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Vitaminas e Minerais

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VITAMINAS E MINERAIS NA 
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES
Daniel Augusto Alves Teixeira
EVZ - Escola de Veterinária e Zootecnia 
Universidade Federal de Goiás – UFG
Campus Samambaia
VITAMINAS
NA NUTRIÇÃO DE RUMINANTES
VITA + MINA (Casimir Funk, 1912)
VITAL Amina 
VIDA Composto nitrogenado
Classificação
Lipossolúveis
• Lipídios e solventes orgânicos 
• A, D, E e K
• Tecido adiposo e fígado
• Excreção nas fezes 
• Alta toxicidade
Hidrossolúveis
•Água
•Complexo B (B1, B2, B6, B12)
•Não são armazenadas (diária)
•Excreção na urina
•Baixa toxicidade
VITAMINA
PRECURSOR DE VITAMINA
Imagem: Oskoueian et al. (2014)
COMPLEXO
B
K
E
D
A
Atenção com animais jovens – População microbiana não estabelecida
C
Exigências
• Difícil predição pois variam de acordo com critérios adotados:
Prevenção de sintomas
Máximo desempenho animal
• 1953: fixou-se as exigências consideradas adequadas 
apenas para o crescimento normal, saúde e produção 
animal, desconsiderando a quantidade de nutriente 
ingerida na dieta ou as necessidades adicionais oriundas 
do estresse gerado em condições desfavoráveis
VITAMINA D
Ergosterol
(Provitamina D2)
Fungos
Leveduras
Ergocalciferol (D2)
VITAMINA
D2
ergocalciferol
7-Deidrocolesterol 
(Provitamina D3)
Colecalciferol
Vitamina D3
VITAMINA
D3
Função
•Aumentar absorção, mobilização e retenção de Ca
e P promovendo maior retenção e deposição 
óssea 
• Controle de processos bioquímicos no fluido 
corporal
•Forma hormonal- retenção de Ca pelo enterócito
Requerimento
•Máximo 2.200 UI/kg de dieta - longos períodos
(60d)
25.000 UI/kg de dieta períodos curtos
(NRC, 1987)
Adaptado de Zeoula & Geron, 2011
Deficiência
• Filhotes: Raquitismo
• Adultos: Osteomalácia
Febre do Leite
Excesso
•Calcificação de tecidos moles
•Parada cardíaca
•Enfraquecimento muscular
•Excessiva micção
•Quando em excesso, encontra-se na carne
Qualidade da carne
• Amaciamento no processo post mortem
Aumento da mobilização de Ca
• Resultados conflitantes 
Dosagem, tempo de fornecimento pré abate, forma de 
fornecimento (cápsulas ou concentrado) e ainda, a raça do animal 
que recebe
• Montgomery et al. (2001): 0,5 x 106 UI/dia- carne macia (animais
carne “dura”)
• Pedreira et al. (2003): 0, 3 , 6 e 9 milhões de UI/ animail/dia (10 
dias) não alterou maciez
VITAMINA E
• Compostos presentes nas plantas - Tocoferol e Tocotrienol
α-tocoferol é a forma mais comum e a mais ativa 
biologicamente
• α-tocoferol é facilmente oxidável
Rações: Acetato α-tocoferol (não ocorre naturalmente)
Hidrolisado no intestino para se tornar disponível
•Estocagem fígado e tecido adiposo 
Concentração muito maior no TA,
No fígado: baixa quantidade, período de tempo 
limitado
•Apesar de atingir a glândula mamária, o leite tem 
pouco tecoferol – 1% da quantidade ingerida
Função
• Antioxidante Inter e intracelular (Se)
• Estabilização dos AG não saturados 
• Manutenção estrutural e integridade dos músculos e sistema 
vascular
• Resposta Imune
Mastite
• Melhoras reprodução – diminui ação do Gossipol (4000 UI/kg 
MS)
Requerimento
•Não apresenta toxidez devido baixa absorção
•Máximo 1000 a 2000 UI/ kg MS
1mg DL α-tocoferil acetato = 1 UI vitamina E
Adaptado de Zeoula & Geron, 2011
Deficiência
• Doença do músculo branco – Calcificação anormal dos 
músculos
• Transtorno de crescimento
• Degeneração testicular
Deficiência
• Pastagem muito seca
• Dieta má qualidade
• Água com excesso de nitrato
• Taxa acelerada de crescimento
• Estresse
Qualidade da Carne
• Vitamina E + Vit. C imediatamente antes do abate 
Aumenta a estabilidade de oximioglobina e lipídios
Menor descoloração da carne e reduz rancidez
• Reduz metamioglobina no músculo (1500 UI/animal/dia) 
250 dias antes do abate
Dia do abate: 7% x 19% 
9 dias após abate : 40% x 87% 
Suplementação menor e prolongada melhor 
que altas doses únicas
VITAMINA A
• Forma pura ausente nos vegetais
Precursores α caroteno
(carotenoides) β caroteno
Criptoxantina
• Apresentada em duas formas: A1 e A2
