharmos almas 
A Bíblia fala sobre o estudo bíblico:
Deuteronômio 6.6-9; 11.18-20;
Josué 1.3,7-8;
Neemias 8.3,7-8;
Salmos 1.2;
2 Timóteo 2.15;
Colossenses 3.16;
1 Pedro 4.11.
A.Atitude Errônea.
Negativa: eu não serei capaz de entender;
Preguiça: eu não tenho tempo.
ATITUDES PARA COM O ESTUDO BÍBLICO
B. Atitude Correta.
Positiva: com a ajuda de Deus irei entender 
– Sl 119.18;
2. Receptiva: eu vou receber o que Deus 
para mim na Sua Palavra – 1 Sm 3.10
CONHECIMENTOS ÚTEIS
A Bíblia continua a ser o Best-Seller mais
vendido e lido no mundo.
O Alcorão já foi traduzido para 128 línguas,
enquanto que a Bíblia toda já foi traduzida para
275 línguas, o NT para 495, e pelo menos um
livro da Bíblia para mais 940.
A Bíblia foi escrita em 1.600 anos, por uns 40
autores, e contém 66 livros.
Originalmente a Bíblia não se subdividia em
capítulos. A primeira divisão em capítulos foi
feita pelo Cardeal Hugo de Saint Cher,
Abade dominicano em 1250.
A divisão em versos foi feita em duas etapas:
O VT em 1445 pelo Rabi Nathan; o NT em
1551 por Robert Stevens, um impressor
parisiense que publicou a primeira Bíblia
dividida em capítulos e versículos.
A Bíblia protestante possui 1.189 capítulos e
31.101 versos.
O maior livro é o de Salmos com 150
capítulos e o menor é a segunda epístola de
João com apenas 13 versículos.
O maior capítulo é o Salmo 119 com 176
versos e o menor é o Salmo 117 com 2
versos.
O maior verso é de Ester 8.9 e o menor
Êxodo 20.13.
O verso central é Salmo 118.8.
Os livros de Ester e Cantares não fazem
menção ao nome de Deus.
A expressão "Assim diz o Senhor" aparece
cerca de 3.800 vezes.
A expressão "Não temas" aparece 366 vezes.
A Bíblia foi o primeiro livro impresso no mundo
após a invenção do prelo, em 1452 em Mainz
na Alemanha.
O VT possui 39 livros com um total de 929
capítulos, 23.144 versos e teve pelo menos
uns 30 autores. Sua mensagem central é a
vinda do Messias Jesus Cristo.
O NT possui 27 livros com 260 capítulos e
7.957 versos. Foi escrito por uns 8 ou 9
autores e sua mensagem central é o
cumprimento da promessa de Deus ao
enviar o seu Filho Jesus.
Jesus é o assunto central das Escrituras.
O livro de Salmos é um agrupamento de cinco
livros, sendo assim divididos:
Livro I - de 1 a 41
Livro II - de 42 a 72
Livro III - de 73 a 89
Livro IV - de 90 a 106
Livro V - de 107 a 150
Os dois primeiros livros são atribuídos à
autoria davídica. Os demais foram escritos por
Salomão, um por Moisés - o 90 - e outros
pelos levitas e sábios da época do rei
Ezequias.
O Salmo 119 possui 176 versos divididos em 22
seções de 8 versos cada. Em cada seção os
versos são iniciados com uma determinada letra
do alfabeto hebraico, formando assim um dos
mais belos acrósticos que se conhece.
O livro de Lamentações de Jeremias nos
capítulos 1,2,4 e 5 há 22 versos, cada um deles
iniciando com um letra do alfabeto hebraico. Já
o capítulo 3 possui 66 versos onde cada grupo
de 3 versos é iniciado com a mesma letra do
alfabeto hebraico. O acróstico do livro é perfeito
e devidamente ordenado.
Os textos que estão entre parêntese (na ARA)
ou em itálico (na ARC) não constam nos
melhores manuscritos, sendo na verdade
alguns acréscimos encontrados em outros
manuscritos e ali colocados pelo tradutor para
auxiliarem a compreensão do texto.
