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Competência Tributária dos Impostos Municipais e DF


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Unidade II 
 
 
 
 
DIREITO TRIBUTÁRIO 
 
 
 
Prof. Luiz Rezende 
Competência tributária dos impostos municipais e DF 
1. IPTU. 
2. ITBI. 
3. ISSQN. 
Imposto sobre a Propriedade Predial 
e Territorial Urbana – IPTU 
 Competência: Art. 156, I, CF e art. 32 a 35, CTN. 
 
 “Compete aos Municípios instituir impostos sobre: 
a propriedade predial e territorial urbana”. 
 
 Hipóteses: terreno e a construção em zona urbana 
(critérios legais + melhoramentos). 
 
 
IPTU – o periódico é apurado a cada 
1º de janeiro do ano correspondente 
Fato gerador: 
 É a propriedade de imóvel urbano, bem como a posse ou 
domínio útil de imóvel urbano. 
Sujeito passivo: 
 proprietário; 
 possuidor a qualquer título (usucapião); 
 titular do domínio útil (enfiteuse); 
 Obs.: locatário. 
 Base de cálculo: é o valor venal do imóvel a cada ano. 
 Alíquota: depende de cada Município (progressiva). 
Atualização do IPTU por decreto 
 Somente relativo a atualização do valor venal. 
 Possibilidade Isenções – lei. 
 
Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens 
Imóveis – ITBI – art. 156, II, CF e art. 35 a 42, CTN 
 
“Compete aos Municípios instituir impostos sobre: a 
transmissão inter vivos, por ato oneroso, de bens imóveis, por 
natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, 
exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua 
aquisição”. 
* Fato gerador: 
transmissão inter vivos, por ato oneroso, a qualquer título: 
a. de bens imóveis, por natureza ou por acessão física; 
b. de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos 
reais de garantia e servidão. 
 
ITBI 
 Sujeito passivo: o CTN não definiu. Assim, cabe à lei 
municipal determinar. 
 Sujeito ativo: município onde estiver localizado o bem imóvel 
– Registro de Bens Imóveis. 
 Base de cálculo: valor venal do imóvel. 
 Cuidado: valor venal para fins de IPTU. 
 Alíquota: fica a cargo do Município. 
Imposto sobre Serviços de 
Qualquer Natureza – ISSQN 
 Competência: art. 156, III, CF e LC 116/2003. 
“Art. 156, CF: compete aos Municípios instituir imposto sobre 
serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, 
II, definidos em lei complementar”. 
Lei Complementar 116/2003. 
 Função: fiscal. 
 
 
ISS – fato gerador 
a. Prestação por empresa ou profissional autônomo, de 
qualquer atividade ou serviço constante na lista de serviços 
que consta na LC 116/03 (necessidade de ratificação desta 
lei pelo município). 
 Obs.: lei municipal institui os serviços deve respeitar 
a LC 116/2003. 
Sujeito passivo: 
a. prestador de serviço autônomo; 
b. empresas: 
 não sofrem incidência de ISS: trabalhadores CLT, avulsos, 
serviço gratuito. 
ISSQN 
 Base de cálculo: preço do serviço. 
 Alíquota: para evitar uma guerra fiscal entre municípios, a LC 
116/03 determinou alíquotas mínimas e máximas – 2% e 5%. 
Tributação pode ser: 
a. Fixa: refere-se a um único valor pago periodicamente. 
Ex.: advogado; 
 Profissionais liberais e sociedades de profissionais liberais. 
b. Proporcional: alíquota sobre o valor dos serviços prestados. 
 
ISS 
Local de recolhimento: 
Art. 4º, LC: local onde o contribuinte desenvolva a atividade de 
prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que 
configure unidade econômica profissional. 
Art. 3º, LC dispõem sobre as exceções. 
 Regra geral: local onde o prestador de serviço tem 
seu estabelecimento. 
 Exceção: serviços de construção civil, limpeza e 
segurança – local da prestação. 
 
