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CAP 4 - LEGISLAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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LEGISLAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTALLEGISLAÇÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
AVALIAÇÃO, LICENÇAS, PROJETOS EAVALIAÇÃO, LICENÇAS, PROJETOS E
CERTIFICAÇÃO AMBIENTALCERTIFICAÇÃO AMBIENTAL
Autor: Esp. Carol ina Braz Pimentel
Revisor : Suely Medeiros de Onofr io Gama
I N I C I A R
Mege 1.00
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introdução
Introdução
A necessidade de práticas voltadas para a preservação do meio ambiente é   indispensável,
sendo assim, nossa legislação traz uma série de normas de natureza obrigatória. Contudo,
elas não são su�cientes para garantir a sustentabilidade de nosso país, de modo que a
educação é essencial, bem como outras formas de incentivo a adoção de boas práticas para
produção e consumo.
Nesta unidade, estudaremos várias ferramentas que traçam diretrizes para garantir a
e�ciência na preservação ambiental, começaremos com aquelas que são obrigatórias por
força de lei: O Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) e o
Licenciamento Ambiental, e passaremos para as iniciativas com caráter voluntário: Educação
Ambiental e as Certi�cações Ambientais, que fomentam boas práticas para a população,
empresas e permitem uma produção e consumo consciente.
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O Programa Nacional de Meio Ambiente (PNMA) de 1981 estabeleceu diversos instrumentos
para sua ampla implementação e e�ciência, que podem ser observado no quadro à seguir:
Avaliação de Impacto Ambiental eAvaliação de Impacto Ambiental e
EIA/RIMAEIA/RIMA
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Quadro 1.1 - Instrumentos da PNMA. 
Fonte: Política Nacional do Meio Ambiente de 1981.
Neste Capítulo, vamos tratar mais especi�camente sobre a Avaliação de Impacto Ambiental,
seus critérios, implicações e os empreendimentos sujeitos à ela e como elaborar um Estudo de
Impacto Ambiental, EIA, e Relatório de Impacto Ambiental, RIMA.
A Avaliação de Impacto Ambiental como
Instrumento da PNMA
Para ampla e assertiva interpretação, o CONAMA, por meio da Resolução CONAMA 001/86,
de�ne impacto ambiental como:
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“ (...) qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio
ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das
atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: 
I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população; 
II - as atividades sociais e econômicas; 
III - a biota; 
IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; 
V - a qualidade dos recursos ambientais.” (CONAMA, 1986, on-line)
A de�nição dos impactos ambientais se faz importante, uma vez que para avaliar se ele está
ocorrendo, é preciso que hajam critérios estabelecidos para sua identi�cação.
Considerando o contexto histórico em torno da criação da PNMA de 1981, onde o Brasil estava
começando a participar ativamente dos movimentos ambientalistas mundiais e se mostrando
pioneiro na legislação ambiental com a criação de um artigo especí�co sobre meio ambiente
em sua Constituição Federal de 1988, o Artigo 225, proteger os territórios do crescimento
econômico desenfreado, se mostrou uma necessidade e um desa�o compatibilizar
desenvolvimento sustentável e econômico.
Nesse âmbito, a Avaliação de Impacto Ambiental se mostrou um dos mais importantes
instrumentos da PNMA, ao estabelecer critérios para a elaboração de projetos e
empreendimentos potencialmente poluidores, que poderiam causar danos à natura devido
sua operação ou devido a construção das instalações.
Desse modo, a Resolução CONAMA 001/86 de�ne os empreendimentos sujeitos à Avaliação
de Impacto Ambiental, conforme o quadro abaixo:
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Quadro 1.2 - Empreendimentos sujeitos à Avaliação de Impacto Ambiental. 
Fonte: Resolução CONAMA 001/1986.
Em resumo, qualquer empreendimento que promova grande modi�cação no meio ambiente
está sujeita à avaliação e aos critérios estabelecidos tanto na PNMA quanto na Resolução
CONAMA 001/86. A seguir, veremos como o Estudo de Impacto Ambiental deve ser conduzido,
bem como seu Relatório de Impacto Ambiental.
