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Técnicas anestésicas para a mandíbula

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Prévia do material em texto

Isabella Guimarães e Lissandra Agra 1 
@odontoagra 
@odontologiaeficaz 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na mandíbula tem que depositar o anestésico o mais 
próximo da fibra nervosa. 
É necessário ter uma precisão muito maior dos pontos 
de punção da agulha (osso compacto). 
 
 
 Nervo mandibular 
 
Técnicas anestésicas para nervo 
mandibular: 
 
Devemos olhar atentamente para essa figura acima. 
 
 
 
 
Revisar os pontos anatômicos e por onde eles passam. 
 
Mandíbula: inervação de dentes e periodonto 
 
Nervo lingual: quando faz a punção no N.A inferior já se 
consegue anestesiar o nervo lingual. 
Mentoniano: procedimentos de PM a IC. 
O nervo alveolar inerva toda a mandíbula do lado 
anestesiado, polpa de todos os dentes, regiões de 
periodonto lingual e vestibular de PM a IC e quando for 
interferir nesses molares precisará fazer um 
complemento do nervo bucal, porque o nervo alveolar 
inferior não bloqueia o vestibular de molares. 
Isabella Guimarães e Lissandra Agra 2 
@odontoagra 
@odontologiaeficaz 
 
 
 
Porém, as escolhas são sempre pautadas na condição 
sistêmica do paciente, tempo de direção do processo e 
áreas anestesiadas que se precisa. 
Tipos de anestesia: 
• Troncular: 
 
 Menor índice de sucesso (80 a 85%). 
 Maior densidade óssea. 
 Acesso mais difícil aos troncos nervosos. 
 
 
 
 
Rever a mandíbula e os pontos anatômicos (ver o vídeo 
mandado pela professora). 
Anatomia mandibular: 
 
 
 
 Tipos de bloqueio- nervo mandibular 
 Alveolar inferior. 
 Bucal. 
 Mentual ou incisivo. 
 Lingual. 
 Gow-gates. 
 Akinose. 
Bloqueio mandibular: 
 É a mais executada. 
 Falhas –quando feita sem técnica (pela 
inobservância dos pontos de pulsão). 
 O sucesso depende da deposição do 
anestésico, o mais próximo do tronco 
nervoso (1mm). 
 
• Nervos anestesiados: 
Alveolar inferior, mentual, incisivo e lingual. 
 
Toda anestesia da hemi arcada com escovação da face 
vestibular dos molares. 
 
 Bloqueio do nervo alveolar inferior 
 
• Áreas anestesiadas: 
 Dentes mandibulares ate a linha media. 
 Corpo da mandíbula. 
 Mucosa vestibular anterior ao forame 
mentual. 
 2/3 anteriores da língua e assoalho bucal. 
 Tecidos moles do lado lingual e periósteo. 
Isabella Guimarães e Lissandra Agra 3 
@odontoagra 
@odontologiaeficaz 
 
 
 
 
 
 
• Indicações: 
 Tratamento de vários dentes 
mandibulares. 
 Lesões dos tecidos moles anteriores e 
forame mentual. 
 Anestesia lingual. 
 
• Contra-indicação: 
 Infecção na área de infiltração. 
 Pacientes com risco de auto injúria (ex: 
crianças e idosos devido ao fato de morder). 
Sempre que der optar por outra técnica. 
 
• Pontos de reparos/referencia: 
 Processo coronóide da mandíbula. 
 Plano oclusal de molares inferiores. 
 Rafe pterigomandibular. 
 Músculo pterigoideo médial. 
 Face medial do ramo ascendente da 
mandíbula. 
 Espaço pterigomandibula. 
 
• Ponto de punção: 
 Face medial do ramo, na metade da 
incisura coronóide (1cm acima do plano 
oclusal). 
 ¾ da distância entre a incisura coronóide 
e a rafepterigomandibular. 
 Inserir a agulha 2 a 2,5 cm. 
 
 
Até travar o osso e recuar 1mm. 
Atenção com o posicionamento da carpule. Entre o 1° e 
2°M do lado oposto. 
 
 
 
Verificar a aspiração: caso seja positiva haverá sangue 
no tubete (recuar a agulha e trocar o tubete fazendo 
nova punção) e caso seja negativa não vai vir sangue e 
pode inserir. 
 
