Papper escola , familia e sociedade

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A RELAÇÃO ESCOLA E SOCIEDADE
A Parceria entre Escola, família e sociedade.
Kary Cristina Cantanhede Morais
Leonor Dayanne Lima Amaral
Tutor externo:
Cássio Costa Pinheiro
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI 
Licenciatura em Pedagogia - (PED-3952) – Pratica Interdisciplinar: Escola e Sociedade
07/12/2020
	
RESUMO
O presente trabalho, tem proeminência a relação escola, família e sociedade. O seio da família é a primeira escola, onde a criança convive como sociedade. A criança que possui uma boa relação familiar, desempenha de forma positiva perante sociedade. A partir da União família e escola, a alfabetização e escolarizados do educando, só tem um resultado que é o sucesso educacional, visando os dias atuais, o elevado índice de crise vocacional nas diversas áreas, existentes no mercado de trabalho no qual estamos inseridos. Portanto, enfatizando a união família e escola, como impulsionador da relação ensino aprendizagem escolar, sensibilizando que a escola, a família que ambas devem andar juntas, em uma parceria, buscando assim um resultado satisfatório que beneficie a sociedade em geral. O trabalho realizado pretende junto à teoria, investiga qual é o papel da família e da escola no processo de formação do aluno, bem como formar cidadãos capazes de viver em sociedade, resgatando valores e contribuindo para construção necessária de uma sociedade melhor. Conclui-se que é necessária a união família-escola na condução do processo educacional das crianças como objetivo comum a estas instituições.
Palavras chave: família, escola, sociedade.
1. INTRODUÇÃO
 O artigo 205 da Constituição Federal de 1988 diz: “a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Ou seja, atuação da escola, da família e da sociedade são igualmente importantes para a formação humana e cidadã de toda criança, jovens e adolescente. Portanto, é essa educação partilhada que constrói o caráter do cidadão consciente que buscamos ter hoje em nossa sociedade, pois a educação passa pela família e depois pela escola mostrando seus reflexos na sociedade. Na escola aprendemos a ler, a escrever, a socializar. Muito além de ciência e matemática, aprendemos importantes fundamentos para a vida, mais educar não é um trabalho simples, que por sinal não acontece só na escola.
 Considerando esta relação tão complexa é importante ressaltar que é a educação que constrói e orienta a formação do caráter da criança, assim a educação deve ser desenvolvida de acordo com a realidade social em que a criança está inserida. Podemos observar que hoje a educação passa por grandes transformações, e se não houver comprometimento, parceria e envolvimento das partes interessadas a educação não terá qualidade e consequentemente refletirá de forma negativa na sociedade. O ideal é que família e escola tracem as mesmas metas de forma simultânea, propiciando ao aluno uma segurança na aprendizagem de forma que venha criar cidadãos críticos capazes de enfrentar a complexidade de situações que surgem na sociedade.
 Na sociedade brasileira, para a convivência e regulação das condutas provenientes das relações sociais, houvera o estabelecimento de leis que pudessem defender os direitos e exigir o cumprimento de deveres norteadores da educação, onde a especificidade de algumas como, por exemplo, o Estatuto da Criança e do adolescente (ECA) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), regulamentam os dispositivos constitucionais e estabelecem as normas referentes à proteção do educando, enquanto principal sujeito da relação escola-família. A participação ativa da família na educação infantil muito beneficia a criança em seu desenvolvimento e processo de aprendizagem.
      Ver os pais ativamente na escola, contribui para que a criança se sinta segura e confiante na vida escolar, ajudando no processo de socialização motivando e estimulando o aprendizado contribuindo para que as crianças se alfabetizem com facilidade, obtendo notas melhores, promovendo um melhor desempenho futuro não só para a vida profissional, mas também pessoal.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 A importância da participação dos pais no desenvolvimento social e intelectual dos filhos é imprescindível. Acreditar que somente a escola é responsável pelo desenvolvimento da criança torna essa tarefa ainda mais difícil, pais que não são presentes na vida escolar dos filhos desconhecem as dificuldades que eles apresentam dentro das salas de aula, cobram cada vez mais que sejam sempre os melhores sem compreender e dar o suporte necessário que precisam. Shinyashiki expressa essa ideia de forma clara:
 
 Ser pai, ser mãe, portanto, não pode ser enquadrar seu filho em um projeto de vida que você criou para ele, mas sim ajuda- ló a realizar sua própria vocação existencial. (Shinyashiki. 2012, p. 17).
 Para atingir as expectativas da família em relação a escola torna-se essencial a figura do professor como uma ponte de contato entre a família e a escola, o professor deve ser cauteloso para que a sua relação afetiva com as crianças não substitua a figura materna evitando criar situações de rivalidade com a família.
Segundo Paniagua (2007. P,222):
Resvalamos em um papel materno ou paterno quando nos envolvemos emocionalmente de forma excessiva com alguma criança, entrando em clara concorrência com sua família ou quando assumimos responsabilidades que competem aos pais.
 Em relação às perspectivas da família com relação à escola com seus filhos encontram-se várias ideias de que a instituição escolar “eduque” o filho naquilo que a família não se julga capaz e que ele seja preparado para obter êxito profissional e financeiro.
A família não é o único canal pelo qual se pode tratar a questão da socialização, mas é, sem dúvida, um âmbito privilegiado, uma vez que este tende a ser o primeiro grupo responsável pela tarefa socializadora. A família constitui uma das mediações entre o homem e a sociedade. Sob este prisma, a família não só interioriza aspectos ideológicos dominantes na sociedade, como projeta, ainda, em outros grupos os modelos de relação criados e recriados dentro do próprio grupo. (CARVALHO, 2006).
3. CONCLUSÃO
 As escolas precisam utilizar as reuniões pedagogias, reunião de pais, conselhos escolares, e contemplar os temas no projeto político pedagógico da escola, os trazendo para a nossa rotina. É preciso buscar o diálogo, o transformando como a tônica do preparo dos alunos para se tornarem cidadãos para a sociedade, aproximando as famílias, clareando os horizontes e as orientando, destacar o diálogo é promover as condições adequadas para que ele se consolide e seja de fato efetivo para o preparo dos nossos cidadãos.
 Os pais são os principais responsáveis pela educação dos filhos, tanto escolar quanto familiar, é dever da família conduzir a criança para uma vida de melhorias, o papel que a família exerce na vida da criança é de grande relevância para seu desenvolvimento escolar, isso em hipótese alguma pode ser desconsiderado. A escola precisa estar preparada para receber as famílias de modo que ambas possam criar relações de respeito e companheirismo em prol da educação da criança e de um diálogo constante. Hoje a escola reclama da ausência da família no acompanhamento do desempenho escolar da criança, da falta de pulso dos pais para dar limites aos filhos, da dificuldade que muitos deles encontram em transmitir valores éticos e morais importantíssimos para a convivência em sociedade. Por outro lado, a família reclama da excessiva cobrança da escola para que os pais se responsabilizem mais pela aprendizagem da criança, da ausência de um currículo voltado para a transmissão de valores e da preparação do aluno para os desafios não acadêmicos
da sociedade e do mundo do trabalho.
 Uma das funções da escola é buscar uma aproximação com as famílias de seus alunos, pois enquanto instituição de educacional técnica, pode promover atividades como: interação e apoio com diversos profissionais como psicólogos, fazer visitas aos  familiares, reuniões de pais e mestre com maior frequência, bem como a realização de trabalhos técnicos com a participação dos familiares para que estes possam conhecer os conteúdos que seus filhos estão desenvolvendo nas diversas atividades curriculares, nas  proporcionando ligação entre escola-família- professores.   
 
 
REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
A parceria entre escola, família e sociedade: o papel do gestor escolar. Disponível em: http://josemarymorastoni.com.br/2019/04/26/a-parceria-entre-escola-familia-e-sociedade-o-papel-do-gestor-escolar/#:~:text=O%20artigo%20205%20da%20Constitui%C3%A7%C3%A3o,sua%20qualifica%C3%A7%C3%A3o%20para%20o%20trabalho%E2%80%9D. Acessado em: 28 de nov de 2020 as 09:30.
Brasil Escola. Disponível em: https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/importancia-familia-processo-ensino-aprendizagem-dos-alunos-escola-maria-nazare-oliveira-jardim-ii.htm#indice_1 . Acessado em: 28 de nov de 2020 as 09:42.
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Relação Família, Escola e Sociedade: resgatando valores e criando melhores cidadãos. Disponível em: http://centraldeinteligenciaacademica.blogspot.com/2013/12/relacao-familia-escola-e-sociedade.html. Acessado em: 28 de nov de 2020 as 09:38.
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PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed. Intersaberes, 2016.
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1 Kary Cristina Cantanhede Morais, Leonor Dayane Lima Amaral 
2 Cassio Costa Pinheiro
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Licenciatura em pedagogia (PED-3952) –07/12/2020