A1 (40-50% mais ativa) Retinol
Retinaldeído
Ácido Retinóico
Vitamina
A
Carotenóides RETINOL
95%
β caroteno
Função
• Crescimento
• Reprodução – espermatogênese
• Desenvolvimento ósseo 
• Formação, crescimento e mantença dos tecidos epiteliais
Função
• Crescimento
• Reprodução – espermatogênese
• Desenvolvimento ósseo
• Formação, crescimento e mantença dos tecidos 
epiteliais
Carotenóides
β caroteno
1 UI vitamin A = 0,300 µg Retinol
• Rato 1 mg βcaroteno = 1.667 UI Vit.A
• Bovino = 400 UI Vit.A
• Ovino = 671 UI Vit.A
• ** Bubalino
• Dificuldade de definir exigências
Critérios de referências
Tipo de alimentação
Exigências
Adaptado de Zeoula & Geron, 2011
Exigências
• Vitamina A ofertada via dieta tem alta taxa de destruição no 
rúmem (60%) 
Sem absorção ruminal devido seu tamanho
Encapsulamento
Suplementação injetável
Necessita maior suplementação*
*O aumento da ingestão de caroteno diminui a conversão para 
vitamina A 
 Evitar intoxicação
Deficiência
• Perda de apetite
• QUERATINIZAÇÃO da mucosa de órgãos
Deficiência
• Perda de apetite
• QUERATINIZAÇÃO da mucosa de órgãos
Machado et al., 2015
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352015000200424#aff1
Deficiência
• Perda de apetite
• QUERATINIZAÇÃO da mucosa de órgãos
• Redução de crescimento
• Susceptibilidade a infecções- igA
• Falha reprodutiva – cios silenciosos, retenção de placenta
Deficiência
Confinamentos:
• Silagem
• Longos períodos de estocagem 
• Tratamentos – flocagem
Pastagens:
• Secas
• Aumento de nitrato na pastagem (fertilizantes)
• Estresse transporte
• Parasitismo
Excesso
• A intoxicação causada pelo excesso de vitamina A não 
parece ser problema em condições práticas
• NRC: Limite 66000 UI/kg MS
Qualidade da carne
• Vitamina A x adiapogênese em depósito específico (Daniel et al,2009)
• Aumento da dose por longo período - animais gordos com carne 
de baixo marmoreio > 42.180 UI/ animal/dia (aumento retinol 
sérico)
• Concentração sérica de retinol é inversa ao marmoreio
• Acabamento 3300 a 7260 UI/kg MS
MINERAIS
• Essenciais a todos os animais
Requeridos para o funcionamento de todos os processos 
biológicos
RUMINANTES
• 80% produzido em sistema extensivo 
Pastagens Tropicais
 Solos pobres
• Subnutrição é um limitante produtivo
38% rebanho brasileiro recebem suplementação mineral devidamente 
balanceada (Baruselli, 2005)
Brasil
• Maiores deficiências:
100% das forragens tem baixa oferta de Sódio (< 0,1% MS)
96% baixa oferta de Zinco (< 20ppm)
82% baixa oferta de Cobre (< 4ppm)
72% baixa oferta de Fósforo (<0,12% MS)
36% baixa oferta de Cálcio (< 0,2% da MS)
Anualpec, 2004
MACROMINERAIS microminerais
Funções estruturais e 
fisiológicas
• Ca, P, Mg : Tecido ósseo
• P e S: Proteínas musculares
• Na, K, Ca e Mg:
Equilíbrio osmótico 
Permeabilidade de membranas
Cofatores enzimáticos
• Forma estrutural ou funcional
• Zn, Mb e Se: enzimas
• I : Hormônios
• Co: Vitaminas
Ca, P, Mg, Na, K, Cl, S Fe, Co,Cu,Cr, I, Mn, Se, Zn
• Atuam em sincronia com algumas vitaminas 
Ca e Zn – Vitamina D
Se – Vitamina E
Qualidade da carne
• Forma indireta – favorece crescimento dos tecidos – P e S
Forma direta – Zn, Ca e Se 
Os minerais estão envolvidos de forma indireta no metabolismo 
do animal
• Requerimento de minerais pelos microrganismos ruminais
• Digestão da fibra da forragem e a síntese de proteína microbiana 
(Principais: Fósforo e Enxofre)
Exigências altamente dependentes de vários fatores:
Dietéticos
• Genética
• Idade
• Sexo
• Categoria de Produção
• NÍVEL DE PRODUÇÃO
Fisiológicos
• Composição química do 
solo
• Tipo de gramínea
• Qualidade da água
Soma Total do Mineral 
Disponível na Dieta
Requerimentodo 
Animal
≠
SUPLEMENTAÇÃO MINERAL 
CONSUMO REAL
Soma Total do Mineral 
Disponível na Dieta
Requerimento do 
Animal
≠
SUPLEMENTAÇÃO MINERAL
ABSORÇÃO REAL
• Método mais eficiente para oferta: Combinados aos 
concentrados ofertado ao animal – melhora exatidão 
• Método mais utilizado: Combinado ao sal branco
Melhora Palatabilidade
Regula consumo
• Podem interagir entre si, com outros nutrientes e com fatores não
nutritivos
