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Legislação em Saúde do Trabalhador

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Legislação em Saúde do Trabalhador 
 
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direitos sociais e da saúde dos trabalhadores | Notícia 
CNS lança cartilha e faz desafio para ampliação das comissões de Saúde do 
Trabalhador | Notícia 
Portaria Interministerial N.° 8, de 19 de abril de 2004 | Recurso 
 
Constituição da República Federativa do Brasil 
Art. 200 - Ao Sistema Único de Saúde, compete, além de outras atribuições, nos 
termos da lei... II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, 
bem como as de saúde do trabalhador; ... VIII - colaborar na proteção do meio 
ambiente, nele compreendido o do trabalho. 
Lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990 
Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, 
a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras 
providências. No seu artigo 6º, parágrafo 3º, regulamenta os dispositivos 
constitucionais sobre Saúde do Trabalhador. 
Lei nº 8.689 de 27 de julho de 1993 
Dispõe sobre a extinção do Instituto Nacional de Assistência Médica da 
Previdência Social (Inamps) e dá outras providências. 
Portaria nº 3.120, de 1º de julho de 1998 
Aprovar a Instrução Normativa de Vigilância em Saúde do Trabalhador no SUS, 
na forma do Anexo a esta Portaria, com a finalidade de definir procedimentos 
básicos para o desenvolvimento das ações correspondentes. 
Portaria nº 3.908/GM, de 30 de outubro de 1998 
Estabelece procedimentos para orientar e instrumentalizar as ações e serviços 
de Saúde do Trabalhador no Sistema Único de Saúde (SUS). 
Portaria nº 1.339/GM, de 18 de novembro de 1999 
Instituti a Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho, a ser adotada como 
referência dos agravos originados no processo de trabalho no Sistema Único de 
Saúde, para uso clínico e epidemiológico, constante no Anexo I desta Portaria. 
Portaria nº 1.679/GM de 19 de setembro de 2002 
Dispõe sobre a estruturação da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do 
Trabalhador no SUS e dá outras providências. 
Portaria nº 656/GM de 20 de setembro de 2002 
Aprovar as Normas para o Cadastramento e Habilitação dos Centros de 
Referência em Saúde do Trabalhador - CRST. 
Portaria nº 666/GM de 26 de setembro de 2002 
Dispõe sobre os procedimentos técnicos para a notificação compulsória de 
agravos à saúde do trabalhador em rede de serviços sentinela específica, no 
SUS. 
Portaria nº 777/GM de 28 de abril de 2004 (revogada - vide Portaria 2.472 
abaixo) 
Dispõe sobre os procedimentos técnicos para a notificação compulsória de 
agravos à saúde do trabalhador em rede de serviços sentinela específica, no 
SUS. 
Portaria nº 1.172/GM, de 15 de junho de 2004 
Regulamenta a NOB SUS 01/96 no que se refere às competências da União, 
estados e municípios e Distrito Federal, na área de Vigilância em Saúde, define 
a sistemática de financiamento e dá outras providências. 
Portaria Interministerial nº 800 de 3 de maio de 2005 
Publica o texto-base da minuta de Política Nacional de Segurança e Saúde do 
Trabalho. 
Portaria Nº 1.125, de 06 de julho de 2005 (revogada, vide portaria nº 2.442 
abaixo) 
Dispões sobre os propósitos da política de Saúde do Trabalhador para o SUS. 
Portaria nº 2.437/GM de 7 de dezembro de 2005 (revogada - vide Portaria 
2.728 abaixo) 
Dispõe sobre a ampliação e o fortalecimento da Rede Nacional de Atenção 
Integral à Saúde do Trabalhador (Renast) no SUS. 
Portaria Nº 2.442, de 09 de dezembro de 2005 
Portaria nº 2.458/GM de 12 de dezembro de 2005 
Redefine os valores do incentivo para custeio e manutenção dos serviços 
habilitados como Centros de Referência em Saúde do Trabalhador - CEREST. 
Portaria nº 1.956, de 14 de agosto de 2007 
Dispõe sobre a coordenação das ações relativas à saúde do trabalhador no 
âmbito do Ministério da Saúde. 
http://renastonline.ensp.fiocruz.br/temas/comissao-intersetorial-saude-trabalhador-trabalhadora-cistt
http://renastonline.ensp.fiocruz.br/temas/comissao-intersetorial-saude-trabalhador-trabalhadora-cistt
http://renastonline.ensp.fiocruz.br/recursos/portaria-1823-23-agosto-2012-politica-nacional-saude-trabalhador-trabalhadora
http://renastonline.ensp.fiocruz.br/recursos/portaria-1823-23-agosto-2012-politica-nacional-saude-trabalhador-trabalhadora
http://renastonline.ensp.fiocruz.br/noticias/rede-pesquisa-saude-trabalhador-divulga-nota-defesa-direitos-sociais-saude-trabalhadores
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http://renastonline.ensp.fiocruz.br/noticias/cns-lanca-cartilha-faz-desafio-ampliacao-comissoes-saude-trabalhador
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http://renastonline.ensp.fiocruz.br/recursos/portaria-interministerial-ndeg-8-19-abril-2004
http://www.senado.gov.br/legislacao/const/
http://renastonline.ensp.fiocruz.br/recursos/lei-n%C2%BA-8080-19-setembro-1990
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http://renastonline.ensp.fiocruz.br/recursos/portaria-n%C2%BA-3120-1%C2%BA-julho-1998
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http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2002/Gm/GM-1679.htm
http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/PORT2002/PT-656.htm
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http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2004/GM/GM-777.htm
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http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/65/mps-mte-ms/2005/800.htm
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2005/prt1125_06_07_2005.html
http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2005/GM/GM-2437.htm
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2005/prt2442_09_12_2005.html
http://www.brasilsus.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1113
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2007/prt1956_14_08_2007.html
Portaria nº 2.728/GM de 11 de novembro de 2009 
Dispõe sobre a Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador 
(RENAST) e dá outras providências 
Portaria Nº 2.048, de 3 de setembro de 2009 
Aprova o regulamento do Sistema Único de Saúde (SUS) 
Portaria nº 2.472/GM de 31 de agosto de 2010 (revogada - vide Portaria 104 
abaixo) 
Define as terminologias adotadas em legislação nacional, conforme disposto no 
Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005), a relação de doenças, agravos 
e eventos em saúde pública de notificação compulsória em todo o território 
nacional e estabelecer fluxo, responsabilidades e atribuições aos profissionais e 
serviços de saúde. 
Portaria nº 104 de 25 de janeiro de 2011 (revogada - vide Portaria Nº 1.271, 
de 6 de junho de 2014) 
Define as terminologias adotadas em legislação nacional, conforme disposto no 
Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005), a relação de doenças, agravos 
e eventos em saúde pública de notificação compulsória em todo o território 
nacional e estabelecer fluxo, responsabilidades e atribuições aos profissionais e 
serviços de saúde. 
Portaria Nº 1.378, de 9 de julho de 2013 - Sistema Nacional de Vigilância 
em Saúde e Sistema Nacional de Vigilância Sanitária 
Regulamenta as responsabilidades e define diretrizes para execução e 
financiamento das ações de Vigilância em Saúde pela União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios, relativos ao Sistema Nacional de Vigilância em Saúde e 
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. 
Portaria Nº 1.271, DE 6 de junho de 2014 
Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e 
eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o 
território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências. 
Portaria Nº 1.984, DE 12 de setembrode 2014 
Define a lista nacional de doenças e agravos de notificação compulsória, na 
forma do Anexo, a serem monitorados por meio da estratégia de vigilância em 
unidades sentinelas e suas diretrizes. 
 
