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Laís Kemelly – M14 FEBRE P1 Fechamento Introdução Frequentemente, é necessário o uso de ATB de forma empírica em pacientes internados. Geralmente a ATB empírica é iniciada com fármacos de amplo espectro, selecionados a partir do possível patógeno causador. E como vou saber? • Epidemiologia (infecções mais comuns naquela faixa etária, população) • Local da infecção • Contato prévio com outros doentes A terapia definitiva baseia-se no isolamento definitivo do patógeno (solicitar culturas) e no seu perfil de suscetibilidade. Nessa fase, o antibiótico inicialmente utilizado deve ser descalonado e substituído por um de espectro restrito. O objetivo disso é direcionar a terapia para o microrganismo causador e não criar resistência microbiana além da segurança do paciente. Orientações 1. Não inicie antibióticos na ausência de evidência clínica de infecção bacteriana 2. Use diretrizes locais para a escolha do antibiótico 3. Obtenha culturas antes do início do tratamento 4. Interrompa os antibióticos se não houver evidência de infecção 5. Avalie restrição do espectro e troca de IV para oral Fatores para o Descalonamento Como vou saber quando trocar da IV para VO? Pacientes que recebem ATB IV devem ser revistos periodicamente. A troca da via de administração pode ser feita quando o paciente atender aos seguintes critérios: 1. Melhora clínica 2. Ausência de contraindicação ao medicamento oral (boa disponibilidade do fármaco e boa absorção por parte do paciente, se tiver algum problema a nível de TGI pode contraindicar por prejuízo na absorção) 3. Ausência de febre há pelo menos 24h 4. Melhora dos parâmetros do leucograma e mediadores inflamatórios Uso Racional de Antibióticos
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