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ResumoA07b_StoryTelling

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WebAula 07 a partir 03/19
No gráfico considerado uma referência por Pilhofer, o leitor­internauta pode interagir com
detalhes como porcentagens de votação em cada estado e com o número de votos no colégio
eleitoral. A arquitetura com cinco colunas, bela e informativa entrega a notícia muito bem.
Seguindo a tendência internacional, os jornais O Globo e O Estado de São Paulo lançaram
editorias de gráficos interativos. No Estadão, um dos mais conhecidos exemplos é o Basômetro,
que analisa o comportamento dos partidos da base aliada do governo nas votações no
Congresso, desde 2003.
Geojornalismo
Além de tabelas e gráficos interativos em formatos variados, uma tendência do jornalismo que
surgiu com a internet, com a disponibilidade de dados produzidos por sensores e satélites, e com
a expansão dos celulares, foram os mapas jornalísticos. A partir de base de mapas pré­
existentes como o Google Maps ou Open Street Maps são construídos mapas interativos, muitos
deles abertos à participação do internauta.
Projetos como o software africano Ushahidi permitem que o internauta faça o upload de fotos,
vídeos, textos e mensagens via SMS, criando um mapa­cidadão interativo.
O brasileiro Mapas Coletivos se inspirou na ideia e funciona como uma espécie de rede social,
em que grupos podem construir mapas de forma colaborativa, convidando outras redes de
pessoas para colaborar. Veja este exemplo!
Cada ponto do mapa Rio dos Jogos traz um depoimento de um morador sobre as Obras que
ocorrem na cidade por conta das Olimpíadas de 2016. Outros softwares de georreferência são
mapbox.com, crowdmap.com.
NewsGames
Assim como os advergames, os newsgames são jogos que contam histórias jornalísticas por
meio da linguagem dos jogos.
Bogost (2010) define os newsgames como “um corpo extenso produzido na interseção entre os
videogames e o jornalismo”. As subcategorias dos newsgames são definidas como:
Documentários em forma de jogos;
Jogos que simulam o tempo real;
Infográficos interativos;
Literatura eletrônica;
Quiz.
No Brasil, a Revista Superinteressante é a que mais investe no gênero, mas outras iniciativas
interessantes também foram criadas:
Jornal O Estado de São Paulo (Desafio dos Craques);
Universo Online (Eleições do Brasil);
Rede Globo (Missão Bioma).
Por exemplo, em Filosofighters, o jogador é convidado a conhecer a linha de argumentação dos
filósofos de diferentes épocas e a criar “lutas” entre eles. Os golpes das lutas são as teorias
filosóficas criadas pelos mesmos.
No mercado internacional, destaque para o Jogo September 12th desenvolvido pelo designer
Gonzalo Frasca, uma referência do ramo em Madrid, aposta do jornal espanhol El País.
Jornalismo em quadrinhos
Uma nova corrente na linha do storytelling visual que tem se desenvolvido em tempos de Web é
o jornalismo em quadrinhos (Comics Journalism).
A categoria foi criada pelo jornalista e desenhista Joe Sacco, que criou célebres histórias
jornalísticas em quadrinhos, como dois volumes sobre o território ocupado da Palestina na
década de 1990.
Sacco ganhou muitos adeptos, como o jornalista inglês Dan Archer, do site Archcomix.com, que
viaja o mundo em busca de histórias e tem como agenda de investigação o tráfico de seres
humanos. Archer desenvolve as próprias histórias de forma independente, mas também produz
peças para empresas como The Guardian, BBC, entre outros.
No Brasil, o destaque do gênero vai para a reportagem Meninas em Jogo, sobre a indústria da
prostituição durante a Copa do Mundo 2014, de autoria de Andrea Dip e equipe, publicada na
internet pela Agência Pública.
Jornalismo cidadão e o público como coprodutor de notícias
Assim como nas histórias de ficção, a internet e os dispositivos móveis como celulares
aproximaram o público consumidor da produção de histórias.