 
Isabella Guimarães e Lissandra Agra 4 
@odontoagra 
@odontologiaeficaz 
 
 
 
Recuar a agulha para anestesiar também o nervo 
lingual. 
Aspiração positiva durante anestesia do 
nervo alveolar inferior segundo a Técnica de 
Smith. 
 
Não injetar toda a agulha dentro da mucosa para uma 
maior segurança. 
• Falhas: 
 Injeção muito baixa ou muito anterior. 
Você estava muito adiantada no osso e não consegue 
injetar a solução anestésica a 1mm da fibra nervosa e 
acaba tendo a falha. 
 Inervação acessória (nervo milo hióideou 
incisivo contralateral). 
As vezes as fibras se revezam e é necessário fazer 
uma anestesia complementar para que possa interferir 
no IC por causa do revezamento das fibras. 
 
Complicações do bloqueio do nervo 
alveolar inferior: 
Apesar das complicações o que mais acontece são as 
falhas. 
• Hematomas: 
 Ferimento ou manchamento. 
 Visto extra-oralmente após bloqueio do 
Nervo alveolar superior posterior. 
 Até 14 dias para seu desaparecimento. 
O uso e compressa quente e ainda pomadas 
anticoagulantes ou fibrionlíticas aceleram o 
processo de disseminação do hematoma. 
• Trismo: 
 Espasmo de músculos mastigatórios após 
bloqueio do Nervo alveolar inferior. 
 
Não dá para atender com essa abertura de boca!! 
Porque não podemos forçar a ATM. 
O espaçamento normal é de 4,5 a 5mm e já o trismo é 
de 1 a 1,5mm. 
Tratamento: 
Relaxante muscular e cloridrato de 
ciclobenzaprina–10mg (de 8 em 8h). 
Devemos mandar o paciente para casa, dar um 
relaxante muscular e voltar em outra sessão. 
• Parestesia: 
 Ausência de sensibilidade na região 
afetada. 
 Sintoma caracterizado pela sensação de 
dormência ou formigamento. 
 
Se tiver o choquinho (tocou na fibra nervosa) recua a 
agulha, retira a agulha e faz uma nova injeção. 
Parestesia (anestesiado por muito tempo) pode ser 
transitória de 3 a 6 meses ou irreversível em casos de 
cirurgia. 
Tratamento: 
 ETNA: 3 injeções 2,5 + 1,5 mg+ 1000 mg (1 
ampola/dia-IM durante três dias, seguida 
de uma cápsula de 8/8 horas durante 30 
dias). 2 bases de B12 
 Comprimidos-2 caixas –8/8 horas (toma 
uma semana –interrompe o uso por uma 
semana-toma novamente uma semana). 
Isabella Guimarães e Lissandra Agra 5 
@odontoagra 
@odontologiaeficaz 
 
 
 
A vitamina B12 é essencial para a síntese de 
nucleoproteínas e mielina, para o processo de 
regeneração nervosa 
 
• Paralisia facial: 
 O nervo facial, dentre os nervos cranianos, 
é o mais acometido. 
 A ocorrência de lesões durante o 
tratamento dentário é bastante rara e 
incomum. 
 Casos de paralisia facial causa dapor 
injeção de anestésico durante bloqueio 
mandibular. 
 
Se o paciente usar lente de contato deve pedir para o 
paciente tirar a lente para evitar arranhar o olho. 
As paralisias após bloqueio das estruturas 
nervosas apresentam recuperação após 
algumas horas da técnica anestésica, não 
necessitando fazer uso de qualquer 
medicação. 
 
Na hora que passar o bloqueio volta naturalmente. Não 
deve tocar o olho ate passar. 
• Lesões de tecidos moles: 
 Mais comuns em crianças. 
 Mais comum após bloqueio do NAI. 
 Mordedura do lábio, língua e bochecha 
(automutilação- matigação). 
Demora muito (3 horas e meia). Além disso, deve evitar 
comer (mastigar) e se perceber mordedura, colocar 
gase entre os lábios e os dentes para lembrar que não 
pode morder ali. 
 
• Fratura de agulha: 
Ocorre na junção entre agulha e o 
intermediário. 
 Pode ocorrer em qualquer técnica 
 Mais comum no bloqueio do NAI. 
 
