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Analise os textos que seguem e depois responda o que é proposto.
I           - "As crenças do ser humano no campo espiritual ou da fé religiosa são muito antigas, variadas e distintas. Numa dessas tantas tipologias religiosas, o ser humano atribuía aos animais, às plantas, aos rios, às montanhas, às estrelas, ao sol e à lua uma conotação espiritual. Isso indicava a crença de que nos fenômenos e elementos da natureza habitavam e se expressavam espíritos e forças divinas, que deveriam ser venerados e apaziguados, especialmente diante de fenômenos climáticos, celestes e geofísicos, como secas, terremotos, furacões, erupções de vulcões, eclipses entre outros. Muitas oferendas e sacrifícios, inclusive de humanos, foram realizados ao longo dos séculos na busca de agradar aos deuses ou de aplacar a sua suposta fúria contra algo ou alguém".
II          - "Dessa crença descrita na afirmativa I derivou-se outra prática ou tipologia religiosa, que consistia em atribuir a objetos, animados ou inanimados, um poder mágico ou sobrenatural. Esses objetos poderiam ser tanto produzidos pelos indivíduos como encontrados na natureza, tais como pedras, dentes, ossos, bonecos, estatuetas, correntes e pingentes, passando a servir como amuletos protetores individuais. Podemos relacionar o rico mundo das superstições, ainda tão presente na sociedade de hoje (ex: número 13, figas, trevo de 4 folhas, olho turco etc) como um exemplo atual desse segundo tipo de crença".
 
Quanto a essas duas assertivas podemos afirmar que:
Essa questão trata do fenômeno religioso e sua relação com a cultura e sociedade. No início de 2020 muitas notícias e comentários em redes sociais abordaram o samba enredo da Escola de Samba Estação Primeira da Mangueira, do Rio de Janeiro, cujo título fez referência ao texto bíblico de João 8.32: "A verdade vos libertará" (A Verdade Vos Fará Livre]. Dentro dessa temática, analise com atenção a letra desse samba-enredo e depois responda o que é proposto.
 
Enredo: A Verdade Vos Fará Livre
"Senhor, tenha piedade/Olhai para a terra/Veja quanta maldade/Senhor, tenha piedade/Olhai para a terra/Veja quanta maldade// Mangueira/Samba, teu samba é uma reza/Pela força que ele tem/Mangueira/Vão te inventar mil pecados/Mas eu estou do se lado/E do lado do samba também // Eu sou da Estação Primeira de Nazaré/Rosto negro, sangue índio, corpo de mulher/Moleque pelintra no buraco quente/Meu nome é Jesus da Gente // Nasci de peito aberto, de punho cerrado/Meu pa carpinteiro, desempregado/Minha mãe é Maria das Dores Brasil// Enxugo o suor de quem desce e sobe ladeira/Me encontro n amor que não encontra fronteira// Procura por mim nas fileiras contra a opressão/E no olhar da porta-bandeira pro seu pavilhão/E no olhar da porta-bandeira pro seu pavilhão// Eu tô que tô dependurado/Em cordéis e corcovados/Mas será que todo povo entendeu o meu recado?/Porque, de novo, cravejaram o meu corpo/Os profetas da intolerância/Sem saber que a esperança/Brilha mais na escuridão// Favela, pega a visão/Não tem futuro sem partilha/Nem messias de arma na mão/Favela pega a visão/Eu faço fé na minha gente/Que é semente do seu chão // o céu deu pra ouvir/O desabafo sincopado d cidade/Quarei tambor, da cruz fiz esplendor/E ressurgi pro cordão da liberdade // Mangueira/Samba, teu samba é uma reza/Pel força que ele tem/Mangueira/Vão te inventar mil pecados/Mas eu estou do seu lado/E do lado do samba também".
 
A partir da análise atenta da letra desse samba-enredo e do contexto temático dessa questão é possível afirmar que:
I - O título e a letra do samba-enredo demonstram que religião e cultura se inter-relacionam em diferentes contextos no cenário social-cultural-religioso do Brasil, misturando elementos do sagrado e do profano, como no caso da festa popular do carnaval.
II - Como uma festa profana, o samba-enredo da Mangueira procurou eliminar todo e qualquer elemento religioso que poderia existir na figura ou na mensagem de Jesus, evitando analogias ou comparações com o personagem real ou histórico.
III - O verso "Eu sou da Estação Primeira de Nazaré/Rosto negro, sangue índio, corpo de mulher/Moleque pelintra no buraco quente/Meu nome é Jesus da Gente" quer romper com o modelo de um Jesus étnico ou elitista, permitindo a identificação de Jesus com pessoas de várias etnias, classes e gêneros, ou seja, um Jesus popular, "das gentes".
IV - O verso "Senhor, tenha piedade/Olhai para a terra/Veja quanta maldade/Senhor, tenha piedade/Olhai para a terra/Veja quanta maldade" traz elementos de crítica social a partir da realidade brasileira, o que se alinha com críticas sociais que o Jesus bíblico fez à sociedade de sua época, além de destacar a sua mensagem de piedade, amor e compaixão pelo povo.
 