As expressões encontradas no cabeçalho dos
salmos são orientações dadas pelos músicos
sobre a nota em que deve ser tocada a canção,
ou ainda para que tipo de voz ou instrumento de
música foi composta a canção.
O salmo 136 possui 26 versos que
terminam com a mesma expressão
"...porque a sua misericórdia dura para
sempre".
A expressão "Selah" significa "elevação" e
provavelmente, indica o lugar onde deveria
haver uma interrupção das vozes para um
interlúdio instrumental.
INSPIRAÇÃO E UNIDADE DAS 
ESCRITURAS SAGRADAS
A Bíblia Sagrada é o registro inspirado da
Palavra de Deus. O que nela se encontra
é o que o Senhor Deus, mediante a
inspiração do Espírito Santo, determinou
que fosse escrito para nosso
conhecimento (Veja II Pe 1.21; 2 Tm
3.16).
1. A necessidade de uma revelação escrita
Para que o conhecêssemos, era
absolutamente necessária uma
REVELAÇÃO que o tornasse conhecido e
acessível a nós. Essa revelação deveria ter
uma forma permanente, que não sofresse
alterações à medida que fosse transmitida
de geração em geração e de um povo para
outro povo. Daí o Senhor determinar que
fosse escrita.
2. Evidências da inspiração das Escrituras
As provas evidenciais de que as Escrituras são
inspiradas por Deus, revelando Sua Palavra
eterna, são incontáveis e as encontramos ao
longo da vida e ao largo da leitura e do estudo
da mesma Bíblia. Consideremos as que se
seguem:
a. A Bíblia se declara Palavra de Deus.
b. Seus escritores são fidedignos.
c. Unidade humanamente impossível.
d. Objetivo único.
e. Seu cumprimento é incontestável
Finalmente – entre tanto que se teria a
dizer – cremos que a Bíblia é a
inspirada Palavra de Deus, pela
poderosa transformação que exerce na
vida dos que, de coração, aceitam sua
mensagem.
OS LÍVROS APÓCRIFOS 
APÓCRIFOS - Lit. Ocultos, de Origem
duvidosa, de Autoria suspeita.
Existiam diversos livros apócrifos, conforme
somos informados por Josefo. Todavia, o
Cânon Católico Romano adotou apenas os
sete incluídos por Jerônimo em sua versão
latina.
TOBIAS - Com 13 capítulos - Conta a história
de um jovem israelita, filho de Tobias, que
vivia cativo em Nínive e que foi guiado pelo
anjo Rafael e contraiu núpcias com uma viúva
virgem que perdera seus 7 maridos por causa
de uma perseguição de um demônio chamado
Asmodeu. Na verdade, o texto todo fala
mesmo é de uma dívida que um tal Gabelo
tinha com Tobias, o pai, e que este dera
incumbência a seu filho Tobias de receber. No
caminho é que o anjo muda a história e faz
com que Tobias e a viúva se encontrem e se
casem.
JUDITE - Com 16 capítulos - Conta a
história de uma viúva israelita, rica, bela e
devota, que nos dias da invasão babilônica,
jeitosamente, penetrou na tenda do general
babilônico Holofernes e, fingindo entregar-
se a ele, decepou-lhe a cabeça e deste
modo salvou a cidade de Jerusalém.
SABEDORIA DE SALOMÃO - Com 19
capítulos - É muito semelhante ao livro de
Jó, Provérbios e Eclesiastes, uma espécie
de mistura de pensamento hebreu e filosofia
grega. Foi escrito por um judeu que dizia
viver em Alexandria.
SABEDORIA DE JESUS BEN SIRAC OU
ECLESIÁSTICO - Com 51 capítulos - Muito
semelhante a Provérbios. Apresenta regras
de conduta para todos os particulares da
vida civil, religiosa e doméstica, e ainda
enaltece os heróis do VT.
BARUC - Com 6 capítulos - foi endereçado
aos exilados. Parafraseia Jeremias, Daniel
e outros profetas.
I MACABEUS - Com 16 capítulos - Narra a
luta histórica dos judeus sob o comando
dos irmãos Macabeus entre 175 a 135 AC.
Escrito em 100 AC por judeus
palestinianos. Tem grande valor histórico.
