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Constituição Psiquíca - Aula 02 - Margarete - P1

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Constituição Psíquica 
O aparelho psíquico (S. Freud) 
A ideia de uma topografia mental estava presente no 
pensamento de Freud tão cedo quanto o “projeto para uma 
psicologia cientifica” de 1895 (1950c), onde ele surgiu como 
uma consequência direta de sua concepção das etapas 
sucessivas da história de construção do aparelho psíquico. 
Primeira tópica do aparelho psíquico na psicanalise de 
Freud. 
Na primeira abordagem topográfica de Freud, três regiões 
mentais foram distinguidas: 
1- O consciente – o local de ideias que tiveram acesso 
direto à consciência. 
2- Na psicanálise, corresponde à definição de pré-
consciente a localização do material suscetível de 
se tornar consciente facilmente. 
3- Na primeira tópica freudiana podemos definir o 
inconsciente como a localização de tudo o que 
havia sido reprimido da consciência e se tornou, 
assim, inacessível a ela. 
 
Memória consciente. 
Memória subconsciente. 
Memória inconsciente. 
 
Esta organização espacial inicial da mente, conhecida como 
a primeira tópica do aparelho psíquico na teoria 
psicanalítica (também chamada de “primeira tópica da 
psicanálise” ou “primeira tópica de Freud”), mais tarde 
revelou-se inadequada para lidar com o ponto de vista 
clínico de narcisismo patológico, pois não conseguiu 
localizar o ego, ou a internalização de valores e princípios 
adquiridos no curso do desenvolvimento do indivíduo. 
Esta e a primeira tópica, expressão que vem de “topos” que 
em grego significa “lugar”, daí a ideia de que esses sistemas 
ocupariam lugar (topos) virtual e funções específicas. Cada 
um com função específica dentro do aparelho topográfico. 
1ª Tópica: 
CONSCIENTE. 
SUBCONSCIENTE OU PRÉ-CONSCIENTE. 
INCONSCIENTE. 
Segunda tópica do aparelho psíquico na 
psicanálise de Freud 
Começando com Além do Princípio do Prazer (1920) e 
especialmente em O Ego e o Id (1923), Freud propôs uma 
nova tecnologia da personalidade e aparelho mental em 
termos de id, ego e superego. 
• Cada um apresenta um tanto de id, ego e 
superego. 
O inconsciente, por si só não poderia mais ser tratado 
como um único local na psique, pois havia, de fato, vários 
reinos inconscientes, e de diferentes tipos. A partir de 
então, o termo inconsciente foi usado apenas como um 
qualificador aplicável a processos mentais, 
independentemente da sua localização topográfica. 
Uma porção do ego e do superego foram, portanto, ditas 
inconscientes, enquanto que os componentes do Id não 
podem tornar-se conscientes sem serem transformados em 
representações, ficando as suas formas originais 
inconscientes. 
Consciente (CS) 
O consciente se diferencia do inconsciente, pela forma com 
o qual é operado através de seus códigos e leis. Ao 
consciente é atribuído tudo aquilo que está disponível 
imediatamente à mente. 
• Só é trabalhada a partir dos 3 anos de idade. 
Podemos pensar que a formação do consciente se daria 
pela junção “da representação da coisa” e da 
“representação da palavra”, ou seja, há um investimento 
energético em determinado objeto e, então, seu 
escoamento adequado para a satisfação. 
• O que acontece com a criança desde o ventre só é 
arquivada no inconsciente. 
O inconsciente é a gente de verdade, sem nenhuma capa 
que te esconda. 
O pré-consciente (PCS) ou subconsciente 
Essa instância, considerada por Freud uma “barreira de 
contato”, serve como uma espécie de filtro para que 
determinados conteúdos possam (ou não) emergirem a 
nível consciente. 
Entende-se que os conteúdos presentes no PCS estão 
disponíveis ao Consciente. Nessa instancia que a linguagem 
se estrutura e, dessa forma, é capaz de conter a 
“representação da palavra”, que consiste num conjunto de 
inscrições mnêmicas (lembranças) de palavras oriundas e 
de como foram significadas pela criança. 
Entendemos que o pré-consciente é a parte que se 
encontra no meio do caminho entre o inconsciente e o 
consciente. Ou seja, é a parte da mente que acumula 
informação suscetível para alcançar a parte consciente. 
Inconsciente (ICS) 
Essa infância psíquica é o ponto de entrada do aparelho 
psíquico. Possui uma forma de funcionamento regida por 
leis próprias, que fogem aos entendimentos da 
racionalização consciente. 
É considerado a parte mais arcaica do aparelho psíquico, 
constituídas também de traços mnêmicos (lembranças 
primitivas). 
Entende-se que no inconsciente (ICS) de natureza 
praticamente no inconsciente também é regido o 
insondável, misteriosa, obscura, de onde brotariam as 
paixões, o medo, a criatividade e a própria vida e morte. 
Princípio do prazer – descarga energética como forma de 
encontrar satisfação/prazer. O inconsciente não apresenta 
uma “lógica racional”, não existem modo, tempo, espaço e 
causalidade no inconsciente, incertezas ou dúvidas. 
O papel dos sonhos no entendimento do aparelho 
freudiano: 
Os sonhos têm o papel fundamental no entendimento do 
aparelho freudiano, pois a “comunicação” nos sonhos se 
daria graças ao processo primário, e seus mecanismos, de 
condenações, deslocamento e representação. 
A energia psíquica possui uma representação 
específica 
A energia psíquica não está direcionada livremente pelas 
representações, ela está vinculada a uma representação 
especifica. 
Conscientes processos primários (ICS) formam sua 
comunicação por meio da organização dessas 
representações. 
Desse modo, é possível estabelecer linhas de raciocínios, 
apresentar percepções e ponderações, nessa instância se 
respeita o princípio da realidade. 
Atos falhos. 
Princípio do prazer – id 
Princípio da realidade – ego. 
Entram em conflito sempre. 
 
Entram em conflito porque tem o desejo de realizar e a 
consciência diz que não pode. 
Surge ansiedade. 
Portanto, o consciente é a parte do nosso aparelho 
psíquico que tem a noção da realidade do nosso meio 
ambiente imediato. É a zona responsável pelo contato com 
o mundo exterior. 
• Quem te coloca na real é o seu consciente. 
Aqui governa o princípio da realidade, porque a mente 
consciente procura um comportamento adaptado à 
realidade social, uma vez que esta não se rege pelo 
principio do prazer, sendo este parcialmente suspenso. 
• A mente consciente busca um comportamento da 
realidade. 
 
Ponta do iceberg – consciência. 
Nosso inconsciente é muito profundo.

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