Atividade Objetiva 4_ Letramento e Gêneros Textuais

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Atividade Objetiva 4
Entrega 2 jun em 23:59 Pontos 1 Perguntas 5
Disponível 10 fev em 0:00 - 2 jun em 23:59 4 meses Limite de tempo Nenhum
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MAIS RECENTE Tentativa 2 2 minutos 1 de 1
Tentativa 1 3 minutos 0,4 de 1
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Enviado 23 mar em 7:52
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0,2 / 0,2 ptsPergunta 1
A palavra projeto vem do latim “projectum” que significa “algo lançado
à frente”, em outras palavras, fazer algo esperando um resultado
futuro. Os projetos definidos nas modalidades organizativas devem
oferecer contextos que orientem para a realização de um propósito que
permita organização flexível do tempo. Além disso, conforme o
objetivo a que se propõe, pode ocupar somente uns dias, o se
desenvolver ao longo de vários meses.
 
Crie hipóteses sobre as ideias que os docentes devem traçar para
realização do projeto:
https://famonline.instructure.com/courses/12977/quizzes/47127/history?version=2
https://famonline.instructure.com/courses/12977/quizzes/47127/history?version=2
https://famonline.instructure.com/courses/12977/quizzes/47127/history?version=1
 
I. O professor deve pensar sobre o produto final que poderá ser uma
mostra cultural, um jornal, um mural, etc.
II. O professor deve pensar sobre o tema que é um aspecto prioritário
quando se trata desta modalidade, por isso os gêneros textuais a
serem estudados não tem relevância.
III. O professor deve pensar nas possibilidades de integração dos
projetos com outras disciplinas.
IV.O professor deve pensar nos gêneros textuais, que devem ser
selecionados, como objeto de estudo. Além do mais é importante
pensar na rede de gêneros que caracterizam as práticas de letramento.
 
Assinale a única alternativa correta:
 
  I e II, apenas. 
  III e IV, apenas. 
  II e IV, apenas. 
  I, III e IV, apenas. Correto!
I. Correta, porque uma das características que distinguem o
projeto de outras modalidades é o fato de requerer um produto
final.
III. Correta, porque o projeto não é um trabalho isolado, mas tem
como propósito integrar as várias disciplinas para que elas
dialoguem.
IV. Correta, os gêneros são selecionados como objeto de estudo,
porque a partir do aprofundamento de um gênero específico, será
possível estabelecer outras relações que propiciarão ampliação
do letramento.
A afirmativa II está incorreta, porque o tema é fundamental para
nortear o projeto, todavia, é de extrema relevância os gêneros
textuais que serão estudados e que formarão a rede de gêneros
com vistas a melhorar as práticas de letramento.
  II e IV, apenas. 
0,2 / 0,2 ptsPergunta 2
O nome já diz bastante coisa, mas poucas vezes paramos para pensar
no que, de fato, significa. Como a palavra “sequência” significa “ação
de seguir”, podemos dizer que sequências didáticas são “etapas
continuadas” ou “conjuntos de atividades”, de um tema, que tem
objetivo ensinar um conteúdo, etapa por etapa. Toda e qualquer
sequência didática planejada deve ser desenvolvida para atingir um
objetivo, mas não é qualquer objetivo. Esse objetivo deve atender as
necessidades do aluno. Ora, se preciso ensinar algo para meu aluno
preciso criar uma estratégia de passo a passo para que ele seja capaz
de entender o conteúdo que eu, professora, estou oferecendo e, por
isso é bastante importe selecionar e criar as sequências e ter uma
didática adequada para usar em sala.
 
(Disponível em: http://naescola.eduqa.me/registros/o-que-e-uma-
sequencia-didatica/ (http://naescola.eduqa.me/registros/o-que-e-uma-
sequencia-didatica/) . Acesso em: 17 abr. 2019).
 
 
Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a
seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. As sequências foram estabelecidas para ensinar por etapas,
elaborando estratégias passo a passo. A finalidade é ajudar o aluno a
dominar melhor um gênero de texto.
 
PORQUE
 
II. Uma sequência didática é um conjunto de atividades escolares
organizadas de maneira sistemática em torno de um gênero textual
http://naescola.eduqa.me/registros/o-que-e-uma-sequencia-didatica/
que pode ser oral ou escrito.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma
justificativa correta da asserção I.
Correto!
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é
uma justificativa correta da asserção I. 
A afirmativa I é verdadeira. Utilizando o texto-base e as respostas
é possível avaliar que sequência se relaciona às etapas, sendo
assim ocorre passo a passo. Como toda e qualquer sequência é
planejada para atingir um objetivo, está correto afirmar que o
objetivo é ajudar o aluno a dominar melhor um gênero.
A afirmativa II é verdadeira, porque as sequências são
instrumentos utilizados no âmbito escolar para trabalhar com
diferentes gêneros textuais, sejam orais ou escritos.
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não
é uma justificativa correta da asserção I.
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição
verdadeira.
  As asserções I e II são proposições falsas. 
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma
proposição falsa.
0,2 / 0,2 ptsPergunta 3
Leia o texto de Fernando Sabino: Em matéria de automóveis.
 