 
O que fazer em casos como esse? 
Impeça que o paciente feche a boca e caso a 
agulha esteja visível retire com pinça 
hemostática, porém, se agulha desapareceu a 
remoção cirúrgica guiada por RX. 
 
 
Prevenção de fratura de agulha: 
Isabella Guimarães e Lissandra Agra 6 
@odontoagra 
@odontologiaeficaz 
 
 
 
 Não forçar contra qualquer resistência 
(osso). 
 Não tentar mudar a direção da agulha no 
interior dos tecidos. 
 Retirar e redirecionar para a nova posição 
desejada. 
 Não inserir a agulha a ponto de perdê-la 
de vista (1/3sob a vista). 
 Não surpreender o paciente com inserção 
súbita. 
Devemos avisar ao paciente que vamos inserir. 
 
 Bloqueio do nervo bucal (bucinador) 
Nesse tipo de bloqueio, anestesia o lado vestibular dos 
molares. 
• Nervo responsável: 
 Inervaçãosensitiva. 
 Tecidos moles vestibulares. 
• Nervo anestesiado: Bucal. 
• Área anestesiada: 
 Tecidos moles. 
 Periósteo bucal até os molares inferiores. 
• Indicação: 
 Necessidade de bloqueio. 
 Tecidos moles região de molar. 
• Contra-indicação: 
 Infecção/ Inflamação aguda na área da 
injeção. 
• Vantagens: 
 Alta taxa de sucesso e técnica fácil de 
execução. 
• Desvantagens: 
 Possibilidade de dor se tocar no periósteo 
durante injeção. 
 
Tecidos moles vestibulares e osso da região vestibular. 
Técnica: 
 Recomenda-se agulha longa (calibre 25 
ou 27). 
Normalmente NAI (mesma). 
 Geralmente é feito depois do bloqueio do 
NAI. 
 Profundidade de introdução mínima. 
ÁREA DE INTRODUIÃO: membrana mucosa 
distal e vestibular até o dente mais distal do 
arco. 3°M 
ÁREA ALVO: nervo bucal (no ponto que ele 
passa sobre a borda anterior do ramo da 
mandíbula). 
PONTOS DE REFERÊNCIA: molares inferiores, 
prega muco-vestibular. 
ORIENTAIÂO DO BISEL: voltado para o osso. 
• Procidemento operatório: 
Nervo bucal-lado direito -destros-posição de 
8 h. 
Lado esquerdo-destros-posição-10h. 
Paciente em posição supina ou semi-supina. 
• Preparação dos tecidos: 
Secar com gaze estéril. 
Aplicar anti-sépticotópico. 
Anestésico tópico (1 a 2 min). 
 
Para realização deve tracionar com o 
indicador esquerdo (se destro) os tecidos 
moles, orientar a seringa e bisel da agulha 
para baixo em direção ao osso paralelo ao 
plano oclusal com face vestibular dos 
molares. Avançar a agulha lentamente até 
tocar delicadamente o muco periósteo, injetar 
algumas gotas de solução antes de tocar o 
muco periósteo evitando a dor. Deve ter 1 a 
Isabella Guimarães e Lissandra Agra 7 
@odontoagra 
@odontologiaeficaz 
 
 
 
2mm de penetração e aspirar (se negativo) 
injetar a solução lentamente e após retirar a 
agulha lentamente. Aguardar 1m para o 
procedimento operatório, se perceber edema 
interrompa a injeção. 
 
 Bloqueio do nervo mentoniano 
O nervo mentoniano é um ramo do NAI. Sai no 
forame mentoniano e nos ápices ou próximos 
dos pré molares inferiores. 
• Áreas anestesiadas: 
 Mucosa anterior ao forame mentoniano 
até linha média. 
 Pele, lábio e mento. 
 
