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Teoria da Literatura I avaliação 3

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Disciplina:
	Teoria da Literatura I (LED100)
	Avaliação:
	Avaliação Final (Objetiva) - Individual Semipresencial ( Cod.:671092) ( peso.:3,00)
	Prova:
	29221207
	Nota da Prova:
	10,00
	
	
Legenda:  Resposta Certa   Sua Resposta Errada  
Parte superior do formulário
	1.
	A arte vanguardista se diferencia das outras em um dado momento. Isso ocorreu com Marcel Duchamp, artista de vanguarda, ao inscrever como obra de arte um artefato industrial, um mictório intitulado "A fonte", em uma exposição museológica da França em 1917. Daí em diante, arte não se ateria exclusivamente aos trabalhos artesanais advindos do corpo do artista, mas de qualquer objeto que apresentasse um novo olhar estético. A partir do exposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A vanguarda, embora apresente novos modos culturais de recepção artística, não pode depreender-se dos modos tradicionalmente aceitos como arte por determinada cultura.
(    ) Arte é variação com relação ao estabelecido tradicionalmente como arte, independente de qual seja a cultura e se há ou não vanguarda artística.
(    ) O mictório "A fonte" é considerado arte porque desloca a percepção do observador, independente de ser um produto industrial.
(    ) O experimento artístico de Marcel Duchamp é um caso de redimensionamento da cultura artística que substitui a questão "isso é arte" para a questão do "quando isso é arte".
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - F - V - V.
	 b)
	F - V - F - V.
	 c)
	F - F - V - V.
	 d)
	V - V - V - F.
	2.
	Desde a antiguidade clássica, a literatura pode ser classificada por meio da teoria dos gêneros literários, que agrupam as obras produzidas em uma tipologia lírica, épica ou dramática, que são peculiares aos modos de produção e de recepção de cada texto literário. Sobre a teoria dos gêneros, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	A teoria dos gêneros não representa modos de ver o mundo ou de classificar obras literárias, estando atada ao gosto peculiar do público leitor.
	 b)
	A teoria dos gêneros representa modos de ver o mundo, servindo também como modo de classificação das obras literárias, que se agrupam nas três modalidades: lírico, épico ou narrativo e dramático.
	 c)
	A teoria dos gêneros é apenas uma forma de classificação das obras literárias.
	 d)
	A teoria dos gêneros representa modos de ver e de ouvir o mundo, faltando complementar outros sentidos de leitura.
	3.
	No gênero narrativo, as ações são desenvolvidas por personagens, os quais, por fazerem as ações acontecer, são os elementos responsáveis pelo desenrolar do enredo. Deve-se apenas atentar para o fato de que, embora pareçam reais, eles são inventados, muito embora as narrativas ficcionais possam estar baseadas em fatos (no real, concreto). Sobre essas características das narrativas ficcionais, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Os personagens são muitos, vão desde o autor da obra até o narrador do texto.
	 b)
	Os personagens são seres de linguagem que conduzem o enredo das narrativas.
	 c)
	Os personagens são seres reais, assim como as pessoas, e conduzem as narrativas.
	 d)
	Os personagens são parte do espaço e do tempo do enredo ficcional.
	4.
	Leia o poema a seguir:
Autopsicografia
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que leem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Sobre o que é específico do processo de criação literária, analise as sentenças a seguir:
I- Escrever aquilo que deveras sente, num compromisso com o verdadeiro.
II- Ser capaz de captar sentimentos dos leitores e a forma de expressão deles.
III- Transformar um elemento extraliterário, como a dor, em objeto estético.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: PESSOA, Fernando. Autopsicografia. In: Obra completa. Porto: Lello & Irmãos, 1975, p. 255.
	 a)
	As sentenças I e III estão corretas.
	 b)
	Somente a sentença I está correta.
	 c)
	As sentenças I e II estão corretas.
	 d)
	Somente a sentença III está correta.
	5.
	O saber literário demonstrou, para além da fidelidade lógica das ciências instrumentais aos fatos históricos, que a narrativa ficcional é também uma forma de conhecimento da realidade, que ela pode revelar fatos insuspeitados da realidade na medida em que liberta o pensamento para flertar com a imaginação. Por isso, Aristóteles falava da literatura como reveladora, não de uma verdade buscada pela especulação filosófica, mas de uma verdade possível, portanto verossimilhante. Sobre esse tópico, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As narrativas literárias distorcem a realidade na mesma medida em que a revela, pois são frutos da ilusão adormecida da humanidade.
	 b)
	As narrativas literárias caracterizam-se por narrar um fato, real ou ficcional, a partir de elementos organizados, cada qual com sua função.
	 c)
	As narrativas literárias distorcem a realidade, mas não a revela, pois essa função cabe às narrativas históricas e científicas.
	 d)
	As narrativas literárias não distorcem a realidade, posto que demonstram com mais profundidade a realidade que buscam verificar.
	6.