Em matéria de automóveis, seu raciocínio era o seguinte:
— Para que ter automóvel, se eu não sei dirigir?
E se alguém lhe sugeria que aprendesse:
 — Para que aprender, se não tenho automóvel?
 Um dia, porém, não se sabe como, escapou de seu sofismático
raciocínio e apareceu dirigindo um automóvel. Aprendera a dirigir, só
Deus sabe como:
 — Fazer o carro andar eu faço. Mas não sei como funciona, nem como
é lá dentro. Outro dia ameaçou enguiçar e então me perguntaram se
não seria o carburador. Só então fiquei sabendo que meu carro dispõe
de um carburador.
 O que o encanta principalmente é o poder sugestivo de certos nomes:
carburador, embreagem, chassi. radiador, cárter, diferencial.
 — Fala-se também numa famosa mola de seguimento, que deve ser
muito importante. Para mim não há alternativa: se enguiçar, desço e
tomo um táxi. Imagine se eu tiver de ficar dentro do carro indagando:
será o dínamo? a bateria, os acumuladores? falta de fôrça no chassi?
falta de óleo na bateria?
Tive de adverti-lo de que bateria e acumuladores eram uma coisa só, e
que no radiador só se coloca água.
 — Eu sei, eu sei: aliás, o meu carro, apesar de nôvo deve estar com
algum defeito no radiador, não gasta água nunca! Todas as vêzes que
mando botar água o homem diz que não é preciso, já tem. Com o óleo
é a mesma coisa. Abrem a tampa do carro e retiram lá de dentro, de
um lugar que jamais consegui ver direito onde é. um ferrinho comprido,
enxugam o ferrinho, tornam a enfiar e retiram de nôvo, me mostram a
ponta pingando óleo e dizem que não é preciso. Nunca é preciso.
— Você não costuma lubrificar o carro?
— Já lubrifiquei uma vez. Isso é fácil: basta levar o carro no posto e
dizer: lubrificação geral, trocar o óleo do cárter. Não me esqueço, por
causa daquele detetive dos folhetos do meu tempo, o Nick Cárter.
— Convém não esquecer também a água da bateria. Tem de ser água
distilada.
lsto ele também já sabia. Um dia o carro não quis pegar e alguém lhe
disse que devia ser a água da bateria. Foi a um posto e mandou que
olhassem se tinha água na bateria. Tinha. Então tirem, pediu. O sujeito
ficou a olhá-lo como se ele fosse doido: tirar a água? Então ele disse
apenas a palavra mágica, que resolve tudo:
— Verifiquem.
 Verificaram, enquanto ele aguardava, meio ressabiado. O homem do
posto se aproximou, misterioso:
— Elemento seco.
Olharam-se mutuamente, em silêncio, sem que qualquer sombra de
compreensão perpassasse entre os dois, esclarecendo os mistérios
insondáveisda mecânica dos semoventes. Eis que impenetrável é o
desígnio dos motores de explosão e traiçoeira a força dos
acumuladores.
— Elemento seco?
Elemento seco! Secam-se os elementos e esotérico se torna o segredo
que faz o poderio dos seres vivos no comando das máquinas inertes.
Num repente de inspiração divinatória, com a voz embargada do
emoção, ele sugeriu:
— Deve ser o giguelê.
Giguelê — palavra mágica que ele um dia ouviu alguém pronunciar,
denunciando a existência de uma peça pequenina que não sabe para
que serve nem onde fica, mas da qual certamente emana a energia que
movimenta os automóveis, num fluxo de divina inspiração como o que
movimenta a dança religiosa em torno à diminuta imagem de Exu e
outros deuses pagãos.
— No mais — arremata ele — tirante o giguelê, em matéria de
automóveis estou com as mulheres. Para elas como para mim um
carro se compõe apenas de duas coisas: buzina e volante.
 
(Fonte: Texto extraído do livro "Quadrante 2", 4ª edição - Editora do
Autor - Rio de Janeiro, 1963, págs.108-110).
 
Considerando o texto acima e o conteúdo abordado sobre gênero e
esferas analise as afirmativas, considerando a estrutura textual.
 
I. A crônica relata situações cotidianas com vistas a discutir as
questões sociais, que podem surgir de diferentes eventos como, no
caso, falar sobre automóveis.
II. Autobiografia, biografia, comédia, conto, crônica, dedicatória, diário,
epopeia, fábula, folhetim, lenda, romance, etc. são gêneros que
circulam na esfera literária.
III. As esferas sociais de circulação desse gênero apresentado no
texto-base desvelam novas nomenclaturas, como “crônica literária,
policial, esportiva, política, jornalística, etc”.
IV. A crônica pode se situar tanto na esfera literária como jornalística.
 
