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Fabrica de Chocolates

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alessandro bontempelli moreira
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centro de educação a distancia – polo pirassununga
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
ALESSANDRO BONTEMPELLI MOREIRA
Produção Textual Interdisciplinar individual – pti
PIRASSUNUNGA
2019
ALESSANDRO BONTEMPELLI MOREIRA
Produção Textual Interdisciplinar individual - pti
Produção Textual Interdisciplinar apresentada ao Curso Superior de Tecnologia em Logística na Instituição Anhanguera, como requisito para obtenção de pontuação parcial nas disciplinas de Logística Reversa, Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, Planejamento, Controle e Gerenciamento de Materiais, Logística Internacional, Planejamento, Programação e Controle da Produção e Seminário de Projeto Integrado IV. 
Orientadora: Clarissa Rangel Betti
PIRASSUNUNGA
2019
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
2.1 GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS ........................................4
2.2 PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO	6
2.3 LOGÍSTICA INTERNACIONAL ............................................................................6
2.4 Logística reversa	8
2.5 PLANEJAMENTO, CONTROLE E GERENCIAMENTO DE MATERIAIS	10
3 CONsiderações finais	11
REFERÊNCIAS	12
INTRODUÇÃO
A situação geradora de aprendizagem considera que a WONKA S.A. é uma fábrica de produtos de chocolate, fundada pelo senhor William, em 1985, no mercado há mais de 30 anos. Ela está sediada na cidade de Campinas/SP e pretende atender a todas as regiões do Brasil. Entretanto, enfrentam gargalos no atendimento aos mercados das regiões Nordeste e Norte pelo tipo de produto que produzem. A WONKA S.A. está perdendo vendas no mercado interno, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, nas quais empresas locais, por estarem mais próximas aos seus clientes, estão concorrendo com produtos similares e com menores preços, além de garantir a troca de produtos danificados. Outro problema é o alto volume de estoques de matérias-primas, pois trabalha com 80% de cacau importado, o que demanda um volume maior de compra devido ao lead time do processo de importação. Por fim, a empresa necessita agregar sua demanda de modo que não haja quebra em seu atendimento, uma vez que, como alternativa para a queda de vendas, a WONKA S.A., acaba de negociar a venda de uma grande quantidade de ovos de páscoa de chocolate ao leite para um distribuidor na África do Sul, ou seja, sua primeira exportação, e o embarque está provisionado para dezembro.
A partir desse contexto, a produção de texto apresentada a seguir irá desenvolver acerca dos conhecimentos relativos às disciplinas eu foram estudadas ao longo do semestre, algumas estratégias e ideias de consultoria para ajudar a empresa analisada a se reerguer no mercado e se consolidar em relação aos problemas enfrentados pela empresa. 
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Os canais de distribuição de uma empresa consistem na aplicação da promoção das estratégias organizadas para que um determinado produto ou um serviço chegue ao seu destino final. Esse processo consiste em etapas que devem ser seguidas para que um produto possa chegar ao cliente por meio dos padrões de qualidade e eficiência, gerando maior satisfação ao consumidor final. Dessa forma, Ferreira (et.al, 2016) destaca que “Canais de distribuição podem ser definidos como um conjunto de organizações interdependentes, envolvidas no processo, e que tornam um produto ou serviço disponível para o uso ou consumo. Em outras palavras, o canal de distribuição ocupa-se dos aspectos mercadológicos e comerciais, sendo o caminho que o produto ou serviço fará para chegar ao consumidor final”. Ainda segundo os autores, as principais características dos canais de distribuição são inseridas em:
• Garantir a disponibilidade do produto e sua rápida reposição nos pontos de venda; • Aumentar o potencial de vendas do produto; • Fomentar a cooperação dos participantes da cadeia de suprimentos;
• Garantir o nível de serviço projetado;
• Estabelecer um fluxo de informações rápido e confiável para a tomada de decisão;
• Buscar a redução dos custos e a agregação de valor em toda a cadeia.
Dessa forma, essa metodologia, assim como destacado, permite a definição das ações que podem ser tomadas para garantir um melhor desenvolvimento da distribuição logística dos processos envolvendo desde a produção até a entrega do produto. Para a WONKA S.A., o canal de distribuição mais eficiente seria o canal vertical. Segundo Ferreira (et. al, 2016), os canais verticais são as estruturas tradicionais do canal de distribuição, e que basicamente seguem uma sequência simples de distribuição, ou seja, de um lado o fabricante e do outro o consumidor final. Esse tipo de canal considera dois participantes comuns, podem-se estabelecer diversos arranjos possíveis e níveis de distribuição variados (FERREIRA, CARNACCHIONI, VIETRO E FRANCISCATO, 2016, pág. 12). Nesse tipo de canal, a esquematização é distribuída da seguinte maneira:
Manufatura
Atacadista
Setor de vendas do fabricante
Varejo
Consumidor
A partir da esquematização, podemos perceber que pelo canal de distribuição vertical a empresa pode passar por cada processo até o consumidor final, de modo que, na ótica dos custos e meio de transporte, pode apresentar uma melhor alternativa para a empresa. 