São variados os modelos de jornalismo cidadão que podem ser vídeos e textos enviados por
colaboradores fixos ou seguir um modelo mais livre e aberto, em que qualquer cidadão pode
enviar uma notícia, que sobe à manchete da plataforma à medida que recebe maior índice de
leitura, acesso ou votação.
Muitos projetos de jornalismo com a participação direta do público se multiplicaram pela rede
mundial de computadores. Existem o norte­americano Slashdot, focado em tecnologia, e,
também, os mais genéricos e nacionais, como o Allvoices.
No Brasil, o Centro de Mídia Independente se coloca como uma fonte alternativa de notícias à
mídia tradicional. Após as manifestações de Junho de 2013, surgiram muitos coletivos de vídeo
como:
Coletivo Mariachi;
Coletivo Carranca.
Além das plataformas independentes, os jornais e TVS tradicionais também investiram em
canais de participação do público, que são estimulados a contribuir com a programação enviando
material multimídia. São exemplos desse tipo de iniciativa:
Você Repórter, do Canal Terra;
Eu­repórter, do Jornal O Globo;
iReport, da CNN.
Fronteiras entre notícia e propaganda
Ao perceber as mudanças inexoráveis trazidas pela digitalização da informação no jornalismo
impresso, o jornal britânico The Guardian passou a investir em sua presença na Web. Assim
como o New York Times, criou uma equipe de Jornalismo de Dados, que é responsável por
desenvolver projetos de gráficos e mapas interativos.
Em uma estratégia considerada inovadora, o jornal The Guardian criou também o Guardian Labs,
uma espécie de braço de conteúdo de marca (branded content) do jornal. A agência tem como
objetivo “criar campanhas de marketing que vão além de apenas construir espaço de anúncios
online ou no jornal impresso”. Isso pode incluir campanhas que integrem mensagens de marca
com conteúdo editorial multimídia.
Anna Watkins, diretora do Guardian Labs, definiu a missão: “é uma época inacreditavelmente
excitante para lançar o Guardian Labs, à medida que as marcas buscam formas de contar suas
histórias que realmente gerem engajamento do público”.
Ela afirmou também que o jornal vai trabalhar com as marcas com base nos mesmos valores
compartilhados. O mais interessante de uma estratégia como essa é a quebra da divisão que
antes separava o negócio jornalístico do publicitário. Se antes da internet, as marcas se
relacionavam com os jornais por meio do departamento comercial, hoje o jornal oferece uma
agência que terá como missão justamente elaborar as campanhas dos produtos a serem
anunciados pelo jornal.
Na mesma linha, o New York Times lançou o IdeaLab, que produz aplicativos e projetos de
interatividade, em uma linha inovadora de formatos não apenas para o jornalismo, mas também
para os anúncios publicitários na internet.
Durante a Copa do Mundo de 2014, o Idealab lançou uma história interativa, que tratou dos
traumas das derrotas ao longo das Copas do Mundo. Em formato de um diário na Web, ao longo
da narrativa é possível clicar e passar para a próxima página (tela), e assim conhecer as
aventuras do repórter no NYT no Rio de Janeiro.
Segunda tela
Com a criação de aplicativos para celulares e tablets, a experiência de jornalismo de TV foi
expandida. Muitas empresas jornalísticas que produzem conteúdo televisivo desenvolveram apps
para que o público que consome conteúdo da primeira tela (a TV) interaja com o de uma
segunda tela (celular ou tablet). O conteúdo dos apps inclui a complementação de uma matéria,
com fotos, vídeos e informações extras.
Uma pesquisa do IBOPE Nielsen mostrou que 43% das pessoas entrevistadas têm o hábito de
consumo simultâneo de internet e Televisão. Desses, 29% fazem comentários online sobre
programas televisionados no momento em que assistem, especialmente em redes sociais. Vale
destacar que as redes sociais também têm sido usadas para gerar uma experiência segunda
tela.
