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Parasitologia Estrongiloidíase @pandaresumos - By Laryssa Anny

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PANDARESUMOS
Parasitologia- estrongiloidíase
BY LARYSSA ANNY
Morfologia
Rhabdiasoidea: pequenos nematoides
Localizados no solo, esterco e água, podendo viver indefinidamente como formas livres
Se alimentam de bactérias e matéria orgânica
Parasito: Strongyloides stercoralis
Nomes comuns para a doença: estrongiloidíase, estrongiloidose e anguilulose
@PANDARESUMOS
Fêmeas:
Partogenéticas:
corpo cilíndrico, filiforme e longo
extremidade anterior alongada
cutícula fina e transparente
colar esofagiano
três pequenos lábios
dilatação bulbar
intestino: simples e retilíneo
abertura vulvar e vagina 
tipo filarioide
Machos: participam do processo reprodutivos copulando e penetrando seus espermatozoides na fêmea que vida livre 
menores que as fêmeas
cauda encurvada ventralmente
testículo + canal ejaculador
a cópula é facilitada pelos espículos
Seu ciclo evolutivo pode acontecer de duas formas:
Ovos:
elípticos 
parede fina e transparente
casca delgada
nas fêmeas mais velhas a eclosão pode ser no interior do útero
Larvas:
Rabditoides: 
cutícula fina e hialina
vestíbulo bucal curto
primórdio genital nítido
cauda pontiaguda
esôfago com a metade anterior cilíndrica, pseudobulbo posterior 
sofrem ecdise
Produção de larvas
pelas fêmeas
(partenogenéticas)
Formação de larvas
filarioides
infectantes
Ciclo indireto
Larvas rabditoides de 2º
estadio que produzem
vermes adultos
Ciclo direto
@PANDARESUMOS
Filarioides:
esôfago longo (metade da larva)
cutícula fina e hialina
vestíbulo bucal curto
intestino termina no ânus
anteriormente- afilada
posteriormente- afina e termina em 2 pontas (pontiaguda)
é a forma infectante
autoinfecção interna
Ciclo biológico
As larvas rabditoides podem seguir 2 ciclos monoxênixos
Direto/ partenogenético: nesse ciclo após 72h as larvas se tornam filarioides infectantes L3, estando presentes no solo ou
pele, depois penetram na pele e vão para a circulação venosa e linfática e através dos vasos seguem para o coração e
pulmões. Chegam ao capilares pulmonares se tornando L4, atravessam a membrana alveolar e chegam a faringe pela
árvore brônquica, podem ser expelidas por expectoração ou serem deglutidas, atingindo o intestino delgado, lá se tornam
fêmeas partenogenéticas.
período pré-patente (penetração à eliminação de ovos pela adulta)- 15 a 25 dias
As larvas secretam melanoproteases (ajuda na penetração)
Indireto/ vida livre: sofrem 4 transformações no solo e após 24h produzem fêmeas e machos livres
Transmissão
Hetero ou primoinfecção: penetram através da pele, sem lugar específico em pessoas que não usam sandália é comum
entrarem através dos pés
Autoinfecção exógena: larvas presentes na região perianal, bastante comum em crianças e idosos ou pacientes acamados
que usam fraldas.
Autoinfecção endógena: a penetração na mucosa intestinal das larvas filarioides pode cronificar as doenças, em casos
raros são encontradas fêmeas nos pulmões, pode ocorrer hiperinfecção que é a disseminação para vários órgãos.
Tratamento
É uma das mais difíceis de tratar
Tiabendazol: atua somente sobre as fêmeas partenogenéticas, provavelmente inibindo o desencadeamento das vias
metabólicas do parasito. O tratamento preconizado é feito com tiabendazol 25 mg/Kg, duas vezes ao dia,durante 2 a 3
dias.�
Albendazol: atua sobre as fêmeas partenogenéticas e sobre larvas. É recomendado tanto para crianças acima de 2
anos como para adultos na dose de 400mg/dia durante três dias consecutivos (com eficácia em tomo de 50%), ou
800mg/dia durante três dias (com eficácia de 90%).�
Ivermectina: Recomendada em dose única oral de 200μmkg com eficácia acima de 80%. Nas formas graves e
disseminadas da doença e em pacientes com AIDS, recomendam-se multidoses de 200 μm/kg nos dias 1,2, 15 e 16 de
tratamento. Os efeitos colaterais são leves, observando-se diarreia, anorexia e prurido

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