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Unidade II DIREITO TRIBUTÁRIO Prof. Luiz Rezende Competência tributária dos impostos municipais e DF 1. IPTU. 2. ITBI. 3. ISSQN. Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU Competência: Art. 156, I, CF e art. 32 a 35, CTN. “Compete aos Municípios instituir impostos sobre: a propriedade predial e territorial urbana”. Hipóteses: terreno e a construção em zona urbana (critérios legais + melhoramentos). IPTU – o periódico é apurado a cada 1º de janeiro do ano correspondente Fato gerador: É a propriedade de imóvel urbano, bem como a posse ou domínio útil de imóvel urbano. Sujeito passivo: proprietário; possuidor a qualquer título (usucapião); titular do domínio útil (enfiteuse); Obs.: locatário. Base de cálculo: é o valor venal do imóvel a cada ano. Alíquota: depende de cada Município (progressiva). Atualização do IPTU por decreto Somente relativo a atualização do valor venal. Possibilidade Isenções – lei. Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis – ITBI – art. 156, II, CF e art. 35 a 42, CTN “Compete aos Municípios instituir impostos sobre: a transmissão inter vivos, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição”. * Fato gerador: transmissão inter vivos, por ato oneroso, a qualquer título: a. de bens imóveis, por natureza ou por acessão física; b. de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia e servidão. ITBI Sujeito passivo: o CTN não definiu. Assim, cabe à lei municipal determinar. Sujeito ativo: município onde estiver localizado o bem imóvel – Registro de Bens Imóveis. Base de cálculo: valor venal do imóvel. Cuidado: valor venal para fins de IPTU. Alíquota: fica a cargo do Município. Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN Competência: art. 156, III, CF e LC 116/2003. “Art. 156, CF: compete aos Municípios instituir imposto sobre serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar”. Lei Complementar 116/2003. Função: fiscal. ISS – fato gerador a. Prestação por empresa ou profissional autônomo, de qualquer atividade ou serviço constante na lista de serviços que consta na LC 116/03 (necessidade de ratificação desta lei pelo município). Obs.: lei municipal institui os serviços deve respeitar a LC 116/2003. Sujeito passivo: a. prestador de serviço autônomo; b. empresas: não sofrem incidência de ISS: trabalhadores CLT, avulsos, serviço gratuito. ISSQN Base de cálculo: preço do serviço. Alíquota: para evitar uma guerra fiscal entre municípios, a LC 116/03 determinou alíquotas mínimas e máximas – 2% e 5%. Tributação pode ser: a. Fixa: refere-se a um único valor pago periodicamente. Ex.: advogado; Profissionais liberais e sociedades de profissionais liberais. b. Proporcional: alíquota sobre o valor dos serviços prestados. ISS Local de recolhimento: Art. 4º, LC: local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica profissional. Art. 3º, LC dispõem sobre as exceções. Regra geral: local onde o prestador de serviço tem seu estabelecimento. Exceção: serviços de construção civil, limpeza e segurança – local da prestação. Interatividade Dentre as situações expostas abaixo, qual delas não caracteriza hipótese de incidência do IPTU? a) Propriedade de bem imóvel urbano. b) Posse de bem imóvel urbano. c) Enfiteuse de bem imóvel urbano. d) Propriedade de bem móvel. e) Usucapião de bem imóvel urbano. Resposta Dentre as situações expostas abaixo, qual delas não caracteriza hipótese de incidência do IPTU? a) Propriedade de bem imóvel urbano. b) Posse de bem imóvel urbano. c) Enfiteuse de bem imóvel urbano. d) Propriedade de bem móvel. e) Usucapião de bem imóvel urbano. Competências de impostos dos Estados e DF Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doações – ITCMD. * Competência: art. 155, I, CF. Função: fiscal. Fato gerador: o ITCMD incide sobre a transmissão de qualquer bem ou direito havido: a. por sucessão legítima ou testamentária; A formalização ocorre mediante processo de inventário – o lançamento dá-se por autoridade administrativo no próprio