Interatividade 
Dentre as situações expostas abaixo, qual delas 
não caracteriza hipótese de incidência do IPTU? 
a) Propriedade de bem imóvel urbano. 
b) Posse de bem imóvel urbano. 
c) Enfiteuse de bem imóvel urbano. 
d) Propriedade de bem móvel. 
e) Usucapião de bem imóvel urbano. 
 
Resposta 
Dentre as situações expostas abaixo, qual delas 
não caracteriza hipótese de incidência do IPTU? 
a) Propriedade de bem imóvel urbano. 
b) Posse de bem imóvel urbano. 
c) Enfiteuse de bem imóvel urbano. 
d) Propriedade de bem móvel. 
e) Usucapião de bem imóvel urbano. 
Competências de impostos dos Estados e DF 
 Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doações – ITCMD. 
* Competência: art. 155, I, CF. 
 Função: fiscal. 
Fato gerador: o ITCMD incide sobre a transmissão de qualquer 
bem ou direito havido: 
a. por sucessão legítima ou testamentária; 
 A formalização ocorre mediante processo de inventário 
– o lançamento dá-se por autoridade administrativo no 
próprio processo. 
b. por doação – “transmissão” de bens por contrato; 
 Imóveis – recolhido antes do registro do mesmo. 
 Sujeito passivo: a CF e o CTN são omissos, 
cabe à lei estadual dispor. 
a. Transmissão causa mortis: herdeiros ou legatários. 
b. Na doação: ao donatário; responsável o doador. 
 
 
 
 Base de cálculo: fica a critério de cada Estado/DF, não 
podendo ser superior ao valor venal do bem imóvel, 
móvel ou direitos. 
a. Processo de inventário – avaliação judicial dos bens e 
direitos transmitidos. 
b. Doação – valor venal do bem doado; o contribuinte declara, 
porém o fisco irá proceder a revisão do valor. 
 Alíquota: varia de Estado para Estado. Máximo de 8%. 
SP – 4%. 
 Lei – isenções. 
Imposto sobre Operações relativas à Circulação 
de Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMS 
 Competência: art. 155, II, CF e LC 114/2002. 
 Função: fiscal e extrafiscal. 
 Fato gerador: circulação de mercadoria ou prestação 
de serviços interestadual ou intermunicipal de transporte 
ou de comunicação. 
a. Circulação de mercadoria. 
b. Prestação de serviços de transporte interestadual 
ou intermunicipal. 
c. Prestação onerosa de serviços de comunicação. 
d. Importação de mercadorias. 
ICMS 
Qual é o momento em que nasce a obrigação tributária? 
a. Na saída da mercadoria do estabelecimento 
fornecedor/contribuinte. 
b. No início da prestação de serviços de transporte. 
c. No desembaraço aduaneiro de mercadorias importadas. 
d. Na aquisição em licitação pública etc. 
ICMS 
 Sujeito passivo: vendedor de mercadorias, importador, 
prestador do serviço, adquirentes de mercadorias em 
licitações públicas etc. 
Base de cálculo – pode ser: 
a. valor da operação – circulação de mercadorias; 
b. o preço do serviço – transporte e comunicação; 
c. valor dos produtos importados convertidos em moeda 
nacional + II + IPI + despesas aduaneiras. 
 
 
 
ICMS – alíquotas 
 Operações Interestaduais: quando temos vendedor e 
comprador em Estados diferentes, sendo ambos contribuintes. 
As alíquotas interestaduais foram fixadas pela Resolução 22/89 
do Senado Federal: 
 
a. Regral Geral: 12%. 
 
b. Se a operação tem origem em Estados da Região Sul/Sudeste 
para Estados na Região Norte, Nordeste e Centro-Oeste: 7%. 
ICMS – alíquotas 
 Operações internas: tanto vendedor quanto comprador 
estão no mesmo Estado. 
 Nesse tipo de operação o Senado apenas fixou alíquotas 
mínimas e máximas; cabe à LO determinar em cada Estado. 
 7% a 25% – princípio da seletividade. 
 Regra geral: 17% ou 18%. 
 Obs.: cabe o princípio da não cumulatividade, ou seja, 
compensa-se o que for devido em cada operação com 
o montante cobrado nas operações anteriores. 
 
