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DIETAS HOSPITALARES Profª Bianca Araújo Moraes Objetivos da Aula Continuação sobre Dietoterapia Dietas orais específicas para exames Resolução de exercícios em aula Dietas Orais Hospitalares DIETA GERAL OU NORMAL É balanceada em nutrientes, inclui uma gama de alimentos e todos os tipos de textura. Dietas especiais Branda; pastosa; semilíquida e líquida (completa e restrita) Modificada em composição/nutriente Dietas Modificadas em Consistência Dietas Especiais Hipo Hiper Calórica Proteica Lipídica Glicidíca Calêmica Sódica Dietas Hospitalares HipercalóricaHipocalórica Tem a função de gerar balanço energético positivo e acarretar no ganho de peso, é composta por alimentos de alta densidade calórica. Indicada para pacientes subnutridos. Normocalórica = VET do paciente Utilizada para produzir balanço energético negativo e perda de peso. Deve ser adequada em vitaminas e minerais. Dietas Orais Hospitalares Ex: Hipocalórica 1200 calorias Dietas Orais Hospitalares HiperproteicaHipoproteica Destinada a indivíduos que apresentam condições hipermetabólicas e infecciosas (AIDS, câncer/quimioterapia, diálise/hemodiálise, transplante, queimados etc.), com necessidades nutricionaisaumentadas e diferenciadas. Normoproteica 10 a 15% do VCT Destinada para pacientes com insuficiência renal, hepática e outros, dependendo do grau de evolução da doença. Como tornar uma dieta geral em hiperproteica?? Dietas Orais Hospitalares Ex: Hipercalórica + Hiperproteica Manual de dietas HMSJ Dietas Hospitalares HiperlipídicaHipolipídica É rara. Deve-se utilizar boas fontes de gorduras, é preferível o uso de triglicerídeos do cadeia média (TCM). Está indicada para casos de desnutrição grave. Normolipídica 15 a 30% do VCT Pobre em gorduras, principalmente saturada, torna-se por consequência rica em CHO. Está indicada para casos de doenças da vesícula biliar, hepáticas e outras. Dietas Hospitalares HiperglicídicaHipoglicídica Quantidade aumentada de carboidratos. Normoglicídica 55 a 75% do VCT Quantidade de carboidrato reduzida, porém não de calorias. Priorizar reduzir os glicídios simples. Indicado para tratar algumas pessoas com diabetes e outras doenças. Quantidade reduzidas de K+ Utilizada para insuficiência Renal Crônica, os rins reduzem a capacidade de eliminação do potássio. Por isso, todo paciente com doença renal crônica deve ter cuidados para manter o potássio no sangue dentro dos valores considerados normais (3,5 a 5,5 mEq/L). Dietas Hospitalares Hipocalêmica O cozimento em água das hortaliças e frutas promove perda significativa de potássio (cerca de 60%), contudo não é necessário que o paciente consuma somente alimentos cozidos, pode-se orientar o uso de frutas e hortaliças com pequena e média quantidade de potássio. Dietas Hospitalares Dietas Hospitalares Frutas com pouco potássio Limão Banana-maçã Caju Jabuticaba Laranja-lima Maracujá Pêra enlatada Suco de uva Frutas ricas em potássio Banana naninca ou caturra Pera fresca Pêra cristalizada Melão Kiwi pêssego SECO nectarina suco de laranja Alimentos ricos em potássio Feijão, soja, grão-de-bico e lentilha; Amendoim, nozes, castanhas, avelã, amêndoas, pinhão; Extrato e massa de tomate; Chocolate, Caldo de carne Quantidade reduzida de Na+ Utilizam-se alimentos preparados sem adição de cloreto de sódio (sal de cozinha) e oferece-se sachês de 01g de cloreto de sódio no almoço e no jantar. É indicada para controle de edemas, problemas