II MACABEUS - Com 15 capítulos -
Resumo da obra de Jason de Cirene.
Serve de suplemento a I Macabeus e é
muito inferior a este por conter muitos erros
históricos e contradições.
OS ACRÉSCIMOS
Além dos Apócrifos, na versão latina foram
incluídos algunsacréscimos aos livros de Ester
e Daniel. Ei-los:
ESTER 10.4 A 16.24 - Narra um sonho de
Mardoqueu, sua oração, sua apresentação ao
rei Assuero e a cópia do Edito de Assuero em
favor dos judeus.
CÂNTICO DOS TRÊS VARÕES - Daniel
3.23 a 90 - Narra a oração dos três
amigos de Daniel na fornalha de fogo
ardente e o cântico triunfal pelo
livramento. O verso 91 corresponde a
Daniel 3.24 em nosso Cânon.
A HISTÓRIA DE SUZANA - Daniel 13 -
Suzana, esposa piedosa de um judeu rico
em Babilônia é acusada falsamente de
adultério por alguns líderes religiosos que
a desejavam sexualmente. Ela foi
inocentada pela intervenção sábia do
jovem Daniel que não somente a
inocentou como condenou os velhos
caluniadores.
BEL E O DRAGÃO - Daniel, com sua
imensa sabedoria, prova aos sábios
babilônicos que Bel - ou Baal - e o Dragão
que eles adoravam, e a quem ofereciam
comida não eram deuses e que na verdade
não eram eles quem comiam os manjares
oferecido a eles pelos sábios.
PORQUE OS APÓCRIFOS FORAM 
REJEITADOS ?
Os reformadores rejeitaram os livros apócrifos
por algumas razões:
1 - Foram escritos após a cessação do
ministério profético, conforme Josefo afirmou
em seu livro.
2 - Os judeus não os reconheciam como
canônicos. Para os rabinos a leitura deles era
apenas recomendada e não obrigatória.
3 - Embora tenham sido agrupados na
Septuaginta, os setenta fizeram distinção
entre eles e os demais da lista de Josefo.
4 - Jerônimo foi obrigado a incluí-los na sua
versão latina e fê-lo, todavia, o próprio
Jerônimo fez algumas ressalvas quanto ao
caráter diferenciado deles em relação aos
22 da lista de Josefo.
5 - Eles somente foram aceitos pela Igreja a
partir de 18 de Abril de 1546, no Concílio de
Trento, quando se lançada a Contra-reforma.
Ademais, eles foram aceitos porque contêm
certos ensinamentos que a Igreja Romana já
havia incorporado a seus dogmas, como é o
caso da intercessão pelos mortos.
6 - A própria Igreja Romana fez distinção entre
eles e os demais, chamando-os de
Deuterocanônicos.
7 - Nenhum deles foi citado por Jesus.
8 - A Igreja Primitiva e os Pais da Igreja, em
sua maioria, não os citava, e os que
ousavam citá-los, faziam distinção entre eles
e os da lista de Josefo.
9 - Eles possuem muitos erros históricos,
contradições e exageros.
10 - Nenhum deles alega possuir caráter
inspirado.
PALAVRAS CHAVES NO ESTUDO BÍBLICO 
OBSERVAÇÃO
Exame completo e cuidadoso; dar atenção
completa ao que se está vendo; estar
mentalmente alerta e concentrado naquilo que
está vendo.
• Ler o texto
• Reler o texto
• Tornar a ler o texto
• Ler o texto em diferentes versões da Bíblia
• Ler, se possível, o texto em outros idiomas
• Anotar todos os detalhes que lhe despertarem
a atenção.
Seis perguntas básicas:
1ª Quem?
Quem são as pessoas do texto
2ª O que?
O que está acontecendo?
Quais são as idéias?
Quais são os resultados?
3ª Onde?
Cidade ou lugar onde aconteceu?
Qual a localização geográfica?
4ª Quando?
Qual a época?
Qual o pano de fundo histórico?
5ª Por quê?
Qual o propósito?
Quais as conseqüências?
6ª Como?
Como as coisas se realizaram?
Com qual rapidez?
Com que métodos?
Descubra a forma literária usada pelo 
escritor
Preste bem atenção:
Faz perguntas e responde?
