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Aula 3 - Lesão e Morte Celular - Patologia - P1

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Lesão e Morte Celular 
Quando se tem um estímulo para neoplasia maligna, este é excessivo. 
Sofre hipertrofia e hiperplasia. 
Tumor invasivo – aumento rompe a lâmina basal e ele acaba sendo um tumor proliferativo. 
úlcera pode ser uma lesão maligna. 
Célula cresce, evolui muito e acaba morrendo. 
Recapitulando... 
A lesão celular ocorre quando as células são estimuladas tão intensamente que não são mais capazes de se adaptar ou quando 
são expostas a agentes naturalmente nocivos ou são prejudicadas devido a anormalidades intrínsecas. 
Quando o estímulo é muito intenso, ela não consegue se adaptar. 
 
 
Quando a lesão é reversível, ela tem uma função celular alta, mas a lesão é baixa. Porque a célula alterou, mas como o estímulo 
foi retirado não houve mais duração. 
A lesão irreversível o efeito começa baixo e depois aumenta a duração. 
Uma vez a célula estimulada, ela não para mais. 
Quando tem-se um estímulo muito acentuado, a célula pode ir se dividindo e não parar mais (somente a radioterapia para). 
Lesão muito intensa – capta mais oxigênio – mais radiação – para o tumor. 
Lesão Celular Reversível 
Dois aspectos da lesão celular reversível podem ser reconhecidos à microscopia óptica: 
• Tumefação celular 
• Degeneração gordurosa 
Tumefação celular 
Primeira manifestação em quase todas as formas de agressão às células. 
Também é conhecida como alteração hidrópica ou degeneração vacuolar. 
Surge quando as células se tornam incapazes de manter a homeostase hidroeletrolítica e é resultado da falência das bombas de 
íons dependentes de energia na membrana plasmática. 
Pode ser mais evidente examinando-se o órgão inteiro. 
A célula vai ter a capacidade de ajudar a expulsar o liquido, mas quando há uma falta da bomba de sódio o liquido fica 
acumulado – edema. 
Exemplo: Insuficiência renal – edema de membro inferior. 
Câimbra – na alça de Henle, no túbulo contornado distal, ao invés do potássio ficar ali dentro, ele sai junto com a urina. 
 
Se tirar o que está estimulando o tecido volta a ser o que era. 
Alteração hidrópica: alteração na circulação sanguínea – leva ao acúmulo de líquido. 
Hidropsia: acúmulo de líquido e inchaço no corpo todo. 
Degeneração gordurosa 
Ocorre na lesão hipóxica e em várias formas de lesão metabólica ou tóxica. 
Manifestada pelo aparecimento de vacúolos lipídicos no citoplasma. 
Observada principalmente em células envolvidas e dependentes do metabolismo da gordura, como os hepatócitos e as células 
miocárdicas. 
Acúmulo de gordura nas células. 
 
Existem 2 tipos de esteatose no fígado (micro e macro) – micro: gorduras pequenas no fígado. 
macro: gorduras maiores no fígado. 
Características ultraestruturais da lesão celular reversível 
• Alterações da membrana plasmática: formação de bolhas e perda de microvilosidades. 
• Alterações mitocondriais: tumefação e aparecimento de pequenas densidades amorfas. 
• Dilatação do retículo endoplasmático: destacamento dos polissomas. 
• Alterações nucleares: desagregação dos elementos granulares e fibrilares. 
Se parar o estímulo ele volta ao normal. Se não parar ele evolui para necrose e apoptose. 
Necrose 
A necrose é a manifestação final de uma célula que sofreu lesões irreversíveis. É a morte celular ou tecidual acidental em um 
organismo ainda vivo, ou seja, que ainda conserva suas funções orgânicas. 
A aparência morfológica é resultado da desnaturação de proteínas intracelulares e da digestão enzimática da célula lesada 
letalmente. 
Alterações nucleares da necrose 
Aparecem em três padrões devido à destruição inespecífica do DNA: 
1) Cariólise: esmaecimento da basofilia da cromatina. 
2) Picnose: retração nuclear e aumento da basofilia. 
3) Cariorexe: fragmentação do núcleo picnótico. 
Com o tempo o núcleo da célula necrótica desaparece totalmente. 
 