 
NORMAS REGULAMENTADORAS - SEGURANÇA E SAÚDE DO 
TRABALHO 
As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do 
trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e 
pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos 
órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados 
regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. 
O não cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança 
e medicina do trabalho acarretará ao empregador a aplicação das penalidades 
previstas na legislação pertinente. 
Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento de 
suas obrigações com a segurança do trabalho. 
As Normas Regulamentadoras vigentes estão listadas adiante (clique no link 
para acessar a respectiva norma): 
 NR 01 - Disposições Gerais 
 NR 02 - Inspeção Prévia 
 NR 03 - Embargo ou Interdição 
 NR 04 - Serviços Especializados em Eng. de Segurança e em Medicina do 
Trabalho 
 NR 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 
 NR 06 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI 
 NR 07 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional 
 NR 08 - Edificações 
 NR 09 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais 
 NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade 
 NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais 
 NR 12 - Máquinas e Equipamentos 
 NR 13 - Caldeiras e Vasos de Pressão 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2009/prt2728_11_11_2009.html
http://200.187.6.69/regulasaude/2009/PN%20PORTARIAS%202009/nvos%20pdfs%202009/PT%202048%2003.09.09.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/2010/prt0201_03_11_2010.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt0104_25_01_2011.html
http://renastonline.ensp.fiocruz.br/recursos/portaria-n%C2%BA-1271-6-junho-2014
http://renastonline.ensp.fiocruz.br/recursos/portaria-n%C2%BA-1271-6-junho-2014
http://renastonline.ensp.fiocruz.br/recursos/portaria-n%C2%BA-1378-9-julho-2013-sistema-nacional-vigil%C3%A2ncia-sa%C3%BAde-sistema-nacional-vigil%C3%A2ncia
http://renastonline.ensp.fiocruz.br/recursos/portaria-n%C2%BA-1378-9-julho-2013-sistema-nacional-vigil%C3%A2ncia-sa%C3%BAde-sistema-nacional-vigil%C3%A2ncia
http://renastonline.ensp.fiocruz.br/recursos/portaria-n%C2%BA-1271-6-junho-2014
http://renastonline.ensp.fiocruz.br/recursos/portaria-n%C2%BA-1984-12-setembro-2014-define-lista-nacional-doen%C3%A7as-agravos-notifica%C3%A7%C3%A3o
http://www.guiatrabalhista.com.br/clt.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr1.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr2.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr3.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr4.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr5.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/cipa.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr6.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr7.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr8.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr9.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr10.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr11.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr12.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr13.htm
 NR 14 - Fornos 
 NR 15 - Atividades e Operações Insalubres 
 NR 16 - Atividades e Operações Perigosas 
 NR 17 - Ergonomia 
 NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção 
 NR 19 - Explosivos 
 NR 20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis 
 NR 21 - Trabalho a Céu Aberto 
 NR 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração 
 NR 23 - Proteção Contra Incêndios 
 NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho 
 NR 25 - Resíduos Industriais 
 NR 26 - Sinalização de Segurança 
 NR 27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no 
MTB (Revogada pela Portaria GM n.º 262/2008) 
 NR 28 - Fiscalização e Penalidades 
 NR 29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário 
 NR 30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário 
 NR 31 - Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, 
Exploração Florestal e Aquicultura 
 NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde 
 NR 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados 
 NR 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção 
e Reparação Naval 
 NR 35 - Trabalho em Altura 
 NR 36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e 
Processamento de Carnes e Derivados 
 NRR 1 - Disposições Gerais (Revogada pela Portaria MTE 191/2008) 
 NRR 2 - Serviço Especializado em Prevenção de Acidentes do Trabalho 
Rural (Revogada pela Portaria MTE 191/2008) 
 NRR 3 - Comissão Interna De Prevenção De Acidentes Do Trabalho 
Rural (Revogada pela Portaria MTE 191/2008) 
 NRR 4 - Equipamento De Proteção Individual - EPI(Revogada pela Portaria MTE 
191/2008) 
 NRR 5 - Produtos Químicos (Revogada pela Portaria MTE 191/2008) 
 