Relaciona coisas que devemos evitar?
Poesia
Narrativa
Discurso
Conselho
Parábola
Provérbios
Etc.
Descubra as palavras chaves:
Palavras que resumam o texto ou mostrem
claramente o assunto abordado.
Considere comparações e contrastes:
Comparação – Mostra com que as coisas 
se parecem
• Assim também
• Assim como
• Semelhantemente
• Como também
Contrastes – mostra em que as coisas 
diferem
• Mas
• Nem
• Porém
• Não
Esteja atento para as proporções no 
sentido de tempo:
Livro Atos dos Apóstolos
Capítulo 1 2 3-8 9-12 13-14 15 16-18.22 18.23-
21.15
21.16-28
Tempo 50 dias 1 dia 2 anos 9 anos 1 ano e 
meio
Alguns 
dias
2 anos e 
meio
4 anos 5 anos
Repetições:
Anotar todo o tipo de repetições que houver
Palavra ou 
frase
Número de 
repetições
Versículos 
onde se 
repetem
Visualize os verbos:
• Caminhar
• Viajar
• Falar
• Amar
• Escrever
• Orar
• Etc.
INTERPRETAÇÃO
Trata-se de interpretar, traduzir, entender o que 
o texto quer dizer.
• O que significa?
• Qual é a mensagem contida no texto?
• Qual a idéia dominante (pensamento chave)?
• Qual o propósito do autor?
• Como o autor desenvolveu o texto (fluxo)?
• Quais são os princípios aplicáveis à nossa 
época?
CORRELAÇÃO
Trata-se de estabelecer relação com outros 
textos.
• Referências paralelas – passagens 
idênticas.
• Referências correspondentes – Escritor do 
Novo Testamento citando escritor do Velho 
Testamento
• Referências de idéias – Escritos que 
mostra o mesmo pensamento sobre o 
assunto (Jo 3.1-8 – I Pe 1.23)
APLICAÇÃO
O objetivo da aplicação é trazer o texto para 
mim mesmo e provocar a transformação, a 
mudança, o aperfeiçoamento.
Na aplicação:
• Ouça a voz do Espírito Santo
• Seja pessoal – eu, me, mim, comigo, etc.
• Não use desculpas para fugir a uma
aplicação pessoal.
• Coloque a aplicação em prática
Quais aplicações sugeridas pelo próprio 
texto?
• Exemplos a serem seguidos
• Ordens a obedecer
• Erros a evitar
• Pecados a abandonar
• Promessas a esperar
• Conceitos novos a respeito da pessoa de 
Deus
• Etc.
Observação – Papel do investigador
Interpretação – Papel do promotor
Correlação – Papel do coordenador
Aplicação – Papel do executor
MÉTODOS DE ESTUDO BÍBLICO 
Como se nota, iremos estudar vários métodos,
mas a base de todos é o método “INDUTIVO”,
isto é, a nossa grande ênfase será no processo
de raciocínio que leva o aluno a formular
conclusões gerais partindo de fatos particulares.
É impossível evitar a repetição, pois, no
desenvolvimento de um método estaremos
utilizando partes de outro método, isto é, muitas
vezes eles se sobrepõem.
Em todos eles, a chave é a observação. É
necessário que o aluno aprenda muito bem a
observar o texto que se está estudando.
O Método Indutivo é aquele que leva o aluno
a estudar o texto cuidadosamente,
observando todos os particulares e
pormenores, para então tirar uma
conclusão
Distinção entre dedução e indução:
Dedução: “A dedução conclui do geral para o
particular”.
Indução: “Método de raciocinar que consiste em
tirar dos fatos particulares uma conclusão”.
Em poucas palavras, na indução a gente
observa primeiro e depois conclui. Na dedução
concluímos primeiro, pois observamos.
A indução vai das partes para o todo, enquanto
que a dedução vai do todo para as partes.
Indução é o método científico.
Determina-se o alvo;
Coleta-se informações;
Classifica-se as informações;
Chega-se à teoria ou hipótese;
Faz-se inúmeras experiências;
Declare-se lei ou fato.