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Aplicação do EIA/RIMA de Acordo com a CONAMA
001/86
Ao ser inserida na Política Nacional do Meio Ambiente como um de seus instrumentos, a
Avaliação de Impacto Ambiental precisou de novas resoluções para ser, de fato,
implementada. É o caso da Resolução CONAMA 001 de 1986, que tem como objetivo principal,
estabelecer “de�nições, responsabilidades, critérios básicos e diretrizes gerais para sua
implementação.” (CONAMA, 1986, online)
Estudo de Impacto Ambiental, EIA
Após conhecer quais empreendimentos modi�cadores do meio ambiente estão sujeitos à
Avaliação de Impacto Ambiental, é necessário conhecer quais as diretrizes do Estudo de
Impacto Ambiental, EIA, apresentadas pela Resolução CONAMA 001/86 da seguinte maneira:
Quadro 1.3 - Diretrizes do Estudo de Impacto Ambiental. 
Fonte: Resolução CONAMA 001/1986.
Pode ocorrer também alguns critérios especí�cos de acordo com a região. Nesses casos, é
responsabilidade do IBAMA ou do respectivo município de�nir e divulgar as diretrizes
adicionais.
O EIA será realizado por uma equipe composta por pessoas com múltiplos conhecimentos e
com habilitação para se responsabilizar tecnicamente pelo estudo. Esta equipe é
independente dos idealizadores do projeto do empreendimento, porém os custos
provenientes do estudo são de responsabilidade dos mesmos. Os técnicos deverão
desenvolver as seguintes atividades, de acordo com o CONAMA (1986):
I - Contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização de projeto,
confrontando-as com a hipótese de não execução do projeto; 
II - Identi�car e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de
implantação e operação da atividade ; 
III - De�nir os limites da área geográ�ca a ser direta ou indiretamente afetada pelos
impactos, denominada área de in�uência do projeto, considerando, em todos os
casos, a bacia hidrográ�ca na qual se localiza; 
lV - Considerar os planos e programas governamentais, propostos e em implantação
na área de in�uência do projeto, e sua compatibilidade.
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Diagnóstico ambiental da área de in�uência do projeto, completa descrição e análise
dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar
a situação ambiental da área, antes da implantação do projeto, considerando: 
 
         ● o meio físico - o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos
minerais, a topogra�a, os tipos e aptidões do solo, os corpos d'água, o regime
hidrológico, as correntes marinhas, as correntes atmosféricas; 
 
     ● o meio biológico e os ecossistemas naturais - a fauna e a �ora, destacando as
espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor cientí�co e econômico, raras e
ameaçadas de extinção e as áreas de preservação permanente; 
 
   ● o meio socioeconômico – o uso e ocupação do solo, os usos da água e a sócio-
economia, destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais
da comunidade, as relações de dependência entre a sociedadelocal, os recursos
ambientais e a potencial utilização futura desses recursos.
Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, através de
identi�cação, previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis
impactos relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos (bené�cos e
adversos), diretos e indiretos, imediatos e a médio e longo prazos, temporários e
permanentes; seu grau de reversibilidade; suas propriedades cumulativas e
sinérgicas; a distribuição dos ônus e benefícios sociais.
De�nição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os
equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a
e�ciência de cada uma delas.
Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos
positivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados.
(CONAMA, 1986, online)
Ao �nal do estudo, um relatório deverá ser elaborado e divulgado para os órgãos
responsáveis, IBama, SISNAMA, Municípios, entre outros, como será visto à seguir.
 
Relatório de Impacto Ambiental, RIMA
Para demonstrar o planejamento, execução, resultados e evidências do Estudo de Impacto
Ambiental, EIA, os empreendimentos sujeitos à ele devem confeccionar o Relatório de Impacto
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Ambiental, RIMA. O CONAMA, em sua resolução de 1986, de�ne o que deve constar no RIMA,
como visto abaixo:
Quadro 1.4 - Conteúdo do Relatório de Impacto Ambiental. 
Fonte: Resolução CONAMA 001/1986.
Para assegurar o amplo entendimento do relatório, o mesmo deve ser apresentado com
linguagem acessível e com elementos que contribuam para sua correta interpretação, como
grá�cos, mapas, desenhos, entre outros complementos visuais. É imprescindível que �que
explícito as consequências ambientais decorrentes da implementação do projeto.
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Cabe aos órgãos responsáveis pela avaliação do RIMA estabelecer os prazos para fornecer um
parecer em relação ao relatório, que deverá ser disponibilizado para a sociedade e entregue
especi�camente para as partes diretamente interessadas. A versão pública do relatório deve
respeitar o segredo industrial da proponente do projeto.
praticar
Vamos Praticar
A Avaliação de Impacto Ambiental se mostrou um dos mais importantes instrumentos da PNMA, ao
estabelecer critérios para a elaboração de projetos e empreendimentos potencialmente poluidores,
que poderiam causar danos à natura devido sua operação ou devido a construção das instalações.
