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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: Sondagem Nasoenteral. FINALIDADE: A sondagem nasoentérica é a passagem de uma sonda através das fossas nasais, geralmente até o jejuno com a finalidade de alimentar e hidratar, permite a administração de nutrientes pela via digestiva. Ela pode ser utilizada em qualquer faixa etária para a solução de diferentes problemas. Sua finalidade é a manutenção ou correção do estado nutricional. ÂMBITO DE APLICAÇÃO: Todas as unidades de internação. COMPETÊNCIA: equipe de enfermagem FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: resolução COFEN Nº 619/2019 – normatiza a atuação da equipe de enfermagem na sondagem Oro/nasogástrica e nasoentérica. Resolução COFEN nº 277/2003 – normativa e regulamenta os procedimentos da equipe de enfermagem na terapia nutricional. NORMAS: · Bandeja · Luvas de procedimento · Cateter/sonda de silicone ou poliuretano com fio guia · Gel hidrossolúvel ou xilocaína geleia à 2% · Esparadrapo ou adesivo hipoalergênico · Compressa · Gaze · Algodão · Álcool à 70% ou água e sabonete · Seringa de 20ml · Tesoura · Estetoscópio · Copo com água, se necessário · Biombo se necessário. Realizar quando necessário. AGENTE: inserção privativa do Enfermeiro AÇÃO: 1. Higienizar as mãos. 2. Preparar material e ambiente. 3. Paramentar-se adequadamente. 4. Explicar ao paciente/família os benefícios e objetivos do procedimento. 5. Posicionar o paciente em Fowler (45º) sem travesseiro. 6. Medir a sonda da ponta do nariz ao lóbulo da orelha até o apêndice xifóide e daí mais 30 a 40 cm marcando com esparadrapo. 7. Lubrificar a ponta da sonda. 8. Passar a sonda através de uma das narinas solicitar ao paciente que auxilie (quando possível) deglutindo a sonda quando passar pela faringe. Pode haver náuseas e vômitos, portanto deixe-o repousar alguns minutos. A flexão cervical, nesta tarefa, pode ser útil em pacientes intubados e sedados. 9. Introduzir a sonda até a porção marcada com o esparadrapo. 10. Retirar o fio guia segurando firmemente a sonda próximo ao nariz para que não saia; 11. Verificar se a sonda está bem posicionada no estômago: aspirando o conteúdo gástrico e injetando 20 ml de ar através da sonda e com o estetoscópio sobre o epigástrio, auscultar a presença de som estridente. 12. Ajustar a sonda na posição correta e fixá-la com micropore sobre a pele do paciente (região nasal). 13. Identificar a data da sondagem com um pequeno pedaço de esparadrapo. 14. Deixar o paciente preferencialmente em decúbito lateral direito e manter soro glicosado 10% a 7 gotas por minuto ou a critério médico a fim de facilitar a migração da sonda ao duodeno. 15. Recolher o material. 16. Retirar as luvas e lavar as mãos. 17. Anotar o procedimento realizado registrando intercorrências, sinais de resíduos e posicionamento da sonda. 18. O RX para controle de sonda nasoduodenal pode ser solicitado após 6 horas de passagem da sonda para confirmar posicionamento. ELABORADO POR: Naysha Agra Lins RA: 2343080, Larissa Branco Silva RA: 5234380 REFERENCIAS: http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-619-2019_75874.html data de acesso 12/05/2020 http://www.hgv.pi.gov.br/download/201207/HGV20_d747ba8b2b.pdf data de acesso: 12/05/2020 http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-2772003_4313.html data de acesso 12/05/2020. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: Realização de Curativos em Cateteres Centrais do tipo Duplo Lúmen. FINALIDADE: Padronizar a rotina de cuidados e curativos de cateteres centrais, prevenir infecções (locais e sistêmicas) e complicações no dispositivo e evitar que haja contaminação de feridas limpas. AMBITO DE APLICAÇÃO: Todas as unidades de internação COMPETENCIA: Enfermeiros FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Artigos 1 e 2 da resolução 258/2001 do COFEN NORMAS: · Gorro · Máscara cirúrgica · Óculos de proteção · Álcool a 70% · 01 bandeja · Álcool glicerinado a 70% · Luva de procedimento · Luva estéril · 02 pacotes de gazes estéreis · 02 flaconetes de solução salina a 0,9% · Clorexidina alcoólica a 0,5% · Filme transparente estéril semipermeável. Caso não tenha, pode usar gaze · Fita micropore® ou esparadrapo impermeável · Etiqueta de identificação · Campo estéril AGENTES: Enfermeiros AÇÃO: 1. Realizar a identificação do paciente por dois fatores 2. Ler a prescrição 3. Higienizar as mãos com água e sabão durante no mínimo 20 segundos seguindo as técnicas recomendadas pela OMS 4. Separar a bandeja para o procedimento 5. Desinfetar a bandeja com álcool 70% em movimentos unidirecionais, repetindo três vezes, deixando secar ao ar ambiente 6. Higienizar as mãos com álcool glicerinado 70% 7. Separar o material para o procedimento na bandeja 8. Colocar a bandeja na mesa de cabeceira 9. Orientar paciente e acompanhante sobre procedimento; 10. Caso paciente se sinta desconfortável, use o biombo se necessário para que haja privacidade 11. Posicionar o paciente para início do procedimento; 12. Colocar o material de proteção individual 13. Higienizar as mãos novamente com álcool glicerinado 14. Utilizar técnica asséptica para preparar materiais que serão usados no campo estéril 15. Calçar luvas de procedimento 16. Retirar o curativo antigo, avaliando a integridade da pele, do orifício de inserção do cateter e se há presença de hiperemia, edema, presença de secreção e/ou dor 17. Medir o cateter do óstio até a ponta (sem o conector valvulado), para controlar possível deslocamento existente 18. Retirar as luvas de procedimento 19. Higienizar as mãos com álcool glicerinado novamente 20. Calçar as luvas estéreis 21. Realizar a limpeza do óstio (caso haja secreção) com gaze umedecida com solução salina a 0,9%, em movimentos circulares, utilizando uma gaze para cada movimento 22. Realizar antissepsia do óstio, inserção e pele ao redor, utilizando gaze umedecida em clorexidina a 0,5% 23. Proteger a inserção com gazes e/ou curativo transparente, datando para a identificação de uma próxima troca 24. Fixar o curativo com micropore 25. Fixar o filme transparente junto a pele 26. Recolher o material utilizado e depositar no lixo infectante 27. Deixar o paciente confortável 28. Deixar o ambiente em ordem 29. Higienizar as mãos com água e sabão durante no mínimo 20 segundos seguindo as técnicas recomendadas pela OMS 30. Anotar a realização do procedimento e possíveis eventualidades (caso tenha), assinando e carimbando o relato, no prontuário do paciente ELABORADO POR: Larissa Branco Silva RA: 5234380, Naysha Agra Lins RA: 2343080 REFERENCIAS: http://www.hgv.pi.gov.br/download/201410/HGV06_0781548a1f.pdf data de acesso: 15/05/2020 http://www.hupe.uerj.br/hupe/Administracao/AD_coordenacao/AD_Coorden_public/POP%20CDC%20029.%20CATETER%20VENOSO%20CENTRAL%20-%20CURATIVO.pdf data de acesso: 15/05/2020 http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-2582001_4296.htm data de acesso: 15/05/2020 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: Curativo de Inserção de Drenos Torácicos FINALIDADE: É o cuidado ao paciente com algum tipo de dreno cirúrgico. Os drenos são dispositivos de formas variadas, utilizados para saída de ar e líquidos que podem se acumular em uma cavidade. ÂMBITO DE APLICAÇÃO: todas as unidades de internação. COMPETÊNCIA: equipe de enfermagem FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: análise conclusiva n° 7 do Parecer N° 22/2014/COFEN/CTLN NORMAS: · Bandeja · Luva de procedimento · Solução fisiológica 0,9% · Álcool 70% · Luva estéril · Gaze estéril · Equipamento de proteção individual (máscara cirúrgica, gorro, óculos, avental ou capote – este último, se necessário) · Fita microporosa · Bolsa coletora adesiva · Medidor graduado · Seringa de 20ml. AGENTE: enfermeiros e técnicos de enfermagem sob supervisão do enfermeiro. AÇÃO: 1. Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente e/ou ao acompanhante 2. Reunir o material 3. Lavar as mãos 4. Posicionar o paciente lateralmente, sobre o lado onde não se encontra o dreno 5. Calçar as luvas de procedimento 6. Manter, com uma das mãos, o dreno fixado ao local 7. Remover com a outra mão, cuidadosamente, o curativo 8. Observar se há presençade secreção nas gazes, para posterior anotação (pequena quantidade de secreção sero-sanguinolento no local de inserção do dreno é comum) 9. Observar a pele no local de inserção do dreno, para identificar se há presença de hiperemia e/ou edema, para posterior anotação 10. Apalpar, delicadamente, ao redor do local de inserção do dreno, para identificar se há presença de crepitações 11. Retirar as luvas de procedimento 12. Calçar luvas estéreis 13. Limpar o local com solução, utilizando gaze embebida em solução antisséptica 14. Envolver com gaze a parte do dreno próximo à pele 15. Colocar gazes entre o dreno e a pele e sobre o dreno 16. Colocar tiras largas de esparadrapo ou micropore para vedar completamente o curativo 17. Observar o posicionamento correto do dreno, evitando dobras e voltas que possam prejudicar a drenagem 18. Deixar o paciente confortável 19. Manter a unidade em ordem 20. Registrar no prontuário: a troca do curativo, aspecto do local de inserção do dreno e as queixas do paciente ELABORADO POR: Larissa Branco Silva RA: 5234380, Naysha Agra Lins RA: 2343080 REFERENCIAS: https://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/dreno-de-torax.pdf data de acesso: 16/05/2020 http://www2.ebserh.gov.br/documents/1132789/1132848/POP+1.43_CUIDADOS+COM+DRENOS+CIR%C3%9ARGICOS.pdf/6315a74b-4472-4a4a-b962-4208508017b6 data de acesso: 16/05/2020 https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/dreno-de-torax/30444 data de acesso: 16/05/2020 http://www.cofen.gov.br/parecer-n-222014cofenctln_50358.html data de acesso: 17/05/2020
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