MÉTODO SINTÉTICO DE ESTUDO BÍBLICO
I. DEFINIÇÃO.
É o método que estuda um livro como uma
unidade, procurando entender a mensagem
do livro como um todo.
II. IMPORTÂNCIA DO MÉTODO 
SINTÉTICO.
Ele é a base e o alvo de toda a análise
(observação). Assim, é o método inicial e
também o método final, quando
estudamos as Escrituras.
Síntese é uma ajuda indispensável para o
ensino e a pregação.
Síntese é o melhor meio de se aprender a
mensagem de um livro.
III. COMO USAR ESTE MÉTODO?
Exame Cuidadoso do Livro
Ler o livro todo de uma sentada.
Ler o livro três vezes.
Para descobrir o tema principal.
Para ver como o tema foi desenvolvido.
Para fazer um esboço do livro (os parágrafos 
da sua Bíblia podem lhe ajudar nisto).
Analisar a estrutura do livro e procurar
descobrir o princípio organizador, o qual dá
unidade ao livro.
Fazer as perguntas:
• O que estava na mente do autor quando
ele escrevia este livro?
• Qual a mensagem que ele queria
transmitir? O que queimava no seu
coração?
Verificar de que maneira o autor 
desenvolveu o tema.
• Polêmico? – Como Gálatas.
• Usa Perguntas? – Como Malaquias.
• Lógico? –Como Romanos.
• Tópico? – Como Mateus.
C. Relacionar o livro que está se estudando 
com outros livros ou porções das 
Escrituras que lhe são semelhantes. 
Exemplos:
• Apocalipse – tem que ser estudado com 
Daniel.
• Marcos – tem que ser estudado com 1 e 2 
Pedro.
• Reis – tem que ser estudado com 
Crônicas.
• Profetas Menores – tem que ser estudado 
com Reis e Crônicas.
CONCLUSÃO
Ficamos satisfeitos, tão facilmente com a
mensagem de textos isolados. Exemplo:
Malaquias 3.10. não há dúvida, no valor de
um único versículo, mas um livro inteiro da
Bíblia nos causará um impacto maior ainda,
se o lermos do princípio ao fim tentando
apreender sua mensagem como um todo.
OBSERVAÇÃO DO LIVRO DE MALAQUIAS
Malaquias profeta que atuou no período final
do Antigo Testamento. Ele é o último, tanto na
história, como no lugar que ocupa na
disposição dos livros do Antigo Testamento. O
povo vivia em pobreza e dominação.
Zorobabel e Josué tinham morrido e o templo
havia sido concluído. No dia-a-dia, o povo não
experimentava nada de extraordinário, assim
como nos tempos de Elias. O culto no templo
seguia sua rotina de sacrifícios. Será que
Deus vai mesmo cumprir suas promessas?
Wilkinson revela-nos alguns problemas
existentes no período do profeta Malaquias.
“Havendo aprendido pouco de seu cativeiro, o
povo logo transgrediu em muitos dos mesmos
pecados que resultaram em seu exílio na
primeira instância: cobiça, idolatria, casamento
misto com pagãos, abuso dos pobres, coração
empedernido. Em forma de pergunta e
resposta, Malaquias põe em realce a
desumanidade de Judá e pronuncia a
maldição divina sobre todos quantos praticam
tais coisas”.
Observe o exemplo a seguir, e procure fazer o 
gráfico do livro de Filipenses. 
MÉTODO BIOGRÁFICO DE ESTUDO 
BÍBLICO
DEFINIÇÃO.
É a aproximação de um livro, para retratar as
suas personalidades e deduzir os princípios
que regulam e governam as suas vidas.
Objetivamente: Colocar em ordem os eventos
da vida de um homem, como uma biografia.
Subjetivamente: Tomar os eventos da vida 
de um homem e deduzir dele o seu 
caráter interior
Que tipo de homem foi, ou é, este?
O que aconteceu para que ele chegasse a ser
o que é?
Quais foram os resultados de sua vida, sendo
este tipo de homem?
Qual a marca que deixou sobre a sociedade?
II. IMPORTÂNCIA DO MÉTODO 
BIOGRÁFICO
Revela a fascinação dos caracteres bíblicos
– Abraão, positivo e negativo.
Traduz a verdade em termos de vida –
Perdão – Manasses.