Padrões de necrose tecidual 
A necrose dos tecidos possui vários padrões morfológicos distintos, cujo reconhecimento é importante porque eles fornecem 
pistas sobre a sua causa básica: 
Necrose Coagulativa 
Forma de necrose tecidual na qual a arquitetura básica dos tecidos mortos é preservada por um intervalo de alguns dias devido 
a permanência de proteínas coaguladas no citoplasma. 
Os tecidos afetados exibem consistência firme. 
Persistência de células anucleadas e eosinófilas por dias ou semanas. 
A isquemia causada por obstrução de um vaso provoca necrose de coagulação em todos os órgãos, exceto o cérebro. 
 
 
Necrose coagulativa – infarto renal. 
Necrose liquefativa 
Caracterizada pela digestão de células mortas, resultando na transformação do tecido em uma massa viscosa líquida. 
observada em infecções bacterianas focais ou em infecções fúngicas. 
O material necrótico é frequentemente amarelo-cremoso devido à presença de neutrófilos mortos (pus). 
A morte por hipoxia de células do SNC com frequência se manifesta como necrose liquefativa. 
 
Necrose gangrenosa 
Não é um padrão específico de morte celular, mas o termo é usado comumente na prática clínica. 
Aplicado a um membro, geralmente perna, que tenha perdido seu suprimento sanguíneo e que tenha sofrido necrose 
(tipicamente de coagulação), envolvendo os diversos planos teciduais. 
Quando uma infecção bacteriana se superpõe, ocorre ainda a necrose liquefativa, originando a gangrena úmida. 
 
** Gangrena úmida – odor fétido. 
Bactéria produz a putrecina. 
Geralmente em pacientes diabéticos. 
** Desbridamento – retirada do tecido morto. 
Necrose caseosa 
Encontrada frequentemente em focos de infecção tuberculosa. 
O termo “caseoso” (semelhante a queijo é derivado da aparência friável esbranquiçada da área de necrose. 
Na microscopia, a área necrótica exibe uma coleção de células rompidas ou fragmentadas e restos granulares amorfos 
delimitados por uma borda inflamatória distinta; característico de granuloma. 
Na sífilis, por ter consistência borrachóide, é denominada necrose gomosa. 
Aparência friável, que desmancha. 
 
 
Necrose gordurosa 
É um termo bem estabelecido no vocabulário medico, mas que, na verdade, não denota padrão específico de necrose. 
Refere a áreas focais de destruição adiposa, tipicamente resultantes da liberação de lipases pancreáticas ativadas na intimidade 
do pâncreas e na cavidade peritoneal. Acontece na emergência abdominal calamitosa, conhecida como pancreatite aguda. 
Microscopicamente, a necrose gordurosa consiste de esteatócitos irregulares com núcleos não periféricos e material necrótico 
amorfo rosa interposto e células inflamatórias, incluindo células gigantes de corpo estranho respondendo a células necróticas de 
gordura. 
Geralmente ocorre no pâncreas porque tem liberação de lipase. 
Liberação de lipase – agressão de tecido no pâncreas. 
 
 
Necrose fibrinoide 
Forma especial de necrose observada nas reações imunes que envolvem os vasos sanguíneos. 
Ocorre tipicamente quando complexos de antígenos e anticorpos (imunocomplexos) são depositados nas paredes das artérias. 
Esses depósitos em combinação com a fibrina que extravasa, resultam em aparência amorfa róseo-brilhante, na coloração HE, 
conhecida pelos patologistas como “fibrinoide” (semelhante à fibrina). 
 