• Indicação: 
 Biópsia de tecidos moles. 
 Sutura de tecidos moles. 
TÉCNICA: Agulha curta (calibre 25 ou 27) 
Normalmente introduz a metade da agulha curta. 
Área de Introdução: prega mucovestibularno 
forame mentoniano/anterior a ele. 
Área-alvo: nervo mentoniano quando sai do 
forame mentoniano. 
Ponto de referência: entre PM inferiores. 
Orientação: bisel voltado para o osso. 
Posição do dentista: 
 
 
 
 Bloqueio do nervo mentual ou incisivo 
O nervo incisivo é um ramo do NAI, 
continuação direta do NAI no forame 
mentoniano. Segue anteriormente no canal 
incisivo e inerva sensitivamente dentes 
anteriores ao forame mentoniano. Não é 
necessário quando bloqueio do NAI foi bem 
sucedido. 
• Indicação: procedimentos operatórios 
envolvendo lado direito e esquerdo da 
mandíbula. 
• Áreas anestesiadas: 
 Mucosa vestibular anterior ao forame 
mentoniano (de 2º PM até linha média). 
 Lábio inferior e pele do mento. 
 Fibras nervosas pulpares de pré-molares, 
caninos e incisivos. 
De canino a canino pois muitas vezes precisa 
complementar com o nervo alveolar inferior para 
atingir os PM. 
 
• Indicações: 
 Para intervenção em dentes inferiores 
anteriores ao forame mentoniano. 
 De canino a canino ( bloqueios bilaterais) 
evita o BNAI. 
Isabella Guimarães e Lissandra Agra 8 
@odontoagra 
@odontologiaeficaz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Vantagens: 
 Anestesia da polpa e tecidos duros sem 
anestesiar língua. 
 Útil em bloqueios bilaterais para dentes 
anteriores 
 
• Desvantagem: 
Anestesia parcial de linha média 
(superposição de fibras nervosas do lado 
oposto -raro). 
 
Como localizar o forame mentoniano? 
Colocar o polegar ou indicador na prega 
muco-vestibular contra o corp oda mandíbula 
(área do 1º PM), após isso, deslize buscando 
área côncova. A área próxima ao forame é 
mais áspera ao toque e geralmente o forame 
é encontrado no ápice e imediações do 2º P. 
Lembrando que a pressão digital sobre a 
região pode produzir dor. 
RX mostra o forame. 
• Posição do forame mentoniano: 
 
Lembrando que existem variações. 
Técnica: 
Recomenda-se agulha curta (calibre 25 ou 
27). 
Introdução: prega mucovestibularno forame 
mentoniano ou imediatamente anterior a ele. 
• Área –alvo: forame mentonianono qual 
está localizado o nervo incisivo. 
• Pontos de referência: pré-molares 
inferiores e prega mucovestibular. 
Orientação: bisel voltado para o osso. 
Área do bloqueio do nervo incisivo: 
 
• Procedimento: 
 Recomenda-se colocar o paciente na 
posição supina ou semi-supina. 
 Solicitar que ele feche parcialmente a 
boca (parcialmente aberta). 
 Para melhor acesso ao local da injeção. 
 O forame mentoniano é encontrado nas 
imediações do segundo pré-molar. 
 Orientar a seringa com o bisel voltado 
para o osso. 
 Penetrar a mucosa ao nível do canino ou 
do 1º PM para o forame mentoniano. 
Isabella Guimarães e Lissandra Agra 9 
@odontoagra 
@odontologiaeficaz 
 
 
 
 Profundidade da penetração: 5 a 6 mm 
(não penetre o forame). 
Com aplicação é melhor para se encontrar. 
• Procedimento: 
 Aspire-Injetar a solução lentamente. 
 Pressão digital suave sobre o local da 
injeção (aumenta o volume que entra- for. 
mentoniano). 
 Retira lentamente a agulha. 
 Continua a comprimir o local da injeção 
por 2 minutos. 
 Aguardar 3 minutos para começar o proc. 
operatório. 
Nessa região é interessante fazer uma massagem 
depois da injeção para difundir melhor a anestesia. 
 
 
 
 
 
 Bloqueio do nervo lingual 
Dois terços anteriores da língua, assoalho da 
cavidade oral, periósteo e tecidos moles 
linguais. 
 
Anestesiado junto com a técnica do nervo alveolar 
inferior. 
Só anestesia 2/3 anteriores da língua. 
 
