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Carl Rogers
· Teoria Rogeriana da personalidade 
O organismo, o self, a tendência realizadora (autorrealização) e a necessidade de consideração positiva são os elementos fundamentais da teoria rogeriana da personalidade. 
Organismo: lugar de toda vida mental desejos, medos, pensamentos (toda experiência psíquica acontece no organismo). 
Uma vez acontecida, a tendência é que a experiencia seja conscientizada, mas pode ser negada e distorcida, permanecendo no inconsciente (não sendo simbolizada corretamente). Há a possibilidade de que uma experiência seja identificada e que haja uma reação antes de se tornar consciente subcepção. 
Self: porção dentro do campo fenomenal: a ideia que você tem de você mesmo – importância determinante quanto ao comportamento: a pessoa se comporta como se vê.
Motivação: tendência realizadora. Princípio universal: superar-se; o organismo tende a se realizar – aquilo que pode ser, tenta ser.
Necessidade de consideração positiva: todo mundo tem necessidade de se sentir amado.
· Dinamismo psicológico:
Congruência: A pessoa que está em paz consigo mesma. Quando as condições são favoráveis; quando a pessoa é considerada positivamente de forma incondicional por parte das pessoas significativas para ela, não há condições de valor; o indivíduo é amado como é.
O organismo faz uma experiência procede uma autoavaliação dessa experiência aceita a experiência feita simboliza corretamente a experiência a experiência é conscientizada a experiência é incorporada à Gestalt do self da pessoa estabelece-se uma congruência entre o organismo e o self, a experiência e o autoconceito a tendência realizadora e a tendência para a autorrealização operam em harmonia. Esse é o modelo da saúde psíquica. A pessoa é ela mesma.
Incongruência: Quando as condições são desfavoráveis; quando o indivíduo se depara com a consideração positiva condicional (eu te amo se...) por parte de pessoas significativas para ele, o indivíduo introjeta no próprio self as condições de valor ditadas pelos outros.
O organismo faz uma experiência avalia a experiência a partir de condições de valor introjetadas experimenta experiências que estão em contradição com o autoconceito como ameaça ao próprio self sente ansiedade defende-se negando a experiência não a simbolizando ou distorcendo a experiência, deformando-a a experiência não é conscientizada a experiência não é assimilada ao Gestalt da pessoa, mas é excluída estabelece-se uma incongruência entre o organismo e o self a tendência realizadora e a tendência para a autorrealização ficam dissociadas. Esse é o quadro do adoecimento psíquico, o modelo de toda patologia fisiológica. A pessoa tenta ser o que outras pessoas gostariam que ela fosse.
A incongruência pode estar entre a experiência e a conscientização ou entre a conscientização e a comunicação. 
A congruência entre o self (imagem que o indivíduo faz de si) e o self ideal (o que ele gostaria de ser) traduz-se em alta autoestima; a incongruência em baixa autoestima.
· A terapia centrada no cliente
O cliente é agente da própria cura
Relações precoces (especialmente com os pais) podem fomentar a incongruência; mas relacionamentos posteriores (com o psicoterapeuta) podem restaurar a sua congruência.
Na terapia rogeriana, é o próprio cliente quem dirige o tratamento: acredita-se que o cliente é o principal responsável pela própria recuperação.
A terapia é um caso de relação interpessoal positiva. O objetivo é proporcionar ao cliente um estado de congruência entre o seu self e as experiencias organísmicas.
A função do terapeuta é criar uma atmosfera propícia ao pleno desenvolvimento das potencialidades do cliente.
Rogers preconiza atitudes terapêuticas:
Congruência: deve ser um modelo de pessoa saudável para o cliente, congruência do que é com o que diz.
Consideração positiva incondicional: acolher o paciente sem condição de valor e aceita-lo como é. Você é amado como é.
Compreensão empática: colocar-se no lugar do cliente e ver o mundo com os olhos dele.
Essas três atitudes concorrem para que o cliente alcance um estado de congruência, saúde mental e crescimento psicológico.
A pessoa madura, com estado de funcionamento ótimo, tem total abertura à experiencia, autoavalia as próprias experiencias, atitude não-defensiva, congruência entre self e organismo, autoaceitação, etc.

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