processo. b. por doação – “transmissão” de bens por contrato; Imóveis – recolhido antes do registro do mesmo. Sujeito passivo: a CF e o CTN são omissos, cabe à lei estadual dispor. a. Transmissão causa mortis: herdeiros ou legatários. b. Na doação: ao donatário; responsável o doador. Base de cálculo: fica a critério de cada Estado/DF, não podendo ser superior ao valor venal do bem imóvel, móvel ou direitos. a. Processo de inventário – avaliação judicial dos bens e direitos transmitidos. b. Doação – valor venal do bem doado; o contribuinte declara, porém o fisco irá proceder a revisão do valor. Alíquota: varia de Estado para Estado. Máximo de 8%. SP – 4%. Lei – isenções. Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMS Competência: art. 155, II, CF e LC 114/2002. Função: fiscal e extrafiscal. Fato gerador: circulação de mercadoria ou prestação de serviços interestadual ou intermunicipal de transporte ou de comunicação. a. Circulação de mercadoria. b. Prestação de serviços de transporte interestadual ou intermunicipal. c. Prestação onerosa de serviços de comunicação. d. Importação de mercadorias. ICMS Qual é o momento em que nasce a obrigação tributária? a. Na saída da mercadoria do estabelecimento fornecedor/contribuinte. b. No início da prestação de serviços de transporte. c. No desembaraço aduaneiro de mercadorias importadas. d. Na aquisição em licitação pública etc. ICMS Sujeito passivo: vendedor de mercadorias, importador, prestador do serviço, adquirentes de mercadorias em licitações públicas etc. Base de cálculo – pode ser: a. valor da operação – circulação de mercadorias; b. o preço do serviço – transporte e comunicação; c. valor dos produtos importados convertidos em moeda nacional + II + IPI + despesas aduaneiras. ICMS – alíquotas Operações Interestaduais: quando temos vendedor e comprador em Estados diferentes, sendo ambos contribuintes. As alíquotas interestaduais foram fixadas pela Resolução 22/89 do Senado Federal: a. Regral Geral: 12%. b. Se a operação tem origem em Estados da Região Sul/Sudeste para Estados na Região Norte, Nordeste e Centro-Oeste: 7%. ICMS – alíquotas Operações internas: tanto vendedor quanto comprador estão no mesmo Estado. Nesse tipo de operação o Senado apenas fixou alíquotas mínimas e máximas; cabe à LO determinar em cada Estado. 7% a 25% – princípio da seletividade. Regra geral: 17% ou 18%. Obs.: cabe o princípio da não cumulatividade, ou seja, compensa-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas operações anteriores. Exercício prático Uma loja de São Sebastião vende uma geladeira por R$ 5.000,00 para Paulo. Como se calcula o ICMS a ser pago? Quem deve recolher o ICMS? Resposta: ICMS incide sobre o valor da mercadoria – R$ 5.000,00. Aplica-se alíquota interna do Estado de SP – 18%. Contribuinte – loja que efetuou a venda! Exercício prático Um atacado de SP vende um lote de controles remoto a uma loja de Cuiabá/MT no valor de R$ 100.000,00. Calcule o ICMS. A quem deve ser pago e por quem? Resposta: o atacado recolhe sobre os R$ 100.000,00 – alíquota interestadual – 7% = R$ 7.000,00 para o Estado de SP. A loja de Cuiabá recolherá a diferença levando em consideração o valor de revenda dos produtos. Se revender por R$ 200.000,00, calcula 17% sobre esse valor e desconta o ICMS que já foipago em SP! Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA Competência: art. 155, III, CF. Receita compartilhada. Função: fiscal e extrafiscal (combustíveis e uso). Sujeito passivo: proprietário do veículo. Fato gerador: a propriedade de veículos automotores no dia 1º de janeiro de cada ano. IPVA Base de cálculo: valor do veículo a cada ano; SEFAZ – tabela até 31 de outubro de cada ano. Alíquota: estipulada em cada Estado, podendo variar de acordo com a utilidade do carro. Interatividade Qual imposto incide sobre a prestação de serviços de transporte intermunicipal? a) ISS. b) IPVA. c) ICMS. d) ITCMD. e) IR. Resposta Qual imposto incide sobre a prestação de serviços de transporte intermunicipal? a) ISS. b) IPVA. c) ICMS. d) ITCMD. e) IR. Impostos federais IR. IPI. IOF. ITR. II. IE. IGF. Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza – IR Competência: arts. 153, III, CF e 43, CTN. Fato gerador: Art. 43, CTN: o imposto, de competência da União, sobre renda e proventos de qualquer natureza, tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica: de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou de ambos; de proventos de qualquer natureza, assim entendidos acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior. IR Função: fiscal e extrafiscal. Sujeito passivo: PF ou PJ que tiverem acréscimo patrimonial. Base de cálculo: a. PF – imposto incide sobre a renda líquida; b. PJ – a base de cálculo é o lucro (presumido ou real). PJ – lucro real Pode ser entendido como o acréscimo real do patrimônio em determinado período. É o lucro contábil, ajustado por meio de adições e exclusões. Empresas obrigadas a apresentar lucro real: a. que possuam receita bruta total no ano-calendário anterior superior a R$ 48.000.000,00; b. que tenham como objeto social atividade financeira (bancos, cooperativas de crédito, previdência privada etc.); c. que tenham lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior. Lucro presumido O lucro presumido será determinado aplicando-se sobre a receita bruta de vendas de mercadorias, produtos e/ou da prestação de serviços, apurada em cada trimestre, os percentuais legais conforme a atividade geradora (RIR/1999, art. 518 e art. 519, parágrafo único; Instrução Normativa SRF nº 93/1997, art. 3º, §§ 1º e 2º, e art. 36, I. Os percentuais iniciam em 1,6% chegando a 32% sobre o faturamento trimestral da empresa. PJ Alíquotas: 15% sobre o lucro real ou presumido; aplicando-se um adicional de 10% sobre o lucro excedente a R$ 240.000,00/ano ou R$ 20.000,00/mês. Exemplo: empresa lucrou R$ 300.000,00 ano; irá pagar 15% sobre o total e mais 10% sobre R$ 60.000,00 (lucro excedente). Período de apuração: lucro presumido – trimestral; o lucro real pode ser tanto anual como trimestral. IRPF Base de cálculo: lucro líquido (o que se auferiu de renda ou proventos no ano menos as deduções permitidas em lei). Alíquotas progressivas: 7,5% a 27,5%. Isentos. Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR Competência: art. 153, IV, CF – União. Capacidade: Municípios. Função: extrafiscal. Fato gerador: Art. 29, CTN: é a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da zona urbana do município. Conceito de bem imóvel por natureza: é o solo nu e seus agregados da própria natureza (vegetação, árvores) sem considerar o cultivo ou construções, compreendendo as árvores e frutos pendentes, o espaço aéreo e o subsolo. ITR Sujeito passivo: a. o proprietário; b. titular do domínio útil – enfiteuse e usufrutuário; c. possuidor – aquele que tem a posse, podendo pedir usucapião. Obs.: no caso de existirem proprietário e possuidor (arrendamento rural), quem paga é o proprietário. ITR Base de cálculo: é o valor fundiário do imóvel; é o valor da terra nua, sem construções, cultivos etc. Considera-se como tal a diferença entre o valor venal do imóvel e o valor dos bens incorporados ao imóvel, declarados pelo contribuinte e não impugnados pela Administração. Valor apurado em 1º de janeiro. Alíquotas progressivas: podendo variar de 0,03% até 20%, conforme grau de utilização da propriedade. Lançamento por homologação. Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI Competência: art. 153, VI e 46, CTN. Função: fiscal e extrafiscal. Possibilidade de o Executivo alterar as alíquotas por decreto (art. 153, p. 1º). Imposto seletivo (art. 153, p. 3º, I). Imposto não cumulativo (p. 3º, II). Imunidade quanto a produtos destinados ao exterior. IPI Fato gerador: art. 46, CTN. a. Desembaraço aduaneiro de produto importado. b. A saída do produto industrializado do estabelecimento do importador, do industrial, do comerciante ou arrematante. c. A arrematação do produto quando abandonado e levado a leilão. Sujeito passivo: importador; o industrial; comerciante ou o arrematante. IPI Base de