NORMA REGULAMENTADORA 6 - NR 6 
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI 
6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-
se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de 
uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos 
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 
6.1.1 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo 
aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado 
contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam 
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 
6.2 O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou 
importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do 
Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em 
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr14.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr15.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr16.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr17.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr18.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr19.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr20.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr21.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr22.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr23.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr24.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr25.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr26.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr27.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariamte262_2008.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr28.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr29.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr30.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr31.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr32.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr33.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr34.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr35.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr36.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nrr1.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariamte191_2008.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nrr2.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariamte191_2008.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nrr3.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariamte191_2008.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nrr4.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariamte191_2008.htmhttp://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariamte191_2008.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nrr5.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariamte191_2008.htm
matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e 
Emprego. 
6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI 
adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas 
seguintes circunstâncias: 
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção 
contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do 
trabalho; 
 b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e, 
c) para atender a situações de emergência. 
6.4 Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, e observado o 
disposto no item 6.3, o empregador deve fornecer aos trabalhadores os EPI 
adequados, de acordo com o disposto no ANEXO I desta NR. 
6.4.1 As solicitações para que os produtos que não estejam relacionados no 
ANEXO I, desta NR, sejam considerados como EPI, bem como as propostas 
para reexame daqueles ora elencados, deverão ser avaliadas por comissão 
tripartite a ser constituída pelo órgão nacional competente em matéria de 
segurança e saúde no trabalho, após ouvida a CTPP, sendo as conclusões 
submetidas àquele órgão do Ministério do Trabalho e Emprego para 
aprovação. 
6.5 Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em 
Medicina do Trabalho – SESMT, ouvida a Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes - CIPA e trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI 
adequado ao risco existente em determinada atividade.(alterado pela Portaria 
SIT/DSST 194/2010) 
6.5.1 Nas empresas desobrigadas a constituir SESMT, cabe ao empregador 
selecionar o EPI adequado ao risco, mediante orientação de profissional 
tecnicamente habilitado, ouvida a CIPA ou, na falta desta, o designado e 
trabalhadores usuários. (alterado pela Portaria SIT/DSST 194/2010) 
6.6 Responsabilidades do empregador. (alterado pela Portaria SIT/DSST 
194/2010) 
6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI : 
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; 
b) exigir seu uso; 
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional 
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; 
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e 
conservação; 
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; 
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e, 
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. 
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, 
fichas ou sistema eletrônico. (Inserida pela Portaria SIT/DSST 107/2009) 
6.7 Responsabilidades do trabalhador. (alterado pela Portaria SIT/DSST 
194/2010) 
6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI: 
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; 
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação; 
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para 
uso; e, 
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. 
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariasit194_2010.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariasit194_2010.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariasit194_2010.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariasit194_2010.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariasit194_2010.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariasit107_2009.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariasit194_2010.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariasit194_2010.htm
6.8 Responsabilidades de fabricantes e/ou importadores. (alterado 
pela Portaria SIT/DSST 194/2010) 
6.8.1 O fabricante nacional ou o importador deverá: 
a) cadastrar-se junto ao órgão nacional competente em matéria de segurança e 
saúde no trabalho; (alterado pela Portaria SIT/DSST 194/2010) 
b) solicitar a emissão do CA; (alterado pela Portaria SIT/DSST 194/2010) 
c) solicitar a renovação do CA quando vencido o prazo de validade estipulado 
pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde do 
trabalho; (alterado pela Portaria SIT/DSST 194/2010) 
d) requerer novo CA quando houver alteração das especificações do 
equipamento aprovado; (alterado pela Portaria SIT/DSST 194/2010) 
e) responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao 
Certificado de Aprovação - CA; 
f) comercializar ou colocar à venda somente o EPI, portador de CA; 
g) comunicar ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde 
no trabalho quaisquer alterações dos dados cadastrais fornecidos; h) 
comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma nacional, orientando 
sua utilização, manutenção, restrição e demais referências ao seu uso; 
i) fazer constar do EPI o número do lote de fabricação; e, 
 j) providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito do 
SINMETRO, quando for o caso; 
k) fornecer as informações referentes aos processos de limpeza e higienização 
de seus EPI, indicando quando for o caso, o número de higienizações acima 
do qual é necessário proceder à revisão ou à substituição do equipamento, a 
fim de garantir que os mesmos mantenham as características de proteção 
original. (alterado pela Portaria SIT/DSST 194/2010) 
l) promover adaptação do EPI detentor de Certificado de Aprovação para 
pessoas com deficiência. (Alterado pela Portaria MTB 877/2018) 
6.8.1.1 Os procedimentos de cadastramento de fabricante e/ou importador de 
EPI e de emissão e/ou renovação de CA devem atender os requisitos 
estabelecidos em Portaria específica. (Inserido pela Portaria SIT/DSST 
194/2010) 
6.9 Certificado de Aprovação - CA 
6.9.1 Para fins de comercialização o CA concedido aos EPI terá 
validade: (alterado pela Portaria SIT/DSST 194/2010) 
a) de 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que 
não tenham sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO; 
b) do prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do 
SINMETRO, quando for o caso. 
c) de 2 (dois) anos, quando não existirem normas técnicas nacionais ou 
internacionais, oficialmente reconhecidas, ou laboratório capacitado para 
realização dos ensaios, sendo que nesses casos os EPI terão sua aprovação 
pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no 
trabalho, mediante apresentação e análise do Termo de Responsabilidade 
Técnica e da especificação técnica de fabricação, podendo ser renovado por 
24 (vinte e quatro) meses, quando se expirarão os prazos concedidos 
(redação dada pela Portaria 33/2007); e,(Alínea excluída pela Portaria 
SIT/DSST 194/2010). 
d) de 2 (dois) anos, renováveis por igual período, para os EPI desenvolvidos 
após a data da publicação desta NR, quando não existirem normas técnicas 
nacionais ou internacionais, oficialmente reconhecidas, ou laboratório 
capacitado para realização dos ensaios, caso em que os EPI serão aprovados 
pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no 
trabalho, mediante apresentação e análise do Termo de Responsabilidade 
Técnica e da especificação técnica de fabricação.(Alínea excluída 
pela Portaria SIT/DSST 194/2010). 
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariasit194_2010.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariasit194_2010.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariasit194_2010.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariasit194_2010.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariasit194_2010.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariasit194_2010.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariamtb877_2018.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariasit194_2010.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariasit194_2010.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariasit194_2010.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariasst33_2007.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariasit194_2010.htmhttp://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariasit194_2010.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariasit194_2010.htm
6.9.2 O órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no 
trabalho, quando necessário e mediante justificativa, poderá estabelecer 
prazos diversos daqueles dispostos no subitem 6.9.1. 
6.9.3 Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o 
nome comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do 
CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do importador, o lote de 
fabricação e o número do CA. 
6.9.3.1 Na impossibilidade de cumprir o determinado no item 6.9.3, o órgão 
nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho poderá 
autorizar forma alternativa de gravação, a ser proposta pelo fabricante ou 
importador, devendo esta constar do CA. 
6.10 - Restauração, lavagem e higienização de EPI 
6.10.1 - Os EPI passíveis de restauração, lavagem e higienização, serão 
definidos pela comissão tripartite constituída, na forma do disposto no item 
6.4.1, desta NR, devendo manter as características de proteção original.(Item 
excluído pela Portaria SIT/DSST 194/2010). 
6.9.3.2 A adaptação do Equipamento de Proteção Individual para uso pela 
pessoa com deficiência feita pelo fabricante ou importador detentor do 
Certificado de Aprovação não invalida o certificado já emitido, sendo 
desnecessária a emissão de novo CA. (Incluído pela Portaria MTB 877/2018) 
6.11 Da competência do Ministério do Trabalho e Emprego / MTE 
6.11.1 Cabe ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde 
no trabalho: 
a) cadastrar o fabricante ou importador de EPI; 
b) receber e examinar a documentação para emitir ou renovar o CA de EPI; 
c) estabelecer, quando necessário, os regulamentos técnicos para ensaios de 
EPI; 
d) emitir ou renovar o CA e o cadastro de fabricante ou importador; 
e) fiscalizar a qualidade do EPI; 
f) suspender o cadastramento da empresa fabricante ou importadora; e, 
g) cancelar o CA. 
6.11.1.1 Sempre que julgar necessário o órgão nacional competente em 
matéria de segurança e saúde no trabalho, poderá requisitar amostras de EPI, 
identificadas com o nome do fabricante e o número de referência, além de 
outros requisitos. 
6.11.2 Cabe ao órgão regional do MTE: 
a) fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI; 
b) recolher amostras de EPI; e, 
c) aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo 
descumprimento desta NR. 
6.12 e Subitens (Revogados pela Portaria SIT n.º 125/2009). 
ANEXOS 
ANEXO I - Lista de Equipamentos de Proteção Individual. 
ANEXO II - Normas Técnicas Aplicáveis aos EPI 
ANEXO III - Anexo excluído pela Portaria SIT/DSST 194/2010 
NR 7 - NORMA REGULAMENTADORA 7 
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE 
OCUPACIONAL 
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariasit194_2010.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariamtb877_2018.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portaria125_2009.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr6_anexoI.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Portaria-sit-427-2014.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariasit194_2010.htm
Sumário 
7.1. Do objeto 
7.2. Das diretrizes 
7.3. Das responsabilidades 
7.4. Do desenvolvimento do PCMSO 
7.5. Dos primeiros socorros 
7.6.Quadros 
7.1. Do objeto (voltar) 
7.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a 
obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos 
os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como 
empregados, do Programa de 
Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo 
de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus 
trabalhadores. 
7.1.2. Esta NR estabelece os parâmetros mínimos e diretrizes gerais a 
serem observados na execução do PCMSO, podendo os mesmos ser 
ampliados mediante negociação coletiva de trabalho. 
7.1.3. Caberá à empresa contratante de mão de obra prestadora de 
serviços informar a empresa contratada dos riscos existentes e 
auxiliar na elaboração e implementação do PCMSO nos locais de 
trabalho onde os serviços estão sendo prestados. 
7.2. Das diretrizes (voltar) 
7.2.1. O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de 
iniciativas da empresa no campo da saúde dos trabalhadores, 
devendo estar articulado com o disposto nas demais NR. 
7.2.2. O PCMSO deverá considerar as questões incidentes sobre o 
indivíduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o 
instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre 
sua saúde e o trabalho. 
7.2.3. O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e 
diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, 
inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência 
de casos de 
doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos 
trabalhadores. 
7.2.4. O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos 
riscos à saúde dos trabalhadores, especialmente os identificados nas 
avaliações previstas nas demais NR. 
7.3. Das responsabilidades (voltar) 
7.3.1. Compete ao empregador: 
a) garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem 
como zelar pela sua eficácia; 
b) custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos 
relacionados ao PCMSO; 
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr7.htm#7.1._Do_objeto
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr7.htm#7.2._Das_diretrizes
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr7.htm#7.3._Das_responsabilidades
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr7.htm#7.4._Do_desenvolvimento_do_PCMSO
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr7.htm#7.5._Dos_primeiros_socorros
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr7.htm#Quadros
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr7.htm#Sum%C3%A1rio
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr7.htm#Sum%C3%A1rio
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr7.htm#Sum%C3%A1rio
c) indicar, dentre os médicos dos Serviços Especializados em 
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – SES0MT, da 
empresa, um coordenador responsável pela execução do PCMSO; 
d) no caso de a empresa estar desobrigada de manter médico do 
trabalho, de acordo com a NR 4, deverá o empregador indicar 
médico do trabalho, empregado ou não da empresa, para coordenar o 
PCMSO; 
e) inexistindo médico do trabalho na localidade, o empregador 
poderá contratar médico de outra especialidade para coordenar o 
PCMSO. 
7.3.1.1. Ficam desobrigadas de indicar médico coordenador as 
empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro 1 da NR 4, com 
até 25 (vinte e cinto) empregados e aquelas de grau de risco 3 e 4, 
segundo o Quadro 1 da NR 4, com até 10 (dez) empregados. 
7.3.1.1.1. As empresas com mais de 25 (vinte e cinco) empregados e 
até 50 (cinquenta) empregados, enquadradas no grau de risco 1 ou 2, 
segundo o Quadro 1 da NR 4, poderão estar desobrigadas de indicar 
médico coordenador em decorrência de negociação coletiva. 
7.3.1.1.2. As empresas com mais de 10 (dez) empregados e com até 
20 (vinte) empregados, enquadradas no grau de risco 3 ou 4, segundo 
o Quadro 1 da NR 4, poderão estar desobrigadas de indicar médico 
do trabalho coordenador em decorrência de negociação coletiva, 
assistida por profissional do órgão regional competente em segurança 
e saúde no trabalho. 
7.3.1.1.3. Por determinação do Delegado Regional do Trabalho, com 
base no parecer técnico conclusivo da autoridade regional 
competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador, ou em 
decorrência de negociação coletiva, as empresas previstas no item 
7.3.1.1 e subitens anteriores poderão ter a obrigatoriedade de 
indicação de médico coordenador, quando 
suas condições representarem potencial de risco grave aos 
trabalhadores. 
7.3.2. Compete ao médico coordenador: 
a) realizar os exames médicos previstos no item 7.4.1 ou encarregar 
os mesmosa profissional médico familiarizado com os princípios da 
patologia ocupacional e suas causas, bem como com o ambiente, as 
condições de trabalho e os riscos a que está ou será exposto cada 
trabalhador da empresa a ser examinado; 
b) encarregar dos exames complementares previstos nos itens, 
quadros e anexos desta NR profissionais e/ou entidades devidamente 
capacitados, equipados e qualificados. 
7.4. Do desenvolvimento do PCMSO (voltar) 
7.4.1. O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória 
dos exames médicos: 
a) admissional; 
b) periódico; 
c) de retorno ao trabalho; 
d) de mudança de função; 
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr7.htm#Sum%C3%A1rio
e) demissional. 
7.4.2. Os exames de que trata o item 7.4.1 compreendem: 
a) avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame 
físico e mental; 
b) exames complementares, realizados de acordo com os termos 
específicos nesta NR e seus anexos. 
7.4.2.1. Para os trabalhadores cujas atividades envolvem os riscos 
discriminados nos Quadros I e II desta NR, os exames médicos 
complementares deverão ser executados e interpretados com base 
nos critérios constantes dos referidos quadros e seus anexos. A 
periodicidade de avaliação dos indicadores biológicos do Quadro I 
deverá ser, no mínimo, semestral, podendo ser reduzida a critério do 
médico coordenador, ou por notificação do médico agente da 
inspeção do trabalho, ou mediante negociação coletiva de trabalho. 
7.4.2.2. Para os trabalhadores expostos a agentes químicos não 
constantes dos Quadros I e II, outros indicadores biológicos poderão 
ser monitorizados, dependendo de estudo prévio dos aspectos de 
validade toxicológica, analítica e de interpretação desses indicadores. 
7.4.2.3. Outros exames complementares usados normalmente em 
patologia clínica para avaliar o funcionamento de órgãos e sistemas 
orgânicos podem ser realizados, a critério do médico coordenador ou 
encarregado, ou por notificação do médico agente da inspeção do 
trabalho, ou ainda decorrente de negociação coletiva de trabalho. 
7.4.3. A avaliação clínica referida no item 7.4.2, alínea "a", com 
parte integrante dos exames médicos constantes no item 7.4.1, deverá 
obedecer aos prazos e à periodicidade conforme previstos nos 
subitens abaixo relacionados: 
7.4.3.1. no exame médico admissional, deverá ser realizada antes que 
o trabalhador assuma suas atividades; 
7.4.3.2. no exame médico periódico, de acordo com os intervalos 
mínimos de tempo abaixo discriminados: 
a) para trabalhadores expostos a riscos ou a situações de trabalho que 
impliquem o desencadeamento ou agravamento de doença 
ocupacional, ou, ainda, para aqueles que sejam portadores de 
doenças crônicas, os exames deverão ser repetidos: 
a.1) a cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico 
encarregado, ou se notificado pelo médico agente da inspeção do 
trabalho, ou, ainda, como resultado de negociação coletiva de 
trabalho; 
a.2) de acordo com à periodicidade especificada no Anexo n.º 6 da 
NR 15, para os trabalhadores expostos a condições hiperbáricas; 
b) para os demais trabalhadores: 
b.1) anual, quando menores de 18 (dezoito) anos e maiores de 45 
(quarenta e cinco) anos de idade; 
b.2) a cada dois anos, para os trabalhadores entre 18 (dezoito) anos e 
45 (quarenta e cinco) anos de idade. 
7.4.3.3. No exame médico de retorno ao trabalho, deverá ser 
realizada obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao trabalho de 
trabalhador ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias 
por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não, 
ou parto. 
7.4.3.4. No exame médico de mudança de função, será 
obrigatoriamente realizada antes da data da mudança. 
7.4.3.4.1. Para fins desta NR, entende-se por mudança de função toda 
e qualquer alteração de atividade, posto de trabalho ou de setor que 
implique a exposição do trabalhador à risco diferente daquele a que 
estava exposto antes da mudança. 
7.4.3.5 No exame médico demissional, será obrigatoriamente 
realizada em até 10 (dez) dias contados a partir do término do 
contrato, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido 
realizado há mais de: (Alterado pela Portaria MTB 1.031/2018) 
 135 (centro e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 
2, segundo o Quadro I da NR 4; 
 90 (noventa) dias para as empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o 
Quadro I da NR 4. 
7.4.3.5. No exame médico demissional, será obrigatoriamente realizada até a 
data da homologação, desde que o último exame médico ocupacional tenha 
sido realizado há mais de: 
 135 (centro e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de 
risco 1 e 2, segundo o Quadro I da NR 4; 
 90 (noventa) dias para as empresas de grau de risco 3 e 4, 
segundo o Quadro I da NR 4. 
7.4.3.5.1. As empresas enquadradas no grau de risco 1 ou 2, segundo 
o Quadro I da NR 4, poderão ampliar o prazo de dispensa da 
realização do exame demissional em até mais 135 (cento e trinta e 
cinco) dias, em decorrência de negociação coletiva, assistida por 
profissional indicado de comum acordo entre as partes ou por 
profissional do órgão regional competente em segurança e saúde no 
trabalho. 
7.4.3.5.2. As empresas enquadradas no grau de risco 3 ou 4, segundo 
o Quadro I da NR 4, poderão ampliar o prazo de dispensa da 
realização do exame demissional em até mais 90 (noventa) dias, em 
decorrência de negociação coletiva assistida por profissional 
indicado de comum acordo entre as partes ou por profissional do 
órgão regional competente em segurança e saúde no trabalho. 
7.4.3.5.3. Por determinação do Delegado Regional do Trabalho, com 
base em parecer técnico conclusivo da autoridade regional 
competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador, ou em 
decorrência de negociação coletiva, as empresas poderão ser 
obrigadas a realizar o exame médico demissional independentemente 
da época de realização de qualquer outro exame, quando suas 
condições representarem potencial de risco grave aos trabalhadores. 
7.4.4. Para cada exame médico realizado, previsto no item 7.4.1, o 
médico emitirá o Atestado de Saúde Ocupacional - ASO, em 2 (duas) 
vias. 
7.4.4.1. A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho 
do trabalhador, inclusive frente de trabalho ou canteiro de obras, à 
disposição da fiscalização do trabalho. 
7.4.4.2. A segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao 
trabalhador, mediante recibo na primeira via. 
7.4.4.3. O ASO deverá conter no mínimo: 
a) nome completo do trabalhador, o número de registro de sua 
identidade e sua função; 
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portaria-mtb-1031-2018.htm
b) os riscos ocupacionais específicos existentes, ou a ausência deles, 
na atividade do empregado, conforme instruções técnicas expedidas 
pela Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho-SSST; 
c) indicação dos procedimentos médicos a que foi submetido o 
trabalhador, incluindo os exames complementares e a data em que 
foram realizados; 
d) o nome do médico coordenador, quando houver, com respectivo 
CRM; 
e) definição de apto ou inapto para a função específica que o 
trabalhador vai exercer, exerce ou exerceu; 
f) nome do médico encarregado do exame e endereço ou forma de 
contato; 
g) data e assinatura do médico encarregado do exame e carimbo 
contendo seu número de inscrição no Conselho Regional de 
Medicina. 
7.4.5. Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação 
clínica e exames complementares, as conclusões e as medidas 
aplicadas deverão ser registrados em prontuário clínico individual, 
que ficará sob a responsabilidade do médico-coordenador do 
PCMSO. 
7.4.5.1. Os registros a que se refere o item 7.4.5 deverão ser 
mantidos por período mínimo de 20 (vinte) anos após o desligamento 
do trabalhador. 
7.4.5.2. Havendo substituição do médico a que se refere o item 7.4.5, 
os arquivos deverão ser transferidospara seu sucessor. 
7.4.6. O PCMSO deverá obedecer a um planejamento em que 
estejam previstas as ações de saúde a serem executadas durante o 
ano, devendo estas ser objeto de relatório anual. 
7.4.6.1. O relatório anual deverá discriminar, por setores da empresa, 
o número e a natureza dos exames médicos, incluindo avaliações 
clínicas e exames complementares, estatísticas de resultados 
considerados anormais, assim como o planejamento para o próximo 
ano, tomando como base o modelo proposto no Quadro III desta NR. 
7.4.6.2. O relatório anual deverá ser apresentado e discutido na 
CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR 5, sendo 
sua cópia anexada ao livro de atas daquela comissão. 
7.4.6.3. O relatório anual do PCMSO poderá ser armazenado na 
forma de arquivo informatizado, desde que este seja mantido de 
modo a proporcionar o imediato acesso por parte do agente da 
inspeção do trabalho. 
7.4.6.4. As empresas desobrigadas de indicarem médico coordenador 
ficam dispensadas de elaborar o relatório anual. 
7.4.7. Sendo verificada, através da avaliação clínica do trabalhador 
e/ou dos exames constantes do Quadro I da presente NR, apenas 
exposição excessiva (EE ou SC+) ao risco, mesmo sem qualquer 
sintomatologia ou sinal clínico, deverá o trabalhador ser afastado do 
local de trabalho, ou do risco, até que esteja normalizado o indicador 
biológico de exposição e as medidas de controle nos ambientes de 
trabalho tenham sido adotadas. 
7.4.8. Sendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças 
profissionais, através de exames médicos que incluam os definidos 
nesta NR; ou sendo verificadas alterações que revelem qualquer tipo 
de disfunção de órgão ou sistema biológico, através dos exames 
constantes dos Quadros I (apenas aqueles com interpretação SC) e II, 
e do item 7.4.2.3 da presente NR, mesmo sem sintomatologia, caberá 
ao médico-coordenador ou encarregado: 
a) solicitar à empresa a emissão da Comunicação de Acidente do 
Trabalho - CAT; 
b) indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da 
exposição ao risco, ou do trabalho; 
c) encaminhar o trabalhador à Previdência Social para 
estabelecimento de nexo causal, avaliação de incapacidade e 
definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho; 
d) orientar o empregador quanto à necessidade de adoção de medidas 
de controle no ambiente de trabalho. 
7.5. Dos primeiros socorros (voltar) 
7.5.1. Todo estabelecimento deverá estar equipado com material 
necessário à prestação dos primeiros socorros, considerando-se as 
características da atividade desenvolvida; manter esse material 
guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada para 
esse fim. 
QUADROS (voltar) 
Quadro I - PARÂMETROS PARA CONTROLE BIOLÓGICO 
DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A ALGUNS AGENTES 
QUÍMICOS 
Quadro II - PARÂMETROS PARA MONITORIZAÇÃO DA 
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A ALGUNS RISCOS À 
SAÚDE 
Quadro III - RELATÓRIO ANUAL 
 