 Técnica de Gow-gates 1973 
 Verdadeiro bloqueio do nervo mandibular- 
 Produz anestesia sensitiva em toda 
distribuição de V3. 
 Utilizada para bloquear o tronco do nervo 
mandibular na falhada técnica 
convencional do NAI. 
 Maior taxa de sucesso. 
 Menor incidência de aspiração positiva. 
Bloqueia o NAI, bucal, milo-hióideo, icisivo, 
lingual, mentoniano e aurículo temporal. 
Ela anestesia o nervo bucal que não se anestesia lá no 
NAI. 
 Dentes inferiores até linha média. 
 Muco periósteo e mucosa vestibular no 
lado da injeção. 
 2/3 anteriores da linguae assoalho bucal. 
 Tecidos moles linguais e periósteo. 
 Corpo da mandíbula e porção inferior do 
ramo. 
 Pele sobre o zigoma, porção posterior da 
bochecha e região temporal. 
 Técnica de Gow-gates 
O verdadeiro bloqueio do nervo mandibular. 
 
 
 
• Contra-indicações: 
1. Infecção ou inflamação aguda na área da 
injeção. 
2. Pacientes que poderiam morder o lábio ou 
a língua, como crianças pequenas e 
adultos com incapacidade física ou mental. 
3. Pacientes incapazes de abrir bem a boca. 
 
• Vantagens: 
1. Requer apenas uma injeção, geralmente 
não é necessário bloqueio do nervo bucal 
(a inervação acessoria foi bloqueada). 
2. Alta taxa de sucesso (>95%), com 
experiência. 
Isabella Guimarães e Lissandra Agra 10 
@odontoagra 
@odontologiaeficaz 
 
 
 
3. Taxa de aspiração mínima. 
4. Poucas complicações após a injeção (p. 
ex, trismo). 
5. Produz anestesia bem sucedida quando 
houver um nervo alveolar inferior bífido e 
canais mandibulares bífidos. 
Técnica superior do NAI. Paras complicações. É boa em 
vasos de nervos bífidos da região mandibular. 
 Agulha longa (calibre 25). 
• Área de Introdução: 
 Mucosa na face mesialdo ramo 
mandibular. 
 Linha que vai da incisura intertragus até o 
ângulo da boca, imediatamente distal ao 2º 
MS. 
• Área-alvo: 
 Face lateral do colo do côndilo, logo abaixo 
da inserçãodo musculo 
pterigóideolateral. 
 
 
Pontos de referência: 
• Extra-orais: 
 Borda inferior do tragus (incisura inter 
tragus). 
 Ponto correto: centro do meato auditivo 
externo (oculto pelo tragus). 
 Ângulo da boca. 
• Intra-orais: 
 A altura da injeção é estabelecida pelo 
posicionamento da ponta da agulha abaixo 
da cúspide mesio palatina do 2º MS. 
 Penetração dos tecidos moles na distal do 
2º MS. 
Faz a punção no superior para anestesiar o inferior. 
Procedimento: 
Posicione o paciente em posição 
supina/semi-supina com pescoço estendido e 
boca bem aberta durante toda a injeção. 
• Bloqueio lado direito: 
 Administrador destro (posição de 8 horas 
de frente para o paciente). 
• Bloqueio lado esquerdo: 
 Administrador destro (10 horas na mesma 
direção do paciente). 
 Localize os pontos de referência (Incisura 
intertragus e ângulo da boca. 
 
 Coloque o polegar sobre a incisura 
coronóide (retração dos tecidos /verificar 
local de penetração). 
 Visualize os pontos de referência intra 
oral: cúspide mesiopalatina do 2º MS; 
penetração imediatamente distal ao 2ºMS. 
 Alinhe a agulha com o plano do ângulo da 
boca até a incisura intertragus do lado da 
injeção. 
 Agulha paralela ao ângulo entre a orelha 
e a face. 
 Orientar a agulha em direção ao tragus. 
 Avançar a agulha lentamente até tocar o 
osso (colo do côndilo). 
 Profundidade: ≅25 mm. 
 Não injetar se não tocar o osso (retire e 
redirecione). 
 Aspirar, Injetar anestésico, Retirar agulha 
lentamente... 
Não injetar se não encontrar resistência óssea. 
 
Isabella Guimarães e Lissandra Agra 11 
@odontoagra 
@odontologiaeficaz 
 
 
 
 
 
COMPLICAÇÕES: 
 Hematoma. 
 Trismo. 
 Paralisia temporária do II, IV VI nervos craniano 
(Administração intravenosa rápida e acidental). 
OBS: Se não houver contato com o osso nãoinjeta a 
solução anestésica. 
 