Em relação aos empreendimentos sujeitos à avaliação, assinale a alternativa correta:
a) Todos empreendimentos devem realizar Avaliação de Impacto Ambiental.
b) Para construir uma casa é necessário fazer a Avaliação de Impacto Ambiental.
c) No Brasil, os empreendimentos não precisam de Avaliação de Impacto Ambiental.
d) Empreendimentos tendenciosamente poluidores e que modificam o ambiente devem fazer a avaliação.
e) Para obter licença ambiental é necessário apenas pagar uma taxa.
saiba mais
Saiba mais
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, CETESB, com base na Política Nacional do Meio
Ambiente, PNMA, e na Resolução do CONAMA 001/86, elaborou um manual para auxiliar quem
deseja elaborar Estudos Ambientais e Licenciamento com Avaliação de Impacto Ambiental.
Con�ra o manual da CTESB para saber mais sobre o procedimento.
Fonte: Elaborado pelo autor.
ACESSAR
https://www.cetesb.sp.gov.br/licenciamento/dd/DD-217-14.pdf
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Dando sequência ao estudo, neste tópico estudaremos outra ferramenta pertencente a
Política Nacional do Meio Ambiente, prevista em seu Art. 9: “o licenciamento e a revisão de
atividades efetiva ou potencialmente poluidoras” (BRASIL, 1981), ele acontece após a
conclusão do EIA/RIMA.
Conceitos e Objetivos
O Art.10 da Lei nº 6.938 destaca a necessidade do licenciamento para a realização de
atividades que impactem ou que se relacionem com o Meio Ambiente, como vemos no quadro
abaixo: 
Licenciamento AmbientalLicenciamento Ambiental
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Quadro 1.5 - Necessidade de Licenciamento da Lei 6.938 (31/08/1981). 
Fonte: BRASIL. Lei nº 6.938 de 31 de agosto de 1981: Política Nacional do Meio Ambiente. Disponível
em: <http://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=313> Acesso em: 09 jan 2020.
Podemos entender o licenciamento ambiental como o mecanismo utilizado para que o Poder
Público por meio dos órgãos especí�cos concede a localização, instalação, implantação e a
operação de organizações e atividades que utilizem recursos naturais  e que podem causar
potenciais danos ambientais. No processo de licenciamento ambiental é realizado análises do
cumprimento de normas estabelecidas na legislação. Já a licença ambiental é documento
emitido que pelo órgão público que autoriza a atividade e/ou funcionamento da organização.
O registro, licença ambiental, é um documento que possui prazo de validade e dá a
oportunidade de livre atuação para o empreendimento, desde que sejam atendidas e
respeitadas as normas técnicas e a legislação ambiental. A licença pode ser cassada a
qualquer maneira, desde que identi�cadas o descuprimento dos elementos pré determinados
(STEIN, 2017).
Tipos de Licenciamento Ambiental
O Poder Executivo é o responsável pela concessão do licenciamento ambiental, que possuem
vários tipos, conforme exposto na Resolução do CONAMA nº237/1997, art 8º - precedida pelo
Decreto nº 99.274, de 6 junho de 1990, art. 19 e que aborda o sistema de licenciamento
ambiental (BRASIL, 1997).
Art. 10.  A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e
atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores
ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental dependerão de
prévio licenciamento ambiental.                                      
§ 1   Os pedidos de licenciamento, sua renovação e a respectiva concessão serão
publicados no jornal o�cial, bem como em periódico regional ou local de grande
circulação, ou em meio eletrônico de comunicação mantido pelo órgão ambiental
competente.  
o
http://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=313
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Segundo a resolução, são tipos de Licenças Ambientais:
Licença Prévia (LP): É o tipo de licença atribuída para quando a organização está em
fase de planejamento e concepção de funcionamento e operação. A LP declara a
viabilidade do projeto mediante o cumprimento das normas, inclusive nas fases
posteriores para implementação da atividade.
Licença de Instalação (LI): É o tipo de licença concedida que permite que uma
empresa ou organização se instale em um determinado local de acordo com normas
estabelecidas, como: aprovação de projetos e programadas, medidas de controle
ambiental entre outros.
Licença de Operação (LO): É o tipo de licença concedida como consequência do
cumprimento dos requisitos das licenças anteriores. Declara que a organização está
autorizada a funcionar e operar.
Quadro 1.6 - Prazos das Licenças Ambientais. 
