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Planejamento organizacional na Administração Pública

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1 Jaqueline Rocha de Araújo 
2 Ellen Monique Santos de Oliveira 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (FLX3014) – Prática do Módulo I – 11/12/2020 
PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL NA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Jaqueline Rocha de Araújo 
Ellen Monique Santos de Oliveira 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 O Planejamento tem uma importância dentro das instituições que podem definir seu sucesso ou 
seu fracasso. Visto isso, a pesquisa foi elaborada com o objetivo de abordar a importância de se 
ter um bom planejamento organizacional para às políticas públicas, sejam elas dos segmentos 
federal, estadual ou municipal. 
 
 A pesquisa foi realizada de maneira teórica, por meio de leituras de vários autores que estarão 
sendo relacionados nas referências, mas também com o trabalho prático, com acesso ao 
Planejamento Organizacional da Secretaria Municipal de Saúde de Salvador, mas especifico 
relacionado ao Programa de Saúde da Família. 
 
 A pesquisa deixou claro, a necessidade que as corporações - em especial a pública, tem em 
fazer um excelente Planejamento além de possuir equipamentos para a execução de suas 
estratégias, que busca reconstruir a dignidade de um trabalho. 
 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
O Planejamento Oeganizacional é um dos fatores que leva ao sucesso das organizações, sejam elas 
públicas ou privadas. O planejamento nada mais é que a ligação do meio interno com o externo, que 
fará o papel de analisar todas as situações, utilizando a técnica de SWOT, que irá mapear todos os 
pontos importantes para que a organização tenha um bom desempenho. 
 
 
FIGURA 1: Análise de SWOT: A utilização dessa técnica defini ás estratégias, metas, objetivos e ações que deverão 
ser adotadas pelas instituições. Com ela, ás organizações irão reforçar suas fraquezas e evidenciar sua força, mas 
também miniminizará os riscos concentrando-se nas oportunidades 
Fonte: http://estacaoadm.blogspot.com/2015/03/analise-swot.html 
 
 
 O planejamento é de extrema importância, pois ajuda à amenizar danos e a otimizar os avanços já 
http://estacaoadm.blogspot.com/2015/03/analise-swot.html
2 
 
 
 
conquistados. Como citado acima, o Planejamento Organizacional, pode e deve ser adotado por 
entidades públicas e privadas, mas no que diz respeito a Administração Pública, é indispensável 
para que a execução das estratégias que serão colocadas em prática alcance os resultados desejados. 
 
 A pluralidade com que a gestão pública é vista, permite a ela uma independência na defesa do 
“Estado Mor” tendo a direção no que é melhor para a coletividade, para o cidadão – pagador de 
impostos. Mas, isso só é possível se haver total liberdade para desempenharem as metas e 
atividades dentro do que foi fixado pela gestão. 
 
 No aumento dos modos de organização disponível, transnacional, internacional, macro regional, 
nacional, micro regional, municipal e local. Esses níveis organizacionais são cruzados por redes 
funcionais de corporações, organizações, não-governamentais e movimentos sociais, assim como 
profissionais e usuários de computador. (MORAES, 2006, p.28). 
 
 A Administração Pública no Brasil se divide em direta e indireta, e é orientada pelos cinco 
princípios contidos no artigo 37 da Constituição Federal de 1988, que são elas: Legalidade, 
Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. Independente de quem sejam os gestores 
federal, estadual e municipal suas ações em prol da comunidade, bem como os todos os servidores 
público devem ter uma conduta regida pelo princípios em destaque na Constituição. 
 
 
 
FIGURA 2: Princípios administrativos também conhecidos como LIMPE. 
“A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...).” 
(BRASIL, 1988) 
Fonte: https://www.clp.org.br/limpe-os-5-principios-da-administracao-publica-mlg2/ 
 
 É importante darmos nota que o estado democrático muda de poder (partidário) é natural e 
efetivo. Essa alternacia nos principais postos do auto escalão da politica brasileira, por meio das 
eleições é conhecido como descontinuidade administrativa. 
 
Numa sociedade como a nossa, há que acrescentar ainda a 
prática política em que os planos de governo não são sequer 
divulgados nos processos eleitorais. Como em nossa sociedade 
nem todos podem ocupar o lugar da enunciação, são alguns 
que definem as necessidades sociais e, com base em tais 
https://www.clp.org.br/limpe-os-5-principios-da-administracao-publica-mlg2/
3 
 
 
 
definições, elegem prioridades e elaboram programas que, 
apresentados ou sonegados, constituem uma seqüência de 
ações decididas a priori, com as quais se pretende submeter o 
andar da vida de todos. (COLLARES, MOYSÉS e GERALDI, 
1999, p. 2014). 
 
 Para Collares, Moysés e Geraldi, neste questionamento há uma clara negação de informações, que 
poucos podem e tem como indagar, buscar, ficando as decisões reservadas apenas há um pequeno 
grupo que detém o poder de decidi-los e divulga-los ou não. 
 
 Voltando para o planejamento organizacional na Admministração Pública, ela deve ser elaborada 
levando em consideração a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que foi criada para dar seriedade 
aos controles internos da gestão pública. “A Lei de Responsabilidade e o Controle Interno 
convergem para o implemento de ações planejadas e transparentes, com procedimentos de gestão 
administrativa voltadas à obtenção do equilíbrio orçamentário e financeiro.” (BRASIL, 2003) 
 
 No âmbito municipal, o planejamento deve ser dinâmico com os objetivos já definidos pela 
equipe do chefe eletivo e se articular com as políticas públicas tanto federais quanto estaduais, na 
busca de gerar resultados de qualidades e eficientes para todos os cidadãos daquela 
cidade/município. 
 