O estudo da vida dos homens bíblicos nos
deixa:
admirados e maravilhados;
sem desculpas – não...
com esperança - (Tg 5.17);
III. COMO USAR ESTE MÉTODO
Coletar todo o material concernente ao
homem a ser estudado. Cuidado!
Muitos homens tem mais de um nome –
Silas e Silvano, Mateus e Levi
Mais de uma pessoa com o mesmo nome.
– Judas. Zacarias, mais de 30
Tente organizar a vida da pessoa,
claramente, definindo as unidades.
Cronologicamente. – A vida de Moisés.
Estudo da crise – antes e depois. – Pedro.
Determine as lições e princípios a serem
derivados da vida daquela pessoa e do
trabalho dela. – Jacó – Não adianta
enganar.
IV. SUGESTÃO PARA PREGAÇÃO EM 
SÉRIE
Novo Testamento – Pedro, Judas, João,
André, etc.
Homens comuns – José de Arimatéia.
Hebreus 11 – Na Galeria da Fama.
Reis de Israel.
Os filhos de Jacó.
Os Juízes.
O POR QUE E COMO DE UM GRÁFICO
I. VALOR DE UM GRÁFICO
É um dos melhores métodos para registrar,
resumir, e preservar as descobertas e os
pensamentos. Segue-se assim no seguinte
caminho:
É uma ajuda visual, ajudando-nos a gravar.
É um meio para registrar descobertas a
qualquer tempo.
Ajuda na perspectiva – torna-se fácil ver o
esqueleto e as idéias como um todo.
Cria originalidade e maneiras novas no estudo.
II. O CONTEÚDO DE UM GRÁFICO
Na esquematização de um gráfico observe:
1. Principais divisões do livro, do parágrafo,
do verso, etc..
2. Tema e propósito – porque?
3. Pessoas, eventos, e versos chaves.
a. Pessoas: Quem?
b. Eventos: Onde? O quê?
c. Localização: Onde?
d. Tempo: Quando?
e. Quantidade: Quantos?
4. Lições principais. (aplicação).
5. Comparações: começo e fim.
6. Títulos dos capítulos e o Tema do livro.
7. Resumo da lista de observações.
8. Cite as fontes. Coloque seu nome e data
no canto direito do papel.
III. COMO DESENVOLVER UM GRÁFICO
MÉTODO HISTÓRICO
O Método Histórico é o método usado para
se aproximar do livro que se quer
estudar, para reconstruir a situação
histórica na qual o livro foi produzido, e
para determinar as implicações que tem
para a nossa época.
ORIGEM 2009
OBSERVAÇÃO APLICAÇÃO INTERPRETAÇÃO
IMPORTÂNCIA DO MÉTODO HISTÓRICO
1. É de grande valor na interpretação. Para 
se entender um livro, é necessário 
conhecer o seu “background”. Exemplos:
a. Salmos 51 e 52.
b. Os profetas Menores.
c. As cartas de Paulo em relação com Atos 
– (1 Co 5). Nenhum deles nasceu sem um 
fundo histórico.
2. Fornece ilustrações. A Bíblia é rica em
ilustrações.
3. Fornece Material para Uso da
Imaginação.
COMO USAR ESTE MÉTODO
Desenvolver uma história bíblica de
forma cronológica
MÉTODO TÓPICO DE ESTUDO BÍBLICO
No Método Tópico de Estudo Bíblico você
“caça” um tópico (tema, assunto) escolhido
através da Bíblia. A amplitude do estudo
vai depender de seu tempo e propósito.
Dependendo do Tópico escolhido você
pode abordar apenas parte do ensino
bíblico sobre ele.
Exemplo: Pecado – Para estudarmos este tópico,
usando a Bíblia toda, precisaríamos realizar um
trabalho colossal, despendendo muito tempo e
esforço. A solução é analisarmos apenas parte do
assunto. “O ensino de Jesus a respeito do
Pecado”, ou, “O pecado nas epístolas de João”.
Uma ótima ajuda neste método é uma boa
Concordância Bíblica. Às vezes, entretanto, o
tópico tem sinônimos: leis, estatutos,
mandamentos, preceitos, etc. Por esta razão,
muitas vezes um índice tópico enciclopédico pode
ser mais útil do que uma concordância.