Fonte: Elaborado pelo autor.
saiba mais
Saiba mais
O CONAMA é o Conselho Nacional do Meio Ambiente e é um órgão que possui característica
consultiva e deliberativa. O CONAMA faz parte do SISNAMA (Sistema Nacional do Meio Ambiente). O
Conselho é composto por representantesdo Poder Público (União, Estados e Municípios), Setor
Empresarial e Sociedade Civil.
Conheça mais sobre o conselho na página do CONAMA.
ACESSAR
http://www2.mma.gov.br/port/conama/
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Etapas do Processo de Licenciamento Ambiental
As fases e etapas do processo de licenciamento ambiental estão previstas na Resolução nº
237/1997 do Conselho Nacional do Meio Ambiente e estão descritas no quadro abaixo:
Quadro 1.7 - Etapas do Processo de Licenciamento Ambiental. 
Fonte: CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução CONAMA Nº 237 de 19 de
dezembro de 1997. Disponível em
<http://www.icmbio.gov.br/cecav/images/download/CONAMA%20237_191297.pdf>. Acesso em 18
jan. 2020.
Etapas do processo de Licenciamento Ambiental
I - O órgão especí�co responsável pela concessão da licença de�nirá os documentos,
projetos e estudos ambientais que serão necessários para dar início ao procedimento
II - O Empreendedor/Empresário deverá fazer a solicitação da licença ambiental, em
posse dos documentos, projetos e estudos ambientais que forem necessários.
III - O órgão pertencente ao SISNAMA e responsável pela concessão da licença fará a
análise dos documentos entregues e realizará visita técnica, quando for o caso
IV - O órgão ambiental fará a solicitação de mais informações ou complementações do
projeto
V -  Realização de audiência pública caso for pertinente e estar previsto em
regulamentação
VI - Solicitações de informações e esclarecimentos por parte do órgão ambiental após
a ocorrência de audiências públicas, quando for o caso.
VII - O órgão ambiental emitirá um parecer técnico concluindo o procedimento de
licenciamento ambiental e se for necessário também o parecer jurídico.
VIII - O órgão ambiental declarará o pedido de licença ambiental como deferido ou
indeferido.
http://www.icmbio.gov.br/cecav/images/download/CONAMA%20237_191297.pdf
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Stein (2017) destaca que os principais documentos solicitados durante o processo de
licenciamento ambiental são: Requerimento ambiental, registro pessoa física ou jurídica, cópia
da última licença (se houver), formulários especí�cos e  comprovante de pagamento da taxa
de licenciamento ambiental.
praticar
Vamos Praticar
“(...) A licença, portanto, é o procedimento que tramita no Poder Executivo (dentro dos órgãos
ambientais com jurisdição sobre a área de impacto da obra ou empreendimento), que deve seguir os
requisitos constitucionais de todo procedimento: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade e
Publicidade”.
FELIPE, Julis Orácio. Prática do Licenciamento Ambiental. 2017
De acordo com os conceitos de licenciamento ambiental, assinale a alternativa correta:
a) A Licença de Operação (LP) é a última dos tipos de licença e seu prazo é de tempo indeterminado.
b) O órgão responsável pelo julgamento de capacidade de concessão das licenças ambientais é o Poder Judiciário.
c) O documento que regulamentou o processo e sistema de licenciamento ambiental foi a Resolução nº 237/1997 do CONAMA
(Conselho Nacional do Meio Ambiente)
d) O processo de licenciamento ambiental não prevê uma etapa onde o Poder Público, por meio dos órgãos competentes possam
tirar dúvidas ou solicitar esclarecimentos com o solicitante da licença.
e) Uma vez que for concedida a licença ambiental ela não poderá mais ser suspensa ou negada ao proprietário do empreendimento
ou organização.
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Vivemos um período em que a informação é compartilhada constantemente, seja em redes
sociais, através de mídias virtuais ou físicas, e de qualquer forma podemos ter acesso a uma
imensidão de conteúdo que contribua com a aquisição de conhecimentos que nos ajudem a
compreender o meio ambiente, mesmo que de forma super�cial, ou seja, sabemos de sua
existência e do que pode ser feito para contribuir com sua melhoria ou manutenção para
evitar que o prejudiquemos. 
Projetos de Educação AmbientalProjetos de Educação Ambiental
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Ainda assim, é possível observar ações que depredam o meio ambiente, jogando um papel de
bala enquanto caminha ao trabalho, uma folha de papel onde o rabisco não deu certo que é
arremessada para fora da janela do carro, alguns minutos (ou horas!) varrendo a calçada
usando água da mangueira, são apenas alguns exemplos que nos mostram o quanto
contribuímos em prejudicar o meio ambiente, mesmo já informados inúmeras vezes para
evitar esse tipo de ação.