	Ao analisarmos o gênero dramático, na Grécia de Platão e Aristóteles, pode-se perceber que ele obteve destaque por apanhar a época áurea das tragédias e comédias - Sófocles, da obra Édipo rei, Eurípedes, da obra As bacantes etc. - que apreendiam formas simultaneamente profundas, embora, em termos de recursos logísticos, ainda rudimentares do teatro, cujo percurso se dará até a modernidade incorporando e diversificando formas de concepção, tecnologia e sensibilidade características de cada época, das quais se podem elencar alguns pontos. Acerca destas épocas, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Renascimento: as personagens nesse período têm valor similar ao coro formado por vários cidadãos da polis que desempenhavam em conjunto um papel de mediação entre a trajetória e as vontades do ator e a verdade social da comunidade.
	 b)
	Neoclassicismo: época em que, com a aparição da perspectiva nas artes visuais, incorpora-se à cena teatral o palco, de origem italiana, que propicia aos expectadores a noção de profundidade e perspectiva, criando com mais vivacidade a ilusão das cenas.
	 c)
	Barroco: contrário às ideias de validação da realidade por meio da arte, essa escola busca transformar a realidade em aparência de modo a que o expectador visualize, no plano terrestre, a face do divino.
	 d)
	Antiguidade: aqui, retoma-se de modo prescritivo os princípios de unidade de tom e de ação do classicismo italiano, bem como da verossimilhança aristotélica.
	7.
	Em sua obra "República", Platão distingue três gêneros de narrativa ao redor dos quais decorrem, segundo suas formulações, a lírica, a épica e o drama, em princípio imbrincados e muitas vezes concorrentes. Sua intuição inicial é verdadeira, pois em uma drama, por exemplo, podemos encontrar momentos épicos ou de alta densidade lírica. Com base nestas correlações intrínsecas entre os gêneros literários, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A lírica, para Platão, caracterizar-se-ia como uma narração do próprio poeta sem imitação.
(    ) A narrativa dramática, para Platão, é uma narrativa oposta à lírica na medida em que retiram-se as falas do poeta, restando tão somente os diálogos, tal como se observa na tragédia e na comédia gregas.
(    ) A épica é pensada como um gênero misto na medida em que a voz do poeta aparece intercalada pelas vozes dos personagens.
(    ) Para o filósofo, não se distinguem a prosa e a poesia na medida em que três vozes, a saber: lírica, épica e dramática aparecem nessas formas literárias.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - V - V - F.
	 b)
	V - F - F - F.
	 c)
	F - F - V - F.
	 d)
	V - F - V - V.
	8.
	Leia os textos a seguir:Texto 1
Para se formar e poder exercer bem sua profissão, um médico precisa dominar os saberes científicos, obtidos no curso universitário, e os saberes da ação, aprendidos durante o trabalho em hospitais, onde ele compartilha com médicos e enfermeiros o atendimento a pacientes. Se ele tiver somente o saber científico, pode até se tornar um bom conhecedor da medicina, mas jamais será um bom médico. Com os professores, ocorre situação semelhante: sem a prática, o educador não será eficiente em sala de aula.
FONTE: CHARTIER, Anne-Marie. Nova Escola. São Paulo: Abril. n. 236, out./2010.
Texto 2
A experiência da leitura decorre das propriedades da literatura enquanto forma de expressão que, utilizando-se da linguagem verbal, incorpora a particularidade dessa de construir um mundo coerente e compreensível, logo, racional; esse universo, contudo, se alimenta da fantasia do autor, que alimenta da fantasia do autor, que elabora suas imagens interiores para se comunicar com o leitor
FONTE: ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 11ª dd. São Paulo: Global, 2003.
Sobre o que o docente deve considerar ao ensinar literatura, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Usar com competência, durante o ano, todo o livro didático, o qual proporciona o domínio teórico necessário para abordar o historicismo literário, indispensável ao entendimento de obras de quaisquer gênero e época.
	 b)
	Relacionar conceitos aprendidos em sua formação docente com a prática da sala de aula e, em específico, utilizar esse momento de sala para aprimorar o trabalho com a literatura; a partir dela, pode levar os alunos a desenvolver textos compreensíveis a partir da fantasia dos autores.
	 c)
	Atualizar sua competência, ao discutir, por exemplo, obras com as quais não teve contato em sua formação, o que permite uma relação simétrica entre professor e aluno, condição indispensável na análise crítica de obras literárias.
	 d)
	Reconhecer as diferenças entre o domínio das teorias e os métodos de ensino de literatura, mas concebê-los como irrelevantes frente ao acompanhamento do progresso e das dificuldades dos alunos em leitura de obras literárias.
	9.
	Nas narrativas tradicionais, sobre as quais Aristóteles se debruçou de modo a estabelecer uma teorização sobre a narrativa, o enredo distinguia-se da fábula por nele se imitar a ação, que se divide em: apresentação, complicação, clímax e epílogo. A partir do exposto, analise as afirmativas a seguir:
I- Na apresentação, o narrador revela uma determinada situação estável situando-a historicamente no tempo e no espaço, nos quais os personagens apresentam-se geralmente em harmonia.
II- Na segunda etapa da narrativa, aparece a complicação, quando algum fato provoca a transformação da situação inicial, desencadeando conflitos que quebram a harmonia inicial, gerando um consequente desequilíbrio.
