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Teorias biológicas do envelhecimento - Fisioterapia na saúde do idoso - Crédito digital - AVD

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ÓÓÓ
 Outra teoria genética bastante conhecida é a do Limite de Hayflick (HAYFLICK, 1985), a qual traduziria a
capacidade de reprodução celular, geneticamente, programada. As células teriam um potencial finito de proliferação,
mesmo em condições de nutrição e crescimento adequadas, o que se costuma denominar senescência replicativa.
Em condições in vitro, depois de certa quantidade de duplicações, as células param de se dividir. De acordo com
essa teoria, as células seriam biologicamente tão mais jovens quão mais distantes estivessem do limite máximo
de replicação.
envelhecimento é compreendido como um contínuo geneticamente controlado e, provavelmente, programado. Falhas
genéticas levariam a um desequilíbrio neuroendócrino que comprometeria a integração dos sistemas.As teorias
estocásticas defendem a hipótese de que o envelhecimento biológico decorreria do acúmulo de agressões
ambientais, acarretando em longo prazo modificações celulares incompatíveis com a preservação de sua
integridade. Alguns dos efeitos ambientais são a possibilidade de mutações genéticas ou erros da cadeia de síntese
proteica, causados pela exposição à radiação, poluição ou substâncias variadas.
Teoria de Acúmulo de Erros ou Teoria dos Erros Catastróficos:
 O processo de envelhecimento é influenciado por múltiplos
fatores. As teorias biológicas o examinam sob a perspectiva
da degeneração da função e estrutura dos sistemas orgânicos
e células, logo, o organismo tenderia a apresentar falhas à
medida que seu tempo de utilização aumenta.
 Teorias genéticas
 O processo de envelhecimento estaria geneticamente programado
 Dentre as justificativas para esse processo são usados como argumentos
fatos de que desde o período embrionário já ocorrem diferenciações
celulares, que o corpo é levado a esse envelhecimento naturalmente
(puberdade, menopausa, senescência) como relógios biológicos celulares
devido a genes específicos. 
 Nas teorias genético-desenvolvimentistas, o processo de
para conciliar as necessidades de reproduçãoevitando que sobrecarregue o habitat (população excessiva)
Natural
Erros Acúmulo de anormalidade
genômicas
Menor capacidade de
reparação celular e redução
da renovação celular
Maior quantidade de células
defeituosas
 Um aspecto que veio reforçar as teorias genéticas, por outro lado, foi a demonstração que a senescência
replicativa estaria associada ao comprimento dos telômeros. A cada divisão celular, os telômeros sofrem erosão
em virtude da incapacidade de as polimerases replicarem os extremos da molécula de DNA. Desse modo, as
sucessivas divisões celulares tendem a encurtar os telômeros fazendo com que aumente o risco de danos ao
DNA, comprometendo o potencial de regeneração e da própria divisão celular. Por isso, os telômeros vêm sendo
considerados como relógios moleculares que indicam o quanto a célula se aproxima da senescência replicativa
@fisiolia
@fisiolia
@fisiolia
Poluição Alimentação Atividade física
Teoria das ligações cruzadas:
 As teorias dos danos químicos defendem que o envelhecimento se caracterizaria pelo acúmulo de agressões
por muito tempo. Todas as células são suscetíveis a danos químicos, incluindo promotores genéticos, proteínas,
lipídios e organelas. Isso diminuiria a capacidade da substituição de células defeituosas, que tenderiam a
multiplicar-se, predispondo à fragilidade e doenças típicas do envelhecimento e os sistemas orgânicos teriam sua
função prejudicada.
Dentre as teorias que se baseiam na possibilidade de danos progressivos às células, uma das mais conhecidas é:
Esta propõe que certas moléculas sejam altamente reativas, podendo ligar-se à molécula de DNA no núcleo da
célula. Quando isso ocorre, em mecanismo de defesa, a célula “descarta” essa porção corrompida.
Uma vez que o DNA consiste em uma proteína com formato de dupla hélice, a célula procura reparar a região
perdida, utilizando como modelo a parte restante do “barbante”. Se esse processo for muito lento, ou se o agente
reativo se ligar às duas metades da hélice proteica, a tendência é que as duas partes se percam, o que impede o
reparo da porção comprometida em função da ausência de um “espelho” adequado. Nesse caso, o prejuízo não
pode ser sanado. Uma vez que a ligação cruzada entre as porções moleculares restantes se torna permanente,
confundem-se as informações mediadas pelo núcleo da célula. Já que as ligações cruzadas afetam diretamente o
DNA, pequenas lesões podem acarretar grandes alterações na função das células, desde a sua síntese proteica até
a reprodução, passando pela indução de enzimas-chave, com consequências sobre o funcionamento dos sistemas
orgânicos.
 Teorias baseadas em danos químicos
 
 As teorias desse grupo aceitam a existência de erros na transcrição proteica (responsáveis pela regeneração
celular), mas desconsideram que isso ocorre devido a programação genética. Assumem que tudo ocorre devido a
subprodutos de reações químicas orgânicas que originam danos irreversíveis às moléculas das células. Essas
reações poderiam ser potencializadas por fatores como:
 Teorias de desequilíbrio gradual
O envelhecimento é
identificado com a
depleção de sistemas
enzimáticos ou
modificações nas
funções endócrina e
imunológica
Integração dos
sistemas
A diminuição do potencial imunológico
torna todas as estruturas do corpo mais
vulneráveis a enfermidades de todos os
tipos.
A diminuição da atividade enzimática não
decorre apenas de problemas de transcrição
proteica, mas pode também resultar de
desequilíbrios do meio interno (pH, concentração
iônica, temperatura, hidratação).
 A tireoide potencializa a atuação do hormônio do crescimento, cortisona e estrogênio. Quando sua produção é
insuficiente, os sintomas do envelhecimento aumentam, enquanto sua suplementação terapêutica tende a reverter
a situação. Após a menopausa, a carência de estrogênio acelera o envelhecimento feminino e aumenta o risco de
doença cardiovascular e metabólica, o que também é minimizado pela administração exógena.
@fisiolia
@fisiolia
 Teorias de restrição calórica
Restrição calórica Impacto na sua longevidade
55 99
Impacto da restrição calórica sobre a taxa metabólica basal
Modificação do metabolismo oxidativo e uso da glicose como substrato energético
Hormese
 Entende-se por restrição calórica uma dieta na qual a ingestão de calorias seria limitada a 30-40% do
consumido espontaneamente. Dentre as hipóteses mais prováveis:
 A restrição calórica reduz a taxa metabólica basal, com menor produção de radicais livres potencialmente
danosos às estruturas celulares. Uma menor ingestão calórica atenuaria o processo de dano celular à
medida que se envelhece, com redução da peroxidação lipídica, acúmulo de proteínas oxidadas e danificação
oxidativa do DNA.
 Restrição calórica como moduladora da glicemia e insulinemia. Os níveis séricos de glicose e insulina são
menores em roedores submetidos a dietas restritivas, apesar de não afetar o padrão de consumo da glicose
como substrato energético. Isso é benéfico, uma vez que níveis elevados de insulina parecem ter ação
mitogênica. Além disso, a glicose em excesso predispõe a ocorrência de processos de glicação e glicoxidação,
com maior risco de formação de ligações cruzadas, proteínas modificadas e macromoléculas que prejudicam
os sistemas.
“(...) ação(ões) benéfica(s) resultante(s) da resposta do organismo a um estressor de baixa intensidade,
muitos consideram que a hormese estaria na base da ação antienvelhecimento induzida pela restrição
calórica.
@fisiolia
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