A educação ambiental tem o importante papel de contribuir com a construção de uma
conscientização ambiental nas pessoas, incluindo nas escolas conteúdos que orientem os
jovens sobre o papel e responsabilidade que cada ser humano tem com seus atos, criando
conteúdos que possam ser disseminados na sociedade, incentivando pro�ssionais para que se
capacitem sobre o assunto, dentre muitas outras, incluindo-se a realização de ações e projetos
ambientais.
Quando pensamos em ações ambientais que contribuam com educação ambiental, podemos
citar uma ação de re�orestamento de determinada área, uma campanha para evitar o
desperdício de água, um mutirão para a separação de lixo reciclável, onde todas são ações
pontuais que contribuem com a educação ambiental de forma especí�ca, ou seja, para alguma
ação que contribua, mas que se �nda no momento em que a ação se encerra. É um
movimento de importante contribuição com o meio ambiente, mas que por ser pontual
precisa de um incentivo maior.
Quando falamos sobre projetos de educação ambiental precisamos re�etir um pouco mais
sobre o que um projeto aborda, ou pretende contribuir com este tipo de temática
educacional. Retirar lixo de rios e praias para contribuir com a limpeza das águas é uma ação
de educação ambiental, não um projeto de educação ambiental, por ser especí�co e resolvido
com a ação de limpeza, mas que conforme passar o tempo outras pessoas passarão por esses
rios e praias e deixarão seu lixo, cada um "contribuindo" com uma bituca de cigarro, uma
embalagem de alimento, uma tampa de garrafa, um pedaço de vidro, e muitos outros dejetos
que irá tornar este rio ou esta praia ao estado que motivou a realização da ação de limpeza,
ou seja, imundo.
Um projeto de educação ambiental requer a abordagem, em seu contexto, de uma
sensibilização, conscientização e preocupação para que as pessoas possam compreender os
motivos em ter que se auto alertarem sobre a degradação e exploração do meio ambiente, as
tornando agentes de transformação, preocupadas com o meio onde vivem, assumindo seu
papel na transformação do mundo.
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Projetos
Conforme Carvalho (2015), o projeto pode ser entendido como um processo único, que
contém atividades e operações coordenadas e controladas, com datas de início e término,
visando alcançar um único objetivo. Para o alcance deste objetivo é necessário que se de�na o
que será, como vai ser, restrições de custo, tempo e recursos materiais e recursos humanos.
Diante do conceito de projetos, atrelado aos projetos voltados à Educação Ambiental, salienta-
se que para sua construção devem ser elaborados, não obrigatoriamente, seguindo algumas
vertentes, conforme orientações do roteiro para elaboração de projetos ambientais, do Estado
de São Paulo (2013):
Incentivo à participação comunitária ativa;
Fortalecimento da cidadania;
Compreensão do meio ambiente e suas relações histórica, legais, políticos, sociais,
econômicos, culturais, cientí�cos, tecnológicos e éticos;
Desenvolvimentode programas integrados ao ecoturismo, mudanças climáticas,
zoneamento ambiental;
Incentivo a adoção de práticas sustentáveis;
Promoção da comunicação e cooperação às redes de educação ambiental;
Compartilhamento de informações acerca da educação ambiental;
Fortalecimento do apoio às áreas de preservação
Mobilização de comunidades em áreas de risco ambiental para seu
desenvolvimento;
Dentre outros.
A seguir é possível encontrar algumas informações sobre projetos relacionados à Educação
Ambiental, sendo por iniciativa pública ou privada, compostos pela temática ambiental
garantindo sua contribuição efetiva com a conscientização e sensibilização da sociedade a
quem alcança e se direciona.
Projeto Salas Verdes: é um projeto do Ministério do Meio Ambiente, cujo objetivo é
de inserir nas escolas espaços que contribuam com o desenvolvimento de atividades
educacionais voltada ao tema socioambiental e cultural, estimulando a discussão
sobre o assunto para levar informação às pessoas.
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Unidade Móvel de Educação Ambiental: a Unidade Móvel realiza atividades com o
objetivo de sensibilizar os cidadãos sobre questões ambientais, levando informação
e orientações sobre a preservação e o não desperdício de água, assim como a
importância da segregação e redução dos resíduos no dia a dia (PREFEITURA DE
MARINGÁ, Portal do Meio Ambiente. SEMA - Unidade Móvel de Educação Ambiental,
2020, on-line).