Exercício prático 
Uma loja de São Sebastião vende uma geladeira por 
R$ 5.000,00 para Paulo. Como se calcula o ICMS a ser 
pago? Quem deve recolher o ICMS? 
 Resposta: ICMS incide sobre o valor 
da mercadoria – R$ 5.000,00. 
 Aplica-se alíquota interna do Estado de SP – 18%. 
 Contribuinte – loja que efetuou a venda! 
Exercício prático 
Um atacado de SP vende um lote de controles remoto a uma 
loja de Cuiabá/MT no valor de R$ 100.000,00. Calcule o ICMS. 
A quem deve ser pago e por quem? 
 Resposta: o atacado recolhe sobre os R$ 100.000,00 – alíquota 
interestadual – 7% = R$ 7.000,00 para o Estado de SP. 
 A loja de Cuiabá recolherá a diferença levando em 
consideração o valor de revenda dos produtos. 
 Se revender por R$ 200.000,00, calcula 17% sobre esse 
valor e desconta o ICMS que já foipago em SP! 
Imposto sobre a Propriedade 
de Veículos Automotores – IPVA 
 Competência: art. 155, III, CF. 
 Receita compartilhada. 
 Função: fiscal e extrafiscal (combustíveis e uso). 
 Sujeito passivo: proprietário do veículo. 
 Fato gerador: a propriedade de veículos automotores 
no dia 1º de janeiro de cada ano. 
IPVA 
 Base de cálculo: valor do veículo a cada ano; 
SEFAZ – tabela até 31 de outubro de cada ano. 
 Alíquota: estipulada em cada Estado, podendo variar de 
acordo com a utilidade do carro. 
 
Interatividade 
Qual imposto incide sobre a prestação 
de serviços de transporte intermunicipal? 
a) ISS. 
b) IPVA. 
c) ICMS. 
d) ITCMD. 
e) IR. 
Resposta 
Qual imposto incide sobre a prestação 
de serviços de transporte intermunicipal? 
a) ISS. 
b) IPVA. 
c) ICMS. 
d) ITCMD. 
e) IR. 
Impostos federais 
 IR. 
 IPI. 
 IOF. 
 ITR. 
 II. 
 IE. 
 IGF. 
 
Imposto sobre a Renda e 
Proventos de Qualquer Natureza – IR 
 Competência: arts. 153, III, CF e 43, CTN. 
Fato gerador: 
 Art. 43, CTN: o imposto, de competência da União, sobre 
renda e proventos de qualquer natureza, tem como fato 
gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica: 
de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho 
ou de ambos; 
 de proventos de qualquer natureza, assim entendidos 
acréscimos patrimoniais não compreendidos no 
inciso anterior. 
 
 
IR 
 Função: fiscal e extrafiscal. 
 Sujeito passivo: PF ou PJ que tiverem acréscimo patrimonial. 
Base de cálculo: 
a. PF – imposto incide sobre a renda líquida; 
b. PJ – a base de cálculo é o lucro (presumido ou real). 
 
PJ – lucro real 
 Pode ser entendido como o acréscimo real do patrimônio em 
determinado período. É o lucro contábil, ajustado por meio de 
adições e exclusões. 
Empresas obrigadas a apresentar lucro real: 
a. que possuam receita bruta total no ano-calendário 
anterior superior a R$ 48.000.000,00; 
b. que tenham como objeto social atividade financeira (bancos, 
cooperativas de crédito, previdência privada etc.); 
c. que tenham lucros, rendimentos ou ganhos 
de capital oriundos do exterior. 
Lucro presumido 
 O lucro presumido será determinado aplicando-se sobre a 
receita bruta de vendas de mercadorias, produtos e/ou da 
prestação de serviços, apurada em cada trimestre, os 
percentuais legais conforme a atividade geradora (RIR/1999, 
art. 518 e art. 519, parágrafo único; Instrução Normativa SRF 
nº 93/1997, art. 3º, §§ 1º e 2º, e art. 36, I. 
 Os percentuais iniciam em 1,6% chegando a 32% 
sobre o faturamento trimestral da empresa. 
 