Estudo da Edelman Global Entertainment ouviu 6.500 pessoas em oito países, em 2013, e indicou
que o crescimento de experiências compartilhadas de entretenimento acontece em todos os
países. A média mundial de interesse por novas maneiras de interagir com esse tipo de conteúdo
é de 73%, sendo que, no Brasil, esse índice chega a 86%.
O canal Bandeirantes lançou um aplicativo SegundaTela durante a Copa das Confederações
(2013), que foi atualizado em 2014.
O primeiro programa de TV a usar o aplicativo foi o Custe o que Custar (CQC) e o público foi
convidado a participar de enquetes em tempo real, a montar ranking de personalidades e a
conferir fotos dos bastidores.
Segundo Marcelo Tas, apresentador do programa de TV, “o público poderá interagir conosco de
uma maneira inédita e de qualquer plataforma”. Segundo Eliane Leme, diretora­executiva do
Band.com, o objetivo do app é usar a tecnologia para aproximar o público do conteúdo da Band.
Os novos papeis do jornalista
A internet se tornou a mídia central do século XXI e trouxe mudanças não apenas na gestão das
redações e no formato das notícias, mas também no papel do jornalista.
A partir dessas mudanças, já se falou até no fim do jornalista, que seria substituído por uma
massa de colaboradores, ou seja, qualquer pessoa disposta a gerar notícia. Mas é claro que a
técnica de apuração e o acesso a fontes de notícia não mudam e a importância do jornalista se
mantém.
Com a avalanche de informações que chegam das mídias sociais e sites na internet, o jornalista
teve que mudar também os seus métodos de trabalho. 
Meyer (2007) descreve este novo cenário: “o velho jornalismo era dominado por um único jornal
local, e mesmo no nível nacional sempre foram alguns poucos jornais que não respondiam à
ninguém. Com os blogueiros esta cobrança sobre a qualidade da informação está vindo forte.
Isto será bom para o jornalismo, o padrão de qualidade será mais exigente. Grande parte da
imprensa está acostumada com o monopólio da informação, e ficou arrogante. A nova mídia
será muito mais humilde e disposta a aprender.“
Pavlik (2001) prevê mudanças em três campos: “o jornalista tem que ser mais do que um
contador de fatos, o papel do jornalista como intérprete dos acontecimentos será expandido e
em parte modificado e os jornalistas online terão um papel central na ligação entre as
comunidades”.
As competências exigidas do jornalista passam a ser outras. A mudança começa na própria
formação dos novos profissionais do jornalismo que, de acordo com Arturo Merayo Pérez (1997),
passar pela capacidade multimídia: “todos os meios serão multimeios, a verdadeira
especialidade dos futuros profissionais da informação será a capacidade de trabalho em todos
eles, selecionando e interpretando informação com a suficiente criatividade para dispor
agradavelmente essa informação’’.
Millison (1999) avalia que os jornalistas online devem aprender algumas ferramentas básicas da
Web, como por exemplo: “usar a internet para pesquisar informação, programação básica de
HTML para saberem construir páginas Web, produção digital de áudio e vídeo e técnicas de
programação na Web relacionadas, para adicionar elementos multimídia ao texto jornalístico”.
Novos modelos para o jornalismo do futuro
Nesse momento de mudanças digitais, apareceu, na rotina do jornalista, como fonte de notícias
ou como parceiro técnico contratado pelas redações uma nova figura: o hacker. Na concepção
estrita da palavra, o hacker nada mais é que um tecnologista que entende com muita
propriedade de computação e já se tornou uma figura­chave na transição do jornalismo para o
século XXI.
O Wikileaks, que tem como base a parceria dos hackers como fontes de informações, uma vez
que estes acessam documentos de forma digital, inspira renovações no jornalismo mundial,
como o recente projeto The Intercept.
Assim como o The Intercept, outros projetos pelo mundo buscam inovar no modelo de negócios
do jornalismo, principalmente sob o ponto de vista da colaboração.
Por exemplo, o projeto Huffington Post é uma rede de seis mil blogueiros que alcançou enorme
sucesso nos Estados Unidos e se expandiu para muitos países, inclusive para o Brasil.