Passos:
• Defina o tópico a ser estudado
• Defina o propósito do estudo
• Defina os limites a serem observados dentro
do assunto. Estes limites podem ser a Bíblia
toda, um dos testamentos, uma parte da
Bíblia (Pentateuco, Profetas, Maiores,
Profetas Menores, Livros Poéticos,
Epístolas), um livro ou mesmo um capítulo.
• Busque e examine o maior número de
referências possível. Escreva numa folha as
principais ou aquelas que melhor se adaptarem
a seu estudo.
• Selecione as referências e prepare seu esboço.
• Para cada ponto principal uma referência
• Para cada ponto principal uma aplicação
específica. Anote inicialmente todas as
aplicações possíveis dentro do tópico estudado,
depois selecione aquela(s) que melhor servir ao
seu propósito.
MÉTODO ANALÍTICO DE ESTUDO 
BÍBLICO
Analisar algo é estudar o objeto em seus
pormenores, tendo o cuidado de notar até os
mais diminutos aspectos. É este o objetivo
do estudo analítico da Bíblia. Com ele
procuramos examinar cuidadosa e
completamente uma passagem. O propósito
é compreender o que o escritor tinha em
mente quando escreveu àqueles a quem se
dirigia.
De muitos modos se pode contrastar o
método analítico de estudo bíblico com o
método sintético. No estudo sintético você
olha para um quadro maior, como por um
telescópio. Aqui no método analítico você
estuda as partes como por um microscópio.
Usando a ilustração de uma biblioteca, na
abordagem sintética você olha a biblioteca
em conjunto, enquanto que na abordagem
analítica você estuda o conteúdo de cada
livro.
O estudo analítico da Bíblia é o “feijão com
arroz” do seu estudo da escritura.
Conforme avançam os anos, com toda a
possibilidade você se apoiará nele como
sustentáculo do seu programa de estudo
da Bíblia. É básico para o completo
conhecimento da Palavra, permitindo ao
estudante deparar-se com o porque o
escritor disse o que disse do modo como o
disse. Outra vez, o objetivoé reconstruir
tão claramente quanto possível o
pensamento original do escritor.
Passos para o Estudo Analítico:
Passo 1 
• Leia a passagem cuidadosamente
• Repita a leitura em versões diferentes
• Anote todo e qualquer detalhe que achar
interessante e relevante
• Observe as referências correlatas
• Consulte um comentário sobre o assunto
ou passagem.
Passo 2 
• Bombardeie o texto com perguntas (Quem?
Como? Onde? Quando? Por quê? O que?)
• Anote substantivos, verbos e outras
palavras chaves.
• Escreva o texto na íntegra e procure
memorizá-lo. É um trabalho duro, mas lhe
ajudará a ter o todo em mente enquanto
estiver analisando as partes.
•Faça uma paráfrase do texto e escreva-a na
íntegra. Isso será um recurso muito útil para
melhor compreender o texto e depois para
explicá-lo.
Passo 3 
• Selecione suas anotações e prepare seu
esboço.
• Semelhantemente ao sermão textual, o
estudo analítico seguirá as divisões (em
seus tópicos) apresentadas pelo próprio
texto.
ESTUDO POR LIVROS DA BÍBLIA
Não é propriamente um método de estudo,
mas um roteiro estabelecido para se estudar
os livros da Bíblia.
ESTUDO BÍBLICO DEVOCIONAL - MANÁ 
PELA MANHÃ
Como anda a sua hora devocional? Por
“maná pela manhã”, ou “hora devocional”
queremos dizer daquele momento – de 15
a 30 minutos diários – quando você ora, lê,
e medita sobre a Palavra de Deus.
Alguns alegarão que não tem tempo. Mas
tudo realmente depende daquilo que você
julga Ter prioridade, você sempre
encontrará tempo para aquilo que queria
mesmo fazer.
Bob Foster diz: “Os grandes homens de
Deus na Bíblia tinham uma coisa em
comum. Cada um deles gastava bastante
tempo, regularmente, em comunhão com
Deus, procurando conhecê-lo melhor.