PJ 
 Alíquotas: 15% sobre o lucro real ou presumido; aplicando-se 
um adicional de 10% sobre o lucro excedente a R$ 
240.000,00/ano ou R$ 20.000,00/mês. 
 Exemplo: empresa lucrou R$ 300.000,00 ano; irá pagar 15% 
sobre o total e mais 10% sobre R$ 60.000,00 (lucro excedente). 
 Período de apuração: lucro presumido – trimestral; 
o lucro real pode ser tanto anual como trimestral. 
 
IRPF 
 Base de cálculo: lucro líquido (o que se auferiu de renda 
ou proventos no ano menos as deduções permitidas em lei). 
 Alíquotas progressivas: 7,5% a 27,5%. 
 Isentos. 
 
 
Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR 
 Competência: art. 153, IV, CF – União. 
 Capacidade: Municípios. 
 Função: extrafiscal. 
Fato gerador: 
 Art. 29, CTN: é a propriedade, o domínio útil ou a posse 
de imóvel por natureza, localizado fora da zona urbana 
do município. 
 Conceito de bem imóvel por natureza: é o solo nu e seus 
agregados da própria natureza (vegetação, árvores) sem 
considerar o cultivo ou construções, compreendendo as 
árvores e frutos pendentes, o espaço aéreo e o subsolo. 
ITR 
Sujeito passivo: 
a. o proprietário; 
b. titular do domínio útil – enfiteuse e usufrutuário; 
c. possuidor – aquele que tem a posse, 
podendo pedir usucapião. 
 Obs.: no caso de existirem proprietário e possuidor 
(arrendamento rural), quem paga é o proprietário. 
 
 
ITR 
 Base de cálculo: é o valor fundiário do imóvel; é o 
valor da terra nua, sem construções, cultivos etc. 
 Considera-se como tal a diferença entre o valor venal do 
imóvel e o valor dos bens incorporados ao imóvel, declarados 
pelo contribuinte e não impugnados pela Administração. 
 Valor apurado em 1º de janeiro. 
 Alíquotas progressivas: podendo variar de 0,03% até 20%, 
conforme grau de utilização da propriedade. 
 Lançamento por homologação. 
 
Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI 
 Competência: art. 153, VI e 46, CTN. 
 Função: fiscal e extrafiscal. 
 Possibilidade de o Executivo alterar as alíquotas 
por decreto (art. 153, p. 1º). 
 Imposto seletivo (art. 153, p. 3º, I). 
 Imposto não cumulativo (p. 3º, II). 
 Imunidade quanto a produtos destinados ao exterior. 
 
IPI 
Fato gerador: art. 46, CTN. 
a. Desembaraço aduaneiro de produto importado. 
b. A saída do produto industrializado do estabelecimento do 
importador, do industrial, do comerciante ou arrematante. 
c. A arrematação do produto quando abandonado 
e levado a leilão. 
 Sujeito passivo: importador; o industrial; 
comerciante ou o arrematante. 
 
 
 
IPI 
Base de cálculo: 
a. produto Industrializado – preço do produto 
+ frete + outras despesas; 
b. mercadoria Importada – valor da mercadoria 
+ II + taxas aduaneiras; 
c. produto leiloado – preço de arrematação. 
 Alíquotas seletivas – 0% a 365,3% – TIPI. 
 
 
 
Exercício prático – não cumulatividade! 
 Faz-se o registro, como crédito, do valor do IPI relativo 
à entrada de matérias-primas, produtos intermediários, 
materiais de embalagem e outros insumos que tenham 
sofrido a incidência do imposto ao saírem do estabelecimento 
de onde vieram. 
 Faz-se o registro, como débito, do valor do IPI calculado sobre 
os produtos que saírem “industrializados” do estabelecimento. 
 Ao final do mês é feita a apuração com relação ao crédito 
e ao débito para fins de pagamento do IPI. 
Interatividade 
Qual é o fato gerador para cobrança de ITR? 
a) A propriedade de bem móvel urbano. 
b) A propriedade de bem imóvel urbano. 
c) A propriedade de bem imóvel rural. 
d) A propriedade de veículo automotor. 
e) A propriedade de embarcações ou aeronaves. 
 