2.2 PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO
Costa (2016) elenca que o planejamento agregado visa compatibilizar os recursos produtivos da empresa à demanda agregada, de forma a adequar os recursos necessários ao atendimento desta, atuar na demanda, a fim de que os recursos disponíveis possam atendê-la, ou, ainda, adotar uma estratégia de operações mista, atuando tanto nos recursos como na demanda. Segundo o autor, o planejamento agregado visa balancear as faltas e excessos de recursos, atuando nas ofertas de recursos, na demanda ou adotando uma estratégia mista (COSTA, 2016, pág. 95). Dessa forma, para auxiliar a empresa WONKA no processo de planejamento agregado, deve-se considerar a seguinte tabela:
	
	ANO 2019
	MÊS
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	ESTOQUE INICIAL
	30
	30
	27
	17
	17
	15
	PREVISÃO DE DEMANDA
	35
	38
	45
	35
	37
	50
	PRODUÇÃO
	35
	35
	35
	35
	35
	35
	ESTOQUE FINAL
	30
	27
	17
	17
	15
	0
2.3 LOGÍSTICA INTERNACIONAL
A Indústria WONKA S.A. acaba de negociar a venda de uma grande quantidade de ovos de páscoa para um distribuidor na África do Sul e o embarque está provisionado para dezembro. Sendo assim, é necessário considerar que a empresa realizará a exportação dos produtos, que podem ser feitas pelas Tradings Companies; estas consistem em “empresas comerciais que atuam como intermediárias entre empresas fabricantes e empresas compradoras, em operações de exportação ou de importação” (WIKIPÉDIA). As Tradings Companies trabalham com equipes próprias de vendas e com representantes no exterior, cujos custos de viagens e negociações, além dos operacionais, poderão ser ou não rateados entre elas ou por meio do sistema Over-Price (ROSA, BORGES E OLIVEIRA, 2016). Assim, essa configura uma melhor vantagem para a empresa exportar, de modo que garante maior segurança e mobilidade da prestação dos serviços e atividades para exportar os produtos com muito mais segurança. 
Outro processo de grande importância para as empresas consiste no Sistema Integrado de Comércio Exterior - Siscomex. Este consiste em um “sistema integrado que faz a conexão entre as diversas entidades envolvidas na exportação e importação de bens e serviços, trazendo agilidade e transparência para as operações de comércio exterior” (ROSA, BORGES E OLIVEIRA, 2016). Para a exportação de produtos, as etapas para o cadastramento no SISCOMEX consideram o seguinte, segundo os autores Rosa, Borges e Oliveira (2016):
a. Registro de Exportação – RE: guia (eletrônica) de natureza comercial, cambial, financeira e fiscal que formaliza a operação de exportação e deve ser solicitada,
antecipadamente, à declaração para o despacho aduaneiro;
b. Registro de operação de crédito – RC: mesma definição do RE, porém, com características de operação financiada, independente da origem dos recursos;
c. Declaração de despacho de exportação – DDE: guia com a qual é possível conferir se a mercadoria exportada está em conformidade com as declarações do exportador;
d. Comprovante de exportação – CE.
2.4 Logística reversa
A prática da responsabilidade social e ambiental nas organizações compreende um conjunto de ações que vai muito além da inserção de atividades que estejam voltadas para a mera prática de sustentabilidade. A responsabilidade ambiental empresarial compreende as ações estratégias que visam o compromisso com o respeito ao meio ambiente e à sociedade. A WONKA S.A. é uma empresa que atua no ramo alimentício e, por isso, a responsabilidade ambiental é um aspecto essencial para a promoção do desenvolvimento organizacional da empresa. Para elucidar essa prática, algumas ações que podem ser inseridas pela empresa são:
· A adoção de um programa de reciclagem dos produtos e insumos;
· Participação em projetos de sustentabilidade na comunidade;
· Coleta adequada de lixos e insumos;
· Prática de reciclagem e reaproveitamento de insumos para produzir produtos sustentáveis;
· Inserir um programa de captação e reutilização de água;
· Prática de economia de energia e insumos, para evitar desperdícios.
Outro aspecto importante se dá nas modalidades de canais reversos. Os canais reversos são classificados em:
a) Canais reversos de reuso;
b) Canais reversos de remanufatura;
c) Canais reversos de reciclagem.
Já as categorias de Logística Reversa do Pós – Venda, segundo Alves, Shella e Oliveira (2015) são:
1. Categoria comercial
· Retornos não contratuais: devoluções por erro do fornecedor nas vendas diretas;
· Retornos contratuais: retornos definidos por meio de um contrato comercial entre empresas visando geralmente ao aumento de vendas;
· Retorno de ajuste de estoques de canal: devolução ou a liquidação de estoques dos bens de pós-venda por ajustes de estoques no canal normalmente envolve duas empresas, e os produtos envolvidos ou liquidados serão revalorizados por meio de envio.