Wikileaks
O projeto sem fins lucrativos Wikileaks, lançado em 2006, é uma plataforma que reúne
documentos divulgados por fontes anônimas sobre os mais variados assuntos e dos mais
variados países, desde que sejam de interesse público.
A plataforma ganhou força quando divulgou uma série de documentos secretos do Exército dos
Estados Unidos, com os bastidores da guerra do Afeganistão e também sobre a Guerra do
Iraque, estes últimos coordenados com um pool de jornais internacionais, como The Guardian,
New York Times e outros.
Arianna Huffington, fundadora do jornal e conhecida como a mulher que reinventou o jornalismo
online, definiu a fórmula de sucesso do projeto em entrevistas aos principais veículos de mídia
brasileiros: “percebi que grande parte do diálogo nacional acontecia na internet e que era
importante fazer parte daquela conversa, ser capaz de criar uma plataforma para dar lugar a
essas vozes interessantes. Essa foi a motivação por trás do Huffington Post. A maneira como as
pessoas consomem notícias é muito diferente hoje. Elas não querem só ler, querem se engajar,
colaborar. Somos parte disso, do mundo do Facebook, do Twitter.”
Fundado por um grupo de jornalistas investigativos de vários países do mundo, e encabeçado
pelo inglês Glenn Greenwald, o The Intercept divulgou em primeira mão parte dos documentos
vazados por Edward Snowden sobre a NSA, a Agência de Segurança Americana. Originalmente,
os documentos foram divulgados pelo jornal The Guardian, onde o jornalista Greenwald
trabalhava na época, mas ele deixou o jornal e com o suporte do fundo de mídia do E­bay lançou
o Website de jornalismo independente.
Lançado por um dos fundadores do Huffington Post, o BuzzFeed recebeu, em agosto de 2014, 50
milhões de dólares para expandir seus negócios. É outro exemplo de projeto jornalístico de
sucesso na Web e conta também com uma versão brasileira.
O projeto apostou principalmente na forte integração com as mídias sociais, para onde vai a
maior parte do conteúdo gerado pelo BuzzFeed e onde se criar o “buzz” (a conversa) a respeito
dos temas.
Outra característica do BuzzFeed é que sua receita provém fortemente do conteúdo patrocinado,
ou seja, empresas que usam a linguagem criativa e bem humorada da plataforma para enviar
mensagens aos consumidores sobre seus produtos. O conteúdo patrocinado é identificado como
tal, mas está misturado às demais informações produzidas pelo site. Essa proximidade da
publicidade e do jornalismo é uma barreira que está sendo revista pelas empresas de mídia.
Chris Dixon, um dos investidores do BuzzFeed, revelou à imprensa o que o fez tomar a decisão
de se tornar sócio do projeto: “vemos o Buzzfeed como uma empresa tecnológica. Eles abraçam
a cultura da internet. Tudo é otimizado para os canais móveis e digitais”.
Produção de um Webdoc interativo passo a passo
Nosso objetivo é fazer com que você exercite o seu potencial de jornalista­cidadão e tenha a
experiência de colaborar na produção de conteúdo noticioso. Para isso, simularemos a estrutura
de uma redação de internet, utilizando recursos digitais disponíveis para finalizar um pequeno
Web documentário de cerca de cinco minutos.
Vamos à lista de tarefas orientadas:
Fase 1 – Planejamento;
Fase 2 – Captação de imagens;
Fase 3 – Edição;
Fase 4 – Exibição.
Fase 1 – Planejamento
Veja, a seguir, as etapas que devem ser seguidas na fase de planejamento.
Escolha do tema: Entre as diferentes editorias de um jornal – política, cidades, economia,
cultura, esportes, entretenimento, jovens, tecnologia – escolha um tema que aguce sua
curiosidade e que, de preferência, esteja em alta no noticiário nacional.
