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FRAGMENTAÇÃO E SATURAÇÃO Quando se fala de fragmentação, remete-se à quebra de elos existentes em determinado grupo por apresentar propósitos diferentes do outro individuo e até ignorar o fato de que ali você pertence a um grupo, mas se veem como uma série de indivíduos. Na área organizacional, a fragmentação é evidente quando há a existência de minigrupos no ambiente, e cada um vai trabalhando sozinho, ignorando a realidade de que aquela área necessita de um trabalho em grupo. É perceptível também que, o indivíduo fragmentado realiza as atividades de modo independente e até antagônico. Além disso, enquanto um está focalizando um projeto específico, outro individuo acaba também esquecendo que deveria estar trabalhando para um mesmo fim e aplicando suas metas para com os objetivos da empresa. No âmbito terapêutico, os indivíduos sentem-se solitários com os problemas da vida pessoal, e acredita que não há nada para se fazer, nem ninguém para entende ou ajudar, criando assim uma retração na sua comunicação. Com isso, a fragmentação pode se tornar um mecanismo de defesa suicida do grupo, pois pode leva-lo à sua desintegração, contribuindo até para que o indivíduo haja com agressividade ou descaso, seja com o grupo ou com o facilitador. Já a saturação, o grupo de mostra desmotivado e até desinteressado, acreditando que não levará a lugar algum, evitando se expor e sempre com receio de se sentir ameaçado pela dependência com o grupo. Ocorre com maior facilidade em grupos de duração longa, por já se sentirem saturados com as pessoas e até as dinâmicas realizadas, considerando-as repetitivas. O grupo se sente ineficaz, perdendo seu poder de valência para o indivíduo, e a resistência vai aumentando cada vez mais, enquanto o envolvimento emocional vai decaindo. O grupo fica reunido em círculo, mas não há nenhuma produtividade, podendo ocorrer até uma evasão grupal. CASTILHO, ÁUREA. Dinâmica do trabalho de grupo / Áurea Castilho – Rio de Janeiro: Quality/ ymark Ed., 1998
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