 
 
Dr. Joseph Akinosi-1977. 
Nervos anestesiados: alveolar inferior, 
incisivo, mentoniano, lingual, milo-hiódeo. 
• Áreas anestesiadas: 
1. Dentes mandibulares ate a linha media. 
2. Corpo da mandíbula e porção inferior do 
ramo. 
3. Mucoperiósteo vestibular e mucosa na 
frente do forame mentoniano. 
4. Dois terços anteriores da língua e 
assoalho da cavidade oral (nervo lingual). 
5. Tecidos moles linguais e periósteo (nervo 
lingual). 
 
Aqui já não anestesia o bucal. 
• Indicação básica: 
Praticamente alternativa. 
 Abertura mandibular limitada. 
 Múltiplos procedimentos em dentes 
inferiores. 
 Incapacidade de localizar pontos de 
referências para BNAI. 
 
 
• Contra-indicação: 
 Infecção ou inflamação aguda na area da 
injeção (rara). 
 Pacientes que poderiam morder o labio ou 
a lingua, como crianças pequenas e 
adultos com incapacidade fisica ou mental. 
 Incapacidade de visualizar ou obter 
acessoa a face lingual do ramo. 
• Vantagens: 
 Relativamente atraumático. 
 Não é necessario que o paciente seja 
capaz de abrir a boca. 
 Poucas complicações pós-operatórias (p. 
ex trismo). 
 Menos taxa de aspiração (<10%) que no 
bloqueio do nervo alveolar inferior. 
 Produz anestesia bem-sucedida, quando 
há nervo alveolar inferior bifido e canais 
mandibulres bifidos. 
• Desvantagens: 
 É dificil visualizar o trajeto da agulha e a 
profundidade de introdução. 
 Não há contato osseo; a profundidade de 
penetração é um pouco arbitraria. 
 Potencialmente traumatico, se a agulha 
estiver muito proxima do periosteo. 
Isabella Guimarães e Lissandra Agra 12 
@odontoagra 
@odontologiaeficaz 
 
 
 
 
 
Técnica 
Agulha(calibre 25 ou 27). 
• Área de introdução: tecidos moles sobre 
a borda medial (lingual) do ramo 
mandibular adjacente a tuberosidade da 
maxila, na altura da junção 
mucogengivalcorrespondente ao 3º MS. 
Superior mas anestesia o hemi arco inferior. 
• Área-alvo: tecidos moles da borda 
medial (lingual) do ramo na região dos 
nervos alveolarinferior, lingual e milo- 
hiódeo, no ponto em que seguem 
parabaixo do forame oval em direçãoao 
forame mandibular. 
• Pontos de referência: 
 Junção mucogengivaldo 3ºMS. 
 Tuberosidade da maxila. 
 Incisura coronóideno ramo mandibular. 
• Orientação do Bisel: para fora do osso 
do ramo mandibular. 
 
 
Procedimento: 
Posição correta 
• Lado direito ou esquerdo: 
 Posição de 8 horas (de frente para o 
paciente). 
 Paciente em posição supina ou semi- 
supina. 
 Colocar o dedo indicador ou polegar sobre 
a incisura coronóide (afastando 
lateralmente os tecidos para visualizar o 
local da injeção). 
 Visualize os pontos de referência. 
 Pedir ao paciente para ocluir os dentes 
suavemente. 
 Afastar os tecidos moles na borda medial 
do ramo lateralmente. 
 Segurar o cilindro da seringa paralelo ao 
plano oclusal maxilar. 
 Agulha ao nível da junção muco gengival 
do 3º. 
 Avançar a agulha aproximadamente 25 
mm no tecido. 
 Medir a partir da tuberosidade maxilar. 
 A agulha deve estar na porção média do 
espaço pterigomandibular. 
 Aspirar. 
 Injetar a solução anestésica. 
 Retirar seringa lentalente. 
 Proteger a agulha. 
 Voltar o paciente para posição ortostática 
ou semi-ortostática. 
 
 
Melhor bloqueio! A infiltrativa é melhor somente com a 
complementar. 
Isabella Guimarães e Lissandra Agra 13 
@odontoagra 
@odontologiaeficaz

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