No paciente vivo, ao final, a maioria das células necróticas e seus conteúdos desaparece por fagocitose e digestão enzimática 
pelos leucócitos. 
Se as células necróticas e os restos celulares não forem prontamente destruídos e reabsorvidos, eles atuam como um nicho para 
deposição de sais de cálcio e outros minerais e se tornam calcificadas; fenômeno conhecido como calcificação distrófica. 
 
 
 
Apoptose 
A morte por apoptose é um fenômeno normal que visa eliminar as células que não são mais necessárias e manter um número 
constante das diversas populações celulares nos tecidos. 
Ocorre normalmente durante o desenvolvimento e por toda a vida, e serve para eliminar células indesejáveis, velhas ou 
potencialmente prejudiciais. É tambémum evento patológico quando as células doentes se tornam irreparavelmente 
danificadas e são eliminadas. 
A apoptose é importante nas seguintes situações fisiológicas: 
A destruição programada das células durante a embriogênese. 
Involução de tecidos hormônio-dependentes sob privação do hormônio. 
Exemplo: colapso das células endometriais na menstruação, atresia folicular ovariana na menopausa, regressão da mama da 
lactação após desmame e atrofia prostática após castração. 
Perda celular em populações celulares proliferativas. 
Exemplo: células epiteliais das criptas intestinais – sofrem apoptose de 5 em 5 dias. 
Eliminação de linfócitos autorreativos potencialmente nocivos impedindo reações autoimunes. 
Morte de células normais após cumprir atividade funcional. 
Exemplo: neutrófilos e linfócitos após o processo inflamatório. 
Apoptose em condições patológicas: 
Dano ao DNA 
Exemplo: radiação, medicamentos antineoplásicos citotóxicos e a hipoxia lesando o DNA diretamente ou pela produção de 
radicais livres. 
Acúmulo de proteínas mal dobradas 
Exemplo: surgem de mutações genéticas e são a base de várias doenças degenerativas do SNC e outros órgãos. 
Morte celular em certas infecções 
Exemplo: apoptose induzida por adenovírus e HIV ou resposta imune como na hepatite viral. 
Atrofia patológica no parênquima de órgãos após obstrução de ducto. 
Exemplo: pâncreas, parótida e rim. 
• A apoptose vai acontecer quando o tecido começar a ser agredido. 
 
 
Necroptose 
Forma de morte celular que compartilha aspectos de necrose e apoptose. 
Exemplo: associada com a morte celular na esteato-hepatite, pancreatite aguda, lesão de reperfusão e doenças 
neurodegenerativas como a Doença de Parkinson. 
Piroptose 
Morte celular programada que ocorre em células infectadas por micróbios. 
É assim chamada por haver liberação de interleucina 1 e consequentemente, febre. 
Autofagia 
Processo no qual a célula digere seu próprio conteúdo. 
É uma resposta adaptativa que é reforçada durante a provação de nutrientes, permitindo que a célula se cannibalize para 
sobreviver. 
Há evidencias de que desempenha um papel em diversas doenças, como: 
• Câncer. 
• Doenças neurodegenerativas (aceleração na doença de Alzheimer). 
• Doenças infecciosas. 
• Doença inflamatória intestinal (doença de Chron e colite ulcerativa). 
A célula não quer morrer, ela quer viver. 
Ela se auto canibaliza. 
Degeneração Hialina 
O termo hialina geralmente refere-se a uma alteração dentro das células ou no espaço extracelular, que confere uma aparência 
rósea, vítrea e homogênea, em cortes histológicos de rotina corados pela hematoxilina e eosina. 
Amplamente utilizada como descritivo histológico, e não como indicador de lesão celular. 
Causada por uma variedade de alterações. 
 
Calcificação Patológica 
É a deposição anormal de sais de cálcio nos tecidos, junto com quantidades menores de ferro, magnésio e outros sais minerais. 
• Calcificação distrófica: ocorre em tecidos mortos (necrose). 
• Calcificação metastásica: ocorre em tecidos normais sempre que há hipercalemia. 
Calcificação irreversível em ambos os casos.

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