Está correto o que se afirma apenas em:
 
  I, III e IV, apenas. 
  II e IV, apenas. 
  I, II, III e IV. Correto!
Todas as afirmativas estão corretas.
I. A crônica é uma estrutura textual narrativa cujas bases se
situam em relatar fatos cotidianos. São histórias curtas e breves e
por isso são agradáveis de ler. Qualquer aspecto da vida pode se
tornar uma crônica: uma flor que alguém vê pela manhã, uma
cena no metrô, uma briga, uma lágrima de felicidade etc.
II. A esfera literária é bastante ampla e contempla todos esses
gêneros.
III. Considerando as teias de relações implicadas nos textos,
naturalmente que de um texto-base surgem outros.
IV. Alguns gêneros circulam em mais de uma esfera. A carta, por
exemplo pode circular na esfera cotidiana, jornalística, científica,
de trabalho etc.
O texto-base é importante para compreender o gênero, a estrutura
e poder associá-lo às esferas comunicativas.
  I e III, apenas. 
  II e III, apenas. 
0,2 / 0,2 ptsPergunta 4
As atividades independentes são desta maneira “somente no sentido
de que não contribuem para cumprir os propósitos em relação com a
ação imediata, com as colaborações do produto ao qual aponta um
projeto ou com o desejo de saber como continua num romance de
aventuras que gera suspense e emoção, por exemplo. Em troca, guarda
sempre uma relação direta com os propósitos didáticos e com os
conteúdos que estão sendo trabalhados, porque permitem justamente
sistematizar os conhecimentos linguísticos construídos através de
outras modalidades organizativas”. Essas atividades são classificadas,
conforme Lerner em: situações ocasionais e situações de
sistematização.
 
A partir disto, avalie as afirmativas a seguir:
 
I. As atividades independentes se organizam em atividades
sequenciadas por um determinado período, por exemplo, 6 a 8 aulas,
em que o aluno aprofundará melhor determinado gênero.
II. As situações de sistematização são aquelas em que se organizam
os conteúdos, ordenando de maneira coerente.
III. Uma modalidade não é isolada da outra, elas formam a base, a
estrutura da organização, do tempo de aula e ajudam a sistematizar o
trabalho docente.
 
É correto o que se afirma em:
 
  II e III, apenas. Correto!
Estão corretas apenas as afirmativas II e III, porque as atividades 
independentes são subdividas em duas: ocasional e de 
sistematização e precisam ser organizadas, como todas as 
demais de maneira coerente, porque as modalidades, conforme já 
tratado são quatro e estão relacionadas para uma melhor 
administração do tempo e da aula. A afirmativa I está incorreta, 
porque trata sobre atividades organizadas em sequências. Como 
o próprio nome já diz sequência de situações ou sequência 
didáticas, portanto, não podem ser atividades independentes.
  III, apenas. 
  II, apenas. 
  I e II, apenas. 
  I e III, apenas. 
0,2 / 0,2 ptsPergunta 5
Leia o texto de Alfredina Nery:
 
Em se tratando de planejamento, sabemos que uma questão
fundamental a ser enfrentada no trabalho cotidiano diz respeito ao
tempo, que é sempre escasso, por isto, há necessidade de qualificá-lo
didaticamente. Nesse sentido, o tempo deve ser organizado de forma
flexível, possibilitando que se retomem perspectivas e aspectos dos
conhecimentos tratados em diferentes situações didáticas. Outro
aspecto é o fato de as pessoas aprenderem de formas diferentes,
porque têm tempos também diferentes de aprendizagem. Variar, então,
a forma de organizar o trabalho e seu tempo didático pode criar
oportunidades diferenciadas para cada estudante, o que pode
representar um ganho significativo na direção da formação de todos,
sem excluir nenhum estudante.
 
(Fonte:
<http://teleduc.unisa.br/~teleduc/cursos/diretorio/apoio_2547_405///
 (http://teleduc.unisa.br/~teleduc/cursos/diretorio/apoio_2547_405/)
Modalidades%20Organizativas%20do%20trabalho%20pedagogico%20u
.pdf>. Acesso em: 17 abr. 2019).
 
Como explicitado por Nery, variar a forma de organizar o tempo pode
criar oportunidades diferenciadas. Assinale a alternativa que apresenta
corretamente como são organizadas as quatro modalidades
http://teleduc.unisa.br/~teleduc/cursos/diretorio/apoio_2547_405/
organizativas:
 
 
Projetos, atividades habituais, sequência de situações e atividades
independentes.
Correto!
As modalidades são Projetos, Atividades Habituais (ou Atividades 
Independentes), Sequência de Situações (ou Sequência Didática), 
Atividades independentes (subdivididas em situações ocasionais 
e situações de sistematização). Esses nomes são importantes 
porque compõem a rotina de sala de aula do professor, portanto, 
precisa lembrar cada um deles. 
 
Sequência didática, sequência de situações, projetos e atividades
habituais.
 
Projetos, atividades habituais, multimodalidade e atividades
permanentes.
 
Projetos, atividades habituais, atividades permanentes e sequência
didática
 
Sequência didática, sequência de situações, atividades habituais e
atividades permanentes.
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