REGIÃO NORTE

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REGIÃO NORTE
REGIÃO NORTE
A Região Norte é uma das cinco regiões do Brasil definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1969. 
Com uma área de 3 853 676,948 km² — a maior entre as cinco regiões — cobre 45,25% do território nacional, sendo superior à área da Índia e pouco inferior à União Europeia. 
Se fosse um país, seria o 7.º maior do mundo em área. Sua população, também de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), era de 18,6 milhões de habitantes em 2020, equivalente à população do Cazaquistão.
 Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), de 0,730, é considerado alto e, em comparação com as outras regiões brasileiras, tem o segundo menor IDH, superando apenas a Região Nordeste. 
Fonte Wikipédia
O clima predominante na região é o equatorial e algumas regiões de clima tropical, é dominada por um importante ecossistema para o planeta: a Amazônia. 
Registra-se também, pequenas faixas de mangue no litoral, alguns pontos de cerrado e também alguns pontos de matas galerias. A latitude e o relevo explicam a temperatura; a temperatura e os ventos explicam a umidade e o volume dos rios; e o clima e a umidade.
A Região Norte do Brasil abrange os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, caracterizando-se pela presença da floresta tropical amazônica, a maior do mundo, considerada o maior banco de biodiversidade do planeta.
Com fortes influências indígenas e valorização dos ingredientes nativos, a culinária da Região Norte é considerada, por alguns chefs, como a que melhor representa o povo brasileiro.
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Danças
As danças tradicionais da região Norte são: camaleão, dança do maçarico, desfeitera, marambiré, lundu, marajoara, marujada (festa em louvor a São Benedito), dança do siriá, samba do cacete, retumbão, jacundá e carimbó.
Algumas destas danças são de origem indígena, outras de origem africana.
A riqueza dos ingredientes do bioma amazônico caracteriza a culinária da região, sendo os índios os maiores influenciadores, criando pratos típicos, com ingredientes locais e costumes dessa população. 
A influência indígena ainda hoje é facilmente notada, a começar pelos utensílios como pilões, potes feitos de barro, madeira ou cascas de frutas, peneiras feitas de palha, e pelos seus insumos como os peixes, raízes, sementes, castanhas, folhas e frutos. 
A culinária nortista também sofreu influência de portugueses e africanos e por causa de seus sabores diferenciados, é vista como exótica, quando, na verdade, deveria ser mais valorizada
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Uma das cidades mais ricas e com grande potencial de crescimento é Belém (PA), que através da sua gastronomia única e diferenciada, foi condecorada, no dia 11 de dezembro de 2015, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como a Cidade Criativa da Gastronomia, tornando-se, assim, uma cidade de referência mundial no ramo gastronômico (UNESCO, 2015).
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Conforme já vimos, a história da Região Norte está muito ligada à cultura indígena e aos seus costumes, pois, antes mesmo da chegada dos imigrantes portugueses os índios já habitavam aquelas terras e enraizavam as suas tradições.
Como a região é cercada por água, o hábito alimentar dos moradores é baseado em peixes de água doce, sendo o pirarucu um dos peixes mais apreciados e tradicionais na culinária dessa região. 
Por ser muito procurado para a pesca, o pirarucu está correndo o risco de extinção, e por esse motivo, o Slow Food Brasil posicionou este peixe no projeto “Arca do Gosto”, que protege os alimentos que fazem parte da cultura e das tradições dos povos e que correm risco de desaparecer.
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Um dos locais mais tradicionais que podemos visitar na região Norte é o mercado público Ver-o-Peso. Inaugurado em 1625, na cidade de Belém, é um dos mercados mais antigos do país. 
Nele se encontram todo tipo de alimento, artesanato, roupas e plantas medicinais.
Foi eleito uma das sete maravilhas do Brasil, sendo que em 1977, todo o conjunto arquitetônico foi tombado como patrimônio histórico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
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O açaí, também conhecido como juçara, é uma fruta de origem amazônica proveniente do açaizeiro.
É o fruto mais versátil do Norte, e era consumido tradicionalmente puro, ou no máximo misturado a farinha d’água ou tapioca, peixe assado, charque frito ou camarão seco
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Além da farinha, outros alimentos derivados da mandioca estão o tucupi e a goma.