NR 8 - NORMA REGULAMENTADORA 8 
EDIFICAÇÕES 
8.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos técnicos 
mínimos que devem ser observados nas edificações, para garantir segurança e 
conforto aos que nelas trabalhem. 
8.2. Os locais de trabalho devem ter a altura do piso ao teto, pé direito, de 
acordo com as posturas municipais, atendidas as condições de conforto, 
segurança e salubridade, estabelecidas na Portaria 3.214/78. (Alterado pela 
Portaria SIT n.º 23/2001) 
8.2.1. (Revogado pela Portaria SIT n.º 23/2001) 
8.3. Circulação. 
8.3.1. Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem 
depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de 
materiais. (Alterado pela Portaria SIT n.º 12/1983) 
8.3.2. As aberturas nos pisos e nas paredes devem ser protegidas de forma 
que impeçam a queda de pessoas ou objetos.(Alterado pela Portaria SIT n.º 
12/1983) 
8.3.3. Os pisos, as escadas e rampas devem oferecer resistência suficiente 
para suportar as cargas móveis e fixas, para as quais a edificação se 
destina.(Alterado pela Portaria SIT n.º 12/1983) 
8.3.4. As rampas e as escadas fixas de qualquer tipo devem ser construídas de 
acordo com as normas técnicas oficiais e mantidas em perfeito estado de 
conservação.(Alterado pela Portaria SIT n.º 12/1983) 
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr7.htm#Sum%C3%A1rio
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr7.htm#Sum%C3%A1rio
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr7_quadroI.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr7_quadroI.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr7_quadroI.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr7_quadroII.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr7_quadroII.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr7_quadroII.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr7_quadroIII.htm
8.3.5. Nos pisos, escadas, rampas, corredores e passagens dos locais de 
trabalho, onde houver perigo de escorregamento, serão empregados materiais 
ou processos antiderrapantes. 
8.3.6 Os andares acima do solo devem dispor de proteção adequada contra 
quedas, de acordo com as normas técnicas e legislações municipais, atendidas 
as condições de segurança e conforto. (Alterado pela Portaria SIT n.º 
222/2011) 
8.4. Proteção contra intempéries. 
8.4.1. As partes externas, bem como todas as que separem unidades 
autônomas de uma edificação, ainda que não acompanhem sua estrutura, 
devem, obrigatoriamente, observar as normas técnicas oficiais relativas à: 
 resistência ao fogo; 
 isolamento térmico; 
 isolamento e condicionamento acústico; 
 resistência estrutural; e 
 impermeabilidade. (Alterado pela Portaria SIT n.º 12/1983) 
8.4.2. Os pisos e as paredes dos locais de trabalho devem ser, sempre que 
necessário, impermeabilizados e protegidos contra a umidade. (Alterado pela 
Portaria SIT n.º 12/1983) 
8.4.3. As coberturas dos locais de trabalho devem assegurar proteção contra 
as chuvas. (Alterado pela Portaria SIT n.º 12/1983) 
8.4.4. As edificações dos locais de trabalho devem ser projetadas e 
construídas de modo a evitar insolação excessiva ou falta de insolação. 
(Alterado pela Portaria SIT n.º 12/1983). 
NR-12 – SEGURANÇA NO TRABALHO 
EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 
 