Daniel: primeiro ministro de um império foi,
sem dúvida, um homem muito mais
ocupado do que você e eu. Se alguém
pudesse dizer, “eu não tenho tempo para
encontrar-me com Deus”, Daniel seria esta
pessoa. No entanto, Daniel encontrava-se
com Deus três vezes por dia. (Dn 6.10).
Davi: O grande rei de Israel, foi outro dos
poucos homens que chegaram a conhecer
Deus tão intimamente como ele. Mas ele
gastava muito tempo na presença do
Senhor. O livro de Salmos é quase um
diário de Davi, contando dos momentos
que ele passava com Deus. “Pela manhã
ouviste a minha voz, ó Senhor, pela manhã
me apresentarei a ti e vigiarei” (Sl 5.3).
ALGUMAS RAZÕES PORQUE O ALUNO 
DEVE TER A SUA HORA DEVOCIONAL
• Porque Jesus, o professor dos
professores, deixou-nos o exemplo. “E,
levantando-se pela manhã muito cedo,
fazendo ainda escuro, saiu, e foi para um
lugar deserto, e ali orava ”. (Mc 1.35).
Jesus não somente tinha à sua hora quieta
com Deus, mas aconselhou os seus
discípulos a fazerem o mesmo (Mt 6.6).
• Porque sua vida tem um efeito direto sobre
tudo o que você faz. Se você vive de pão, e
tão somente para o pão, a sua vida é fraca, o
seu exemplo negativo. Sua vida não terá
aquela autoridade que deve caracterizar o
homem de Deus.
• Porque você mesmo sabe que a sua vida
espiritual depende da leitura bíblica,
comunhão com o Senhor, e oração. E nada
melhor do que a “hora devocional” para
aquietar o seu coração diante do Senhor.
“Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus”. (Sl
46.10).
ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS DE 
“COMO FAZER A SUA HORA 
DEVOCIONAL”
1. Decida agora onde e quando, isto é,
resolva onde será o seu encontro diário
com Deus, e que hora será. Talvez seja
preciso levantar-se meia hora mais cedo,
mas vale a pena pagar o preço.
2. Comece com oração. Peça ao Senhor
para abrir os olhos do seu coração, o seu
entendimento espiritual, para que você
possa aprender a aprender as verdades
espirituais. Davi orou: “desvenda os meus
olhos, para que veja as maravilhas da tua
lei”.
3. Depois de orar tome a Bíblia, escolha o
texto (+/- 10 versículos) e leia várias
vezes a passagem escolhida, se possível,
em voz alta.
4. Procure as seguintes coisas no texto e as
anote:
a. A divisão natural da passagem.
b. Dê um título para cada divisão que
expresse o conteúdo.
c. Encontre a verdade central do texto.
d. Marque e memorize o verso chave ou o
que você achar melhor.
5. Aplicação: há de ser muito mais prático.
É necessário então que você faça as
seguintes perguntas ao texto:
a. Quais são os ensinos deste texto para
eu crer e como isto mudará minha vida?
b. Qual o pecado indicado aqui que eu
devo evitar?
c. Que ordem há neste texto que devo
obedecer?
d. Está aqui uma promessa que Deus o
faz? Que diferença ela fará em minha
vida?
A “hora devocional” é vital no seu
desenvolvimento. Você não pode dar-se ao
luxo de viver sem ela. Peça força e
orientação do alto para que este salutar
hábito seja formado na sua vida. E, lembre-
se, que todo estudo bíblico deve levar o leitor
para um contato direto com as Escrituras, de
tal maneira que sua vida seja moldada pela
Palavra de Deus. (2 Tm 3.16-17).
Conclusão:
Procure usar os recursos apresentadas nessa
disciplina para enriquecer seus estudos e
aumentar seu aproveitamento, também para
transmitir a outros um estudo verdadeiramente
bíblico, relevante e profundo.
Todavia, não permita que a metodologia o
domine. Não há nada de sagrado na metodologia.
Seu valor jaz no seu poder de ajudá-lo a ser mais
hábil estudante da Palavra de Deus. Seja criativo,
estude regular e sistematicamente a Palavra e
procure fugir da superficialidade e do “comum” na
ministração da Palavra.

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