Resposta 
Qual é o fato gerador para cobrança de ITR? 
a) A propriedade de bem móvel urbano. 
b) A propriedade de bem imóvel urbano. 
c) A propriedade de bem imóvel rural. 
d) A propriedade de veículo automotor. 
e) A propriedade de embarcações ou aeronaves. 
Administração tributária 
 Definição: toda a parte operacional da máquina tributária, 
ou seja, é através dela que temos o lançamento tributário 
(quando necessário), a fiscalização e a arrecadação de 
tributos, envolvendo ainda atividades, tais como emissão 
de certidão de regularidade fiscal em nome do contribuinte, 
orientação e esclarecimentos aos contribuintes para 
o cumprimento da legislação tributária. 
O CTN divide o tópico administração nos seguintes pontos: 
 
 
 
 
Fiscalização 
 É um poder-dever do Estado – cabe ao fisco exercer, 
compulsoriamente, o controle sobre o comportamento dos 
sujeitos passivos, no sentido de adimplirem suas obrigações. 
 A atividade fiscalizadora – documentada, 
a fim de garantir a segurança jurídica. 
 
 
 
O art. 195, CTN: 
“Para efeitos da legislação tributária, não têm aplicação 
quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do 
direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, 
papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes, 
industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los”. 
 O art. 145, parágrafo 1º, da CF faculta “a administração 
tributária, especialmente para conferir a esses objetivos, 
identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos 
da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades 
econômicas do contribuinte”. 
LC 105/2001 – art 6º permite: 
 Com relação ao sigilo de informações bancárias – não é 
absoluto, podendo ser quebrado em caso de instauração de 
processoadministrativo ou procedimento fiscal em curso, 
sendo que tais informações sejam consideradas 
indispensáveis pela autoridade administrativa. 
 O resultado da busca de informações 
deve ser mantida em segredo. 
 Há doutrinadores que discordam desse entendimento, 
exigindo decisão judicial para quebra de sigilo bancário. 
 
Dívida ativa 
 O art. 201 do CTN declara que “constitui dívida ativa tributária 
a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente inscrita 
na repartição administrativa competente, depois de esgotado 
o prazo fixado, para pagamento, pela lei ou por decisão final 
proferida em processo regular”. 
 A constituição em dívida ativa visa à constituição de 
título executivo, o qual será destinado à cobrança judicial 
de créditos não pagos. Com inscrição do crédito não pago 
no Livro da Dívida Ativa é possível extrair a Certidão de 
Dívida Ativa (CDA). 
 
 
Certidões 
 A certidão negativa de débito tributário é documento 
probatório da regularidade de situação fiscal, requisito exigido 
para participar de licitações e operações de financiamento. 
 A certidão positiva com efeitos negativos considera o 
contribuinte em situação regular, mesmo havendo débito 
tributário junto a órgão público, desde que a obrigação 
correspondente esteja com a exigibilidade suspensa ou 
em relação a qual haja execução garantida por penhora. 
 
 
Certidões – emissão por funcionário público 
 Art. 208 do CTN: “a certidão negativa expedida com dolo 
ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda Pública, 
responsabiliza pessoalmente o funcionário que a expedir, 
pelo crédito tributário e juros de mora acrescidos”. 
 
Ilícitos tributários 
 Definição: as obrigações tributárias supõem a possibilidade 
de descumprimento. É possível que o destinatário da norma, 
por diversas razões, proceda de forma diversa da querida 
pela norma. Dessa forma, tem-se que infração ou ilícito é 
uma conduta contrária à norma. 
 Sanção é o meio pelo qual se vale a ordem jurídica 
para desestimular o comportamento ilícito. 
 A ação de execução é a sanção destinada a obter 
do responsável pela inobservância da norma o 
adimplemento de seu dever. 
 
 
Ilícitos administrativos 
 É o comportamento que implica inobservância de norma 
tributária. Implica inadimplemento de obrigação tributária, 
seja principal ou acessória. 
 Sanção – multa pecuniária. 
 