cálculo: a. produto Industrializado – preço do produto + frete + outras despesas; b. mercadoria Importada – valor da mercadoria + II + taxas aduaneiras; c. produto leiloado – preço de arrematação. Alíquotas seletivas – 0% a 365,3% – TIPI. Exercício prático – não cumulatividade! Faz-se o registro, como crédito, do valor do IPI relativo à entrada de matérias-primas, produtos intermediários, materiais de embalagem e outros insumos que tenham sofrido a incidência do imposto ao saírem do estabelecimento de onde vieram. Faz-se o registro, como débito, do valor do IPI calculado sobre os produtos que saírem “industrializados” do estabelecimento. Ao final do mês é feita a apuração com relação ao crédito e ao débito para fins de pagamento do IPI. Interatividade Qual é o fato gerador para cobrança de ITR? a) A propriedade de bem móvel urbano. b) A propriedade de bem imóvel urbano. c) A propriedade de bem imóvel rural. d) A propriedade de veículo automotor. e) A propriedade de embarcações ou aeronaves. Resposta Qual é o fato gerador para cobrança de ITR? a) A propriedade de bem móvel urbano. b) A propriedade de bem imóvel urbano. c) A propriedade de bem imóvel rural. d) A propriedade de veículo automotor. e) A propriedade de embarcações ou aeronaves. Administração tributária Definição: toda a parte operacional da máquina tributária, ou seja, é através dela que temos o lançamento tributário (quando necessário), a fiscalização e a arrecadação de tributos, envolvendo ainda atividades, tais como emissão de certidão de regularidade fiscal em nome do contribuinte, orientação e esclarecimentos aos contribuintes para o cumprimento da legislação tributária. O CTN divide o tópico administração nos seguintes pontos: Fiscalização É um poder-dever do Estado – cabe ao fisco exercer, compulsoriamente, o controle sobre o comportamento dos sujeitos passivos, no sentido de adimplirem suas obrigações. A atividade fiscalizadora – documentada, a fim de garantir a segurança jurídica. O art. 195, CTN: “Para efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes, industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los”. O art. 145, parágrafo 1º, da CF faculta “a administração tributária, especialmente para conferir a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte”. LC 105/2001 – art 6º permite: Com relação ao sigilo de informações bancárias – não é absoluto, podendo ser quebrado em caso de instauração de processoadministrativo ou procedimento fiscal em curso, sendo que tais informações sejam consideradas indispensáveis pela autoridade administrativa. O resultado da busca de informações deve ser mantida em segredo. Há doutrinadores que discordam desse entendimento, exigindo decisão judicial para quebra de sigilo bancário. Dívida ativa O art. 201 do CTN declara que “constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pela lei ou por decisão final proferida em processo regular”. A constituição em dívida ativa visa à constituição de título executivo, o qual será destinado à cobrança judicial de créditos não pagos. Com inscrição do crédito não pago no Livro da Dívida Ativa é possível extrair a Certidão de Dívida Ativa (CDA). Certidões A certidão negativa de débito tributário é documento probatório da regularidade de situação fiscal, requisito exigido para participar de licitações e operações de financiamento. A certidão positiva com efeitos negativos considera o contribuinte em situação regular, mesmo havendo débito tributário junto a órgão público, desde que a obrigação correspondente esteja com a exigibilidade suspensa ou em relação a qual haja execução garantida por penhora. Certidões – emissão por funcionário público Art. 208 do CTN: “a certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda Pública, responsabiliza pessoalmente o funcionário que a expedir, pelo crédito tributário e juros de mora acrescidos”. Ilícitos tributários Definição: as obrigações tributárias supõem a possibilidade de descumprimento. É possível que o destinatário da norma, por diversas razões, proceda de