2. Categoria garantia/qualidade
· Qualidade intrínseca: produtos que apresentam defeitos de fabricação, falhas de funcionamento, avarias no produto e embalagem etc;
· Validade de produto: expiração do prazo de validade: situações onde existem contratos/ acordos entre fornecedor, atacadistas e varejistas que permitem o retorno dos estoques residuais de produtos que perdem a validade;
· Recall de produtos: mecanismo que obriga o fornecedor a alertar nos meios de comunicação como: jornais, rádios e TVs os consumidores que adquiriram produtos defeituosos com potencial risco para a saúde e segurança. (ALVES, SHELLA, OLIVEIRA, 2015). 
2.5 Planejamento, controle e gerenciamento de materiais
A WONKA S.A. negociou a sua primeira exportação para a África do Sul. Serão exportados ovos de páscoa de chocolate ao leite, num total de 4.500 caixas com 18 ovos de páscoa de 225g cada. Os ovos serão recheados com 03 bombons de chocolate de 19g. Nesse processo, é fundamental que a empresa considere seu plano de atuação para desenvolver estratégias que garantam que o sistema de distribuição seja eficiente. A embalagem tem como função básica conter e proteger o produto garantindo sua integridade e conservação e neste sentido ela permite que a sociedade se abasteça dos mais variados produtos podendo adquiri-los em locais e estabelecimento de diversas naturezas, viabilizando assim tanto as indústrias que os produzem como o comércio que o distribuem (WANKE, 2012, citado por ALVES E SOUSA, 2018). Portanto, para a empresa oferecer um melhor gerenciamento de entrega de produtos, as embalagens necessárias são as de consumo e das de transporte que, respectivamente, estão nos níveis primário e quaternário, que pode facilitar para que o produto possa chegar com maior eficiência ao destino final.
Por fim, a produção do recheio dos bombons, tem sua produção integralmente manual demandando uma grande quantidade de mão de obra, por isso a empresa está implantando o sistema Kanban. Sabendo que um contentor de bombons passa 0,5 dia em processamento e 0,2 dia em manipulação de materiais e espera durante o seu ciclo de fabricação. É sabido que a demanda diária pela peça é de 3.000 bombons. Não sendo necessário o estoque de segurança, por se tratar de uma demanda conhecida, ou seja, utilizaremos fator de 0%, de modo que serão trabalhados com 30 bombons em cada contentor. Dessa forma, o cálculo será feito da seguinte maneira para descobrir o numero de contentores:
Bombons produzidos:
	 3.000 x 0,7 + 1 / 30
 2.100 + 1 / 30
 70 + 1
Total de contentores utilizados: 71 Contentores
3 CONsiderações finais
A partir da produção de texto, podemos observar, como uma fonte de pesquisa, em como a logística desempenha um papel muito importante para o desenvolvimento das empresas. A logística e seus processos compreendem muito mais que a mera prática de atividades envolvendo os canais de uma empresa e, assim, é essencial discutir esses fatores. O trabalho serviu para dar uma maior base em relação à área estudada e pode estimular a ampliação de conhecimentos relativos à logística e suas áreas relacionadas.
Assim, pela produção do trabalho, espera-se que possa contribuir não só para a exposição das ideias relativas aos conhecimentos acerca das disciplinas, como também para promover a inserção da compreensão em cada prática discutida, de modo que possa contribuir futuramente para futuras práticas profissionais.
REFERÊNCIAS
ALVES, Adriano Rosa; Sella, Marcio Ronald.; Oliveira, Alexandra Petrechi de. Logística reversa. Londrina: Editora e Distrib. Educacional S. A., 2015. 
ALVES, Adriano Rosa; SOUSA, Edmarcos Carrara de. Planejamento, controle e gerenciamento de materiais. Londrina: Editora e Distrib. Educacional S. A., 2018.
BORGES, Alexandre Trevisan; ALVES, Adriano Rosa; OLIVEIRA, Alessandra Petrechi de. Logística internacional. Londrina: Editora e Distrib. Educacional S. A., 2016.
EXEMPLOS DE CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO REVERSOS. Disponível em: <http://www.tecspace.com.br/paginas/aula/faccamp/Rev/Texto01.pdf>. Acesso em: outubro, 2019
FERREIRA, Leonardo, et al. Gerenciamento da cadeia de suprimentos. Londrina: Editora e Distrib. Educacional S. A., 2016.
GUARNIERI, Patrícia. Logística reversa: em busca do equilíbrio econômico e ambiental. Editora clube de autores: RECIFE, 2011.
RODRIGUES, Gisela Gonzaga; PIZZOLATO, Nélio Domingues. LOGÍSTICA REVERSA DOS PRODUTOS DE PÓS-VENDA NO SEGMENTO DE LOJAS DE DEPARTAMENTO. Disponível em: <http://www.web-resol.org/textos/arq107.pdf>. Acesso em: outubro, 2019.

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