Nota Guia Trabalhista: 
A Portaria SIT 233/2011, estabelece a competência e a composição 
da Comissão Nacional Tripartite Temática. 
Aspectos ergonômicos 
(voltar) 
 
12.94. As máquinas e equipamentos devem ser projetados, construídos e mant
idos com observância aos os seguintes aspectos: 
a) atendimento da variabilidade das características antropométricas dos 
operadores; 
b) respeito às exigências posturais, cognitivas, movimentos 
e esforços físicos demandados pelos operadores; 
c) 
os componentes como monitores de vídeo, sinais e comandos, devem possibi
litar a interação clara e precisa com o 
operador de forma a reduzir possibilidades 
de erros de interpretação ou retorno deinformação; 
d) 
os comandos e indicadores devem representar, sempre que possível, a dire
ção do movimento e demais efeitos 
correspondentes; 
e) os sistemas interativos, como ícones, símbolos e instruções devem 
ser coerentes em sua aparência e função; 
f) favorecimento do desempenho e a confiabilidade das 
operações, com redução da probabilidade de falhas na operação; 
g) redução da exigência de força, pressão, preensão, flexão, extensão ou torçã
o dos segmentos corporais; 
h) 
a iluminação deve ser adequada e ficar disponível em situações de emergênc
ia, quando exigido o ingresso em seu interior. 
 
12.95. Os comandos das máquinas e equipamentos devem ser projetados, con
struídos e mantidos com observância aos seguintes aspectos: 
a) localização e distância de forma a permitir manejo fácil e seguro; 
b) instalação dos comandos mais utilizados em 
posições mais acessíveis ao operador; 
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariasit222_2011.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariasit222_2011.htmhttp://www.guiatrabalhista.com.br/
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portariasit233_2011.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr12.htm#Sum%C3%A1rio
c) 
visibilidade, identificação e sinalização que permita serem distinguíveis entre 
si; 
d) 
instalação dos elementos de acionamento manual ou a pedal de forma a facilit
ar a execução da manobra levando em consideração as características biomec
ânicas e antropométricas dos operadores; e 
e) garantia de manobras seguras e rápidas e proteção de forma a evitar movim
entos involuntários. 
 
12.96. As Máquinas e equipamentos devem ser projetados, construídos 
e operados levando em consideração a 
necessidade de adaptação das condições de trabalho às características psicof
isiológicas dostrabalhadores e à natureza dos 
trabalhos a executar, oferecendo condições de conforto e segurança no 
trabalho, observado o disposto na NR 17. 
 
12.97. Os assentos utilizados na operação de máquinas devem possuir est
ofamento e ser ajustáveis à natureza do trabalho executado, além do 
previsto no subitem 17.3.3 da NR 17. 
 
12.98. Os postos de trabalho devem ser projetados para permitir a alternânci
a de postura e a movimentação adequada dos 
segmentos corporais, garantindo espaço suficiente para operação dos controle
s neleinstalados. 
 
12.99. As superfícies dos postos de trabalho não devem possuir cantos vivos, 
superfícies ásperas, cortantes e 
quinas em ângulos agudos ou rebarbas nos pontos de contato com segmento
s do corpo dooperador, e os elementos de fixação, como 
pregos, rebites e parafusos, devem ser mantidos 
de forma a não acrescentar riscos à operação. 
 
12.100. Os postos de trabalho das máquinas e equipamentos devem 
permitir o apoio integral das plantas dos pés no piso. 
 
12.100.1. Deve ser fornecido apoio para os pés quando os 
pés do operador não alcançarem o piso, mesmo após a regulagem do assento. 
 
12.101. As dimensões dos postos de trabalho 
das máquinas e equipamentos devem: 
a) atender às características antropométricas e biomecânicas do operador, c
om respeito aos alcances dos segmentos corporais e da visão; 
b) assegurar a postura adequada, de forma a garantir posições confortáveis 
dos segmentos corporais na posição de 
trabalho; e 
c) evitar a flexão e a torção do tronco de forma a respeitar os ângulos e trajet
órias naturais dos movimentos corpóreos, durante a execução das tarefas. 
 
12.102. Os locais destinados ao manuseio de materiais em processos nas 
máquinas e equipamentos devem ter altura e ser posicionados 
de forma a garantir boas condições de postura, visualização,movimentação e 
operação. 
 
12.103. Os 
locais de trabalho das máquinas e equipamentos devem possuir sistema de ilu
minação permanente que possibilite boa visibilidade dos detalhes do trabalho, 
para evitar zonas de sombra ou de penumbra e efeito estroboscópico. 
 
12.103.1. A iluminação das partes internas das 
máquinas e equipamentos que requeiram operações de ajustes, inspeção, 
manutenção ou outras intervenções periódicas deve ser adequada e estar dispo
nível emsituações de emergência, quando for exigido o 
ingresso de pessoas, com 
observância, ainda das exigências específicas para áreas classificadas. 
 
12.104. O ritmo de trabalho 
e a velocidade das máquinas e equipamentos devem ser compatíveis com 
a capacidade física dos operadores, de modo a evitar agravos à saúde. 
 
12.105. O bocal de abastecimento do tanque de combustível e de outros ma
teriais deve ser localizado, no máximo, a 1,50 m (um metro 
e cinquenta centímetros) acima do piso ou de uma plataforma deapoio 
para execução da tarefa. 
 
Riscos adicionais 
(voltar) 
 
12.106. Para fins de aplicação desta Norma, devem ser considerados os 
seguintes riscos adicionais: 
a) substâncias perigosas quaisquer, 
sejam agentes biológicos ou agentes químicos em estado sólido, líquido 
ou gasoso, que apresentem riscos à saúde ou integridade física dos 
trabalhadores por meio deinalação, ingestão ou contato com a pele, olhos ou 
mucosas; 
b) radiações ionizantes geradas pelas máquinas e equipamentos ou provenien
tes de substâncias radiativas por eles utilizadas, processadas ou produzidas; 
c) radiações não ionizantes com potencial de causar danos à saúde ou 
integridade física dos trabalhadores; 
d) vibrações; 
e) ruído; 
f) calor; 
g) combustíveis, inflamáveis, explosivos 
e substâncias que reagem perigosamente; e 
h) superfícies aquecidas acessíveis que apresentem risco 
de queimaduras causadas pelo contato com a pele. 
 
12.107. Devem ser adotadas medidas de controle dos riscos adicionais proven
ientes da emissão ou liberação de agentes 
químicos, físicos e biológicos pelas máquinas e equipamentos, com prioridad
e à suaeliminação, redução de sua emissão ou 
liberação e redução da exposição dos trabalhadores, nessa ordem. 
 
12.108. As máquinas e equipamentos que 
utilizem, processem ou produzam combustíveis, inflamáveis, explosivos ou 
substâncias que reagem perigosamente devem oferecer medidas de proteção c
ontra sua emissão, liberação, combustão, explosão e reação acidentais, bem c
omo a ocorrência de incêndio. 
 