Ilícitos penais – crimes contra a 
Ordem Tributária – Lei 8.137/1990 
Art. 1° – constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou 
reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, 
mediante as seguintes condutas: 
I. omitir informação, ou prestar declaração 
falsa às autoridades fazendárias; 
II. fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos 
inexatos ou omitindo operação de qualquer natureza, em 
documento ou livro exigido pela lei fiscal; 
III. outras. 
 Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos e multa. 
 
 
Extinção da punibilidade pelo pagamento 
 O Supremo Tribunal Federal já consagrou o entendimento 
segundo o qual, em face da Lei 10.684/2003, o pagamento do 
débito tributário a qualquer momento extingue a punibilidade 
de qualquer dos crimes contra a ordem tributária, mesmo 
depois de recebida a denúncia. 
 
 
Elisão e evasão fiscal 
 Elisão fiscal é um procedimento legítimo e lícito, que consiste 
em buscar um caminho mais econômico com relação à área 
fiscal da empresa, respeitando o ordenamento jurídico. 
 Já a evasão fiscal, o contrário de elisão, é prática que infringe 
a lei, cometida após a ocorrência do fato gerador da obrigação 
tributária, e objetiva reduzi-la ou ocultá-la. 
 Evasão fiscal é crime tributário! 
 
Interatividade 
No que consiste uma certidão positiva com efeitos negativos? 
a) É documento probatório da regularidade 
de situação fiscal do contribuinte. 
b) Considera o contribuinte em situação regular, 
mesmo havendo débito tributário junto a órgão 
público, por motivos expressos em lei. 
c) É certidão expedida com dolo ou fraude, 
que contenha erro contra a Fazenda Pública. 
d) É documento que caracteriza o 
crime tributário do contribuinte. 
e) Todas as alternativas anteriores estão corretas. 
 
Resposta 
No que consiste uma certidão positiva com efeitos negativos? 
a) É documento probatório da regularidade 
de situação fiscal do contribuinte. 
b) Considera o contribuinte em situação regular, 
mesmo havendo débito tributário junto a órgão 
público, por motivos expressos em lei. 
c) É certidão expedida com dolo ou fraude, 
que contenha erro contra a Fazenda Pública. 
d) É documento que caracteriza o 
crime tributário do contribuinte. 
e) Todas as alternativas anteriores estão corretas. 
 
 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
	Slide Number 1
	Competência tributária dos impostos municipais e DF
	Imposto sobre a Propriedade Predial�e Territorial Urbana – IPTU
	IPTU – o periódico é apurado a cada�1º de janeiro do ano correspondente
	Atualização do IPTU por decreto
	�Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis – ITBI – art. 156, II, CF e art. 35 a 42, CTN�
	ITBI
	Imposto sobre Serviços de�Qualquer Natureza – ISSQN
	ISS – fato gerador
	ISSQN
	ISS
	Interatividade
	Resposta
	Competências de impostos dos Estados e DF
	Slide Number 15
	Slide Number 16
	Imposto sobre Operações relativas à Circulação�de Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMS
	ICMS
	ICMS
	ICMS – alíquotas
	ICMS – alíquotas
	Exercício prático
	Exercício prático
	Imposto sobre a Propriedade�de Veículos Automotores – IPVA
	IPVA
	Interatividade
	Resposta
	Impostos federais
	Imposto sobre a Renda e�Proventos de Qualquer Natureza – IR
	IR
	PJ – lucro real
	Lucro presumido
	PJ
	IRPF
	Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR
	ITR
	ITR
	Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI
	IPI
	IPI
	Exercício prático – não cumulatividade!
	Interatividade
	Resposta
	Administração tributária
	Fiscalização
	Slide Number 46
	LC 105/2001 – art 6º permite:
	Dívida ativa
	Certidões
	Certidões – emissão por funcionário público
	Ilícitos tributários
	Ilícitos administrativos
	Ilícitos penais – crimes contra a�Ordem Tributária – Lei 8.137/1990 
	Extinção da punibilidade pelo pagamento 
	Elisão e evasão fiscal
	Interatividade
	Resposta
	Slide Number 58

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