Escolha a direção editorial: Depois de escolhido o tema, faça a opção pela direção editorial. Qual
o tom do Webdoc? Será mais voltado para o humor, para a comédia, estilo Custe o que Custar
(CQC), ou o jornalismo tradicional? Estilo denúncia social e voz alternativa, como a Mídia Ninja
ou um documentário investigativo que pode incluir documentos exclusivos? Uma reportagem
mais light que tratará de um tema de cultura? Pense a que tipo de informação que só você tem
acesso e pode se transformar em um documentário de interesse público.
Escolha dos entrevistados: Faça a lista dos entrevistados epesquise pessoas credenciadas para
falar do tema escolhido. É sempre bom tentar trazer visões diferentes sobre o mesmo assunto.
Escolha o formato: O Webdoc incluirá gravação de uma narração em off the record, haverá a
participação do repórter, ou será um documentário tradicional, com apenas os depoimentos dos
entrevistados entremeados por imagens e outras opções visuais como fotos?
Roteiro de produção: Chegou o momento de fazer o roteiro de produção, que inclua os detalhes
dos horários das gravações das entrevistas, os endereços dos entrevistados e seus telefones de
contatos e um pequeno texto de apenas um parágrafo que explique o teor do Webdoc.
Ao agendar a entrevista, procure marcar um horário entre 8 e 17 horas, enquanto houver luz
natural favorável à captação das imagens e para que não seja necessária iluminação artificial.
Fase 2 – Captação de imagens
Observe, a seguir, algumas dicas de captação de imagens para o para nosso Webdoc,.
Utilize um celular com uma câmera simples (de, no mínimo, 8 megabytes) ou uma câmera de
vídeo simples.
Ao chegar ao local da entrevista, procure um ângulo em que a luz bata indiretamente no rosto
do entrevistado, de forma que seja possível visualizá­lo bem;
Utilize uma base firme para encaixar ou apoiar o celular/câmera para que a captação não fique
tremida;
Verifique o foco na câmera na hora de gravar;
Evite enquadrar o entrevistado de forma muito próxima, o ideal é usarmos o plano que mostre
dos ombros para cima;
Comece a entrevista. Faça as perguntas que planejou anteriormente. Improvise incluindo alguma
pergunta nova se achar que é o caso;
Caso ache necessário, grave uma passagem que demonstre a sua presença no local da
entrevista. Aqui você pode ser criativo e gravar essa passagem com a presença do entrevistado,
do lado de fora do local. O objetivo é contar uma parte da história a partir da sua presença no
local.
Fase 3 – Edição
Depois da captação das imagens, você vai usar o cabo do celular e da câmera para subir as
imagens para o computador. Salve as imagens na pasta Projeto Notícias Digitais. Ela será útil na
hora da edição.
Escolha um software de edição simples, pois não serão necessários efeitos especiais, apenas o
corte das falas dos entrevistados;
No Windows, o mais conhecido é o Windows Movie Maker e no Macintosh, o iMovie. São
softwares de edição simples e com funcionalidades intuitivas, em que o objetivo é editar uma
história a partir de uma timeline de edição. A edição será feita com base no roteiro prévio, que
será construído a partir das declarações dos personagens;
Antes de começar a edição, será necessário fazer a decupagem das falas dos personagens.
Anote o início e o final de cada fala com a indicação da minutagem.
Para saber um pouco mais sobre o iMovie, consulte este tutorial (a partir do passo 4 é o que
mais nos interessa);
Fase 4 – Exibição
Depois de salvo no seu computador, na pasta que chamamos de Notícias Digitais, o minidoc (de
até cinco minutos no máximo) deve ser postado em uma plataforma de distribuição. Sugiro o
YouTube e, para isso, será necessário abrir uma conta (caso você ainda não possua) nesta
plataforma.
Assista ao vídeo na seção YouTube Dicas, com um tutorial sobre como subir um vídeo para esta
plataforma:
Terminado o upload, será gerado um link no YouTube.
Para saber mais sobre os assuntos estudados nesta aula, acesse os sites:
Geojornalismo;
Manual de jornalismo de dados;
WebAula 08
Nesta aula, conheceremos as tendências tecnológicas – software, hardware e gestão – que
influenciarão o storytelling no futuro próximo.

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