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Direito Processual Penal Aplicado7 2pdf

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Sobre a Lei de Interceptação Telefônica (Lei n o 9.296/96), está correto afirmar:
FUNIVERSA - 2015 - PC -DF - Delegado de Polícia A respeito do depoimento de testemunhas, é correto afirmar que
Comissão Parlamentar de Inquérito de determinada Assembleia Legislativa, regularmente instaurada, determina a interceptação
de comunicações telefônicas de Jorge, com base na Lei nº 9.296/96, bem como a quebra do sigilo de dados telefônicos de João,
sendo que ambos figuravam na condição de investigados. Apenas com base nas informações obtidas por esses meios, o
Ministério Público ofereceu denúncia em face de Jorge e João, encaminhando junto com a inicial acusatória a transcrição das
conversas obtidas com a interceptação de Jorge e a relação de dados telefônicos de João. Apenas com base nas informações
narradas e na posição majoritária do Supremo Tribunal Federal, é correto afirmar que:
Somente é possível interceptação telefônica:
1.
A conversa telefônica gravada por um dos interlocutores não caracteriza crime, não estando, portanto, sujeito às
disposições da Lei n o 9.296/96.
As interceptações telefônicas, no curso das investigações, dependem da ordem da Autoridade Policial e no curso da ação
penal dependem de ordem judicial.
As interceptações das comunicações telefônicas são admitidas como meio de prova para qualquer crime.
Sendo infrutífera a interceptação de conversas telefônicas, ao final do prazo, a autoridade policial arquivará o material
gravado, comunicando o juiz apenas do resultado negativo da interceptação.
A interceptação de comunicações telefônicas sem autorização judicial, por parte do agente policial, constituiu apenas
infração administrativa, nos termos do artigo 10 da Lei no 9.296/96.
 
2.
é vedada a retirada do réu da sala de audiências, sob pena de violação aos princípios constitucionais da ampla defesa e do
contraditório.
a adoção do sistema acusatório implica a inadmissibilidade da condução coercitiva de testemunha, devendo o caso ser
solucionado a partir do sistema de distribuição do ônus da prova.
a ex-esposa do acusado de determinado crime poderá recusar-se a depor, mesmo que já separadajudicialmente do réu.
são proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, ainda
que desobrigadas dessa guarda pela parte interessada.
não se deferirá o compromisso de dizer a verdade ao menor de dezoito anos de idade.
Explicação: Letra C
 
3.
A relação de dados telefônicos de João configura prova válida, enquanto a transcrição a partir da interceptação das
conversas telefônicas de Jorge configura prova ilícita;
O registro dos dados telefônicos de João configura prova ilícita, enquanto a transcrição das conversas de Jorge, obtidas por
interceptação telefônica, configura prova válida.
Ambas as provas, oriundas da interceptação telefônica e da quebra de sigilo de dados, são ilícitas, devendo ser
desentranhadas dos autos;
Ambas as provas, oriundas da interceptação telefônica e da quebra de sigilo de dados, são ilícitas, mas podem continuar
nos autos em razão da teoria da fonte independente;
Ambas as provas, oriundas da interceptação telefônica e da quebra de sigilo de dados, devem ser consideradas válidas;
 
4.
independentemente de autorização judicial
com autorização judicial
com a autorização do Senado Federal
com autorização do Presidente da República
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp#
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp#
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp#
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp#
O inquérito policial
Assinale abaixo uma característica do inquérito policial:
com a concordância da defesa
Explicação:
Nos termos do art. 5º, XII, da CF/88 é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das
comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de
investigação criminal ou instrução processual penal (art. 1º da Lei 9296/96)
 
5.
referente a crime cuja ação penal é exclusivamente privada pode ser instaurado sem representação da vítima, porque a
representação é condição de pro cedibilidade da ação penal e não do inquérito.
pode ser presidido por membro do Ministério Público especialmente designado pelo Procurador-Geral de Justiça, quando a
apuração do delito for de interesse público.
é mero procedimento preliminar preparatório e, por isso, o indiciado só poderá defender-se em juízo, não podendo
requerer diligências à autoridade po licial.
só pode ser instaurado por requisição do Ministério Público quando a vítima de crime de ação pública for doente mental,
menor de 18 anos ou incapaz para os atos da vida civil.
instaurado pela autoridade policial não pode ser por ela arquivado, ainda que não fique apurado quem foi o autor do delito.
Explicação:
GABARITO: D - 
instaurado pela autoridade policial não pode ser por ela arquivado, ainda que não fique apurado quem foi o autor do delito.
Código de Processo Penal.
Art. 17 - A autoridade policial não poderá mandar arquivar os autos de inquérito.
 
6.
sigiloso
indispensável
acusatório
oral
público
Explicação:
Nos termos do art. 20 do CPP a autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido
pelo interesse da sociedade.
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp#
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