12.109. Devem ser adotadas medidas 
de proteção contra queimaduras causadas pelo contato da pele com 
superfícies aquecidas de máquinas e equipamentos, tais como a redução da 
temperatura superficial,isolação com materiais apropriados e barreiras, sempr
e que a temperatura da superfície for maior do que o 
limiar de queimaduras do material do qual é constituída, para um determinado 
período de contato. 
 
12.110. Devem ser elaborados e aplicados procedimentos de segurança e 
permissão de trabalho para garantir a utilização segura de máquinas 
e equipamentos em trabalhos em espaços confinados. 
Procedimentos de trabalho e segurança 
(voltar) 
 
12.130. Devem ser elaborados procedimentos de trabalho e 
segurança específicos, padronizados, com descrição 
detalhada de cada tarefa, passo a passo, a partir da análise de risco. 
 
12.130.1. Os procedimentos de trabalho e segurança não podem ser as únicas 
medidas de proteção adotadas para se 
prevenir acidentes, sendo considerados complementos e não substitutos das 
medidas deproteção coletivas necessárias 
para a garantia da segurança e saúde dos trabalhadores. 
 
12.131. Ao inicio de cada turno de trabalho ou após nova preparação da 
máquina 
ou equipamento, o operador deve efetuar inspeção rotineira das condições de 
operacionalidade e segurança e, se constatadasanormalidades que afetem a 
segurança, as atividades devem ser interrompidas, com a comunicação ao 
superior hierárquico. 
 
12.132 Os serviços que envolvam risco de acidentes de trabalho em máquinas 
e equipamentos, exceto operação, devem ser planejados e realizados em 
conformidade com os procedimentos de trabalho e segurança, sob supervisão 
e anuência expressa de profissional habilitado ou qualificado, desde que 
autorizados. (Alterado pela Portaria MTPS n.º 509/2016) 
12.132. Os serviços em 
máquinas e equipamentos que envolvam risco de acidentes de trabalho deve
m ser planejados e realizados em conformidade com os 
procedimentos de trabalho esegurança, sob 
supervisão e anuência expressa de profissional habilitado ou 
qualificado, desde que autorizados. 
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr12.htm#Sum%C3%A1rio
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr12.htm#Sum%C3%A1rio
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Portaria-mtps-509-2016.htm
2.132.1 Os serviços que envolvam risco de acidentes de trabalho em 
máquinas e equipamentos, exceto operação, devem ser precedidos de ordens 
de serviço - OS - específicas, contendo, no mínimo: (Alterado pela Alterado 
pela Portaria MTPS n.º 509/2016) 
12.132.1. Os serviços em máquinas e equipamentos que envolvam risco de a
cidentes de trabalho devem ser precedidos de ordens de serviço – OS -
 específicas, contendo, no mínimo: 
a) a descrição do serviço; 
b)a data e o local de realização; 
c) o nome e a função dos trabalhadores; e 
d) os responsáveis pelo serviço e pela emissão da OS, de acordo com os 
procedimentos de trabalho e segurança. 
 
12.132.2 As empresas que não possuem serviço próprio de manutenção de 
suas máquinas ficam desobrigadas de elaborar procedimentos de trabalho e 
segurança para essa finalidade. ( (Alterado pela Alterado pela Portaria MTPS 
n.º 509/2016) 
 
NR-12 – SEGURANÇA NO TRABALHO 
EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 
 
ANEXO VI - MÁQUINAS PARA PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA 
 
1. Este anexo estabelece requisitos específicos de segurança para máquinas de 
panificação e confeitaria, a saber: amassadeiras, batedeiras, cilindros, 
modeladoras, laminadoras, fatiadoras para pães e moinho para farinha de 
rosca. 
 
1.2 As máquinas de panificação e confeitaria não especificadas por este anexo 
e certificadas pelo INMETRO estão excluídas da aplicação desta Norma 
Regulamentadora quanto aos requisitos técnicos de construção relacionados à 
segurança da máquina. 
 
1.2.1 As máquinas de panificação e confeitaria não especificadas ou excluídas 
por este anexo e fabricadas antes da existência de programa de avaliação da 
conformidade no âmbito do INMETRO devem atender aos requisitos técnicos 
de segurança relativos à proteção das zonas perigosas, estabelecidos pelo 
programa de avaliação da conformidade específico para estas máquinas. 
 
1.3 As modeladoras, laminadoras, fatiadoras de pães e moinhos para farinha 
de rosca estão dispensadas de ter a interface de operação (circuito de 
comando) em extra-baixa tensão. 
 
1.4 As microempresas e empresas de pequeno porte do setor de panificação e 
confeitaria ficam dispensadas do atendimento do item 12.6 da parte geral da 
NR-12 que trata do arranjo físico das instalações. 
 
1.5 Para fins de aplicação deste anexo e das Normas Técnicas oficiais 
vigentes, os sistemas de segurança aqui descritos para cada máquina são 
resultado da apreciação de risco. 
 
1.6 O circuito elétrico do comando da partida e parada do motor elétrico das 
máquinas especificadas neste anexo deve atender ao disposto no item 12.37 e 
subitem 12.37.1 da parte geral desta Norma Regulamentadora. 
 
2. Amassadeira Espiral (Redação dada pela Portaria MTPS 1.111/2016 - 
Vide prazos na citada portaria) 
 
2.1 Para aplicação deste anexo consideram-se: 
 
a) amassadeira classe 1: amassadeiras cujas bacias têm volume maior ou igual 
a 13l (treze litros) e menor do que 70l (setenta litros); 
 
b) amassadeira classe 2: amassadeiras cujas bacias têm volume maior ou igual 
a 70l (setenta litros); 
 
c) as amassadeiras cujas bacias têm volume menor do que 13l (treze litros) e 
sejam certificadas pelo INMETRO ficam excluídas da aplicação desta Norma 
Regulamentadora; 
 
d) bacia: recipiente destinado a receber os ingredientes que se transformam 
em massa após misturados pelo batedor, podendo também ser denominado 
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Portaria-mtps-509-2016.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Portaria-mtps-509-2016.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Portaria-mtps-509-2016.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Portaria-mtps-1111-2016.htm
tacho ou cuba; 
 
e) volume da bacia: volume máximo da bacia, usualmente medido em litros; 
 
f) zonas perigosas da bacia: zona de contato entre a bacia e os roletes de 
apoio, quando houver; 
 
g) batedor: dispositivo destinado a, por movimento de rotação, misturar os 
ingredientes e produzir a massa, podendo ter diversas geometrias e ser 
denominado, no caso de amassadeiras, de garfo ou braço; 
 
h) zona perigosa do batedor: região na qual o movimento do batedor oferece 
risco ao trabalhador, podendo o risco ser de aprisionamento ou de 
esmagamento. 
 
2.2 O acesso à zona do batedor deve ser impedido por meio de proteção 
móvel intertravada por, no mínimo, uma chave de segurança com duplo 
canal, monitorada por interface de segurança classificada como categoria 3 ou 
superior, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens e Anexo I desta 
Norma Regulamentadora. 
 
2.3 As zonas perigosas entre a bacia e os roletes, quando houver, devem ser 
dotadas de proteções fixas ou proteções móveis intertravadas por, no mínimo, 
uma chave de segurança com duplo canal, monitorada por interface de 
segurança classificada como categoria 3 ou superior, conforme os itens 12.38 
a 12.55 e seus subitens e Anexo I desta Norma Regulamentadora. 
 
2.4 Quando a bacia tiver elementos de fixação salientes que apresentem riscos 
de acidentes, deve ser dotada de proteção fixa ou proteção móvel intertravada 
por, no mínimo, uma chave de segurança com duplo canal, monitorada por 
interface de segurança classificada como categoria 3 ou superior, conforme os 
itens 12.38 a 12.55 e seus subitens e Anexo I desta Norma Regulamentadora. 
 
2.5 Caso sejam utilizadas chaves de segurança eletromecânicas, ou seja, com 
atuador mecânico, no intertravamento das proteções móveis, devem ser 
instaladas duas por proteção, monitoradas por uma interface de segurança 
classificada como categoria 3 ou superior, conforme os itens 12.38 a 12.55 e 
seus subitens desta Norma Regulamentadora. 
 
2.6. As amassadeiras deverão ser projetadas para cessar os movimentos 
perigosos em no máximo dois segundos quando a proteção móvel for 
acionada com a bacia vazia, ou deverá ser atendido o disposto no item 12.44, 
alínea "b", desta Norma Regulamentadora. 
 
2.6.1 Em função do desgaste natural de operação dos componentes, as 
amassadeiras existentes e já instaladas poderão cessar os movimentos 
perigosos em tempo diferente, desde que não ultrapasse 2,5 segundos. 
 
2.7 As amassadeiras devem ser dotadas de dispositivo de parada de 
emergência, conforme itens 12.56 a 12.63 e seus subitens desta Norma 
Regulamentadora, atendendo: 
 
a) amassadeiras classe 1 devem possuir um botão de parada de emergência; 
 
b) amassadeiras classe 2 devem possuir, no mínimo, dois botões de parada de 
emergência. 
 