Horta Orgânica nas Escolas: uma forma de incentivar a educação ambiental em
escolas é com a construção de uma horta orgânica, para que as crianças possam ter
contato com a natureza realizando o plantio e aprendendo sobre adubo com restos
e cascas de alimentos, para reaproveitando do que seria lixo. Este incentivo contribui
com a educação ambiental, além de que os alimentos cultivados podem ser
consumidos nas refeições das crianças, que poderão ver os resultados de seu
trabalho.
Outras iniciativas podem, e devem, ser incentivadas para a construção de um mundo melhor,
mas somente com a contribuição na elaboração de projetos é que se torna possível a
sensibilização com a preocupação com o meio ambiente, disseminando conhecimento e
incentivando que cada vez mais as pessoas se comprometam com o meio ambiente, se
tornando agentes de transformação capazes de melhorar e cuidar de nosso planeta.
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praticar
Vamos Praticar
"O Projeto Escola: Ambiente Sustentável tem como objetivo estar na escola uma vez no mês,
realizando atividades com diferentes turmas sem ferir o projeto político-pedagógico[...] no início do
ano letivo é feita uma reunião entre escola e universidade com a �nalidade de estabelecer quais
serão as atividades desenvolvidas. Toda atividade é relacionada a um tema importante para a escola
naquele mês [...]"
EFÍSIO, Lucas Alves Emanoel. Projeto Escola Ambiente Sustentável: Trabalhando Educação
Ambiental em uma escola de Juiz de Fora. Disponível em
<http://www.ufjf.br/engsanitariaeambiental/�les/2014/02/TCC-11-12-2018.pdf>. Acesso
em 14 jan. 2020
De acordo com projetos de educação ambiental estudadas neste tópico, assinale a alternativa correta.
a) Um projeto é quando se realiza uma ação específica para contribuir com a conscientização da comunidade.
b) Os projetos, não exclusivamente, mas podem contribuir com o incentivo à adoção de práticas sustentáveis.
c) Retirar lixos de um rio com uma equipe de voluntários é um projeto relevante para apoio ao meio ambiente.
d) Projetos de educação ambiental só podem ser criados e executados pelo Poder Público, com apoio da comunidade onde será
aplicado.
e) A comunicação dos projetos de educação ambiental é de responsabilidade do poder público, cujo objetivo é a divulgação de
tudo que envolve o meio ambiente.
http://www.ufjf.br/engsanitariaeambiental/files/2014/02/TCC-11-12-2018.pdf
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Certi�cação pode ser de�nido como a atividade em que uma parte independente, ou seja um
terceiro não relacionado a entidade que será certi�cada, avalia se o alvo atende aos requisitos
pré-determinados em normas técnicas (ABNT, on-line).
As certi�cações são vantajosas tanto para as empresas que querem melhorar seus processos
e precisam de um direcionamento, como para os consumidores que através das certi�cações
podem optar por empresas que atuam de forma considerada importantes para eles.
ISO 14.001
O termo ISO signi�ca, na língua portuguesa: Organização Internacional de Normalização, ela é
responsável por criar normas técnicas fundamentadas em princípios aceitos mundialmente
com o objetivo de ser uma ferramenta que possa servir de referência, para: Segurança,
Proteção de dados, Controle de Variedade, Proteção Ambiental, Comunicação, Qualidade,
entre outros temas (ABNT, on-line).
A ISO 14000 refere-se a um conjunto de normas, com foco principal em direcionar a
implementação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA). Neste tópico estudaremos de
forma mais aprofundada a ISO 14.001 que é a mais utilizada, contudo é importante conhecer
também as demais da série, por isso a listamos abaixo:
ISO 14.001: normas referentes à implementação do SGA.
Certi�cação AmbientalCerti�cação Ambiental
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ISO 14.004: normas sobre o SGA, porém destinadas à parte interna da empresa.
ISO 14.010: normas relacionadas à auditoria ambiental e sua credibilidade.
ISO 14.031: normas sobre o desempenho do SGA.
ISO 14.020: normas relacionadas aos rótulos e declarações ambientais.
O Sistema da Gestão Ambiental (SGA) ajuda as empresas a identi�car, gerenciar, monitorar e
controlar questões ambientais de maneira holística. A ABNT NBR ISO 14.001 adequa-se a
todos os tipos e tamanhos da empresa, sejam elas, sem �ns lucrativos ou governamentais. Ela
exige que as empresas considerem todas as questões ambientais relativas às suas operações,
como a poluição do ar, questões referentes à água e ao esgoto, a gestão de resíduos, a
contaminação do solo, a mitigação e adaptação às alterações climáticas e a utilização e
e�ciência dos recursos (ABNT, 2015, on-line).