forma diversa da querida pela norma. Dessa forma, tem-se que infração ou ilícito é uma conduta contrária à norma. Sanção é o meio pelo qual se vale a ordem jurídica para desestimular o comportamento ilícito. A ação de execução é a sanção destinada a obter do responsável pela inobservância da norma o adimplemento de seu dever. Ilícitos administrativos É o comportamento que implica inobservância de norma tributária. Implica inadimplemento de obrigação tributária, seja principal ou acessória. Sanção – multa pecuniária. Ilícitos penais – crimes contra a Ordem Tributária – Lei 8.137/1990 Art. 1° – constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas: I. omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias; II. fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal; III. outras. Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos e multa. Extinção da punibilidade pelo pagamento O Supremo Tribunal Federal já consagrou o entendimento segundo o qual, em face da Lei 10.684/2003, o pagamento do débito tributário a qualquer momento extingue a punibilidade de qualquer dos crimes contra a ordem tributária, mesmo depois de recebida a denúncia. Elisão e evasão fiscal Elisão fiscal é um procedimento legítimo e lícito, que consiste em buscar um caminho mais econômico com relação à área fiscal da empresa, respeitando o ordenamento jurídico. Já a evasão fiscal, o contrário de elisão, é prática que infringe a lei, cometida após a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária, e objetiva reduzi-la ou ocultá-la. Evasão fiscal é crime tributário! Interatividade No que consiste uma certidão positiva com efeitos negativos? a) É documento probatório da regularidade de situação fiscal do contribuinte. b) Considera o contribuinte em situação regular, mesmo havendo débito tributário junto a órgão público, por motivos expressos em lei. c) É certidão expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda Pública. d) É documento que caracteriza o crime tributário do contribuinte. e) Todas as alternativas anteriores estão corretas. Resposta No que consiste uma certidão positiva com efeitos negativos? a) É documento probatório da regularidade de situação fiscal do contribuinte. b) Considera o contribuinte em situação regular, mesmo havendo débito tributário junto a órgão público, por motivos expressos em lei. c) É certidão expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda Pública. d) É documento que caracteriza o crime tributário do contribuinte. e) Todas as alternativas anteriores estão corretas. ATÉ A PRÓXIMA! Slide Number 1 Competência tributária dos impostos municipais e DF Imposto sobre a Propriedade Predial�e Territorial Urbana – IPTU IPTU – o periódico é apurado a cada�1º de janeiro do ano correspondente Atualização do IPTU por decreto �Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis – ITBI – art. 156, II, CF e art. 35 a 42, CTN� ITBI Imposto sobre Serviços de�Qualquer Natureza – ISSQN ISS – fato gerador ISSQN ISS Interatividade Resposta Competências de impostos dos Estados e DF Slide Number 15 Slide Number 16 Imposto sobre Operações relativas à Circulação�de Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMS ICMS ICMS ICMS – alíquotas ICMS – alíquotas Exercício prático Exercício prático Imposto sobre a Propriedade�de Veículos Automotores – IPVA IPVA Interatividade Resposta Impostos federais Imposto sobre a Renda e�Proventos de Qualquer Natureza – IR IR PJ – lucro real Lucro presumido PJ IRPF Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR ITR ITR Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI IPI IPI Exercício prático – não cumulatividade! Interatividade Resposta Administração tributária Fiscalização Slide Number 46 LC 105/2001 – art 6º permite: Dívida ativa Certidões Certidões – emissão por funcionário público Ilícitos tributários Ilícitos administrativos Ilícitos penais – crimes contra a�Ordem Tributária – Lei 8.137/1990 Extinção da punibilidade pelo pagamento Elisão e evasão fiscal Interatividade Resposta Slide Number 58