2.7.1 O monitoramento do intertravamento da proteção móvel e dos 
dispositivos de parada de emergência pode ser realizado por uma única 
interface de segurança classificada, no mínimo, como categoria 3, ou os 
dispositivos de parada de emergência podem ser ligados de modo a cortar a 
alimentação elétrica da interface de segurança responsável pelo 
monitoramento de proteção móvel, sem a necessidade de uma interface de 
segurança específica para o monitoramento dos dispositivos de parada de 
emergência. 
2. Amassadeira 
2.1 Para aplicação deste Anexo consideram-se: 
a) amassadeiras classe 1: amassadeiras cujas bacias têm volume 
maior do que 5l (cinco litros) e menor ou igual a 90l (noventa litros) com cap
acidade de alimentação de até 25 kg (vinte e cincoquilogramas) de farinha p
or ciclo de trabalho; 
b) amassadeiras classe 2: amassadeiras cujas bacias têm volume maior do
 que 90l (noventa litros) e menor ou igual a 
270l (duzentos e setenta litros) com capacidade de alimentação de até 100 kg
 (cem quilogramas) de farinha por ciclo de trabalho; 
c) amassadeiras classe 3: amassadeiras cujas bacias têm volume 
maior do que 270l (duzentos e setenta litros) com capacidade de alimentação
 de mais de 100 kg (cem quilogramas) de farinhapor ciclo de trabalho; 
d) bacia: recipiente destinado a receber os ingredientes que 
se transformam em massa após misturados pelo batedor, podendo também 
ser denominado tacho e cuba; 
e) volume da bacia: volume máximo da bacia, usualmente medido em litros; 
f) zonas perigosas da bacia: região entre a bacia e outros elementos da má
quina, inclusive sua estrutura e seus sistemas de movimentação, que possam 
oferecer riscos ao operador ou a terceiros; 
g) batedor: dispositivo destinado a, por movimento de rotação, misturar o
s ingredientes e produzir a massa, podendo 
ter diversas geometrias e ser denominado, no caso 
de amassadeiras,de garfo ou braço; 
h) zona perigosa do batedor: região na qual o movimento do batedor ofere
ce risco ao trabalhador, podendo o risco ser de aprisionamento ou 
de esmagamento. 
2.2. O acesso à zona do batedor deve ser impedido por 
meio de proteção móvel intertravada por, no mínimo, uma chave 
de segurança com duplo canal, monitorada por relé de segurança - 
duplocanal, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens 
e quadro I, do item A, do Anexo I desta Norma. 
 
2.3. O acesso às zonas perigosas da bacia deve ser impedido por meio
 de proteções fixas ou proteções móveis 
intertravadas por, no mínimo, uma chave de 
segurança com duplo canal,monitorada por relé de segurança - 
duplo canal, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens e quadro 
I do item A do Anexo I desta Norma. 
 
2.4. Caso 
sejam utilizadas chaves de segurança eletromecânicas, ou seja, com atuador 
mecânico, no intertravamento das 
proteções móveis, devem ser instaladas duas chaves de segurança comruptur
a positiva por proteção - porta, ambas monitoradas por relé de segurança -
 duplo canal conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens 
desta Norma, atendendo ainda requisitos de higiene evibração. 
2.5. O acesso à zona do batedor e zonas 
perigosas da bacia somente deve ser possível quando o movimento do 
batedor e da bacia tenha cessado totalmente. 
2.6. Os dispositivos responsáveis pela parada do movimento e 
por seu monitoramento devem ser confiáveis e seguros, conforme os itens 
12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma. 
 
2.7. Quando a máquina não possuir sistema de frenagem, deve ser atendido 
o disposto no item 12.44, alínea “b”, desta Norma. 
 
2.8. As amassadeiras devem possuir, no mínimo, dois botões de parada de em
ergência, conforme itens 12.56 a 12.63 e seus subitens desta Norma. 
 
2.9. O circuito elétrico do comando da partida e parada do motor elétrico 
das amassadeiras deve possuir, no mínimo, dois contatores com contatos 
positivamente guiados, ligados em 
série,monitorados por interface de segurança. 
3. Batedeiras (Redação dada pela Portaria MTPS 1.111/2016 - Vide 
prazos na citada portaria) 
3.1 Para aplicação deste anexo consideram-se: 
a) batedeira classe 1: batedeiras cujas bacias têm volume maior do que 5l 
(cinco litros) e menor ou igual 18l (dezoito litros). 
b) batedeira classe 2: batedeiras cujas bacias têm volume maior do que 18l 
(dezoito litros). 
c) as batedeiras cujas bacias têm volume menor ou igual a 5l (cinco litros) e 
sejam certificadas pelo INMETRO ficam excluídas da aplicação desta Norma 
Regulamentadora. 
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Portaria-mtps-1111-2016.htm
d) bacia: recipiente destinado a receber os ingredientes que se transformarão 
na massa após misturados pelo batedor, podendo receber, também, as 
seguintes denominações: tacho ou cuba; 
e) volume da bacia: volume máximo da bacia, usualmente medido em litros; 
f) batedor: dispositivo destinado a, por movimento de rotação, misturar os 
ingredientes e produzir a massa; dependendo do trabalho a ser realizado, pode 
apresentar diversas geometrias, podendo também ser denominado gancho, 
leque ou paleta, globo ou arame; 
g) zona perigosa do batedor: região na qual o movimento do batedor oferece 
risco ao usuário, podendo o risco ser de aprisionamento ou esmagamento. 
3.2 O acesso à zona do batedor deve ser impedido por meio de proteção 
móvel intertravada por, no mínimo, uma chave de segurança com duplo 
canal, monitorada por interface de segurança classificada como categoria 3 ou 
superior, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens e Anexo I desta 
Norma Regulamentadora. 
3.3 Caso sejam utilizadas chaves de segurança eletromecânicas, ou seja, com 
atuador mecânico, no intertravamento das proteções móveis, devem ser 
instaladas duas por proteção, monitoradas por uma interface de segurança 
classificada como categoria 3 ou superior, conforme os itens 12.38 a 12.55 e 
seus subitens desta Norma Regulamentadora. 
3.4 Os movimentos perigosos devem cessar no máximo em dois segundos 
quando a proteção móvel for acionada com a bacia vazia, ou deverá ser 
atendido o disposto no item 12.44, alínea "b" desta Norma Regulamentadora. 
3.5 As batedeiras de classe 2, definidas no subitem 3.1, alínea "b" deste 
anexo, devem possuir dispositivo do tipo carrinho manual ou similar para 
deslocamento da bacia a fim de reduzir o esforço físico do operador. 
3.6 As bacias das batedeiras de classe 1, definidas no subitem 3.1, alínea "a", 
deste Anexo, que não possuam dispositivo para manuseio do tipo carrinho 
manual ou similar para seu deslocamento, devem possuir pega, ou alças. 
3.7 As batedeiras classe 1 e 2 devem possuir um botão de parada de 
emergência, conforme itens 12.56 a 12.63 e seus subitens desta Norma 
Regulamentadora. 
3.7.1 O monitoramento do intertravamento da proteção móvel e do 
dispositivo de parada de emergência pode ser realizado por uma única 
interface de segurança classificada, no mínimo, como categoria 3, ou o 
dispositivo de parada de emergência pode ser ligado de modo a cortar a 
alimentação elétrica da interface de segurança responsável pelo 
monitoramento de proteção móvel, sem a necessidade de uma interface de 
segurança específica para o monitoramento do dispositivo de parada de 
emergência. 
3.8 As batedeiras dotadas de sistema de aquecimento por meio de queima de 
combustível devem atender ao disposto no item 12.108 desta Norma 
Regulamentadora e aos requisitos das normas técnicas oficiais vigentes na 
data da fabricação da máquina ou equipamento. 
3.9 A temperatura máxima das superfícies acessíveis aos trabalhadores deve 
atender ao disposto no item 12.109 desta Norma Regulamentadora e aos 
requisitos das normas técnicas oficiais vigentes na data da fabricação da 
máquina ou equipamento. 
3.10 O dispositivo para movimentação vertical da bacia deve ser resistente 
para suportar os esforços solicitados e não deve gerar quaisquer riscos de 
aprisionamento ou compressão dos seguimentos corporais dos trabalhadores 
durante seu acionamento e movimentação da bacia. 
3.11 As batedeiras de classe 2, definidas no subitem 3.1, alínea "b" deste 
anexo, se necessário, devem possuir dispositivo de movimentação vertical 
manual ou automatizado para retirada da bacia. 
3.11.1 Deve haver garantia de que o batedor se movimente apenas com a 
bacia na posição de trabalho. 
3.11.2 Os dispositivos de movimentação vertical automatizados devem dispor 
de comando de ação continuada para o seu acionamento. 
3. Batedeiras 
 
3.1. Para aplicação deste anexo consideram-se: 
 
a) batedeira classe 1: batedeiras cujas bacias têm volume maior do 
que 5l (cinco litros) e menor ou igual a 18l (dezoito litros); 
b) batedeira classe 2: batedeiras cujas bacias têm volume maior do que 
18l (dezoito litros) e menor ou igual a 40l 
(quarenta litros); 
c) batedeira classe 3: batedeiras cujas bacias têm volume maior do 
que 40l (quarenta litros); 
d) bacia: recipiente destinado a receber os ingredientes que 
se transformarão na massa após misturados pelo batedor, 
podendo receber, também, as seguintes denominações: tacho e cuba; 
e) volume da bacia: volume máximo da bacia usualmente medido em litros; 
f) batedor: dispositivo destinado a, por movimento de rotação, mistu
rar os ingredientes e produzir a massa; 
dependendo do trabalho a ser realizado, pode apresentar diversasgeometrias,
 podendo também ser denominado gancho, leque ou 
paleta, globo ou arame; e 
g) zona perigosa do batedor: região na qual o movimento do batedor 
oferece risco ao usuário, podendo o risco ser de aprisionamento ou esmagam
ento. 
 
