Princípios de Cirurgia

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Princípios de Cirurgia 
 
 Diérese: 
 Rompimento de barreiras teciduais, 
com o objetivo de atingir a região 
anatômica de interesse do cirurgião. 
 
 Classificação: 
 
 Incisa: Cortar; 
 
 Romba: Descolar. 
 
 Princípios: 
 
 Utilizar lâmina afiada; 
 
 Realizar incisão firme e contínua; 
 
 Evitar estruturas anatômicas 
importantes; 
 
 Realizar incisões em tecidos epiteliais 
em posição perpendicular à superfície. 
 
 Materiais utilizados: 
 
 Lâmina e cabo de bisturi. 
 
 Método de angulação: 
 
 Iniciar com 45° e terminar com 
angulação de 90°, com movimentos de 
mão/punho. 
 Retalhos: 
 Porção de tecido delimitado por 
incisões cirúrgicas; 
 
 Tem como objetivo acesso cirúrgico e 
mover tecidos moles. 
 
 Princípios: 
 
 Manipulação cuidadosa e delicada; 
 Evitar injúrias às estruturas vitais 
localizadas na área cirúrgica; 
 Base do retalho deve ser maior que a 
margem livre; 
 
 Ter tamanho adequado e favorecer a 
visualização de toda a área a ser 
manipulada; 
 
 As margens do retalho devem estar 
apoiadas sobre osso sadio; 
 
 
 A incisão relaxante dever parapapilar, 
ou seja, não pode ser realizada na 
região cervical (desfavorece a 
cicatrização) ou no centro da papila. 
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 Sindesmotomia: 
 
 Incisão intrasulcular de um único 
elemento dentário; 
 
 Realiza a incisão intrasulcular, sem 
descolar papila interdental. 
 
 Retalho envelope: 
 
 Incisão intrasulcular de dois ou mais 
dentes vizinhos, onde se realiza a 
incisão com o descolamento da papila 
interdental. 
 
 Retalho triangular: 
 
 
 Retalho envelope associado a uma 
incisão de alívio; 
 Retalho de Newman modificado. 
 
 Retalho trapezoidal ou 
quadrangular: 
 
 
 Retalho envelope associado a duas 
incisões de alívio; 
 
 Retalho de Newman. 
 
Divulsão: 
 Consiste em descolar os tecidos. 
 
 Materiais utilizados: 
 
 Descolador; 
 
 Pinças. 
 
 
 Exérese: 
 
 Remoção do órgão ou fragmento. 
 
 Manobras realizadas: 
 
 Técnica primeira: Uso de fórceps; 
 
 Técnica segunda: Uso somente de 
alavancas ou alavancas e fórceps; 
 
 Técnica terceira: Uso de instrumentos 
rotatórios para odontosecção e 
osteotomia. 
 
 Hemostasia: 
 Interrupção do sangramento; 
 
 Métodos: 
 
 Compressão: Realizado com gaze. 
 
 Pinçagem: Realizada com pinça 
hemostática; 
 
 Ligadura: Suturar o vaso, 
posteriormente a pinçagem; 
 
 Termocoagulação: Realizado com 
instrumentais quentes; 
 
 Substâncias hemostáticas: Esponja 
de gelatina absorvível, esponja de 
fibrina, cera para osso e etc. 
 
 Síntese: 
 Coaptar as margens da ferida. 
 
 Finalidade: 
 
 Facilitar a cicatrização; 
 
 Prevenir infecções; 
 
 Proteger o coágulo; 
 
 Evitar formação de espaço morto; 
 
 Minimizar cicatriz. 
 
 Instrumentais utilizados: 
 
 Porta agulha; 
 
 Pinça; 
 
 Tesoura. 
 
 Fios de sutura: 
 
 Mantém os tecidos na posição 
desejada; 
 
 Utilizar 3-0 a 5-0 (quantidade de 0 
determina a espessura – ordem 
crescente); 
 
 Monofilamentado: Relativamente 
rígidos, maior dificuldade para fixação 
do nó e bom no controle de biofilme; 
 
 Multifilamentado: Maior resistência e 
maior possibilidade de contaminação; 
 
 Fios naturais: Seda, linho e algodão; 
 
 Fios sintéticos: Náilon, poliéster e 
polipropileno; 
 
 Agulhas cortantes: Triangulares; 
 
 Agulhas não-cortantes: Cônicas. 
 
 Princípios de sutura: 
 
 Apreender o porta agulha na parte 
mais posterior do fio de sutura; 
 
 A agulha deve penetrar perpendicular 
ao tecido; 
 
 Realizar movimentos circulares, 
acompanhando a curvatura da agulha; 
 
 Não forçar a agulha contra os tecidos; 
 
 A ponta ativa da agulha não dever ser 
tocada pelos instrumentos; 
 
 Os tecidos moles devem ser levados 
de encontro ao tecido fixo. 
 
 Tipos de sutura: 
 
 Interrompidas simples: 
 
 
 
 Colchoeiro vertical (U): 
 
 
 
 Colchoeiro horizontal (U): 
 
 
 Em X interno; 
 
 Em X externo: 
 
 
 
 Contínua simples: 
 
 Contínua festonada: