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Profa. Msc. Priscila Katerine de Souza Disciplina: Bioquímica Geral e Aplicada ▪ Calculada entre dois intervalos de tempo. ▪ Pode ser medida em função: ✓ Formação (concentração) dos produtos: ✓ Consumo (concentração) dos substratos (reagentes): ▪ A determinação experimental é feita recolhendo-se do meio reacional, em intervalos de tempos, alíquotas da solução. 𝑣 = 𝑑𝑃 𝑑𝑡 𝑣 = − 𝑑𝑆 𝑑𝑡 ▪ Calculada em um determinado instante de tempo. ▪ Supondo uma reação: A + B → C + D ▪ Velocidade instantânea é dada por: 𝑣 = 𝑘. 𝐴 . 𝐵 Velocidade da reação Constante de velocidade (característica da reação e da temperatura) Concentração dos reagentes ▪ Estudo da velocidade de uma reação química que ocorre na presença de uma enzima. ▪ Fundamental para Dimensionamento dos Biorreatores. ▪ Proporciona informações sobre: ▪ Mecanismos da reação enzimática → Correlacionar por modelos empíricos, ou matemáticos as velocidades das transformações com alguns fatores que afetam a velocidade; ▪ Propriedades da enzima → Influências das condições de trabalho, como concentrações de ativadores, inibidores, reagentes, temperatura, pH; ▪ Estabelecer critérios para o controle do processo → Tempo, Rendimento e Condição ótima da Reação ▪ São fatores que alteram a função da enzima, ou seja, altera a velocidade da reação enzimática. ▪ VARIAÇÃO NA CONCENTRAÇÃO DE ENZIMAS: ▪ Se mantido substrato em excesso, a velocidade da reação enzimática é diretamente proporcional à concentração de enzimas. ▪ VARIAÇÃO NA CONCENTRAÇÃO DE SUBSTRATO: ▪ A velocidade da reação é diretamente proporcional à concentração do substrato até um determinado ponto, depois independe de [S] ▪ VARIAÇÃO NA CONCENTRAÇÃO DE SUBSTRATO: ▪ VARIAÇÃO NA CONCENTRAÇÃO DE SUBSTRATO: ▪ VARIAÇÃO NA CONCENTRAÇÃO DE SUBSTRATO: ▪ Sob condições de alta concentração de substrato, a enzima está em saturação, isto é, seus sítios ativos estão todos ocupados por moléculas de substrato ou produto. ▪ VARIAÇÃO NA CONCENTRAÇÃO DE SUBSTRATO: ▪ Nesta condição, um aumento na concentração de substrato não afetará a taxa de reação porque todos os sítios ativos já estão sendo utilizados. ▪ VARIAÇÃO NA CONCENTRAÇÃO DE SUBSTRATO: MODELO CINÉTICO DE MICHAELIS-MENTEN Representaram uma reação enzimática em 2 etapas: Substrato e enzima reagem reversivelmente entre si formando o complexo enzima- substrato (ES) ▪ VARIAÇÃO NA CONCENTRAÇÃO DE SUBSTRATO: MODELO CINÉTICO DE MICHAELIS-MENTEN ▪ Hipóteses: ✓ A fase mais lenta é a formação do produto (P) → Etapa limitante ✓ Formação imediata do complexo (ES) ✓ Dissociação imediata do complexo (ES) ✓Todas as determinações de produtos são feitas no início da reação, quando a velocidade de formação do complexo ES a partir da enzima (E) + produto (P) é muito pequena e pode ser desprezada 𝑣 = 𝑘3 𝐸𝑆 𝑑 𝐸𝑆 𝑑𝑡 = 0 Regime estacionário 𝐸 𝑡 = 𝐸 + 𝐸𝑆 𝑘4 = 0 ▪ VARIAÇÃO NA CONCENTRAÇÃO DE SUBSTRATO: MODELO CINÉTICO DE MICHAELIS-MENTEN ▪ Hipóteses: ✓ A fase mais lenta é a formação do produto (P) → Etapa limitante ✓ Formação imediata do complexo (ES) ✓ Dissociação imediata do complexo (ES) ✓Todas as determinações de produtos são feitas no início da reação, quando a velocidade de formação do complexo ES a partir da enzima (E) + produto (P) é muito pequena e pode ser desprezada 𝑣 = 𝑘3 𝐸𝑆 𝑑 𝐸𝑆 𝑑𝑡 = 0 Regime estacionário 𝐸 𝑡 = 𝐸 + 𝐸𝑆 𝑘4 = 0 ▪ VARIAÇÃO NA CONCENTRAÇÃO DE SUBSTRATO: MODELO CINÉTICO DE MICHAELIS-MENTEN 𝑣 = 𝑣𝑚á𝑥 [𝑆] 𝑘𝑚 + [𝑆] EQUAÇÃO DE MICHAELIS- MENTEN Permite, após determinação experimental das variáveis v em função de [S], obter o valor de Vmáx e Km ▪ VARIAÇÃO NA CONCENTRAÇÃO DE SUBSTRATO: MODELO CINÉTICO DE MICHAELIS-MENTEN ▪ PORQUE DETERMINAR KM??? ▪ Indica a ordem da reação: Se [S] << km ▪ VARIAÇÃO NA CONCENTRAÇÃO DE SUBSTRATO: MODELO CINÉTICO DE MICHAELIS-MENTEN ▪ PORQUE DETERMINAR KM??? ▪ Indica a ordem da reação: Se [S] >> km ▪ VARIAÇÃO NA CONCENTRAÇÃO DE SUBSTRATO: MODELO CINÉTICO DE MICHAELIS-MENTEN ▪ PORQUE DETERMINAR KM??? ▪ Pode ser expresso, numericamente, como a [substrato] necessária para que a velocidade da reação seja metade da velocidade máxima ▪ VARIAÇÃO NA CONCENTRAÇÃO DE SUBSTRATO: MODELO CINÉTICO DE MICHAELIS-MENTEN ▪ PORQUE DETERMINAR KM??? ▪ Reflete a afinidade da enzima pelo seu substrato. ▪ MÉTODO GRÁFICO PARA DETERMINAÇÃO DAS CONSTANTES CINÉTICAS: ▪ MÉTODO GRÁFICO PARA DETERMINAÇÃO DAS CONSTANTES CINÉTICAS: ▪ Para facilitar a determinação das constantes cinéticas, os dados são lançados em gráfico utilizando um dos métodos gráficos disponíveis. 1 𝑣 = 𝑘𝑚 + [𝑆] 𝑣𝑚á𝑥 ∙ [𝑆] 𝑣 = 𝑣𝑚á𝑥. [𝑆] 𝑘𝑚 + [𝑆] 1 𝑣 = 𝑘𝑚 𝑣𝑚á𝑥 ∙ 1 𝑆 + 1 𝑣𝑚á𝑥 ▪ MÉTODO GRÁFICO PARA DETERMINAÇÃO DAS CONSTANTES CINÉTICAS: ▪ Linearizações da equação de Michaelis-Menten → Lineweaver-Burk: baixas concentrações de substrato ▪ TEMPERATURA: ▪ Em princípio, aumentos na T levam à aumentos da V, como se observa na maioria das reações química → aumento da energia cinética; ▪ Em seguida, a estabilidade da enzima decresce → desativação térmica → desnaturação. ▪ pH: ▪ A influência do pH sobre a catálise é exercida sobre os grupos dissociáveis dos aminoácidos → podem fazer parte o sítio ativo → manutenção da estrutura espacial da enzima. ▪ Alterações no pH podem ionizar esses grupos → mudanças conformacionais. ▪ PRESENÇA DE INIBIDORES: ▪ Inibidor: moléculas que se ligam à enzima e afetam sua atividade negativamente. ▪ Exemplos: drogas como anti-inflamatórios, reguladores metabólicos... ▪ A velocidade inicial de uma reação enzimática foi determinada na presença de dois diferentes inibidores (A e B) e de várias concentrações de substrato (S). As equações da reta obtidas na ausência e na presença dos inibidores estão apresentadas na tabela abaixo. Determine Km e Vmáx para cada situação e determine o tipo de inibição que ocorre, justificando sua resposta. Os dados foram obtidos de valores de velocidade em mmol/mil e de concentrações de substrato em mM. Sem inibidor Y = 20016x + 19760 Com inibidor A Y = 59922x + 17580 Com inibidor B Y = 18338x + 100096
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