3.2. O acesso à zona do batedor deve ser impedido por 
meio de proteção móvel intertravada por, no mínimo, uma chave 
de segurança com duplo canal, monitorada por relé de segurança - 
duplocanal, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens 
e quadroI do item A do Anexo I desta Norma. 
 
3.3. Caso sejam utilizadas chaves de segurança eletromecânicas, com a
tuador mecânico no intertravamento das 
proteções móveis, devem ser instaladas duas chaves de segurança comruptur
a positiva por proteção - porta, ambas 
monitoradas por relé de segurança -
 duplo canal, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Nor
ma, atendendo ainda requisitos dehigiene e vibração. 
 
3.4. O acesso à zona perigosa do 
batedor somente deve ser possível quando o movimento 
do batedor e da bacia tenha cessado totalmente. 
3.5. Os dispositivos responsáveis pela parada do movimento e 
por seu monitoramento devem ser confiáveis e seguros, conforme os itens 
12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma. 
 
3.6. Quando a máquina não possuir sistema de frenagem, deve ser atendido
 o disposto no item 12.44, alínea “b” desta Norma. 
 
3.7. Deve haver garantia de que o batedor movimente-se apenas com 
a bacia na sua posição de trabalho. 
 
3.8. As batedeiras de classes 2 e 3 definidas no subitem 3.1, alíneas “b” e “c
”, deste Anexo, devem possuir dispositivo para manuseio do 
tipo carrinho manual ou similar para deslocamento dabacia a fim 
de reduzir o esforço físico do operador. 
 
3.9. As bacias das batedeiras de classe 1 
definidas no subitem 3.1, alínea “a”, deste Anexo, que não possuam dispositi
vo para manuseio do tipo carrinho manual ou similar 
para seu deslocamento,devem possuir 
pega, ou alças, ergonomicamente adequadas. 
 
3.10. As batedeiras de classes 1, 2 e 3 definidas no subitem 3.1, alíneas “a”,
 “b” e “c”, deste Anexo, devem possuir, no mínimo, um botão 
de parada de emergência, conforme itens 12.56 a 12.63 e seus subitens 
desta Norma. 
 
3.11. As batedeiras dotadas de sistema de aquecimento por meio de queima 
de combustível devem atender ao disposto no item 12.108 
desta Norma e os requisitos das normas técnicas oficiaisvigentes. 
 
3.12. A temperatura máxima das superfícies acessíveis aos trabalhadores de
ve atender ao disposto no item 12.109 desta Norma e os requisitos 
das normas técnicas oficiais vigentes. 
 
3.13. O dispositivo para movimentação vertical da 
bacia deve ser resistente para suportar os esforços solicitados e não 
deve gerar quaisquer riscos de aprisionamento ou compressão dos 
segmentos corporais dos 
trabalhadores durante seu acionamento e movimentação da bacia. 
3.14. As batedeiras de classe 2 definidas no subitem 3.1, alínea “b’, de
ste Anexo, devem possuir dispositivo de 
movimentação vertical mecanizado, que reduza ao máximo 
o esforço e quegaranta condições ergonômicas adequadas. 
 
3.15. As batedeiras de classe 3 definidas no subitem 3.1, alínea “c’, des
te Anexo, devem possuir dispositivo de 
movimentação vertical motorizado com acionamento por meio de dispositivo 
de comando de ação continuada. 
 
3.16. O circuito elétrico do comando da partida 
e parada do motor elétrico das batedeiras deve possuir, no mínimo, dois cont
atores com contatos positivamente guiados, ligados em série,monitorados 
por interface de segurança. 
4. Cilindro Sovador 
4.1 Para aplicação deste anexo considera-se cilindro sovador a máquina de 
utilização industrial concebida para sovar massas de panificação, 
independente da capacidade, comprimento e diâmetro dos rolos cilíndricos. 
4.1.1 O cilindro sovador consiste principalmente de dois cilindros paralelos 
tracionados que giram em sentido de rotação inversa, mesa baixa, prancha de 
extensão traseira, motor e polias, sendo utilizado para dar ponto de massa, 
homogeneizando os gases de fermentação e a textura. 
4.1.2 Os conceitos e definições aqui empregados levam em conta a atual 
tecnologia empregada no segmento, ou seja, alimentação manual. 
4.2 Para cilindros dotados de esteira que conduz a massa para a zona de 
cilindragem, as definições e proteções necessárias são as mesmas das 
modeladoras de pães, entendendo-se que o movimento perigoso dos rolos, 
previsto no subitem 6.2.1.2 deste anexo, deve cessar no máximo em dois 
segundos quando a proteção móvel for acionada, ou deverá ser atendido o 
disposto no item 12.44, alínea "b" desta Norma Regulamentadora. 
4.2.1 Definições aplicáveis a Cilindros Sovadores 
a) mesa baixa: prancha na posição horizontal, utilizada como apoio para o 
operador manusear a massa; 
b) prancha de extensão traseira: prancha inclinada em relação à base. 
Utilizada para suportar e encaminhar a massa até os cilindros; 
c) cilindros superior e inferior: cilindros paralelos tracionados que giram em 
sentido de rotação inversa e comprimem a massa, tornando-a uniforme e na 
espessura desejada. Situados entre a mesa baixa e a prancha de extensão 
traseira; 
d) distância de segurança: distância mínima necessária para dificultar o 
acesso à zona de perigo; 
e) movimento de risco: movimento de partes da máquina que pode causar 
danos pessoais; 
f) rolete obstrutivo: rolo cilíndrico não tracionado, de movimento livre, 
posicionado sobre o cilindro superior para evitar o acesso do operador à zona 
de perigo; 
g) chapa de fechamento do vão entre cilindros: proteção que impede o acesso 
do operador à zona de convergência entre cilindros; 
h) indicador visual: mostrador com régua graduada que indica a distância 
entre os cilindros superior e inferior e determina a espessura da massa; 
i) proteção lateral: proteção fixa nas laterais ou conjugada com a prancha de 
extensão traseira; 
j) lâminas de limpeza para os cilindros: lâminas paralelas ao eixo dos 
cilindros e com mesmo comprimento, mantidas tensionadas para obter 
contato com a superfície dos cilindros, retirando os resíduos de massa; 
k) chapa de fechamento da lâmina: proteção fixa que impede o acesso ao vão 
entre o cilindro inferior e a mesa baixa, auxiliando a limpeza de resíduos do 
cilindro inferior; 
l) zona perigosa: região na qual o movimento do cilindro oferece risco ao 
trabalhador, podendo o risco ser de aprisionamento ou de esmagamento. 
Figura 1: Representação esquemática do cilindro sovador. 
 
4. Cilindro de panificação 
 
4.1. Para aplicação deste Anexo considera-se cilindro de panificação a 
máquina de uso não doméstico, independente da capacidade, comprimento 
e diâmetro dos rolos cilíndricos, concebido parasovar a massa de fazer pães. 
 
4.1.1. O cilindro de panificação consiste principalmente de dois cilindros par
alelos tracionados que giram em sentido 
de rotação inversa, mesa baixa, prancha de extensão traseira, motor e polias. 
 
4.1.1.1. Os conceitos e definições aqui empregados levam em conta a atual te
cnologia empregada no segmento, ou seja, alimentação manual. 
 
4.2. Para cilindros dotados de esteira que conduz a massa para a zona 
de cilindragem, as definições e proteções 
necessárias são as mesmas das modeladoras de pães, entendendo-se 
que o acesso à zona perigosa dos rolos, previsto no subitem 5.2.1.2 
deste Anexo, deve ser isento de movimento de inércia por meio 
de sistema mecânico de frenagem. 
 
4.3. Definições aplicáveis a cilindros: 
a) mesa baixa: prancha na posição horizontal, utilizada como apoio para o 
operador manusear a massa; 
b) prancha de extensão traseira: prancha inclinada em relação à base utili
zada para suportar e encaminhar a massa até os cilindros; 
c) cilindros superior e inferior: cilindros paralelos tracionados que gir
am em sentido de rotação inverso que comprimem a massa, tornando-
a uniforme e na espessura desejada, situadosentre a mesa baixa e a prancha 
de extensão traseira; 
d) distância de segurança: distância mínima necessária para dificultar o ac
esso à zona de perigo; 
e) movimento de risco: movimento 
de partes da máquina que pode causar danos pessoais; 
f) rolete obstrutivo: rolo cilíndrico não tracionado, de movimento livre, 
posicionado sobre o cilindro superior, para evitar o acesso do 
operador à zona de perigo; 
g) chapa de fechamento do vão entre cilindros:

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