 Para que o gestor tenha um gerenciamento de qualidade é de extrema necessidade que sua equipe 
tenha um conhecimento amplo para o desenvolvimento de suas atividades, possa avaliar a eficácia 
de sua gestão, podendo assim modificá-la, caso necessário. 
 
 Por fim, deve ficar claro que esse gerenciamento norteará o regimento da organização e serão elas 
que mostrarão quais metas deverão ser alcançadas. 
 
 
 
3. METODOLOGIA 
 
 Por meio de uma pesquisa explorativa, que busca descrever e caracterizar o objeto em estudo, a 
pesquisa buscou investigar a importância de um planejamento no que diz respeito a Administração 
Pública e como esse planejamento deve ser focado no cidadão e em concordância com a Lei de 
Responsalididade Fiscal (LRF). 
 
 As literaruras citadas abaixo - na Referência, propriciou um conhecimento para que fosse feita 
uma analise comparativa com o objeto – Programa de Saúde da Família (PSF), que por meio do 
senhor Marcelo Augusto dos Santos Tavares, gerente do Distrito Sanitário de Pau da Lima tive 
acesso ao Plano Municipal 2018/2021 volumes I e II da prefeitura, também disponilizado em 
http://www.saude.salvador.ba.gov.br/gestao-estrategica/. 
 
 Foi verificado a elaboração de um planejamento coerente, bastante amplo que busca atender as 
demandas das comunidades. Vale ressaltar que, o conhecimento em que a equipe do plano 
estratégico tem sobre os 170 bairros da cidade de Salvador é relevante para a elaboração e execução 
do planejamento, que por conta da pandemia pelo COVID-19 teve que ser adaptado, mas continua 
com sua base inicial. 
http://www.saude.salvador.ba.gov.br/gestao-estrategica/
4 
 
 
 
 
 
FIGURA 3: Percentual do Produto Interno Bruto(PIB) per capita da cidade de Salvador 
Fonte: http://www.saude.salvador.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/01/volume-
_i_plano_municipal_saude_2018_2021_versao_consulta_publica.pdf 
 
 
 Segundo o Relatorio Anual de Gestão 2018, das 14 ações destinadas para as comunidades todostiveram acima de oitenta por cento de êxito. 
 
 Durante o desenvolvimento da pesquisa de campo foi possível evidenciar as contribuições teórica 
acerca do Planejamento Organizacional com as práticas desenvolvidas pela gestão de Salvador, que 
leva em consideração as teorias do professor Igor Ansoff e de Peter Drucker, que trata a gestão 
estratégica/organizacional como um processo continuo e sistemático, visando a maior qualidade no 
conhecimento acerca do futuro. 
 
 Por fim, foi possível perceber que fatores como: falta de insumos, falta de profissionais, falta de 
diálogo com outros setores da Administração Pública, e fatores atípicos como a atual pandemia, 
podem dificultar a execução de qualquer planejamento. 
 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
 Tendo como base as leituras indicadas pelo AVA e livros complementares de pesquisa, foi 
possível identificar quão se faz necessário elaborar um bom Planejamento Organizacional, seja em 
esfera púbica ou privada, adotando estratégias que possibilite dar melhor condições na execução de 
suas atividades em todos os segmentos. 
 
 Se faz necessário deixar claro que, é preciso dar enfazi na administração conduzida com 
estratégias no plano de gestão pública, onde foi possível evidenciar o conhecimento previu para se 
http://www.saude.salvador.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/01/volume-_i_plano_municipal_saude_2018_2021_versao_consulta_publica.pdf
http://www.saude.salvador.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/01/volume-_i_plano_municipal_saude_2018_2021_versao_consulta_publica.pdf
5 
 
 
 
alcançar técnicas de gerenciamento eficazes para estar a serviço do poder público. É necessário a 
implantação de um planejamento com qualidade que busque maior habilidade na ações 
desenvolvidades por seus gestores. 
 
 Em relação ao objeto de estudo no Planejamento do Programa Saúde da Família, foi identificado 
que a falta de insumos e profissionais qualificados fazem com que o planejamento não seja cem 
por cento eficiente e eficaz para as comunidades. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ABRUCIO, F, L.; Os avanços e os dilemas do modelo pós-burocrático: a reforma da administração 
pública à luz da experiência internacional recente. 4 ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 
2001. 
 
BRASIL, Constituição Federal, art. 37, 1988. 
 
BRASIL, Ministério da Ciência e Tecnologia Livro Branco: ciência, tecnologia e inovação. 
Brasília, 2003. 
 
COLLARES Cecília Azevedo, MOYSÉS Maria Aparecisa Affonso, GERALDI João Wanderley. 
Educação Continuada: A política da descontinuidade. Educação e Sociedade, ano XX, n° 68, 
Dezembro/1999. Disponível: http://www.scielo.br/pdf/es/v20n68/a11v2068.pdf. Acesso: 02 nov. 
2020. 
 
MORAES, Alexandre de. Reforma Administrativa. Emenda Constitucional no 19/98. 2ª Edição. 
Atlas. São Paulo. 2006. 
 
OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento estratégico: conceito, metodologia e prática. 14ª ed. Atlas. São 
Paulo. 2006. 
 
 
http://www.scielo.br/pdf/es/v20n68/a11v2068.pdf

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