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Alguns hábitos regionais estão presentes no processo de cozimento dos insumos e em palavras ditas no dia a dia, só reconhecidas por quem já está familiarizado com a cultura nortista.
Pereira, Lima e Santos (2017, p. 252) citam alguns termos bem comuns do Norte:
[...] moquear significa assar ou pôr no moquém; sabrecar refere-se a queimar de leve; tomar um
caribé é um mingau de farinha de mandioca, tomar o tacacá é tomar uma sopa ou bebida feita a base
de goma de tapioca, tucupi, camarões salgados e jambu, servido em cuias e extremamente quente,
por volta das cinco da tarde, não esquecendo a murrinha (moleza no corpo) que bate depois de
tomar aquele açaí e piora quando cai aquele toró (chuva forte).
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Sequerra (2018) descreve que o café da manhã é composto de tapioca, beiju, roscas de tapioca e uma variedade e paçocas acompanhadas de banana. Bolo de mandioca, canjica, mingau e açaí também se fazem presente logo cedo.
O almoço é geralmente à base de peixe, podendo ser preparado de diversas formas, como embrulhados em folha de banana-pacova, assados em telha ou na brasa, embebidos no leite de coco, na caldeirada ou cozidos no tucupi.
No lanche da tarde é servido o tacacá, mas também se comem tapiocas com diversos recheios doces ou salgados.
No jantar, consome-se o que sobrou do almoço, e a qualquer hora do dia o açaí pode estar acompanhando as
refeições
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Alguns pratos se destacam nesta região como o pato no tucupi, que é um cozido de pato, imerso no tucupi e servido com farinha de mandioca, arroz branco e folha de jambu; a caldeirada, feita à base de peixes em postas (dourado, filhote, pescada amarela, tucunaré etc.), temperos, ovos, azeite e tucupi; o pirarucu à casaca que mistura o sabor doce da banana e temperos como cebola, tomate, acompanhado de farofa.
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Há ainda a maniçoba, feijoada paraense com folhas de mandioca, que substitui o feijão, entre tantos outros que
se destacam. Os doces são populares e criados a partir de frutos da Floresta Amazônica, como o açaí, cupuaçu, camu-camu, tucumã, entre outros
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Felipe Schaedler (Banzeiro)
Felipe Schaedler (Banzeiro)
Representando a região Norte do Brasil, Felipe Schaedler, do restaurante Banzeiro. 
Nascido em Santa Catarina, Felipe Schaedler se mudou com a família para o Amazonas aos 15 anos. Já em Manaus, abandonou o projeto de estudar direito para fazer gastronomia, se tornando a maior referência de sua geração na culinária da Amazônia. 
Seu primeiro restaurante, Banzeiro, aberto em 2009, foi laureado em prêmios como Veja Manaus Comer & Beber e os Melhores do Ano da revista Prazeres da Mesa.
Thiago Castanho
Thiago Castanho
Thiago Castanho, definido pelo The New York Times como "um dos chefs mais inovadores do Brasil", e dono dos restaurantes Remanso do Peixe - uma casa mais simples, com receitas mais caseiras - e Remanso do Bosque, sua casa mais pop, ambos em Belém do Pará. 
No ano passado, o Remanso do Bosque foi considerado o 44º melhor restaurante da América Latina na premiação Latin America's 50 Best Restaurants. Foi a quarta vez que a casa do paraense figurou na disputada lista.
O restaurante tem como bandeira a culinária de raiz e o respeito aos ingredientes locais. 
METODOLOGIA ATIVA
PESQUISE 1 INGREDIENTE TÍPICO DA REGIÃO NORTE QUE ESTÁ INSERIDO EM UM PRATO TÍPICO OU SOBREMESA DA REGIÃO, OU QUE VOÇÊ POSSA INSERIR EM UMA DESSAS DUAS OPÇÕES.A ATIVIDADE DE PESQUISA TERÁ DURÃÇÃO DE 20 MINUTOS, E APRESENTADA EM AULA COM DURAÇÃO DE 2 A 3 MINUTOS.