renais e hipertensão. Recomendação do consumo máx. de sal para pessoas não hipertensas é de 5g de sal (OMS, 2003.) Dietas Hospitalares Hiposódica Dietas Hospitalares Manual de dietas HMSJ Existe dieta ASSÓDICA ?? Dietas Especiais Pobre / rica em fibras Isenta de glúten Isenta de Lactose Pobre em purina (metabólitos das proteínas) Restrita em líquidos A temperatura que a dieta será ofertada tem importância para a dietoterapia? Alimentos gelados atenuam ou amortizam a sensibilidade dos órgãos gustativos (pacientes oncológicos), e retardam a peristalse. Alimentos quentes têm um maior potencial de saciedade e aceleram a peristalse. A dieta pode ser oferecida a temperatura ambiente, quente, fria ou até mesmo gelada dependendo do objetivo. Dietas Hospitalares TEMPERATURA Dietas no preparo de exames PESQUISA DE SANGUE OCULTO NAS FEZES (P.S.O.) DIETA PARA EXAME DE COLONOSCOPIA Retira-se durante 6 dias (03 dias antes e 03 dias durante o exame) vegetais ricos em clorofila (folhas), ricos em carotenoides (beterraba, cenoura, mamão, abóbora) e alimentos ricos em ferro (carnes, feijão), alimentos com corantes. No dia anterior iniciar com dieta líquida restrita. Dietas no preparo de exames DIETA PARA EXAME DE UROGRAFIA EXCRETORA DIETA PARA EXAME DE IODO RADIOATIVO No dia anterior iniciar com dieta restrita de líquidos, branda, pobre em resíduos. Durante 15 dias, excluir os alimentos como sal iodado, salgadinhos, peixes e frutos do mar, leites, sorvetes e queijos, gema de ovo, enlatados. Dietas no preparo de exames DIETA PARA EXAME DE ENEMA OPACO Indicado para pesquisa de megacolon, constipação crônica, doença inflamatória intestinal. A dieta no dia anterior deve ser: DIETA LÍQUIDA RESTRITA Dietas no preparo de exames Por quê? DIETA PARA EXAME DE DOSAGEM DE GORDURA FECAL Teste de triagem para a investigação das síndromes de má absorção de origem pancreática, como fibrose cística, pancreatite crônica e outras. Deve se manter a deita habitual com adição de gorduras nas refeições (azeite de oliva, creme de leite, manteiga, presunto...) Dietas no preparo de exames DIETA PARA PREPARO DE EXAME QUE EXIGE A RETIRADA DE METILXANTINAS Este exame mede a quantidade de metilxantinas (teofilina, cafeína, teobromina) no sangue para ajudar a estabilizar uma dose apropriada e manter o nível terapêutico. O preparo para esse exame necessita controlar estas substâncias deve, então, retirar os alimentos que as contem: chás, café, chocolate, refrigerantes, bebidas alcoólicas.. Dietas no preparo de exames Referências AUGUSTO, Ana Lucia Pires, et al. Terapia Nutricional. São Paulo: Atheneu, 2005. BODINSKI, Lois H. Dietoterapia: princípios e prática. São Paulo: Atheneu, 2006. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq. Bras Cardiol 2010; 95 (1 supl. 1): 1-51. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Diet, Nutrition and the prevention of chronic diseases. Report of a Join WHO/FAO Expert Consultation. Geneva, 2003. (WHO Technical report series, 916). UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. MANUAL DE DIETAS: MÓDULO 1 - PADRONIZAÇÃO DE DIETAS PARA PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE REFEIÇÕES. Disponível em: <http://www2.ebserh.gov.br/documents/2016343/4101434/Manual+de+dieta/a9821a80-4573-47ec-8ee2- 6f9985a4fa42?version=1.2>. Acesso em: 25 de fev 2021 FERREIRA, C. D. et al. COLEÇÃO MANUAIS DA NUTRIÇÃO. SALVADOR: SANAR, 2017.
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