• Essas interações podem ser sinergéticas ou antagônicas,
acontecem no próprio alimento, no trato digestivo, nos tecidos e
no metabolismo celular
Minerais Orgânicos
Final dos anos 60
• Quando um micromineral se encontra ligado a molécula 
orgânica (química orgânica)
• Metais de transição – Zn, Cu, Mn, Fe, Co e Cr
Minerais Orgânicos
• Complexo Metal – aminoácido: 1 mineral + apenas 1 aminoácido
Específico – Complexo Zinco-Metionina
Não específico – Complexo Zinco-aminoácido
• Quelatos: 1 mineral + 2 ou 3 moléculas de aminoácidos
Mineral no meio da cadeia
• Quelato Metal-NHA: 1 mineral + 2 moléculas análogas de 
metionina
Minerais Orgânicos
• Proteinato: 1 mineral + uma cadeia de 2 ou mais aminoácidos, 
formando uma molécula de proteína
• Complexo Metal – Polissacarídeo: 1 metal ligado a uma matriz 
de carbohidrato, ficando envolvido pelo CHO, protegido 
fisicamente
• Metal – Propionato: 1 metal + 2 moléculas de Ác. Propiônico
Polli, 2002
Minerais Inorgânicos x Min. Orgânicos
Absorção
M. Inorgânicos são ofertados como óxidos, sulfatos, carbonatos e 
fosfatos 
• Estômago - dissociação das moléculas (Zn+, Mn++ ...)
• Intestino – transporte para células através de difusão passiva ou 
transp. Ativo (molécula transportadora)
• Excreção
• Interações antagônicos - disponibilidade de 10 a 18% (Herrick, 1993) 
• Aumento de dose – Perigoso!
Minerais Inorgânicos x Min. Orgânicos
Absorção
M. Orgânicos Absorvidos por carreadores intestinais de 
aminoácidos e peptídeos 
• Evita competição
• Maior biodisponibilidade – superior a 90%
• Armazenagem mais longa do que os inorgânicos (Rutz, 2007)
Minerais Orgânicos
• Objetivo : Ser absorvido intacto no jejuno ( mineral + ligante), 
desligando-se apenas no sítio de atuação do mineral
• > Biodisponibilidade
Absorção
Estabilidade
Retenção
< Eliminação nas fezes
Biodisponibilidade
• Fração do nutriente ingerido que é absorvido e 
subsequentemente utilizado para funções normais do 
organismo
• Depende de 3 condições básicas:
 Forma de ligação com o metal
Peso molecular
Constante de estabilidade do quelato (Kiefer, 2005)
Pontos Críticos
• Processamento, estocagem, técnicas de análise implicam em 
variabilidade na concentração de minerais nos alimentos 
• Forrageiras não são boas fontes de minerais, contudo, as forrageiras 
de clima tropical apresentam concentração de minerais ainda menores
• Disponibilidade e utilização metabólica depende da taxa de passagem 
do alimento e da interação com os microrganismos
• Estudos mostram superioridade do uso de minerais quelatados
(fontes orgânicas) quando comparados a fontes inorgânicas 
Pontos Críticos
• A diversidade dos fatores que afetam o teores de minerais, bem 
como a sua disponibilidade, implica em diferentes necessidades 
de suplementação
• Diferentes exigências de diferentes categorias, raças, 
cruzamentos sugerem variações nos teores de minerais que as 
dietas devem conter
Pesquisas Atuais
• Redução dos níveis de exigências
Excreção de elementos inorgânicos
Redução de custos
• Manter desempenho*
• Avaliam-se diferenças de exigências
de raças e cruzamentos para evitar
generalizações
Aditivos
• Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento: 
Substância intencionalmente adicionada ao alimento com a 
finalidade de conservar, intensificar ou modificar suas 
propriedades, desde que não prejudique seu valor nutritivo 
(Decreto 76.986 de 06/01/76 - art. 4º, item VII, que regulamenta 
a lei 6198 de 26/12/1974)
• FDA - Food and Drug Administration – USDA:
(Feed additive supplement) Substância adicionada com a 
finalidade de melhorar o seu desempenho, passível de ser 
utilizada sob determinadas normas e desde que não deixe 
resíduo no produto de consumo
VITAMINAS E MINERAIS NÃO SÃO 
ADITIVOS!!!!
Por quê?
ESSENCIAIS para a manutenção da saúde, crescimento e 
reprodução animal
•Responsáveis por inúmeros processos metabólicos
(vitaminas)
•Requeridos para o normal funcionamento de 
basicamente todos os processos bioquímicos do corpo de 
todos os animais (minerais)
Daniel Augusto A. Teixeira
danielaugustoat6@hotmail.com

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