São corretas as assertivas:
Analise as afirmativas que seguem e depois responda o que é proposto:
 
I           - São muitas as relações entre religião e sociedade, ou entre as estruturas sociais e as diversas denominações e vertentes religiosas. Seja no âmbito privado ou público, a fé e as tradições religiosas/espirituais demarcam formas diferentes de ser, pensar, sentir e agir dos indivíduos e grupos, nos diferentes âmbitos da existência humana.
 
PORQUE
 
II          - A religiosidade traz, como uma de suas principais funções, a de dar sentido aos acontecimentos da vida, transversalizando as grandes questões humanas, desde o nascimento até a morte. Perguntas como "quem sou?", "de onde vim?", "para onde vou?" procuram ser respondidas pelas principais religiões do mundo, interferindo na forma como as pessoas sentem, pensam e agem cotidianamente.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
Analise os textos que seguem e depois responda o que é proposto.
I – “As crenças do ser humano no campo espiritual ou da fé religiosa são muito antigas, variadas e distintas. Numa dessas tantas tipologias religiosas, o ser humano atribuía aos animais, às plantas, aos rios, às montanhas, às estrelas, ao sol e à lua uma conotação espiritual. Isso indicava a crença de que nos fenômenos e elementos da natureza habitavam e se expressavam espíritos e forças divinas, que deveriam ser venerados e apaziguados, especialmente diante de fenômenos climáticos, celestes e geofísicos, como secas, terremotos, furacões, erupções de vulcões, eclipses entre outros. Muitas oferendas e sacrifícios, inclusive de humanos, foram realizados ao longo dos séculos na busca de agradar aos deuses ou de aplacar a sua suposta fúria
contra algo ou alguém”.
II – “Dessa crença descrita na afirmativa I derivou-se outra prática ou tipologia religiosa, que consistia em atribuir a objetos, animados ou inanimados, um poder mágico ou sobrenatural. Esses objetos poderiam ser tanto produzidos pelos indivíduos como encontrados na natureza, tais como pedras, dentes, ossos, bonecos, estatuetas, correntes e pingentes, passando a servir como amuletos protetores individuais. Podemos relacionar o rico mundo das superstições, ainda tão presente na sociedade de hoje (ex: número 13, figas, trevo de 4 folhas, olho turco etc) como um exemplo atual desse segundo tipo de crença”.
 
Quanto a essas duas assertivas podemos afirmar que:
Leia o texto abaixo e, em seguida, responda o que se pede:
 
Nesse sentido, o próprio Buda não considerava a doutrina que ele desenvolveu como uma religião propriamente dita, mas como uma filosofia. Esse modo de compreender o budismo, por sinal, encontrou eco na filosofia alemã do século 19, quando o filósofo Arthur Schopenhauer (1788-1860) estruturou sua visão de mundo. Foi ele, aliás, quem divulgou o budismo na Europa.
Curiosamente, certas noções budistas apresentam grande semelhança com os conceitos do estoicismo, filosofia que se desenvolveu na civilização helenística, entre os século 2 a.C. e 3 d.C., e que também considerava o sofrimento uma realidade inerente à vida humana e propunha sua superação através da resignação ao sofrimento e da abstenção dos prazeres, o que chamavam de ataraxia.
Por fim, é interessante deixar clara a existência de mestres budistas contemporâneos,não necessariamente orientais, como o inglês Stephen Batchelor, autor do livro “Budismo sem crença”, que propõe que o budismo pode ser agnóstico, no sentido que o filósofo Thomas Huxley (1825-1895), deu ao termo: o de simplesmente não se preocupar com a existência ou inexistência de um Deus ou de uma realidade transcendente a essa que nos encontramos.
(Disponível em: https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/dalai-lama-monge-representa-uma-das-principais-tradicoes-budistas.htm?cmpid=copiaecola - acesso em 13/03/2020)
 
Com base no texto acima e no conteúdo trabalhado na disciplina de Cultura Religiosa, assinale a única assertiva correta:

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