III- O clímax é a etapa intermediária da narrativa, quando a complicação do enredo, por não atingir o seu ponto culminante, exige consequentemente uma resolução do conflito.
IV- No epílogo, apresenta-se o destino final dos personagens, por isso é também conhecido como desfecho da narrativa, precisamente dado quando a complicação é superada e o enredo volta exatamente ao equilíbrio harmônico da situação inicial.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Somente a afirmativa IV está correta.
	 b)
	As afirmativas I e II estão corretas.
	 c)
	As afirmativas I, III e IV estão corretas.
	 d)
	Somente a afirmativa III está correta.
	10.
	"Ao lermos, se estamos descobrindo a expressão de outrem, estamos também nos revelando, seja para nós mesmos, seja abertamente. Daí por que a troca de ideias nos acrescenta, permite dimensionarmo-nos melhor, esclarecendo-nos para nós mesmos, lendo nossos interlocutores. Tanto sabia disso Sócrates como o sabe o artista de rua: "conversando também conheço o que é que eu digo".
O texto aborda a interação do texto-leitor. Com base no exposto, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: Recepção e interação na leitura. In: Pensar a leitura: complexidade. Eliana Yunes (Org). São Paulo: Loyola, 2002.
	 a)
	A perspectiva apontada no texto favorece a vivência da leitura do conhecimento da mente do autor (dos argumentos).
	 b)
	O texto aponta que é necessária a troca de ideias sobre a leitura; ler com o outro para nos conhecermos.
	 c)
	A aproximação do que afirma Sócrates e o que sabe o artista de rua é incoerente.
	 d)
	A leitura (em sala) é a confirmação da fala de uma autoridade.
	11.
	(ENADE, 2017)
TEXTO 1
O processo de canonização não pode ser isolado dos interesses dos grupos que foram responsáveis por sua constituição, e, no fundo, o cânon reflete estes valores e interesses de classe. O cânon é um evento histórico, visto ser possível rastrear a sua construção e sua disseminação. Não é suficiente repensá-lo ou revisá-lo, lendo outros e novos textos, não canônicos e não canonizados, substituindo os 'maiores' pelos 'menores', os escritores pelas escritoras e assim por diante. Tampouco basta - ainda que seja extremamente necessário - dilatar o cânon e nele incorporar outras formações discursivas, como a telenovela, o cinema, o cordel, a propaganda, a música popular, os livros didáticos ou infantis, a ficção científica, buscando uma maior representatividade dos discursos culturais. O que é problemático, em síntese, é a própria existência de um cânon, de uma canonização que reduplica as relações injustas que compartimentam a sociedade.
FONTE: REIS, R.C. In: JOBIM, J. L. (Org.). Palavras da crítica. Rio de Janeiro: Imago, 1992 (adaptado).
TEXTO 2
Uma vida inteira pela frente. O tiro veio por trás.
FONTE: MOSCOVICH, C. Uma vida inteira pela frente. In: FREIRE, M. (Org.). Os cem menores contos brasileiros do século. 2. ed. Cotia: Ateliê Editorial, 2004 (adaptado).
Considerando a discussão sobre o cânon literário apresentada no texto 1 e o gênero do miniconto, exemplificado no texto 2, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I- A forma literária do miniconto, por ser semelhante à da crônica, deve ser considerada expressão literária de valor para que a seleção de obras que integram o cânon seja democrática.
PORQUE
II- A formação do cânon é derivada de valores estéticos e políticos, e sua existência promove a valorização justa de obras e a manutenção da divisão social.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	 b)
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
	 c)
	As asserções I e II são proposições falsas.
	 d)
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
	12.
	(ENADE, 2008) "Ao lermos, se estamos descobrindo a expressão de outrem, estamos também nos revelando, seja para nós mesmos, seja abertamente. Daí por que a troca de idéias nos acrescenta, permite dimensionarmo-nos melhor, esclarecendo-nos para nós mesmos, lendo nossos interlocutores. Tanto sabia disso Sócrates como o sabe o artista de rua: "conversando também conheço o que é que eu digo". A partir das reflexões do texto apresentado, assinale a alternativa CORRETA a respeito da interação texto-leitor.
FONTE: Recepção e interação na leitura. In: Pensar a leitura: complexidade. Eliana Yunes (Org). Rio de Janeiro: PUCRio; São Paulo: Loyola, 2002, p. 105 (com adaptações).
	 a)
	Para a leitura como descobrimento ser efetiva, é necessária a troca de ideias sobre a leitura; ler com o outro para nos conhecermos.
	 b)
	A interação texto-leitor deve ser evitada, por fugir ao controle do autor e favorecer uma espécie de "valetudo interpretativo".
	 c)
	A perspectiva apontada no texto favorece a vivência da leitura como autoconhecimento, em detrimento da leitura como identificação da expressão do outro.
	 d)
	A aproximação, no texto, entre o que sabia Sócrates e o que sabe o artista de rua, é incoerente porque os respectivos horizontes de expectativa são diferentes.
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