A norma objetiva que sua adoção resulte em sucesso a longo prazo, por meio de alternativas
que contribuam para o desenvolvimento sustentável, proteção ao meio ambiente, diminuição
de impactos negativos, aumento de desempenho ambiental, observância a normas legais,
controle e in�uência no modo de produção e consumo, obtenção de benefícios �nanceiros
operacionais e comunicação de informações a partes interessadas (ABNT, 2015, p. viii).
As principais determinações trazidas na ISO 14.001 (ABNT, 2015) são:
Entender o contexto organizacional: analisar questões internas e externas
importantes para a organização, incluindo interesse de partes interessadas, com o
intuito de respaldar o escopo de seu sistema de gestão ambiental e implementá-lo;
Envolvimento de lideranças: demonstrando seu comprometimento, ao de�nir a
política ambiental, além de papéis, responsabilidades e autoridades organizacionais,
para assegurar o sistema  e relatar seu desempenho;
Planejamento: identi�car riscos e oportunidades, aspectos ambientais que pode
controlar e in�uenciar, inclusive em relação à produção, consumo e todo o ciclo de
vida, legislação e outros requisitos. De�nir e planejar como alcançar os objetivos
ambientais estabelecidos pela empresa (que deverão ser: coerentes, mensuráveis,
monitorados, comunicados e atualizados).
Apoio: determinando recursos, competências, promovendo conscientização,
comunicação, documentação, “para o estabelecimento, implementação, manutenção
e melhoria contínua do sistema de gestãoambiental” (ABNT, 2015).
Operação: Planejamento e controle operacionais através do estabelecimento de
processos necessários para o atendimento dos requisitos do sistema e respostas a
potenciais emergências.
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Avaliação de desempenho: Monitoramento, medição, análise e avaliação de seu
desempenho ambiental. Para isso deverá de�nir o que será medido, qual a
metodologia, os critérios e indicadores, a tempestividade de realização, análise e
avaliação. Condução de auditorias para testar a conformidade do sistema com os
requisitos da norma e os de�nidos pela própria organização.
Melhoria Contínua: buscar e implementar oportunidades de melhoria, tratando e
identi�cando causas das não conformidades, buscando aumento da adequação,
su�ciência e e�cácia do sistema de gestão para aumento do desempenho ambiental
da organização.
A ISO 14.001 atesta que a empresa criou um sistema para lidar com suas questões ambientais,
buscando o desenvolvimento sustentável e melhorar continuamente, assim é um diferencial
competitivo que vale a pena ser perseguido pelas empresas e exigido pelos consumidores.
LEED
A Certi�cação LEED  (Leadership   in  Energy  and  Environmental  Design), em tradução livre:
Liderança em Energia e Design Ambiental, tem âmbito internacional, ou seja, assim como a
ISO 14.001 suas normas são as mesmas em qualquer lugar do mundo. No Brasil, quem é
responsável por creditar as empresas é o Green Building Council (GBC). Seu objetivo é
fornecer bases para, e reconhecer   construções com,   sustentabilidade, saúde e e�ciência
econômica (GBC, on-line).
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O modelo exigido pela certi�cação traz benefícios nos três pilares da sustentabilidade. Entre
eles, segundo o Green Building Council (on-line) estão:
Econômicos: diminuição dos custos operacionais, dos riscos regulatórios,
valorização do imóvel para revenda ou arrendamento, aumento na velocidade de
ocupação e da retenção, modernização e menor obsolescência da edi�cação;
Sociais: Melhora na segurança e priorização da saúde dos trabalhadores e
ocupantes, na recuperação de pacientes (em Hospitais), no desempenho de alunos
(em Escolas), inclusão social, aumento do senso de comunidade, na produtividade do
funcionário, no ímpeto de compra de consumidores (em Comércios), satisfação e
bem estar dos usuários, capacitação pro�ssional, conscientização de trabalhadores e
usuários, incentivo a fornecedores com maiores responsabilidades socioambientais
e estímulo a políticas públicas de fomento a Construção Sustentável.
Ambientais: Uso racional e redução da extração dos recursos naturais, Redução do
consumo de água e energia, Implantação consciente e ordenada, Mitigação dos
efeitos das mudanças climáticas, uso de materiais e tecnologias de baixo impacto
ambiental, redução, tratamento e reuso dos resíduos da construção e operação.
Os pontos avaliados que devem estar de acordo com o previsto nas regras para obtenção da
certi�cação são: “Processo Integrado, Localização e Transporte, Terrenos Sustentáveis,
E�ciência Hídrica, Energia e Atmosfera, Materiais e Recursos, Qualidade do Ambiente Interno,
Inovação e Prioridade Regional” (GBC, on-line).
