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raspagem subgengival RASSUB


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VAMOS RELEMBRAR... 
QUAL A DIFERENÇA DE RASPAGEM 
SUPRA GENGIVAL E SUBGENGIVAL? 
Raspagem supragengival é a remoção de 
placa, cálculo e manchamento da superfície 
da coroa e da raiz . É frequentemente o início 
do debridamento de um paciente com 
doença periodontal. O cálculo supra gengival 
e as saliências das restaurações são 
removidos. Esta fase pode ser realizada com 
instrumentos manuais ou instrumentos 
ultrassônicos. 
Raspagem subgengival e o alisamento 
radicular são os primeiros estágios no 
tratamento da periodontite e são 
executados com instrumentos manuais. 
Visam remover os depósitos moles e duros 
das superfícies radiculares, bem como 
pequenas porções da estrutura dentária. 
RASPAGEM SUBGENGIVAL 
Cemento radicular e dentina são removidos 
sob a forma de pequenas lascas . A 
instrumentação subgengival visa resolver a 
inflamação subgengival e interromper a 
destruição progressiva do periodonto de 
inserção por meio da remoção do biofilme da 
bolsa gengival. Realiza-se uma sondagem de 
todos os dentes e a partir das marcações 
determina-se uma ordem para início do 
tratamento. Geralmente a raspagem 
subgengival ocorre sob efeito de 
 
 
 
 
 
 
anestesia local, para controlar a dor e a 
hemorragia, segura-se o instrumento pela 
chamada empunhadura de caneta 
modificada, usando apoio digital com a face 
da lâmina paralela e em leve contato com a 
superfície radicular. O raspador é 
posicionado na bolsa com o bisel em um 
ângulo entre 45 e 90°. O apoio digital deve 
ser feito o mais perto possível do dente 
selecionado, conferindo um fulcro estável, 
permitindo uma boa angulação da lâmina e 
possibilitando a utilização do movimento 
punho-antebraço . O epitélio sulcular e a 
inserção epitelial são removidos primeiro, 
seguido da remoção do tecido conjuntivo 
inflamado da porção interna da parede da 
bolsa. Após a cicatrização podemos verificar 
um tecido com contornos delimitados, firme, 
sem edema e bem adaptado. A raspagem e 
alisamento da superfície radicular com 
instrumentos manuais exige habilidade e 
treinamento do operador, ou seja, em casos 
mais complexos (com bolsas mais profundas) 
deveriam ser destinados a um profissional 
com treinamento adequado. A melhora do 
quadro depende do sucesso obtido nesse 
procedimento, que é a remoção dos fatores 
de retenção de placa (biofilme) e alisamento 
da superfície radicular. A instrumentação 
errônea pode promover a criação de degraus 
e riscos profundos na superfície, que podem 
funcionar como fatores de retenção de 
placa. Raspagem subgengival e alisamento 
radicular são os primeiros estágios no 
tratamento da periodontite e são 
Maria Emanuella Sales Marques 
 
 
executados com instrumentos manuais. 
Visam remover os depósitos moles e duros 
das superfícies radiculares, bem como 
pequenas porções da estrutura dentária. 
MATERIAL UTILIZADO 
 
Curetas Mini - Five: jogo de cinco curetas 
com parte ativa reduzida, que facilita a 
penetração em espaços pequenos. devemos 
lembrar que curetas normais, com o 
desgaste da afiação acabam por se tornar 
idênticas às mini - five. 
TÉCNICA DA RASPAGEM 
1. Empunhadura da cureta 
2. Ponto de apoio (o mais próximo 
possível da área) 
3. Determinação da extremidade 
ativa 
4. Adaptação da lâmina 
5. Ângulo de trabalho (45° – 90°) 
6. Tipos de movimentos (verticais, 
horizontais ou oblíquos) 
ESCOLHA DO INSTRUMENTAL, 
APOIO E EMPUNHADURA 
Cada instrumento periodontal apresenta 
um desenho que se adapta melhor à área a 
ser raspada. 
Os modelos, formas e curvaturas dos 
instrumentos deverão permitir os 
movimentos que resultem numa raspagem 
eficiente. A angulação da parte ativa do 
instrumento deve variar entre 70° e 90°. 
 
 
Angulações que fogem destas medidas 
determinarão uma raspagem ineficiente. Os 
movimentos de raspagem ao redor do 
dente são: 
- horizontal; 
- vertical; 
- oblíquo; e 
- translação. 
Os movimentos devem ser curtos e 
contínuos, descrevendo um zigue – zague 
pela superfície raspada, iniciando – se de 
forma a colocar o instrumento no fundo da 
bolsa. 
O movimento não deve ser feito por partes, 
retirando – o da superfície dentária, pois, 
assim ocorrendo, corremos o risco de não 
recolocar o instrumento no exato local onde 
o movimento foi interrompido, podendo 
ficar aquém ou além da área já raspada. 
O movimento deve ser feito através de 
punho e braço, e não somente de dedos. 
 
 
 
 
APOIO: 
Para que a superfície seja efetivamente 
raspada, além do corte, angulação e 
movimento, o operador deverá estar com a 
mão apoiada o mais próximo possível ao 
dente a ser raspado. O apoio poderá ser 
feito no próprio dente. 
Os dedos mais utilizados para o apoio são o 
médio e o anular, com o intuito de facilitar a 
penetração da parte ativa do instrumento 
no interior da bolsa, e evitar o escape do 
instrumento, causando danos aos tecidos, 
sangramento sem necessidade e dor 
desnecessária no pós – operatório. 
 
A mão auxiliar, além de promover o 
afastamento de lábios, bochechas e língua, 
é utilizada para facilitar o apoio da mão 
operadora em dentes mais posteriores. 
EMPUNHADURA: 
A empunhadura permite uma pega segura 
do instrumental pelos dedos polegar, 
indicador e médio, como normalmente se 
segura um lápis ou caneta. Basicamente 
existem três maneiras de empunhadura: 
- caneta; 
- caneta modificada e 
- empunhadura digito palmar ou pica fumo. 
A empunhadura de caneta modificada é 
uma variação da empunhadura de caneta. 
Quando estamos realizando a raspagem, 
automaticamente vamos mudando a 
posição de caneta para caneta modificada, 
conforme avançamos para os dentes mais 
posteriores. 
A empunhadura digito palmar, também 
conhecida como pica fumo, por lembrar o 
hábito de cortar o fumo em corda com 
canivete, é muito pouco utilizada em dentes 
posteriores. É uma posição que permite 
imprimir bastante força, sendo indicada 
para casos de cálculos muito duros e 
aderidos. O apoio neste caso, deverá 
obrigatoriamente ser realizado no próprio 
dente.