A LEED desempenha um papel importante, com diversos impactos positivos. Ao fornecer
parâmetros para a sustentabilidade na construção civil, atua de forma instrutiva, permite o
reconhecimento pelas partes interessadas e fomenta boas práticas no setor.
Outras Certi�icações
Além das certi�cações ambientais estudadas neste tópico, existem muitas outras que
deveriam ser conhecidas tanto por empresários, pro�ssionais da área, como por
consumidores, tendo em vista a excelência exigida em práticas de sustentabilidade, listamos a
seguir, algumas delas:
FSC: produção e consumo responsável utilizando �orestas;
Empresa B: negócios com  impacto positivo na cadeia de valor;
Selo Procel: uso e�ciente de energia e diminuição de impactos pela geração de
energia;
Produto Orgânico Brasil: Plantação e cultivo sem utilização de químicos;
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praticar
Vamos Praticar
Leia o trecho:
“Para que uma organização tenha seus processos certi�cados é necessário que antes exista uma
norma que estabeleça as prescrições que devem ser seguidas pela organização. A certi�cação garante
que determinada organização segue as prescrições da norma por meio da realização de uma
auditoria independente, ou de terceira parte”.
MATTOS, João Guterres de. Certi�cação. Porto Alegre: SAGAH, 2018, p. 52.
a) As Certificações são normas obrigatórias, sem as quais a empresa não pode operar.
b) A ISO 14.001 tem como objetivo certificar as construções sustentáveis.
c) A LEED apresenta estruturas para a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental.
d) As certificações podem constituir um diferencial competitivo e guia de boas práticas.
e) As certificações visam resultados positivos apenas no âmbito ambiental.
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indicações
Material Complementar
WEB
Aruana
Ano: 2019
 Comentário: A série gira em torno das ativistas da ONG ambiental
Aruanas, a obra é de �cção, mas inspirada livremente em fatos
reais, tem como palco a Floresta Amazônica e objetiva trazer a
pauta da importância da biodiversidade para a vida e da atuação
das pessoas dedicam-se para a preservação ambiental.
A C E S S A R
https://www.youtube.com/watch?v=I_HYzzo9n4A
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LIVRO
O Manual da Empresa B – Como usar os negócios
como força para o bem
Ryan Honeyman
Editora: Voo
ISBN: 978-85-67886-14-5
Comentário: O livro traz requisitos e cases de sucesso alinhados a
Certi�cação do Sistema B, que reconhece as melhores empresas
para o mundo, distribuído em tópicos como: Governança, Meio
Ambiente, Colaboradores, Comunidade e Cliente. Um livro
excelente para conhecer práticas reais de sustentabilidade
utilizadas por empresas com modelos de negócios pensados para o
impacto positivo na cadeia de valor.
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conclusão
Conclusão
A nossa sociedade está organizada de uma forma tão complexa, que muitas vezes a forma de
se proteger o meio ambiente pode �car abstrata, principalmente em relação a nossa forma de
produzir, construir e consumir, assim orientações de como proceder são necessárias.
O Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental contribuem para isso, ao
estabelecer critérios para caracterizar o impacto ambiental e levantar os que serão causados
pelo empreendimento e a ações necessárias para sua mitigação.
Também   a Educação Ambiental que está prevista na Constituição Federal como forma de
efetivar o direito de todos a um meio ambiente ecologicamente equilibrado, mas saber como
isso pode ser realizado na prática, pode ser um desa�o, os projetos de educação ambiental
tem como escopo muitas vezes trazer essa consciência a população.  
Por �m, as Certi�cações Ambientais direcionam a forma de construir, produzir, gerir, atuando
de forma tripla ao: estabelecer parâmetros para a sustentabilidade, fomentar boas práticas e
permitir a escolha do consumidor de produtos melhores para o planeta.
referências
Referências Bibliográ�cas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR ISO 14.001: Sistemas de gestão
ambiental — Requisitos com orientações para uso. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS(ABNT). Introdução à ABNT NBR ISO
14001:2015. Rio de Janeiro: ABNT, 2015. Disponível em:
22/03/2021 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_667299_1&PARE… 30/32
<http://www.abnt.org.br/publicacoes2/category/146-abnt-nbr-iso-14001>. Acesso em: 09 jan.
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<http://www2.mma.gov.br/port/conama/res/res86/res0186.html> Acesso em: 09 jan 2020.
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